Postado por: Rogério Giessel
Mais quatro corpos foram encontrados neste domingo, dia 30, elevando para 114 o número de mortos devido às chuvas que castigam a região leste de Santa Catarina. No sábado, dez corpos haviam sido encontrados. Dezenove pessoas continuam desaparecidas. Já o número de desalojados (27.410) e de desabrigados (51.297) se mantém estável desde a tarde da última quinta-feira.
Segundo a Defesa Civil, Ilhota é a cidade com o maior número de mortos (37). Em seguida vêm Blumenau (24); Gaspar (16); Jaraguá do Sul (13); Luís Alves (oito); Rodeio (quatro); Rancho Queimados, Benedito Novo e Itajaí (dois óbitos em cada) e Brusque, Pomerode, Bom Jardim da Serra, São Pedro de Alcântara e Florianópolis (uma morte em cada). Um dos corpos achados nesta tarde ainda não teve sua procedência divulgada.
O governo decretou estado de calamidade pública em 14 municípios: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo, Luis Alves, Itajaí, Rodeio, Itapoá, Blumenau, Brusque, Ilhota, Pomerode e Timbó.
A Defesa Civil abriu duas contas bancárias para receber doações em dinheiro para ajudar as pessoas atingidas pelas chuvas que atingem o Estado. Os interessados em contribuir podem depositar qualquer quantia nas contas:
Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0;
Sicoob SC - Agência 1005, Conta Corrente 2008-7
Caixa Econômica Federal - Agência 1877, Operação 006, Conta 80.000-8
Bradesco S/A - Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1;
Itaú - Agência 0289, Conta Corrente 69971-2;
Sicredi, Agência 2603, Conta Corrente 3500-9
Santander - Agência 1227, Conta Corrente 430000052
Fonte: Terra
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Cabeleireiro é morto com dois tiros em Joinville
Sergio Sestrem
reportagemjoinville@gmail.com
O cabeleireiro João Aureliano Costa, 48 anos, foi morto com dois tiros durante tentativa de assalto ocorrido na noite da última sexta-feira (28) em Joinville. Segundo informações prestadas pelo Grupo de Resposta Tática (GRT), João estava em seu apartamento no bairro América juntamente com o amigo Genauro Vieira Marques, também de 48 anos. Eles foram surpreendidos por dois homens armados que invadiram o local.
No apartamento, os assaltantes teriam exigido dinheiro, que não foi encontrado. Em seguida os bandidos amordaçaram as vítimas, tomaram um veículo Cross Fox e ordenaram que eles entrassem no carro querendo cerca de R$ 5.000, segundo a polícia.
Na altura do Km 11, da rua Santa Catarina, as vítimas foram jogadas no asfalto. João Aureliano Costa foi atingido com dois disparos: um no braço e outro na cabeça, morrendo no local. Já Genauro levou um tiro na mão e conseguiu escapar.Na fuga, os assaltantes, rumaram em direção ao eixo de acesso sul, mas capotaram o veículo. Horas depois, o GRT conseguiu prender no matagal um dos criminosos: Giovane Carlos Moreira. Com ele a policia encontrou uma arma, um segundo revólver foi encontrado nas proximidades de onde o carro capotou.
João Aureliano Costa será enterrado neste domingo, em Joinville. A policia continua a caçada do segundo assaltante. Eles serão indiciados por latrocínio e tentativa de latrocínio.
Ex-jogadores e artistas fazem evento em prol de Santa Catarina
JOGO COM CELEBRIDADES FAZ PARTE DA II CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS
DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
03 de dezembro é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Para comemorar esta data o CONADE (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência), e a CORDE (Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - ambos ligados à Presidência da República), com o apoio do GDF, prepararam uma grande festa! Na verdade um grande show, ou melhor, show de bola!
Organizado ex-goleiro da Seleção Brasileira de Futebol, Paulo Victor, hoje, Embaixador da Campanha da Acessibilidade, o jogo de futebol receberá várias celebridades, como os cantores Leonardo, Fagner, o ator Marcos Frota, os jogadores Tafarel, Paulo Roberto, Éder, Roberto Dinamite, Dunga, Jorginho, Careca, Alexandre Torres, Vampeta, Paulo Isidoro, além da participação de 10 atletas paraolímpicos. Todos unidos por um só objetivo: Acessibilidade. Como a própria campanha diz: "Acessibilidade, siga essa Idéia!", pela igualdade entre as pessoas, num mundo sem barreiras.
A entrada para o jogo é franca. Todas as pessoas estão convidadas, basta cada pessoa levar 1 kg de alimento não perecível, ou agasalhos para as vítimas desabrigadas do Estado de Santa Catarina.
O Jogo das Celebridades para a Acessibilidade está incluso num outro grande acontecimento, que acontecerá entre os dia 01 a 04 de dezembro em Brasília, no Centro de Convenções Brasil XXI. É a II Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Neste evento, que possui poder deliberativo, serão analisados os obstáculos e avanços da Política Nacional para a Integração e Inclusão das Pessoas com Deficiência, em todos os âmbitos da sociedade, que, nos últimos tempos tiveram grandes avanços, o que não significa estar completa, pois ainda é preciso ultrapassar várias barreiras.
A data foi escolhida a dedo. 2008 é um ano marcado por amplo debate na área dos direitos humanos no Brasil, uma vez que comemoramos os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o lançamento da Agenda Social pelo Presidente da República e a ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU.
Com o objetivo de analisar os avanços e discutir estratégias, criou-se o tema: "Inclusão, Participação e Desenvolvimento: Um Novo Jeito de Avançar", para debater as propostas que farão com que a inclusão aconteça não só de direito, mas de fato, em todos os espaços da sociedade.
Este debate não pode se limitar apenas ao movimento em defesa das pessoas com deficiência, mas também envolve toda a sociedade civil e os gestores públicos. A participação da imprensa é indispensável nesse processo, pois, as políticas públicas se fazem de forma democrática, com todos e para todos.
A II Conferência Nacional foi precedida por conferências e fóruns estaduais, municipais e distrital e será coordenada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência - CONADE, em articulação com a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, órgãos da estrutura da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República- SEDH/PR.
Durante os meses de julho, agosto e setembro o Brasil inteiro discutiu, durante as etapas municipais e estaduais os documentos mais atuais de defesa de direitos das pessoas com deficiência e a rede de conselhos de direitos da pessoa com deficiência consolidou essas propostas para a etapa nacional.
O primeiro e mais importante documento é a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Aprovada pela ONU no final de 2006, a Convenção começou a vigorar internacionalmente em 3 de maio de 2008 e no Brasil, sendo ratificada em tempo recorde, com equivalência à emenda constitucional por meio do Decreto Legislativo no. 186, de 09 de julho de 2008.
O segundo documento é o Programa de Ação para a Década das Américas pelos Direitos e pela Dignidade das Pessoas com Deficiência (2006-16). Aprovada em Assembléia Geral da OEA em 5 de junho de 2007.
Finalmente, como primeiro grande esforço governamental no sentido de impulsionar a acessibilidade e a inclusão da pessoa com deficiência a nível nacional, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva lançou em outubro de 2007 a Agenda Social, um apanhado de ações e intervenções que pretende atingir um grande número de pessoas com deficiência.
Os eixos temáticos discutidos nesta conferência serão saúde e reabilitação profissional;
Educação e trabalho; e Acessibilidade.
Fonte: Assessoria de Imprensa do evento.
DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
03 de dezembro é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Para comemorar esta data o CONADE (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência), e a CORDE (Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - ambos ligados à Presidência da República), com o apoio do GDF, prepararam uma grande festa! Na verdade um grande show, ou melhor, show de bola!
Organizado ex-goleiro da Seleção Brasileira de Futebol, Paulo Victor, hoje, Embaixador da Campanha da Acessibilidade, o jogo de futebol receberá várias celebridades, como os cantores Leonardo, Fagner, o ator Marcos Frota, os jogadores Tafarel, Paulo Roberto, Éder, Roberto Dinamite, Dunga, Jorginho, Careca, Alexandre Torres, Vampeta, Paulo Isidoro, além da participação de 10 atletas paraolímpicos. Todos unidos por um só objetivo: Acessibilidade. Como a própria campanha diz: "Acessibilidade, siga essa Idéia!", pela igualdade entre as pessoas, num mundo sem barreiras.
A entrada para o jogo é franca. Todas as pessoas estão convidadas, basta cada pessoa levar 1 kg de alimento não perecível, ou agasalhos para as vítimas desabrigadas do Estado de Santa Catarina.
O Jogo das Celebridades para a Acessibilidade está incluso num outro grande acontecimento, que acontecerá entre os dia 01 a 04 de dezembro em Brasília, no Centro de Convenções Brasil XXI. É a II Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Neste evento, que possui poder deliberativo, serão analisados os obstáculos e avanços da Política Nacional para a Integração e Inclusão das Pessoas com Deficiência, em todos os âmbitos da sociedade, que, nos últimos tempos tiveram grandes avanços, o que não significa estar completa, pois ainda é preciso ultrapassar várias barreiras.
A data foi escolhida a dedo. 2008 é um ano marcado por amplo debate na área dos direitos humanos no Brasil, uma vez que comemoramos os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o lançamento da Agenda Social pelo Presidente da República e a ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU.
Com o objetivo de analisar os avanços e discutir estratégias, criou-se o tema: "Inclusão, Participação e Desenvolvimento: Um Novo Jeito de Avançar", para debater as propostas que farão com que a inclusão aconteça não só de direito, mas de fato, em todos os espaços da sociedade.
Este debate não pode se limitar apenas ao movimento em defesa das pessoas com deficiência, mas também envolve toda a sociedade civil e os gestores públicos. A participação da imprensa é indispensável nesse processo, pois, as políticas públicas se fazem de forma democrática, com todos e para todos.
A II Conferência Nacional foi precedida por conferências e fóruns estaduais, municipais e distrital e será coordenada pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência - CONADE, em articulação com a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, órgãos da estrutura da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República- SEDH/PR.
Durante os meses de julho, agosto e setembro o Brasil inteiro discutiu, durante as etapas municipais e estaduais os documentos mais atuais de defesa de direitos das pessoas com deficiência e a rede de conselhos de direitos da pessoa com deficiência consolidou essas propostas para a etapa nacional.
O primeiro e mais importante documento é a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. Aprovada pela ONU no final de 2006, a Convenção começou a vigorar internacionalmente em 3 de maio de 2008 e no Brasil, sendo ratificada em tempo recorde, com equivalência à emenda constitucional por meio do Decreto Legislativo no. 186, de 09 de julho de 2008.
O segundo documento é o Programa de Ação para a Década das Américas pelos Direitos e pela Dignidade das Pessoas com Deficiência (2006-16). Aprovada em Assembléia Geral da OEA em 5 de junho de 2007.
Finalmente, como primeiro grande esforço governamental no sentido de impulsionar a acessibilidade e a inclusão da pessoa com deficiência a nível nacional, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva lançou em outubro de 2007 a Agenda Social, um apanhado de ações e intervenções que pretende atingir um grande número de pessoas com deficiência.
Os eixos temáticos discutidos nesta conferência serão saúde e reabilitação profissional;
Educação e trabalho; e Acessibilidade.
Fonte: Assessoria de Imprensa do evento.
Sobe para 105 o número de mortos em Santa Catarina; 19 continuam desaparecidos
Subiu para 105 o número de mortes provocadas pelas chuvas em Santa Catarina, segundo boletim divulgado às 21h45 pela Defesa Civil do Estado. Segundo o órgão, uma das mortes ocorreu em Blumenau e as outras quatro em Ilhota -- duas das 14 cidades que decretaram situação de calamidade pública.
Com a confirmação, o número de mortos em Ilhota subiu para 33, enquanto Blumenau registra agora 24 mortes. Segundo o órgão, 19 pessoas ainda continuam desaparecidas no Estado.
Além de Blumenau e Ilhota, outras 12 cidades estão em situação de calamidade pública --Gaspar; Rio dos Cedros; Nova Trento; Camboriú; Benedito Novo; Blumenau; Luis Alves; Itajaí; Rodeio; Itapoá; Brusque; Ilhota; Pomerode e Timbó-- e dezenas decretaram situação de emergência.
Ao menos 78.707 pessoas tiveram de deixar suas casas, sendo que 27.410 estão desabrigadas, ou seja, devem ficar em abrigos públicos, e outras 51.297 estão desalojadas --ficam nas casas de amigos e familiares. Ao todo, 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas no Estado.
Até a noite de hoje, 11 trechos de rodovias de Santa Catarina continuavam interditados devido a quedas de barreira ou deslizamento de pista. Os problemas estão localizados em nove estradas estaduais e duas federais. No início da semana, eram 18 trechos intransitáveis.
Em Itajaí, o nível das águas começa a baixar, deixando móveis, colchões, roupas e utensílios domésticos cobertos de lama amontoados em frente a muitas casas. Muitos carros também foram danificados.
No último sábado (22), o governador de Santa Catarina, Luis Henrique da Silveira (PMDB) decretou situação de emergência no Estado, também válido por 180 dias.
Como ajudar
A Defesa Civil de Santa Catarina pede doações para auxiliar as vítimas das chuvas que atingem a região. As vítimas precisam de água potável, médicos voluntários, dinheiro, roupas, alimentos não-perecíveis, artigos de higiene pessoal, colchões e cobertores.
A água poderá ser entregue na Defesa Civil dos municípios, além dos órgãos de segurança
do governo estadual, como polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros.
No entanto, as quedas de barreiras e bloqueios em estradas estão dificultando a entrega dos
materiais. Por conta disso, a Defesa Civil pede que os interessados em ajudar priorizem as doações em dinheiro nas contas bancárias.
Nesta sexta-feira, o órgão abriu novas contas correntes para depósito.
- Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, Conta Corrente 80.000-8;
- Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7;
- Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0;
- Bradesco - Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1;
- Sicoob- Agência 1005, Conta Corrente 2008-7;
- Sicredi - Agência 2603, Conta Corrente 3500-9;
- Santander- Agência 1227, Conta Corrente 430000052
Em nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.
A Defesa Civil alerta que não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio.
Com a confirmação, o número de mortos em Ilhota subiu para 33, enquanto Blumenau registra agora 24 mortes. Segundo o órgão, 19 pessoas ainda continuam desaparecidas no Estado.
Além de Blumenau e Ilhota, outras 12 cidades estão em situação de calamidade pública --Gaspar; Rio dos Cedros; Nova Trento; Camboriú; Benedito Novo; Blumenau; Luis Alves; Itajaí; Rodeio; Itapoá; Brusque; Ilhota; Pomerode e Timbó-- e dezenas decretaram situação de emergência.
Ao menos 78.707 pessoas tiveram de deixar suas casas, sendo que 27.410 estão desabrigadas, ou seja, devem ficar em abrigos públicos, e outras 51.297 estão desalojadas --ficam nas casas de amigos e familiares. Ao todo, 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas no Estado.
Até a noite de hoje, 11 trechos de rodovias de Santa Catarina continuavam interditados devido a quedas de barreira ou deslizamento de pista. Os problemas estão localizados em nove estradas estaduais e duas federais. No início da semana, eram 18 trechos intransitáveis.
Em Itajaí, o nível das águas começa a baixar, deixando móveis, colchões, roupas e utensílios domésticos cobertos de lama amontoados em frente a muitas casas. Muitos carros também foram danificados.
No último sábado (22), o governador de Santa Catarina, Luis Henrique da Silveira (PMDB) decretou situação de emergência no Estado, também válido por 180 dias.
Como ajudar
A Defesa Civil de Santa Catarina pede doações para auxiliar as vítimas das chuvas que atingem a região. As vítimas precisam de água potável, médicos voluntários, dinheiro, roupas, alimentos não-perecíveis, artigos de higiene pessoal, colchões e cobertores.
A água poderá ser entregue na Defesa Civil dos municípios, além dos órgãos de segurança
do governo estadual, como polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros.
No entanto, as quedas de barreiras e bloqueios em estradas estão dificultando a entrega dos
materiais. Por conta disso, a Defesa Civil pede que os interessados em ajudar priorizem as doações em dinheiro nas contas bancárias.
Nesta sexta-feira, o órgão abriu novas contas correntes para depósito.
- Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, Conta Corrente 80.000-8;
- Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7;
- Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0;
- Bradesco - Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1;
- Sicoob- Agência 1005, Conta Corrente 2008-7;
- Sicredi - Agência 2603, Conta Corrente 3500-9;
- Santander- Agência 1227, Conta Corrente 430000052
Em nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.
A Defesa Civil alerta que não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio.
Santa Catarina já tem três casos de suspeita de leptospirose
As cidades afetadas pela chuva em SC já têm ao menos três suspeitas de leptospirose. Os pacientes sentiram sintomas da doença após as enchentes, segundo o governo do Estado.
Dois casos são de Balneário Camboriú (85 km de Florianópolis) e o outro é de Camboriú (84 km de Florianópolis).
Roberto Hess, que coordena as ações da Secretaria da Saúde do Estado nas áreas atingidas, afirma que está sendo verificado se parentes e amigos dessas pessoas entraram em contato com águas possivelmente contaminadas com urina de rato.
O hospital Santa Inês, em Balneário Camboriú, confirmou que um homem de 35 anos teve contato com água da enchente e está com sintomas da doença.
Por conta das enchentes, a secretaria prevê alta de 30% dos casos neste ano, podendo chegar a 620 contaminados pela doença, que pode levar à morte.
Dois casos são de Balneário Camboriú (85 km de Florianópolis) e o outro é de Camboriú (84 km de Florianópolis).
Roberto Hess, que coordena as ações da Secretaria da Saúde do Estado nas áreas atingidas, afirma que está sendo verificado se parentes e amigos dessas pessoas entraram em contato com águas possivelmente contaminadas com urina de rato.
O hospital Santa Inês, em Balneário Camboriú, confirmou que um homem de 35 anos teve contato com água da enchente e está com sintomas da doença.
Por conta das enchentes, a secretaria prevê alta de 30% dos casos neste ano, podendo chegar a 620 contaminados pela doença, que pode levar à morte.
Defesa Civil de SC orienta parentes a enterrarem corpos no quintal
A Defesa Civil de Santa Catarina orientou a população que está em áreas isoladas, sem acesso a IMLs (Instituto Médico Legal), que enterrem corpos no quintal de suas casas.
Antes de enterrá-los, os moradores devem fotografar os mortos, para que posteriormente sejam exumados e recebam o destino correto. "Orientamos pessoas que ligaram e não sabiam o que fazer com os mortos. Depois, faremos a retirada definitiva dos corpos", disse o major Emerson Emerim, um dos gerentes da Defesa Civil do Estado.
Perícia
A dificuldade de acesso a alguns municípios fez com que o IGP (Instituto Geral de Perícias) criasse duas bases, em Gaspar e Luiz Alves, com médico-legista e técnicos, para o recebimento de corpos, e uma base de distribuição de materiais no aeroporto de Navegantes.
A base de Luiz Alves foi montada em um sítio; a de Gaspar, em uma casa mortuária. Foi para essa cidade que o IGP encaminhou um caminhão frigorífico com capacidade para armazenar 200 corpos.
"O caminhão fica ligado a -15 C, o que congela o corpo para não deixar apodrecer. Então, não existe necessidade nenhuma de enterrar na emoção", disse José Ortiga, gerente de medicina legal do Estado.
De acordo com o major Emerim, os corpos que devem ser encontrados na região do Morro do Baú, em Ilhota, deverão ser levados para a base de Gaspar. "Extra-oficialmente, há a possibilidade de 40 pessoas estarem soterradas lá", disse.
O gerente de medicina legal contou que um prefeito, de uma cidade da qual ele não se recorda, mandou enterrar 17 corpos sem o procedimento legal e que pessoas foram enterradas no quintal de casas na região de Gaspar e Luiz Alves.
Para o médico, os "enterros clandestinos" não devem ocorrer para que não haja "dificuldades nos trâmites legais". Ortiga afirmou que não tem informações sobre cemitérios alagados, que se encontram, na maioria das vezes, em partes altas das cidades.
O Estado tinha, até ontem, 62 corpos identificados. Estima-se que cerca de 40 corpos tenham sido enterrados sem passarem pelo IML.
Itajaí
De tão pequeno, instalado nos fundos de uma delegacia da região central, o IML de Itajaí já não tem mais espaço para tantos cadáveres e parou de receber os mortos. Na manhã da última quinta, 14 corpos, em grupos de quatro e de três, eram amontoados nas quatro geladeiras do lugar, que atende sete cidades da região.
Colaborou VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO, enviado especial da Folha a Itajaí
Antes de enterrá-los, os moradores devem fotografar os mortos, para que posteriormente sejam exumados e recebam o destino correto. "Orientamos pessoas que ligaram e não sabiam o que fazer com os mortos. Depois, faremos a retirada definitiva dos corpos", disse o major Emerson Emerim, um dos gerentes da Defesa Civil do Estado.
Perícia
A dificuldade de acesso a alguns municípios fez com que o IGP (Instituto Geral de Perícias) criasse duas bases, em Gaspar e Luiz Alves, com médico-legista e técnicos, para o recebimento de corpos, e uma base de distribuição de materiais no aeroporto de Navegantes.
A base de Luiz Alves foi montada em um sítio; a de Gaspar, em uma casa mortuária. Foi para essa cidade que o IGP encaminhou um caminhão frigorífico com capacidade para armazenar 200 corpos.
"O caminhão fica ligado a -15 C, o que congela o corpo para não deixar apodrecer. Então, não existe necessidade nenhuma de enterrar na emoção", disse José Ortiga, gerente de medicina legal do Estado.
De acordo com o major Emerim, os corpos que devem ser encontrados na região do Morro do Baú, em Ilhota, deverão ser levados para a base de Gaspar. "Extra-oficialmente, há a possibilidade de 40 pessoas estarem soterradas lá", disse.
O gerente de medicina legal contou que um prefeito, de uma cidade da qual ele não se recorda, mandou enterrar 17 corpos sem o procedimento legal e que pessoas foram enterradas no quintal de casas na região de Gaspar e Luiz Alves.
Para o médico, os "enterros clandestinos" não devem ocorrer para que não haja "dificuldades nos trâmites legais". Ortiga afirmou que não tem informações sobre cemitérios alagados, que se encontram, na maioria das vezes, em partes altas das cidades.
O Estado tinha, até ontem, 62 corpos identificados. Estima-se que cerca de 40 corpos tenham sido enterrados sem passarem pelo IML.
Itajaí
De tão pequeno, instalado nos fundos de uma delegacia da região central, o IML de Itajaí já não tem mais espaço para tantos cadáveres e parou de receber os mortos. Na manhã da última quinta, 14 corpos, em grupos de quatro e de três, eram amontoados nas quatro geladeiras do lugar, que atende sete cidades da região.
Colaborou VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO, enviado especial da Folha a Itajaí
SC vive a maior operação aérea de defesa civil da história do país
Mapas afixados com cartas aeronáuticas, quadros com as missões a serem cumpridas e o entra-e-sai de pilotos e tripulantes de 12 instituições estaduais e federais. Da janela se vê, na pista, militares e voluntários transportando carregamentos com mantimentos vindos em aviões cargueiros da Força Aérea para os helicópteros taxiados logo ao lado. Este é o cenário de uma das salas cedidas pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Navegantes, onde está montado o posto de comando da maior operação aérea de defesa civil da história do país, e que está sendo coordenada pela Polícia Militar de Santa Catarina.
Com exceção das aeronaves da Aeronáutica e do Exército, todas as outras que participam das missões de resgate e transporte de gêneros são coordenadas pelo Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM). Até o início desta sexta-feira, eram 19 helicópteros, reunindo um efetivo de 91 pilotos e tripulantes. “Não há registro de outra operação que tenha reunido tantos helicópteros para participar de um evento como o verificado esta semana – e que deve perdurar por mais algumas”, disse o comandante do BAPM, tenentecCoronel Milton Kern Pinto. O oficial foi designado coordenador das operações aéreas da defesa civil estadual.
No sexto dia da operação – os primeiros vôos iniciaram no domingo – a ênfase continua sendo a região do Baú, localidade cercada de morros na divisa entre os municípios de Luis Alves e Ilhota, onde ocorreram muitas mortes e ainda dezenas de centenas de desabrigados foram resgatados pelas aeronaves. Durante todo o dia, mais da metade dos 19 helicópteros varreram a região para retirar os últimos moradores, mesmo os resistentes em permanecer. Novos desabamentos de terra podem acontecer tornando a região extremamente perigosa.
Desde o início da operação, 622 pessoas foram retiradas dos locais atingidos. A prioridade é o salvamento de vidas humanas, mas oito corpos também foram removidos com os helicópteros. Além dos mortos, quatro animais de estimação também foram salvos. Não há prazo para o fim da operação. O que muda é o foco das missões.
Inicialmente as prioridades são resgate e salvamento, seguidas do envio de mantimentos. Mas ainda há missões como retirada de corpos de áreas de difícil acesso e de envio de equipes médicas, técnicos, e materiais para normalização nos sistemas de abastecimento de água, luz e telefone, e reconstrução de pontes e estradas.
Aeronaves que integram a missão Instituição
Helicópteros Marinha do Brasil - 02
Polícia Rodoviária Federal - 04
IBAMA - 01
Polícia Militar de Santa Catarina - 02 (e um avião) Polícia Civil de SC - 01
Brigada Militar do Rio Grande do Sul - 01
Casa Militar do Governo do Paraná - 01
Polícia Militar de São Paulo - 02
Polícia Civil de São Paulo - 01
Polícia Militar de Minas Gerais - 01
Corpo de Bombeiros de Minas Gerais - 01
Polícia Militar do Rio de Janeiro - 01
Total - 19
Com exceção das aeronaves da Aeronáutica e do Exército, todas as outras que participam das missões de resgate e transporte de gêneros são coordenadas pelo Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM). Até o início desta sexta-feira, eram 19 helicópteros, reunindo um efetivo de 91 pilotos e tripulantes. “Não há registro de outra operação que tenha reunido tantos helicópteros para participar de um evento como o verificado esta semana – e que deve perdurar por mais algumas”, disse o comandante do BAPM, tenentecCoronel Milton Kern Pinto. O oficial foi designado coordenador das operações aéreas da defesa civil estadual.
No sexto dia da operação – os primeiros vôos iniciaram no domingo – a ênfase continua sendo a região do Baú, localidade cercada de morros na divisa entre os municípios de Luis Alves e Ilhota, onde ocorreram muitas mortes e ainda dezenas de centenas de desabrigados foram resgatados pelas aeronaves. Durante todo o dia, mais da metade dos 19 helicópteros varreram a região para retirar os últimos moradores, mesmo os resistentes em permanecer. Novos desabamentos de terra podem acontecer tornando a região extremamente perigosa.
Desde o início da operação, 622 pessoas foram retiradas dos locais atingidos. A prioridade é o salvamento de vidas humanas, mas oito corpos também foram removidos com os helicópteros. Além dos mortos, quatro animais de estimação também foram salvos. Não há prazo para o fim da operação. O que muda é o foco das missões.
Inicialmente as prioridades são resgate e salvamento, seguidas do envio de mantimentos. Mas ainda há missões como retirada de corpos de áreas de difícil acesso e de envio de equipes médicas, técnicos, e materiais para normalização nos sistemas de abastecimento de água, luz e telefone, e reconstrução de pontes e estradas.
Aeronaves que integram a missão Instituição
Helicópteros Marinha do Brasil - 02
Polícia Rodoviária Federal - 04
IBAMA - 01
Polícia Militar de Santa Catarina - 02 (e um avião) Polícia Civil de SC - 01
Brigada Militar do Rio Grande do Sul - 01
Casa Militar do Governo do Paraná - 01
Polícia Militar de São Paulo - 02
Polícia Civil de São Paulo - 01
Polícia Militar de Minas Gerais - 01
Corpo de Bombeiros de Minas Gerais - 01
Polícia Militar do Rio de Janeiro - 01
Total - 19
Sobe para 109 o número de mortos devido às chuvas em Santa Catarina
Mais nove corpos foram encontrados entre o início da noite de ontem (28) e esta manhã (29), elevando para 109 o número de mortos devido às chuvas que castigam a região leste de Santa Catarina. Dezenove pessoas continuam desaparecidas. Já o número de desalojados (27.410) e de desabrigados (51.297) se mantém estável desde a tarde de quinta-feira (27).
Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil às 9h46 de hoje (29), Ilhota é a cidade com o maior número de mortos (37). Em seguida vêm Blumenau (24); Gaspar (15); Jaraguá do Sul (13); Luís Alves (cinco); Rodeio (quatro); Rancho Queimados, Benedito Novo e Itajaí (dois óbitos em cada) e Brusque, Pomerode, Bom Jardim da Serra, São Pedro de Alcântara e Florianópolis (uma morte em cada).
O governo decretou estado de calamidade pública em 14 municípios: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo, Luis Alves, Itajaí, Rodeio, Itapoá, Blumenau, Brusque, Ilhota, Pomerode e Timbó.
Quem precisar de informações sobre a situação das rodovias estaduais pode acessar o site do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual ou ligar para o número 198. Quem quiser checar as condições da BR-101 pode ligar gratuitamente para o telefone 0800 603 0101.
Agência Brasil
Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil às 9h46 de hoje (29), Ilhota é a cidade com o maior número de mortos (37). Em seguida vêm Blumenau (24); Gaspar (15); Jaraguá do Sul (13); Luís Alves (cinco); Rodeio (quatro); Rancho Queimados, Benedito Novo e Itajaí (dois óbitos em cada) e Brusque, Pomerode, Bom Jardim da Serra, São Pedro de Alcântara e Florianópolis (uma morte em cada).
O governo decretou estado de calamidade pública em 14 municípios: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú, Benedito Novo, Luis Alves, Itajaí, Rodeio, Itapoá, Blumenau, Brusque, Ilhota, Pomerode e Timbó.
Quem precisar de informações sobre a situação das rodovias estaduais pode acessar o site do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual ou ligar para o número 198. Quem quiser checar as condições da BR-101 pode ligar gratuitamente para o telefone 0800 603 0101.
Agência Brasil
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Fenda se abre em morro e famílias são retiradas à força em Ilhota
Sergio Sestrem
reportagemjoinville@gmail.com
O Exército e a polícia estão tendo dificuldades para convencer a população a abandonar uma área de risco localizada no Morro do Baú, em Ilhota. Em muitos casos a solução é usar a força. Muitos não querem abandonar suas residências temendo saques. Alguns chegam a apedrejar os policiais.
Por volta do meio-dia desta sexta-feira quatro pessoas ficaram soterradas em um novo deslizamento de terra no local.
“Conseguimos resgatar um sobrevivente e outras quatro pessoas ficaram soterradas”, afirmou o comandante Paulo Batista do Corpo de Bombeiros Voluntários de Ilhota.
“Os morros estão derretendo como sorvete e a visão é de guerra”, afirma um socorrista. No município já foram confirmadas 29 mortes e ainda há 19 desaparecidos. Em várias oportunidades o prefeito Ademar Felisky chega a chorar pelas conseqüências da tragédia.
A região do Morro do Baú é a que mais preocupa policiais militares e civis, bombeiros e integrantes das Forças Armadas e Força Nacional dos Bombeiros neste momento. Desde quinta-feira (27), policiais militares a pé auxiliam a população a se organizar e a buscar locais mais seguros.
A estimativa do geólogo Marcelo Gramani, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), é que ocorreram quatro mil deslizamentos no Morro do Baú desde o último sábado (22).
Ministro da Pesca chega hoje ao Estado
Altemir Gregolin (foto) vai se encontrar com representantes das indústrias de pesca, beneficiamento e pescadores
O ministro da Pesca, Altemir Gregolin, encontra-se nesta sexta-feira e no sábado (28 e 29/11) com representantes das entidades de pescadores, indústria da pesca e de beneficiamento para se informar sobre os prejuízos do setor com as enchentes dos últimos dias. Gregolin pretende ouvir as reivindicações que serão apresentadas e ver o que é possível ser feito para contornar a situação caótica em que se encontra a produção pesqueira no estado.
Atividades previstas
15h visita o Prefeito de Itajaí para receber informações sobre a situação do município
15h30 – visita a empresa Vital Mar, uma das mais atingidas
17h30 – reunião com empresários do setor pesqueiro. Local: Sindipi. Sindicato das indústrias Pesqueiras de Itajaí e Região
Rua Lauro Muller, 386 – Itajaí
Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério da Pesca
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
China executa criador de "formigas afrodisíacas"
Postado por: Rogério Giessel
A China executou o líder de um esquema fraudulento de criação de formigas para a produção de afrodisíacos, responsável pela perda de 3 bilhões de iuanes (US$ 439 milhões) por parte de investidores, informou nesta quinta-feira a agência estatal de notícias Xinhua.
Wang Zhendong foi executado na quarta-feira na província de Liaoning, no nordeste do país, afirmou a Xinhua, citando uma autoridade local.
O projeto fictício de criação de formigas liderado por Wang aparece com destaque em pôsteres e outros materiais educativos do governo, que alertam para o risco de esquemas de pirâmide e outras formas de investimento que parecem boas demais para serem verdadeiras.
Wang prometia retornos de 35% a 60% aos investidores de seu projeto fictício, disse a Xinhua. As formigas deveriam ser usadas para a fabricação de licores, remédios de ervas e afrodisíacos.
Um investidor cometeu suicídio após perceber a fraude, e muitos outros entraram em depressão, acrescentou a Xinhua.
Fonte: Terra
A China executou o líder de um esquema fraudulento de criação de formigas para a produção de afrodisíacos, responsável pela perda de 3 bilhões de iuanes (US$ 439 milhões) por parte de investidores, informou nesta quinta-feira a agência estatal de notícias Xinhua.
Wang Zhendong foi executado na quarta-feira na província de Liaoning, no nordeste do país, afirmou a Xinhua, citando uma autoridade local.
O projeto fictício de criação de formigas liderado por Wang aparece com destaque em pôsteres e outros materiais educativos do governo, que alertam para o risco de esquemas de pirâmide e outras formas de investimento que parecem boas demais para serem verdadeiras.
Wang prometia retornos de 35% a 60% aos investidores de seu projeto fictício, disse a Xinhua. As formigas deveriam ser usadas para a fabricação de licores, remédios de ervas e afrodisíacos.
Um investidor cometeu suicídio após perceber a fraude, e muitos outros entraram em depressão, acrescentou a Xinhua.
Fonte: Terra
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
'"O Brasil precisa começar a se preparar para as catástrofes", diz geógrafo
Postado por: Rogério Giessel
Ao longo dos últimos 40 anos, mais de 400 pessoas morreram em Santa Catarina vítimas de desabamentos, deslizamentos de terra e inundações decorrentes de fenômenos climáticos. Os desastres naturais, no período citado, desabrigaram ou desalojaram cerca de 600 mil pessoas no Estado e causaram danos econômicos inestimáveis.
Para Júlio César Wasserman, geógrafo e professor do Departamento de Análise Geoambiental da Universidade Federal Fluminense (UFF), os impactos da atual tragédia em Santa Catarina poderiam ter sido minimizados, caso o poder público adotasse medidas preventivas, algumas delas de baixo custo. "Deixar a situação chegar a esse nível é culpa do Estado. É impossível reduzir as mortes a zero diante de um evento desse porte, mas dava para ter reduzido muito o impacto da tragédia. Daqui para frente é necessário priorizar as verbas públicas para evitar tragédias como essa".
Uma das medidas mais importantes é impedir a ocupação do solo de áreas próxima a morros, especialmente quando houve desmatamento - a retirada da vegetação original reduz a proteção natural contra deslocamentos de terra. "Essas áreas são ocupadas principalmente por populações carentes, que não tem outro lugar pra ir. Cabe ao Estado impedir que locais de risco sejam ocupados e prestar a devida assistência às comunidades carentes. Isso não foi feito em Santa Catarina", afirma Wasserman.
"Em algumas cidades do Rio de Janeiro, como Petrópolis, por exemplo, desastres semelhantes ao de Santa Catarina deixaram 70, 80 mortos na década passada. Desde então, o trabalho preventivo começou a ser priorizado, e as mortes diminuíram nas últimas vezes que choveu muito", aponta.
O professor usa também como exemplo a Defesa Civil de Teresópolis, que passou a orientar os moradores de áreas de risco a, nos dias de chuva intensa, colocar uma garrafa pet fora de casa para medir a quantidade de água. Ou seja, a criarem um pequeno pluviômetro. Quando a água atinge o nível de risco determinado pela Defesa Civil, o próprio morador sabe que deve deixar sua residência e procurar abrigo em outro lugar.
"Em Niterói, fizemos um estudo geotécnico nas regiões de risco para avaliar a declividade do terreno e demarcar as áreas de risco, que não deveriam ser ocupadas. No Rio de Janeiro existe um sistema monitoramento em que estações meteorológicas instaladas em regiões de encosta avaliam o risco em determinadas áreas e emitem via rádio alertas à Defesa Civil", conta.
Para Wasserman, é necessário que, no Brasil, o poder público e a população comecem a se preparar para eventos climáticos anômalos. "Temos de começar a nos preparar para as catástrofes. Embora tenha sido uma situação bem diferente, o que ocorreu com no sudeste asiático com o tsunami deveria ter servido de alerta para o Brasil se prevenir. Tanto lá, como cá, existe uma população pobre e extremamente vulnerável a esses tipos de eventos", afirma.
Fonte: UOL
Ao longo dos últimos 40 anos, mais de 400 pessoas morreram em Santa Catarina vítimas de desabamentos, deslizamentos de terra e inundações decorrentes de fenômenos climáticos. Os desastres naturais, no período citado, desabrigaram ou desalojaram cerca de 600 mil pessoas no Estado e causaram danos econômicos inestimáveis.
Para Júlio César Wasserman, geógrafo e professor do Departamento de Análise Geoambiental da Universidade Federal Fluminense (UFF), os impactos da atual tragédia em Santa Catarina poderiam ter sido minimizados, caso o poder público adotasse medidas preventivas, algumas delas de baixo custo. "Deixar a situação chegar a esse nível é culpa do Estado. É impossível reduzir as mortes a zero diante de um evento desse porte, mas dava para ter reduzido muito o impacto da tragédia. Daqui para frente é necessário priorizar as verbas públicas para evitar tragédias como essa".
Uma das medidas mais importantes é impedir a ocupação do solo de áreas próxima a morros, especialmente quando houve desmatamento - a retirada da vegetação original reduz a proteção natural contra deslocamentos de terra. "Essas áreas são ocupadas principalmente por populações carentes, que não tem outro lugar pra ir. Cabe ao Estado impedir que locais de risco sejam ocupados e prestar a devida assistência às comunidades carentes. Isso não foi feito em Santa Catarina", afirma Wasserman.
"Em algumas cidades do Rio de Janeiro, como Petrópolis, por exemplo, desastres semelhantes ao de Santa Catarina deixaram 70, 80 mortos na década passada. Desde então, o trabalho preventivo começou a ser priorizado, e as mortes diminuíram nas últimas vezes que choveu muito", aponta.
O professor usa também como exemplo a Defesa Civil de Teresópolis, que passou a orientar os moradores de áreas de risco a, nos dias de chuva intensa, colocar uma garrafa pet fora de casa para medir a quantidade de água. Ou seja, a criarem um pequeno pluviômetro. Quando a água atinge o nível de risco determinado pela Defesa Civil, o próprio morador sabe que deve deixar sua residência e procurar abrigo em outro lugar.
"Em Niterói, fizemos um estudo geotécnico nas regiões de risco para avaliar a declividade do terreno e demarcar as áreas de risco, que não deveriam ser ocupadas. No Rio de Janeiro existe um sistema monitoramento em que estações meteorológicas instaladas em regiões de encosta avaliam o risco em determinadas áreas e emitem via rádio alertas à Defesa Civil", conta.
Para Wasserman, é necessário que, no Brasil, o poder público e a população comecem a se preparar para eventos climáticos anômalos. "Temos de começar a nos preparar para as catástrofes. Embora tenha sido uma situação bem diferente, o que ocorreu com no sudeste asiático com o tsunami deveria ter servido de alerta para o Brasil se prevenir. Tanto lá, como cá, existe uma população pobre e extremamente vulnerável a esses tipos de eventos", afirma.
Fonte: UOL
Médico relata momentos angustiantes em hospital de Blumenau
Rogério Giessel – rogeriogiessel@hotmail.com
O médico Roque Angerami, estava na UTI do Hospital Santa Catarina, da qual, é coordenador administrativo, quando começou o caos causado pelas chuvas em Blumenau , uma das cidades mais atingida pelas enchentes. O médico contou que durante seu plantão no último fim de semana, aquela unidade de saúde sofreu com deslizamentos de terra, que causaram falta de energia, de água e de oxigênio. “A situação era desoladora e de destruição. Nunca imaginei que fosse vivenciar algo parecido. Tudo piorou quando um deslizamento comprometeu a rede de oxigênio. Ficamos ilhados, isolados no hospital por três dias, sem água, energia elétrica e oxigênio para os pacientes. O oxigênio foi resolvido com uma ação conjunta dos que estavam no hospital, além do Exército, da Defesa Civil e da Polícia Militar, que foram a uma distribuidora e trouxeram cilindros para usar nos diversos setores do hospital.
Enquanto isso, a chuva e os deslizamentos continuavam”, relata o médico. Angerami diz ainda, que na ocasião havia cerca de dez médicos no hospital.“Tínhamos que fazer as coisas funcionar, pois, cem pacientes estavam internados. O atendimento no pronto socorro foi interrompido devido à impossibilidade de acesso – ninguém saia e ninguém entrava. Nosso contato com o exterior durante às 48 horas, foi somente por meio do rádio, que transmitia informações de forma ininterrupta”.
Doenças e acidentes com animais peçonhentos devem aumentar demanda do hospital nos próximos dias
Segundo ele, devido às características da catástrofe, que foi extremamente violenta, houve atrasos no atendimento às vitimas em função das quedas de barreiras e os alagamentos. o médico também afirma que os pacientes mais graves não conseguiram sobreviver. Outras situações alarmantes poderão ocorrer. “Estimamos um grande número de pacientes com doenças infecciosas nos próximos dias, como leptospirose, diarréia, hepatite viral, tétano e acidentes com animais peçonhentos. Acreditamos que a partir daí as UTIs tenham uma demanda aumentada de pacientes”.
Racionamento de materiais básicos
De acordo com o médico, o racionamento de materiais foi inevitável. “Nesse momento era de suma importância determinar as prioridades e planejar ações em possíveis emergências, como o uso racional dos suprimentos, da água, dos gases e da energia; distribuição dos pacientes conforme a disponibilidade de enfermeiros e técnicos nos diversos setores do hospital; racionalização de exames complementares (o laboratório foi atingido) e até mesmo o uso de medicações, nutrição parenteral e hemodiálise e serviços que dependessem de deslocamento de pessoas e material”, explica.
O médico Roque Angerami, estava na UTI do Hospital Santa Catarina, da qual, é coordenador administrativo, quando começou o caos causado pelas chuvas em Blumenau , uma das cidades mais atingida pelas enchentes. O médico contou que durante seu plantão no último fim de semana, aquela unidade de saúde sofreu com deslizamentos de terra, que causaram falta de energia, de água e de oxigênio. “A situação era desoladora e de destruição. Nunca imaginei que fosse vivenciar algo parecido. Tudo piorou quando um deslizamento comprometeu a rede de oxigênio. Ficamos ilhados, isolados no hospital por três dias, sem água, energia elétrica e oxigênio para os pacientes. O oxigênio foi resolvido com uma ação conjunta dos que estavam no hospital, além do Exército, da Defesa Civil e da Polícia Militar, que foram a uma distribuidora e trouxeram cilindros para usar nos diversos setores do hospital.
Enquanto isso, a chuva e os deslizamentos continuavam”, relata o médico. Angerami diz ainda, que na ocasião havia cerca de dez médicos no hospital.“Tínhamos que fazer as coisas funcionar, pois, cem pacientes estavam internados. O atendimento no pronto socorro foi interrompido devido à impossibilidade de acesso – ninguém saia e ninguém entrava. Nosso contato com o exterior durante às 48 horas, foi somente por meio do rádio, que transmitia informações de forma ininterrupta”.
Doenças e acidentes com animais peçonhentos devem aumentar demanda do hospital nos próximos dias
Segundo ele, devido às características da catástrofe, que foi extremamente violenta, houve atrasos no atendimento às vitimas em função das quedas de barreiras e os alagamentos. o médico também afirma que os pacientes mais graves não conseguiram sobreviver. Outras situações alarmantes poderão ocorrer. “Estimamos um grande número de pacientes com doenças infecciosas nos próximos dias, como leptospirose, diarréia, hepatite viral, tétano e acidentes com animais peçonhentos. Acreditamos que a partir daí as UTIs tenham uma demanda aumentada de pacientes”.
Racionamento de materiais básicos
De acordo com o médico, o racionamento de materiais foi inevitável. “Nesse momento era de suma importância determinar as prioridades e planejar ações em possíveis emergências, como o uso racional dos suprimentos, da água, dos gases e da energia; distribuição dos pacientes conforme a disponibilidade de enfermeiros e técnicos nos diversos setores do hospital; racionalização de exames complementares (o laboratório foi atingido) e até mesmo o uso de medicações, nutrição parenteral e hemodiálise e serviços que dependessem de deslocamento de pessoas e material”, explica.
Atuação da Força Nacional no combate a saques em SC será confirmada em até 48 horas
Postado por: Rogério Giessel
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse hoje (27) que o governo deve confirmar nas próximas 48 horas a atuação de homens da Força Nacional no combate aos saques em Santa Catarina. A tropa já foi enviada ao estado ontem (26) mas com o intuito inicial de apenas auxiliar no resgate às vítimas de deslizamentos de terra e desabamentos provocados pelos fortes temporais dos últimos 90 dias na região.
Tarso afirmou que recebeu ontem (26) uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que os homens estejam “de prontidão” para coibir os roubos e garantir segurança aos comerciantes. Segundo ele, o governador do estado, Luiz Henrique, já contatou o ministério e, no máximo em dois dias deve confirmar a solicitação. “Nossa disponibilidade é total, o presidente nos orientou que ficássemos 24 horas à disposição”, afirmou o ministro.
“São bombeiros preparados para esse tipo de tragédia e que vão auxiliar as autoridades locais na localização de pessoas nos escombros, ajudando o povo catarinense a sair dessa situação brutal que se encontra em função dessa ocorrência trágica. A outra possibilidade de intervenção nossa [no combate aos saques] depende de um auxílio do governador ”, disse, ao participar de entrevistas a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, nos estúdios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Até o momento, a Defesa Civil de Santa Catarina já confirmou 97 mortes, a maioria, por soterramento, além de 19 pessoas desaparecidas. O número de desabrigados e desalojados supera 78,6 mil e dois municípios continuam isolados: Rio dos Cedros e Garuva, o que representa um total de 22.464 pessoas necessitando de ajuda.
Agência Brasil
O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse hoje (27) que o governo deve confirmar nas próximas 48 horas a atuação de homens da Força Nacional no combate aos saques em Santa Catarina. A tropa já foi enviada ao estado ontem (26) mas com o intuito inicial de apenas auxiliar no resgate às vítimas de deslizamentos de terra e desabamentos provocados pelos fortes temporais dos últimos 90 dias na região.
Tarso afirmou que recebeu ontem (26) uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que os homens estejam “de prontidão” para coibir os roubos e garantir segurança aos comerciantes. Segundo ele, o governador do estado, Luiz Henrique, já contatou o ministério e, no máximo em dois dias deve confirmar a solicitação. “Nossa disponibilidade é total, o presidente nos orientou que ficássemos 24 horas à disposição”, afirmou o ministro.
“São bombeiros preparados para esse tipo de tragédia e que vão auxiliar as autoridades locais na localização de pessoas nos escombros, ajudando o povo catarinense a sair dessa situação brutal que se encontra em função dessa ocorrência trágica. A outra possibilidade de intervenção nossa [no combate aos saques] depende de um auxílio do governador ”, disse, ao participar de entrevistas a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, nos estúdios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Até o momento, a Defesa Civil de Santa Catarina já confirmou 97 mortes, a maioria, por soterramento, além de 19 pessoas desaparecidas. O número de desabrigados e desalojados supera 78,6 mil e dois municípios continuam isolados: Rio dos Cedros e Garuva, o que representa um total de 22.464 pessoas necessitando de ajuda.
Agência Brasil
Ideli tenta agilizar empréstimos para catarinenses
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Trânsito: Na foto a senadora Ideli conversa com o senador tucano Tasso Jereissati (CE), no plenário do Senado.
A senadora Ideli Salvatti (PT) está usando sua influência junto ao governo Lula para agilizar a liberação de empréstimos à população que perdeu suas casas. Confira abaixo as ações solicitadas pela senadora Ideli Salvatti junto ao presidente Lula:
1 - Ampliar o limite para saques no FGTS em casos de emergência de cinco salários mínimos para até 10 salários mínimos.
2 - Admitir que saques sejam feitos no prazo menor do que 12 meses, atualmente em vigor, para aqueles trabalhadores que pertençam aos municípios que já sofreram enchentes pela segunda vez este ano.
3 - Que se tomem medidas para simplificar a burocracia de forma a acelerar a liberação dos recursos para as vítimas das enchentes no estado.
4 – Verba para a Celesc: “O presidente já solicitou também ao ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que tome providências para liberar o financiamento para a Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) enfrentar os danos causados pelas enchentes no Estado”, informou a senadora.
5 – Confirmar que a Caixa Econômica Federal disponibilize crédito de R$ 1,5 bilhão para financiamento de imóvel novo, na planta, ou usado; linhas de crédito para a agricultura; seguro habitacional; construcard e producard (produção) e atendam todas as faixas de renda.
6 - Que o banco, que é gestor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), autorize saques do fundo, inclusive para as pessoas que fizeram retiradas num prazo menor que doze meses.
Para que essas alterações no FGTS entrem em vigor rapidamente, segundo explicou Ideli, é necessário que o governo baixe um decreto com as mudanças. E esse foi o pleito levado ao presidente Lula no final da tarde desta quinta-feira, assim que Ideli saiu da reunião na CEF. No Palácio do Planalto, Ideli foi acompanhada do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique.
Ideli também entrou em contato com o ministro Patrus Ananias, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, pedindo a antecipação do pagamento para as famílias de baixa renda beneficiárias do programa Bolsa Família. Esse pedido ela reforçou com o presidente Lula.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília - com informações da assessoria de imprensa da senadora Ideli Salvatti.
LHS se curva a Lula e pede mais ajuda
Na foto o governador ao lado do presidente Lula. Os demais na mesa fazem parte da comitiva catarinense. Foto: Floriano Rios / divulgação
O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) baixou o topete e pediu ajuda na tarde de hoje (27) ao presidente Lula. Os dois já estiveram juntos em eleições passadas, mas o governador resolveu trair o petista com a sua tríplice aliança (PMDB / DEM e PSDB). Porém, com as tragédias catarinenses, o governador resolveu baixar o topete.
O jornalista Artur Hugen, esteve na reunião com o governador, e enviou o texto abaixo em colaboração com o blog da Gazeta. (Ricardo Wegrzynovski – Gazeta de Joinville / Brasília).
Lula recebe comitiva catarinense
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu em audiência, nesta tarde (27) no palácio do Planalto, comitiva de Santa Catarina liderada pelo governador Luiz Henrique da Silveira, o vice-líder do PMDB, deputado Edinho Bez, a senadora Ideli Salvati (PT), o senador Neuto de Conto (PMDB), o deputado Celso Maldaner (PMDB), entre outros parlamentares e autoridades. Juntamente com os empresários europeus Jefrey Kent e Jean Claude Baumgarten, presidente e secretário geral do WTTC, LHS convidou Lula a participar do World Sumit, o maior evento do turismo mundial que será realizado em Florianópolis de 14 a 18 de maio de 2009. o outro tema da conversa foi, é claro, a tragédia das chuvas que assola o estado.
Luiz Henrique disse também que "foi uma oportunidade de agradecer ao presidente Lula, pela maneira rápida e eficaz com que seu governo está contribuindo para a reconstrução de Santa Catarina". Já o deputado Edinho Bez destacou que "o presidente Lula autorizou o ministro de Minas e Energia Edison Lobão a antecipar recursos da ordem de R$ 60 milhões para recuperar a área de energia elétrica, postes, relógios e linhas que foram destruídas com as enchentes em Santa Catarina".
Por sua vez, a senadora Ideli Salvati, disse que a audiência tratou de dois assuntos de extrema relevância. "Num primeiro momento tratamos do WTTC, evento de destaque internacional e o segundo momento foi tratado questões relacionadas a tragédia catarinense". Ideli enfatizou "as tratativas que a presidente da Caixa Econômica Federal preparou num montante de R$ 1.6 bilhão dos recursos para o estado e que precisam de providências do próprio presidente Lula", conclui. (Jornalista Artur Hugen)
Caixa realiza campanha em SC
A Caixa Econômica Federal está comunicando todas as agências de Santa Catarina para fazerem uma campanha em prol dos desabrigados. Segue abaixo o oficio enviado hoje (27) a tarde para todas as agências. Basicamente o banco vai usar suas estruturas para a arrecadação em todo o Estado. Depois, usam o sistema de malotes já existente, para enviar o material arrecadado. Tudo será direcionado para a central da Caixa no Vale do Itajaí. Esta ação ainda não tem haver com o pedido dos deputados e senadores catarinenses para a liberação do FGTS. A ação do momento da Caixa visa somente à arrecadação de produtos para doação.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Às
Unidades da CAIXA
Assunto: Campanha de Solidariedade à população de Santa Catarina
Prezados (as) Senhores (as)
1 Sensibilizados com a situação de calamidade pela qual passa a população de Santa Catarina, promovemos a “Campanha de Solidariedade à população de Santa Catarina” concomitante à Campanha “Transforme Este Natal Você Também”.
2 A Campanha de Solidariedade tem o objetivo de arrecadar tanto peças de vestuário, cobertores, lençóis, toalhas e calçados como recursos financeiros para os desabrigados das regiões afetadas.
2.1 As doações em espécie serão centralizadas na conta 1877.006.80.000-8 – Fundo Estadual da Defesa Civil de Santa Catarina.
2.2 Os materiais doados serão arrecadados em todas as unidades da CAIXA.
2.2.1 Os itens de vestuário, calçado, cama, mesa e banho arrecadados serão embalados em caixas de papelão lacradas, reforçadas, etiquetadas e encaminhadas tempestivamente por meio de malote compartilhado da CAIXA à medida que forem sendo fechadas, evitando sobrecarga na distribuição do malote.
2.2.2 As caixas devem conter somente itens não perecíveis, evitando objetos frágeis e líquidos, com o objetivo de preservar a integridade dos documentos que transitam pelo malote.
2.2.3 Essas caixas deverão ser identificadas com a palavra “Doações“ e endereçadas à SR Vale do Itajaí/SC, que centralizará a ação, devido à localização geográfica de proximidade com os desabrigados.
3 Outras ações estão em estudo e serão divulgadas oportunamente.
4 Agradecemos o empenho e colaboração de todos e todas com esta ação de voluntariado e solidariedade.
Atenciosamente,
CARLOS AUGUSTO BORGES
Vice-Presidente de Atendimento e Distribuição
VIGAT
SÉRGIO PINHEIRO RODRIGUES
Vice-Presidente de Logística
VILOG
CARLOS GOMES SAMPAIO DE FREITAS
Vice-Presidente de Gestão de Pessoas
VIPES
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Às
Unidades da CAIXA
Assunto: Campanha de Solidariedade à população de Santa Catarina
Prezados (as) Senhores (as)
1 Sensibilizados com a situação de calamidade pela qual passa a população de Santa Catarina, promovemos a “Campanha de Solidariedade à população de Santa Catarina” concomitante à Campanha “Transforme Este Natal Você Também”.
2 A Campanha de Solidariedade tem o objetivo de arrecadar tanto peças de vestuário, cobertores, lençóis, toalhas e calçados como recursos financeiros para os desabrigados das regiões afetadas.
2.1 As doações em espécie serão centralizadas na conta 1877.006.80.000-8 – Fundo Estadual da Defesa Civil de Santa Catarina.
2.2 Os materiais doados serão arrecadados em todas as unidades da CAIXA.
2.2.1 Os itens de vestuário, calçado, cama, mesa e banho arrecadados serão embalados em caixas de papelão lacradas, reforçadas, etiquetadas e encaminhadas tempestivamente por meio de malote compartilhado da CAIXA à medida que forem sendo fechadas, evitando sobrecarga na distribuição do malote.
2.2.2 As caixas devem conter somente itens não perecíveis, evitando objetos frágeis e líquidos, com o objetivo de preservar a integridade dos documentos que transitam pelo malote.
2.2.3 Essas caixas deverão ser identificadas com a palavra “Doações“ e endereçadas à SR Vale do Itajaí/SC, que centralizará a ação, devido à localização geográfica de proximidade com os desabrigados.
3 Outras ações estão em estudo e serão divulgadas oportunamente.
4 Agradecemos o empenho e colaboração de todos e todas com esta ação de voluntariado e solidariedade.
Atenciosamente,
CARLOS AUGUSTO BORGES
Vice-Presidente de Atendimento e Distribuição
VIGAT
SÉRGIO PINHEIRO RODRIGUES
Vice-Presidente de Logística
VILOG
CARLOS GOMES SAMPAIO DE FREITAS
Vice-Presidente de Gestão de Pessoas
VIPES
LHS em Brasília
O governador Luiz Henrique da Silveira está em Brasília. Vai se reunir com o presidente Lula e alguns ministros. Coincidentemente chove na capital federal. (RW)
Pórtico da rua XV é interditado
Risco de novos deslizamentos e estrutura comprometida fizeram Defesa Civil isolar a área
Sergio Sestrem
reportagemjoinville@gmail.com
Interditado na manhã desta quinta-feira (27), o Pórtico de Joinville, no acesso pela rua XV de Novembro, pode desabar a qualquer momento. Ele foi interditado na manhã desta quinta-feira (27). O deslizamento de parte de um barranco situado nas proximidades levou a Defesa Civil e a Conurb a isolar a área.
Barreiras foram instaladas em frente à construção. Com isso os motoristas que trafegam em direção ao bairro Vila Nova são obrigados a desviar pelo acesso à Expoville entrando em seguida na marginal da BR 101.
Segundo funcionários que trabalham no local, dois fatores levaram novamente a construção a ser interditada: “Além de deslizamentos, a estrutura está completamente comprometida. Há dois anos um caminhão bateu no Pórtico comprometendo a estrutura”.
Os riscos são visíveis a quem se aventura a passar pela construção: devido ao acidente, as vigas de sustentação foram completamente comprometidas. “O prédio foi interditado umas três vezes, mas mesmo assim temos que continuar trabalhando aqui”, falou um deles.
Com isso, além do risco iminente causado por deslizamentos, as trepidações ocasionadas pelo movimento de veículos aumentam ainda mais o clima de insegurança no local.
Equipes da Prefeitura continuam a retirar o excesso de terra que deslizou morro abaixo e atingiu a área. O Pórtico de Joinville foi inaugurado em 1979 e desde então nunca foi realizada uma reforma geral no local.
A poucos metros dali, mais máquinas trabalhando em outro deslizamento. Dessa vez, nos fundos de um restaurante. Homens ainda retiravam o excesso de terra que veio abaixo devido às enxurradas do último final de semana.
Sergio Sestrem
reportagemjoinville@gmail.com
Interditado na manhã desta quinta-feira (27), o Pórtico de Joinville, no acesso pela rua XV de Novembro, pode desabar a qualquer momento. Ele foi interditado na manhã desta quinta-feira (27). O deslizamento de parte de um barranco situado nas proximidades levou a Defesa Civil e a Conurb a isolar a área.
Barreiras foram instaladas em frente à construção. Com isso os motoristas que trafegam em direção ao bairro Vila Nova são obrigados a desviar pelo acesso à Expoville entrando em seguida na marginal da BR 101.
Segundo funcionários que trabalham no local, dois fatores levaram novamente a construção a ser interditada: “Além de deslizamentos, a estrutura está completamente comprometida. Há dois anos um caminhão bateu no Pórtico comprometendo a estrutura”.
Os riscos são visíveis a quem se aventura a passar pela construção: devido ao acidente, as vigas de sustentação foram completamente comprometidas. “O prédio foi interditado umas três vezes, mas mesmo assim temos que continuar trabalhando aqui”, falou um deles.
Com isso, além do risco iminente causado por deslizamentos, as trepidações ocasionadas pelo movimento de veículos aumentam ainda mais o clima de insegurança no local.
Equipes da Prefeitura continuam a retirar o excesso de terra que deslizou morro abaixo e atingiu a área. O Pórtico de Joinville foi inaugurado em 1979 e desde então nunca foi realizada uma reforma geral no local.
A poucos metros dali, mais máquinas trabalhando em outro deslizamento. Dessa vez, nos fundos de um restaurante. Homens ainda retiravam o excesso de terra que veio abaixo devido às enxurradas do último final de semana.
Ministro "vaquinha de presépio"
Ministro da Previdência Social é chamado de “vaquinha de presépio”
Senadores fizeram vigília, no plenário, até por volta de uma hora da manhã desta quinta-feira (27) em prol de melhoras salariais para os aposentados brasileiros. No discurso do senador tucano Mário Couto, o ministro da previdência social, José Pimentel, foi chamado de “vaquinha de presépio”. Outros discursos também animaram os cerca de 15 aposentados que estiveram nas galerias do Senado, porém, por volta das 23h30 o sono bateu. Veja matéria completa no link abaixo:
http://congressoemfoco.ig.com.br/Ultimas.aspx?id=25673
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
O mestre do Sudoku no Senado
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Sudoku 10 x 0 Relações Exteriores
A Comissão de Relações Exteriores, do Senado Federal, recebeu na tarde de segunda-feira (25) comitiva de parlamentares europeus. A reunião, no entanto, não parecia lá muito interessante. Pelo menos para o brasileiro que estava fingindo trabalhar, quando na verdade jogava Sudoku, aquele quebra-cabeça dos números. O cidadão estava sentado no plenário destinado às autoridades. A palestra do Secretário Geral da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, Satya Nandan, sobre as zonas de jurisdição das marinhas de todo o mundo, estava nada interessante para o nosso mestre do Sudoku no Senado. Segundo jornalistas que cobrem o Congresso Nacional, trata-se de um deputado federal. Quem souber o nome, favor avisar para registrarmos quem é o “Mestre do Sudoku no Senado”.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Água Mineral está garantida
O proprietário da Empresa de Águas Ouro Fino, com sede no Paraná, anunciou que vai doar quanto for preciso, em água mineral, para os desabrigados em Santa Catarina. “É só avisar a quantidade e o local, que entregamos de graça”. A doação foi anunciada por deputados, na reunião do Fórum Parlamentar Catarinense, que aconteceu ontem (25) em Brasília. O nome do empresário não foi divulgado.
(RW)
(RW)
Ministério das Cidades promete ajuda na reconstrução de SC
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Reconstrução das cidades
O Ministro das Cidades, Márcio Fortes, afirmou hoje (26) à deputada Ângela Amin (PP) que vai se empenhar na ajuda aos prefeitos para a reconstrução das cidades destruídas pelas enchentes. Espera-se que tenham acertado também formas para amenizar os problemas de saneamento ambiental, que engloba lixo e escoamento de águas pluviais. Vale lembrar que o Secretário Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades, é o catarinense Leodegar Tiscoski.
Em SC
Segundo informou a assessoria de imprensa do Ministério, Tiscoski está hoje (26) em Santa Catarina. Na tarde de ontem (25), no entanto, o catarinense esteve na reunião da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, onde foram discutidas irregularidades em obras, apontadas pelo Tribunal de Contas da União – TCU, entre outros assuntos. Tiscoski na reunião de ontem esteve o tempo todo cabisbaixo, enquanto mexia num amontoado de papéis.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Ministro das Cidades – ações pós-enchentes
O Ministério das Cidades divulgou nota afirmando que o ministro, Márcio Fortes, vai à Santa Catarina na próxima semana. Confira abaixo o texto na íntegra:
Ministério vai apoiar reconstrução de moradias, saneamento e vias públicas
O Ministro das Cidades, Márcio Fortes, vai a Santa Catarina na próxima semana, acompanhado por equipes das secretarias de Saneamento, Habitação, Transporte e Mobilidade Urbana para avaliar com autoridades locais os danos nas áreas atingidas pelas chuvas e as medidas que podem ser adotadas em conjunto.
"Em situações como essa, o primeiro momento de atendimento está afeto às ações de defesa civil, envolvendo os Ministérios da Integração Nacional, Saúde, Defesa e Transportes, com vistas a procedimentos emergenciais para abrigo das populações, disponibilização de alimentos, água, medicamentos e reabertura de estradas", disse o ministro Marcio Fortes. “O Ministério das Cidades não tem em seus programas iniciativas desse gênero”, completou.
No momento seguinte, cessando as chuvas, baixando as águas e contido ou minorado o processo de deslizamentos, haverá possibilidade de avaliação dos prejuízos nas áreas de habitação, saneamento (água, esgoto e drenagem) e situação das vias públicas.
A partir desses dados, o Ministério das Cidades definirá o enquadramento das ações em seus programas para apoiar as obras de recuperação e reconstrução, em ação conjunta com o Estado e Municípios. Será necessário identificar áreas seguras para implementação dos projetos habitacionais.
Décio Lima - ausente
Enquanto a população de Blumenau passa pelas dificuldades das enchentes, o ex-prefeito e atual deputado federal, Décio Lima (PT), faz reflexões no plenário da Câmara (foto). Na reunião do Fórum Parlamentar Catarinense, realizada ontem (25), no gabinete da Senadora Ideli Salvatti, a ausência de Décio Lima, foi uma das mais sentidas, principalmente porque o seu município de domicílio e base eleitoral, foi um dos mais atingidos. A assessoria do deputado também não divulgou nenhuma ação do blumenauense.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Vignatti sonha com Senado
O deputado federal Cláudio Vignatti (PT) está em seu segundo mandato em Brasília. Foi o mais votado do PT nas eleições passadas para a Câmara. Sua base eleitoral é o Oeste, mais concentrado em Chapecó. Empolgado, Vignatti tem comentado sobre a possibilidade de sair candidato ao senado em 2010. Alertado que é pouco conhecido no Sul e no Norte do Estado, Vignatti disse que agora conta com apoio do também petista, Carlito Merss, em Joinville. Na foto os dois caminham pelo corredor dos gabinetes dos senadores. No gabinete de Ideli Salvatti, Vignatti coordenou a reunião do Fórum Parlamentar Catarinense.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
A culpa não é da agricultura
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O deputado federal Valdir Colatto (PMDB) achou por bem arrumar briga hoje (26) no plenário da Câmara, em Brasília. Na tribuna, Colatto reclamou dos deputados que teriam atribuído à agricultura os problemas climáticos de Santa Catarina. "Nosso Estado tem 37% de vegetação e as áreas atingidas são cobertas por matas preservadas. Por isso eu convido aqueles que tentam atribuir ao produtor agrícola a culpa pelos desmoronamentos a visitar o Estado de Santa Catarina e a conhecer de perto a realidade de lá", criticou.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Indústria cerâmica pára devido às enchentes
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina divulgou nota informando que foram enormes os prejuízos também nos parques industriais do Estado. Um dos setores mais atingidos é o cerâmico, que vai parar fábricas em decorrência da falta de gás natural, devido ao rompimento do gasoduto Bolívia − Brasil no Vale do Itajaí. O problema logístico também afeta as empresas. “As principais rodovias foram afetadas, com registro de problemas em BRs como a 101, a 282, a 280, a 470, além da SC 401. Isso significa dificuldades para receber insumos e para escoar a produção, fato agravado por problemas registrados no porto de Itajaí, onde berços que recebem os navios foram prejudicados”, diz o presidente do Sistema FIESC, Alcântaro Corrêa.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Lula abre o caixa
Após sobrevoar o Estado e ver a desgraça da população, o presidente Lula resolveu liberar com urgência uma verba extra. O dinheiro será assim distribuído:
Total: R$ 1,6 bilhão
* R$ 720 milhões para ações de defesa civil;
* R$ 350 milhões para recuperação de portos (tudo em Santa Catarina);
* R$ 280 milhões para recuperação de estradas (R$ 150 milhões para Santa Catarina);
* R$ 150 milhões para ações das Forças Armadas;
* R$ 100 milhões para ações de saúde (todo o valor para Santa Catarina).
Mais informações clique no link abaixo:
Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Total: R$ 1,6 bilhão
* R$ 720 milhões para ações de defesa civil;
* R$ 350 milhões para recuperação de portos (tudo em Santa Catarina);
* R$ 280 milhões para recuperação de estradas (R$ 150 milhões para Santa Catarina);
* R$ 150 milhões para ações das Forças Armadas;
* R$ 100 milhões para ações de saúde (todo o valor para Santa Catarina).
Mais informações clique no link abaixo:
Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
terça-feira, 25 de novembro de 2008
NOTA OFICIAL DO PORTO DE ITAJAÍ
Postado por: Rogério Giessel
25 de novembro de 2008
A Autoridade Portuária de Itajaí está mobilizada, desde domingo, no resgate de desabrigados e na distribuição de alimentos e água. O superintendente, bem como todo o corpo de diretores, está empenhado na ajuda à população itajaiense.
A Associação dos Funcionários do Porto de Itajaí, também conhecida como a Associação da Portobrás, na praia do Atalaia, está funcionando como o QG da Autoridade Portuária.
No local foi montado um ponto de arrecadação e atendimento aos desabrigados. Mais 60 pessoas foram resgatadas e estão alojadas na associação.
As pessoas que necessitarem de resgate ou alimentos podem entrar em contato com a Superintendência do Porto de Itajaí através do 3341-8000 e 9974-5142.
Em relação a situação do cais comercial do Porto de Itajaí, a Autoridade Portuária de Itajaí informa que o berço 1 e parte do berço 3 sofreram avarias sérias. No entanto, o berço 4 está intacto. O Armazém 2 também sofreu avarias e está com a estrutura comprometida.
O ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos (SEP), esteve reunido durante toda a manhã desta terça-feira e determinou que uma equipe de técnicos e engenheiros da SEP venha com urgência a Itajaí fazer uma vistoria no cais. A Secretaria Especial de Portos ainda informa que todas as medidas já estão sendo tomadas e o ministro Pedro Brito não descarta a possibilidade de vir a Itajaí na próxima semana para avaliar pessoalmente as avarias sofridas no cais comercial do Porto de Itajaí.
25 de novembro de 2008
A Autoridade Portuária de Itajaí está mobilizada, desde domingo, no resgate de desabrigados e na distribuição de alimentos e água. O superintendente, bem como todo o corpo de diretores, está empenhado na ajuda à população itajaiense.
A Associação dos Funcionários do Porto de Itajaí, também conhecida como a Associação da Portobrás, na praia do Atalaia, está funcionando como o QG da Autoridade Portuária.
No local foi montado um ponto de arrecadação e atendimento aos desabrigados. Mais 60 pessoas foram resgatadas e estão alojadas na associação.
As pessoas que necessitarem de resgate ou alimentos podem entrar em contato com a Superintendência do Porto de Itajaí através do 3341-8000 e 9974-5142.
Em relação a situação do cais comercial do Porto de Itajaí, a Autoridade Portuária de Itajaí informa que o berço 1 e parte do berço 3 sofreram avarias sérias. No entanto, o berço 4 está intacto. O Armazém 2 também sofreu avarias e está com a estrutura comprometida.
O ministro Pedro Brito, da Secretaria Especial de Portos (SEP), esteve reunido durante toda a manhã desta terça-feira e determinou que uma equipe de técnicos e engenheiros da SEP venha com urgência a Itajaí fazer uma vistoria no cais. A Secretaria Especial de Portos ainda informa que todas as medidas já estão sendo tomadas e o ministro Pedro Brito não descarta a possibilidade de vir a Itajaí na próxima semana para avaliar pessoalmente as avarias sofridas no cais comercial do Porto de Itajaí.
Defesa Civil de Santa Catarina confirma 83 mortes no estado
Postado por: Rogério Giessel
A Defesa Civil de Santa Catarina informou há pouco que o número de mortes provocadas pelas chuvas subiu para 83 em todo o estado.
O óbitos foram registrados em Brusque (01), Gaspar (17), Blumenau (20), Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Ilhota (15), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1).
O total de catarinenses atingidos pelos problemas causados pelas chuvas fortes que atingem o estado chega a 1,5 milhão. Mais de 22 mil pessoas estão desabrigadas e outras 31.087 desalojadas.
Oito municípios permanecem isolados: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo.
O governo federal avalia editar nos próximos dias uma medida provisória para garantir a liberação de recursos para os municípios atingidos.
Agência Brasil
A Defesa Civil de Santa Catarina informou há pouco que o número de mortes provocadas pelas chuvas subiu para 83 em todo o estado.
O óbitos foram registrados em Brusque (01), Gaspar (17), Blumenau (20), Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Ilhota (15), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1).
O total de catarinenses atingidos pelos problemas causados pelas chuvas fortes que atingem o estado chega a 1,5 milhão. Mais de 22 mil pessoas estão desabrigadas e outras 31.087 desalojadas.
Oito municípios permanecem isolados: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo.
O governo federal avalia editar nos próximos dias uma medida provisória para garantir a liberação de recursos para os municípios atingidos.
Agência Brasil
Poder público pode ser responsabilizado judicialmente pela catástrofe em Santa Catarina
Postado por: Rogério Giessel
Cabem neste caso ações ordinárias de indenização e ações civis
Tanto as prefeituras dos municípios atingidos pelas fortes chuvas em Santa Catarina quanto o Estado e, eventualmente, a União podem ser responsabilizados judicialmente pela tragédia que está devastando cidades da região. Esta é a opinião do advogado Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo e especialista em Direito de Estado, para quem qualquer cidadão que tenha ficado desabrigado ou desalojado por causa das chuvas pode pleitear a responsabilidade do Estado por meio de uma ação ordinária de indenização por danos materiais e morais. “Cabe, ainda, uma ação civil pleiteada pelo Ministério Público”, afirma.
As ações a que se refere Luiz Tarcísio estão ancoradas em atos omissos do poder público que, neste caso específico, deveria ter providenciado obras para evitar as enchentes e não providenciou, uma vez que o Estado de Santa Catarina já vivenciou caos semelhante a este há mais de duas décadas. “Se havia providências a serem adotadas para evitar esta tragédia e o poder público não as adotou, deve ser responsabilizado por omissão.”
Luiz Tarcísio lembra que o Judiciário paulista, por exemplo, tem condenado a Prefeitura de São Paulo em ações judiciais de indenização por enchentes ou também por omissão. “O entendimento tem sido baseado no fato de a municipalidade ter deixado de fazer obras que evitassem as conseqüências nocivas provocadas pelas enchentes”, diz. Segundo o especialista, essas ações são demoradas e o recebimento dessas indenizações está sujeito a precatórios.
Cabem neste caso ações ordinárias de indenização e ações civis
Tanto as prefeituras dos municípios atingidos pelas fortes chuvas em Santa Catarina quanto o Estado e, eventualmente, a União podem ser responsabilizados judicialmente pela tragédia que está devastando cidades da região. Esta é a opinião do advogado Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo e especialista em Direito de Estado, para quem qualquer cidadão que tenha ficado desabrigado ou desalojado por causa das chuvas pode pleitear a responsabilidade do Estado por meio de uma ação ordinária de indenização por danos materiais e morais. “Cabe, ainda, uma ação civil pleiteada pelo Ministério Público”, afirma.
As ações a que se refere Luiz Tarcísio estão ancoradas em atos omissos do poder público que, neste caso específico, deveria ter providenciado obras para evitar as enchentes e não providenciou, uma vez que o Estado de Santa Catarina já vivenciou caos semelhante a este há mais de duas décadas. “Se havia providências a serem adotadas para evitar esta tragédia e o poder público não as adotou, deve ser responsabilizado por omissão.”
Luiz Tarcísio lembra que o Judiciário paulista, por exemplo, tem condenado a Prefeitura de São Paulo em ações judiciais de indenização por enchentes ou também por omissão. “O entendimento tem sido baseado no fato de a municipalidade ter deixado de fazer obras que evitassem as conseqüências nocivas provocadas pelas enchentes”, diz. Segundo o especialista, essas ações são demoradas e o recebimento dessas indenizações está sujeito a precatórios.
Carlito Merss ladeado por peemedebistas e o senador democrata
Na foto o prefeito eleito de Joinville, deputado Carlito Merss, ladeado pelos peemedebistas Neuto de Conto, Edinho Bez e o democrata Raimundo Colombo
Estiveram na reunião do Fórum Parlamentar Catarinense (em ordem alfabética), os deputados federais: Acélio Casagrande, Ângela Amin, Carlito Merss, Celso Maldaner, Cláudio Vignatti, Edinho Bez, Odacir Zonta, Mauro Mariani, Paulinho Bornhausen, Valdir Colatto, e o deputado estadual Décio Góes. Os senadores Neuto de Conto e Raimundo Colombo. Também esteve presente Geraldo Althoff, secretário da representação de Santa Catarina em Brasília. A senadora Ideli, que cedeu o gabinete para a reunião, estava em Santa Catarina. Segundo sua assessoria, ela retorna ainda hoje para Brasília.
Gabinete de Ideli é a central catarinense em Brasília
Na foto o deputado Bornhausen na porta do gabinete da petista Ideli. Enquanto ele falava ao telefone, a moça não identificada, do outro lado da porta estava bem atenta...
Central em Brasília
Ficou decidido que o gabinete da senadora Ideli Salvatti será a central em Brasília das ações em prol do Estado. Outra reunião foi agendada para amanhã, ao meio dia, no gabinete da senadora.
Irmanados
Os deputados e senadores catarinenses sentaram lado a lado, sem olhar a cor partidária. A reunião foi histórica, pois uniu PT, PP, DEM, PMDB e outros. Inclusive deputados da oposição, como Paulinho Bornhausen (DEM), garantiram que não vão obstruir a pauta, como vem ocorrendo, e vão aprovar as medidas emergenciais. (RW)
Lula em SC e liberação de recursos
Na reunião convocada em caráter emergencial, a bancada catarinense no Congresso decidiu que vai pedir ao presidente Lula para que elabore com urgência uma Medida Provisória para liberar recursos ao Estado. Outra medida deliberada é a solicitação para liberação do FGTS. Com a verba, espera-se que os desabrigados possam ter recursos e reconstruam suas casas. A senadora Ideli Salvatti (PT) informou por telefone que até a noite estará confirmada a presença do presidente Lula no Estado.
Isolamento telefônico
Os deputados também discutiram não só o isolamento via terrestre de alguns municípios, mas também a falta de comunicação. O município de Itajaí, por exemplo, ficou hoje (25) por horas sem nenhum tipo de comunicação telefônica, tanto por celular como telefones fixos.
Sobe para 72 o número de mortes em Santa Catarina
Postado por: Rogério Giessel
A Defesa Civil de Santa Catarina informou em balanço divulgado há pouco que chega a 72 o número de mortes provocadas por deslizamentos e desabamentos causados pelos temporais no estado.
Os óbitos foram registrados em Brusque (1), Gaspar (13), Blumenau (13), Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Ilhota (15), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1).
Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas. O governo do estado já registra 22.882 desabrigados, e outros 31.027 desalojados.
Oito municípios catarinenses permanecem isolados: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo.
Subiu para cinco o número de municípios do estado que decretaram estado de calamidade pública: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú e Benedito Novo. Em outros sete, foi declarada situação de emergência: Balneário de Piçarras, Canelinha, Inadaial, Penha, Paulo Lopes, Presidente Getúlio e Rancho Queimado.
A situação de emergência é decretada quando o município enfrenta um momento crítico, mas os serviços essenciais não estão totalmente comprometidos. Isso significa que o município precisa de ajuda, mas ainda consegue dar algum tipo de resposta para os problemas. Já o estado de calamidade pública é decretado quando os serviços essenciais do município são comprometidos e há necessidade de ajuda externa.
Agência Brasil
A Defesa Civil de Santa Catarina informou em balanço divulgado há pouco que chega a 72 o número de mortes provocadas por deslizamentos e desabamentos causados pelos temporais no estado.
Os óbitos foram registrados em Brusque (1), Gaspar (13), Blumenau (13), Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2), Ilhota (15), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1).
Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas. O governo do estado já registra 22.882 desabrigados, e outros 31.027 desalojados.
Oito municípios catarinenses permanecem isolados: São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo.
Subiu para cinco o número de municípios do estado que decretaram estado de calamidade pública: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento, Camboriú e Benedito Novo. Em outros sete, foi declarada situação de emergência: Balneário de Piçarras, Canelinha, Inadaial, Penha, Paulo Lopes, Presidente Getúlio e Rancho Queimado.
A situação de emergência é decretada quando o município enfrenta um momento crítico, mas os serviços essenciais não estão totalmente comprometidos. Isso significa que o município precisa de ajuda, mas ainda consegue dar algum tipo de resposta para os problemas. Já o estado de calamidade pública é decretado quando os serviços essenciais do município são comprometidos e há necessidade de ajuda externa.
Agência Brasil
Reunião de emergência em Brasília
O Fórum Parlamentar Catarinense, que congrega todos os deputados e senadores eleitos por Santa Catarina, se reúne hoje (25), às 17h30, no Congresso Nacional, em Brasília, para encontrar formas de amenizar a situação catastrófica vivida no Estado nos últimos dias. Espera-se um consenso de toda a bancada, para ações em conjunto via governo federal. A reunião, marcada em caráter de urgência, vai acontecer no gabinete da Senadora Ideli Salvatti (PT).
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
CEDUP, em Joinville, transfere Teste Classificatório para o próximo domingo (30)
No calendário de atividades pedagógicas do Centro de Educação Profissional Dário Geraldo Salles (CEDUP), em Joinville, estava previsto o "Teste Classificatório" para domingo (23).
Mas devido às fortes chuvas do fim de semana, a prova foi transferida e está confirmada para o próximo domingo (30).
O CEDUP é vinculado ao Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional (SDR) – Joinville e Gerência Regional de Educação, e atende mais de 1.380 alunos. A instituição de ensino profissionalizante localiza-se na rua Monsenhor Gercino, 2017 – bairro Itaum, em Joinville.
Mas devido às fortes chuvas do fim de semana, a prova foi transferida e está confirmada para o próximo domingo (30).
O CEDUP é vinculado ao Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional (SDR) – Joinville e Gerência Regional de Educação, e atende mais de 1.380 alunos. A instituição de ensino profissionalizante localiza-se na rua Monsenhor Gercino, 2017 – bairro Itaum, em Joinville.
Lula manda ministérios das Cidades, Integração Nacional, Defesa, Exército e Aeronáutica socorrem Santa Catarina
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff falou hoje à Gazeta sobre as medidas que o governo federal está adotando para socorrer o povo catarinense, vítima das enchentes.
Logo na saída de um evento realizado no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, nesta manhã (25), a ministra falou das ações emergenciais tomadas pelo governo federal, e da preocupação tanto do presidente Lula como dos demais ministros com o Estado com o flagelo vivido pelos catarinenses: “O presidente Lula pediu aos ministros das Cidades, da Integração Nacional e da Defesa para concentrarem as ações em Santa Catarina visando minimizar a difícil situação das famílias afetadas. Estamos preocupados e gostaria de fazer até um apelo humanitário pelas famílias dos mortos e dos desabrigados”, declarou a ministra.
Perguntada sobre que órgãos do governo, efetivamente, estão sendo mobilizados para socorrer as vítimas, a ministra braço-direito do presidente assim relacionou: “Além de todos os ministérios que já relacionei, vamos enviar não só o Exército, mas também a Aeronáutica para auxiliar no transporte aéreo na região”, relatou, concluindo: “O governo federal vai, junto com o governo do Estado, proceder todos os esforços possíveis no sentido de minorar essa situação dramática sobre a vida das pessoas e sobre a estrutura do Estado, que está bastante afetada. Não só sobre a enchente, mas sobre o efeito da enchente sobre a vida das pessoas”.
Logo na saída de um evento realizado no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, nesta manhã (25), a ministra falou das ações emergenciais tomadas pelo governo federal, e da preocupação tanto do presidente Lula como dos demais ministros com o Estado com o flagelo vivido pelos catarinenses: “O presidente Lula pediu aos ministros das Cidades, da Integração Nacional e da Defesa para concentrarem as ações em Santa Catarina visando minimizar a difícil situação das famílias afetadas. Estamos preocupados e gostaria de fazer até um apelo humanitário pelas famílias dos mortos e dos desabrigados”, declarou a ministra.
Perguntada sobre que órgãos do governo, efetivamente, estão sendo mobilizados para socorrer as vítimas, a ministra braço-direito do presidente assim relacionou: “Além de todos os ministérios que já relacionei, vamos enviar não só o Exército, mas também a Aeronáutica para auxiliar no transporte aéreo na região”, relatou, concluindo: “O governo federal vai, junto com o governo do Estado, proceder todos os esforços possíveis no sentido de minorar essa situação dramática sobre a vida das pessoas e sobre a estrutura do Estado, que está bastante afetada. Não só sobre a enchente, mas sobre o efeito da enchente sobre a vida das pessoas”.
Navios russos chegam à Venezuela para exercícios
Postado por: Rogério Giessel
Uma frota de navios russos chega à Venezuela na manhã desta terça-feira para realizar exercícios militares conjuntos com a marinha venezuelana.
Será a primeira vez, desde o final da Guerra Fria, que a Rússia realiza operações deste tipo na região, considerada uma a área de influência dos Estados Unidos.
frota será composta pelo cruzeiro de batalha nuclear "Pedro, o Grande", considerado um dos maiores navios de combate do mundo, o navio 'Almirante Chebanenko', entre outros navios de escolta.
A manobra militar no Caribe, anunciada em setembro, foi interpretada por analistas como uma resposta de Moscou à presença militar dos Estados Unidos e de seus aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança de defesa ocidental) no mar Negro, no extremo sul da Rússia, como conseqüência do conflito com a Geórgia.
O presidente da Venezuela Hugo Chávez, porém, nega que a manobra pretenda confrontar o governo dos EUA e reeditar a polarização do período da Guerra Fria.
"Este é um velho plano. Trataram de especular que é a nova Guerra Fria, toda uma manipulação (...) isso não é nenhuma provocação, é um intercâmbio entre dois países livres e soberanos", disse na noite de segunda-feira ao anunciar a chegada dos navios.
O presidente venezuelano disse que antigamente este tipo de exercício era realizado com os EUA. No entanto, "eles decidiram nos agredir política, economica e militarmente, até que saímos desse sistema de defesa e estamos criando um próprio", acrescentou.
Depois de pouco mais de dois meses de viagem, os barcos atracarão no porto de La Guaira, distante 30 km de Caracas. Outra parte da frota poderá ir ao porto de Puerto Cabello, Estado de Carabobo.
A chegada da frota coincide com a visita do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev que visitará Caracas na próxima quarta-feira, em sua primeira visita de Estado ao país caribenho.
"Dissuasão"
O general do Comando Estratégico de Operações, Jesús González, disse à BBC Brasil que as marinhas dos dois países realizarão tarefas de patrulhamento, navegação, de defesa antiterrorista e intercâmbio tecnológico.
González explicou que o objetivo da manobra é incrementar a capacidade de defesa e de dissuasão das Forças Armadas.
"Necessitamos assegurar nossa integridade territorial e para isso temos que ser o suficientemente dissuasivos para que nenhum país do mundo pense em vir à Venezuela para fazer o que quiser", afirmou.
"Somos o país com as maiores reservas petrolíferas deste lado do mundo e podemos supor a possibilidade de alguma ameaça. Todos aqueles que tenham grandes demandas de energia poderiam estar interessados em nosso petróleo", acrescentou González, que não quis fazer referência direta a nenhum país.
Em setembro, dois bombardeiros russos Tu-160 de longo alcance realizaram "vôos de treinamento" no Caribe, sob os auspícios do governo venezuelano.
Comércio
O general González afirmou que os países vizinhos não têm com o que se preocupar.
O ex-ministro da Defesa, Raul Isaías Baduel, também afirmou à BBC Brasil que a realização de manobras com os russos não deve preocupar os países da região. Na sua opinião, o interesse da Rússia é fundamentalmente comercial.
"Para os russos, a Venezuela se tornou uma considerável oportunidade de negócios", afirmou Baduel, que rompeu com o governo Chávez no ano passado.
Desde 2004, a Venezuela tem investido US$ 4 bilhões na compra de armamentos russos. A aliança, considerada estratégica pelo governo de Caracas, permitiu a compra de 24 aviões de combate Sukhoi-30, 53 helicópteros de transporte e ataque e 100 mil fuzis de assalto 7,62 AK 103.
Venezuela e Rússia estabeleceram um acordo para a construção de duas fábricas de armamento e munição no país.
Está previsto que durante a visita do presidente russo, Dmitri Medvedev, ambos governos assinem um acordo de cooperação para o desenvolvimento de energia nuclear na Venezuela com fins pacíficos.
Fonte: BBC Brasil
Uma frota de navios russos chega à Venezuela na manhã desta terça-feira para realizar exercícios militares conjuntos com a marinha venezuelana.
Será a primeira vez, desde o final da Guerra Fria, que a Rússia realiza operações deste tipo na região, considerada uma a área de influência dos Estados Unidos.
frota será composta pelo cruzeiro de batalha nuclear "Pedro, o Grande", considerado um dos maiores navios de combate do mundo, o navio 'Almirante Chebanenko', entre outros navios de escolta.
A manobra militar no Caribe, anunciada em setembro, foi interpretada por analistas como uma resposta de Moscou à presença militar dos Estados Unidos e de seus aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança de defesa ocidental) no mar Negro, no extremo sul da Rússia, como conseqüência do conflito com a Geórgia.
O presidente da Venezuela Hugo Chávez, porém, nega que a manobra pretenda confrontar o governo dos EUA e reeditar a polarização do período da Guerra Fria.
"Este é um velho plano. Trataram de especular que é a nova Guerra Fria, toda uma manipulação (...) isso não é nenhuma provocação, é um intercâmbio entre dois países livres e soberanos", disse na noite de segunda-feira ao anunciar a chegada dos navios.
O presidente venezuelano disse que antigamente este tipo de exercício era realizado com os EUA. No entanto, "eles decidiram nos agredir política, economica e militarmente, até que saímos desse sistema de defesa e estamos criando um próprio", acrescentou.
Depois de pouco mais de dois meses de viagem, os barcos atracarão no porto de La Guaira, distante 30 km de Caracas. Outra parte da frota poderá ir ao porto de Puerto Cabello, Estado de Carabobo.
A chegada da frota coincide com a visita do presidente da Rússia, Dmitri Medvedev que visitará Caracas na próxima quarta-feira, em sua primeira visita de Estado ao país caribenho.
"Dissuasão"
O general do Comando Estratégico de Operações, Jesús González, disse à BBC Brasil que as marinhas dos dois países realizarão tarefas de patrulhamento, navegação, de defesa antiterrorista e intercâmbio tecnológico.
González explicou que o objetivo da manobra é incrementar a capacidade de defesa e de dissuasão das Forças Armadas.
"Necessitamos assegurar nossa integridade territorial e para isso temos que ser o suficientemente dissuasivos para que nenhum país do mundo pense em vir à Venezuela para fazer o que quiser", afirmou.
"Somos o país com as maiores reservas petrolíferas deste lado do mundo e podemos supor a possibilidade de alguma ameaça. Todos aqueles que tenham grandes demandas de energia poderiam estar interessados em nosso petróleo", acrescentou González, que não quis fazer referência direta a nenhum país.
Em setembro, dois bombardeiros russos Tu-160 de longo alcance realizaram "vôos de treinamento" no Caribe, sob os auspícios do governo venezuelano.
Comércio
O general González afirmou que os países vizinhos não têm com o que se preocupar.
O ex-ministro da Defesa, Raul Isaías Baduel, também afirmou à BBC Brasil que a realização de manobras com os russos não deve preocupar os países da região. Na sua opinião, o interesse da Rússia é fundamentalmente comercial.
"Para os russos, a Venezuela se tornou uma considerável oportunidade de negócios", afirmou Baduel, que rompeu com o governo Chávez no ano passado.
Desde 2004, a Venezuela tem investido US$ 4 bilhões na compra de armamentos russos. A aliança, considerada estratégica pelo governo de Caracas, permitiu a compra de 24 aviões de combate Sukhoi-30, 53 helicópteros de transporte e ataque e 100 mil fuzis de assalto 7,62 AK 103.
Venezuela e Rússia estabeleceram um acordo para a construção de duas fábricas de armamento e munição no país.
Está previsto que durante a visita do presidente russo, Dmitri Medvedev, ambos governos assinem um acordo de cooperação para o desenvolvimento de energia nuclear na Venezuela com fins pacíficos.
Fonte: BBC Brasil
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Ibovespa dispara 9,40%, vai a 34.188 pontos e registra a melhor sessão de novembro
Postado por: Rogério Giessel
A última semana de novembro começou com o melhor desempenho do mercado doméstico em todo o mês até o momento. O impulso dado a Wall Street pelo plano de resgate ao Citigroup contagiou o setor financeiro internacional e permitiu a recuperação da bolsa brasileira, puxada pelo expressivo avanço de preço das commodities.
O grande destaque da segunda-feira (24) fica por conta da injeção de US$ 20 bilhões pelo Tesouro norte-americano no Citigroup. Afastando os temores de falência que levaram a ação do banco a acumular desvalorização de 60% na semana passada, o aporte rende a retomada de 50% aos ativos. O plano ainda conta com garantias de US$ 306 bilhões da FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation) para os ativos podres em posse da instituição.
O anúncio disseminou a confiança entre os papéis do setor financeiro em Wall Street. Da forte resposta de bancos como Morgan Stanley e Bank of America veio a amplitude aos ganhos dos índices acionários norte-americanos, que apresentavam o melhor rali de dois dias dos últimos 20 anos. No meio da tarde, Barack Obama anunciou oficialmente sua equipe econômica, confirmando nomes como Timothy Geithner para secretário de Tesouro e Lawrence Summers como chefe do Conselho Econômico Nacional, evento bem recebido pelo mercado.
O clima mais ameno desta segunda-feira rendeu expressiva recuperação também ao mercado de commodities. Destaque para o avanço de 9% dos contratos futuros de petróleo em Nova York e forte alta dos metais básicos. Com base nestes eventos, a valorização de 9,40% do Ibovespa deve muito à disparada de Petrobras, Vale e das siderúrgicas. Para a primeira, também pesou o comentário do Goldman Sachs, de que a estatal tem condições de gerar o caixa suficiente para desenvolvimento da região do pré-sal. Restante da alta do índice se deve aos bancos, com a expectativa de novos movimentos de consolidação.
Dólar fecha com forte queda
Depois de acumular cinco altas consecutivas na semana passada, o dólar comercial fechou esta segunda-feira com forte queda de 5,24%, cotado a R$ 2,332.
Contribuindo com a pressão sobre a moeda, o Banco Central interveio mais uma vez com a realização de leilões de contratos de swap cambial tradicional. Dos 65.500 contratos ofertados, 44.000 foram absorvidos, movimentando um total de US$ 2,163 bilhões.
Ibovespa segue em recuperação
As referências favoráveis do noticiário internacional ajudaram a ofuscar a má impressão trazida inicialmente pela agenda de indicadores norte-americana, que destacou queda nas vendas de imóveis usados em outubro e recuo de 11,3% no preço médio dos imóveis. Com os ganhos se estendendo em Wall Street e expressivo avanço das commodities, o Ibovespa encontrou seu melhor pregão de novembro até o momento.
O índice encerrou a segunda-feira marcando disparada de 9,40%, recuperando os 34.188 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 3,5 bilhões.
Entre as altas, destaque para a disparada das ações do Unibanco dos ativos atrelados ao mercado de commodities. Na outra ponta, os papéis da Braskem lideraram as sete baixas do índice, após redução de seu preço-alvo por analistas da corretora Itaú, além da disparada do petróleo.
Fonte: InfoMoney
A última semana de novembro começou com o melhor desempenho do mercado doméstico em todo o mês até o momento. O impulso dado a Wall Street pelo plano de resgate ao Citigroup contagiou o setor financeiro internacional e permitiu a recuperação da bolsa brasileira, puxada pelo expressivo avanço de preço das commodities.
O grande destaque da segunda-feira (24) fica por conta da injeção de US$ 20 bilhões pelo Tesouro norte-americano no Citigroup. Afastando os temores de falência que levaram a ação do banco a acumular desvalorização de 60% na semana passada, o aporte rende a retomada de 50% aos ativos. O plano ainda conta com garantias de US$ 306 bilhões da FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation) para os ativos podres em posse da instituição.
O anúncio disseminou a confiança entre os papéis do setor financeiro em Wall Street. Da forte resposta de bancos como Morgan Stanley e Bank of America veio a amplitude aos ganhos dos índices acionários norte-americanos, que apresentavam o melhor rali de dois dias dos últimos 20 anos. No meio da tarde, Barack Obama anunciou oficialmente sua equipe econômica, confirmando nomes como Timothy Geithner para secretário de Tesouro e Lawrence Summers como chefe do Conselho Econômico Nacional, evento bem recebido pelo mercado.
O clima mais ameno desta segunda-feira rendeu expressiva recuperação também ao mercado de commodities. Destaque para o avanço de 9% dos contratos futuros de petróleo em Nova York e forte alta dos metais básicos. Com base nestes eventos, a valorização de 9,40% do Ibovespa deve muito à disparada de Petrobras, Vale e das siderúrgicas. Para a primeira, também pesou o comentário do Goldman Sachs, de que a estatal tem condições de gerar o caixa suficiente para desenvolvimento da região do pré-sal. Restante da alta do índice se deve aos bancos, com a expectativa de novos movimentos de consolidação.
Dólar fecha com forte queda
Depois de acumular cinco altas consecutivas na semana passada, o dólar comercial fechou esta segunda-feira com forte queda de 5,24%, cotado a R$ 2,332.
Contribuindo com a pressão sobre a moeda, o Banco Central interveio mais uma vez com a realização de leilões de contratos de swap cambial tradicional. Dos 65.500 contratos ofertados, 44.000 foram absorvidos, movimentando um total de US$ 2,163 bilhões.
Ibovespa segue em recuperação
As referências favoráveis do noticiário internacional ajudaram a ofuscar a má impressão trazida inicialmente pela agenda de indicadores norte-americana, que destacou queda nas vendas de imóveis usados em outubro e recuo de 11,3% no preço médio dos imóveis. Com os ganhos se estendendo em Wall Street e expressivo avanço das commodities, o Ibovespa encontrou seu melhor pregão de novembro até o momento.
O índice encerrou a segunda-feira marcando disparada de 9,40%, recuperando os 34.188 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 3,5 bilhões.
Entre as altas, destaque para a disparada das ações do Unibanco dos ativos atrelados ao mercado de commodities. Na outra ponta, os papéis da Braskem lideraram as sete baixas do índice, após redução de seu preço-alvo por analistas da corretora Itaú, além da disparada do petróleo.
Fonte: InfoMoney
'São anos de descaso do poder público em Santa Catarina', avalia pesquisadora
Postado por: Rogério Giessel
As características do solo e do relevo e as condições climáticas anômalas não são capazes de, sozinhas, explicar a tragédia ocorrida em Santa Catarina. Mais do que os fenômenos naturais, o descaso do poder público ao longo das últimas décadas foi a principal razão do elevado número de mortos, desabrigados e desalojados em decorrência das chuvas que atingiram o Estado no mês de novembro. Quem faz essa avaliação é a geóloga e pesquisadora do grupo de estudos de Desastres Ambientais da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Maria Lúcia de Paula Hermman.
A Defesa Civil de Santa Catarina registrou, até o momento, 59 mortes, 7.703 desalojados e 15.434 desabrigados, vítimas, sobretudo, de inundações, desabamentos e deslizamentos de terra. Para a pesquisadora, que monitora os desastres ambientais ocorridos no Estado desde 1980, "há muito tempo essas tragédias vêm se repetindo em Santa Catarina e nada de efetivo foi feito por parte do poder público".
Hermman admite que uma quantidade incomum de chuva atingiu o Estado nos últimos dias, mas avalia que não houve, ao longo dos anos, o esforço necessário dos governos e prefeituras para impedir ocupações irregulares em encostas de morro e em planícies fluviais, locais que sofrem quando há grande ocorrência de chuvas.
Cidades mais atingidas pelas chuvas em Santa Catarina
Solo e relevo catarinense
A pesquisadora explica que, ao longo do litoral de Santa Catarina , distribuem-se três grandes "serras". A primeira, semelhante à "Serra do Mar" do sudeste, começa no extremo norte do Estado e vai até Joinville; a segunda, conhecida como "Serra do Leste", vai de Joinville até o começo do litoral sul; e a terceira, "Serra Geral", ocupa o litoral sul de Santa Catarina até o Rio Grande do Sul. Nas proximidades dessas serras estão algumas das principais e mais populosas cidades catarinenses, como Joinville, Blumenau, Itajaí e Brusque.
De acordo com Hermman, uma boa parte da população litorânea de Santa Catarina reside nas médias ou baixas encostas destas serras. Enquanto as moradias localizadas nas médias encostas são suscetíveis a desmoronamentos, as situadas nas baixas encostas costumam ser atingidas por deslizamentos de terra.
"Nas baixas encostas há uma camada espessa, extremamente permeável, conhecida como 'manto superficial', formada pelo desgaste das rochas, causado pela ações do sol, dos ventos e das chuvas. Essa camada fica entre a superfície e a rocha dura. Quando chove muito, a água ocupa toda essa camada, o manto fica encharcado e os deslizamentos inevitavelmente acontecem", explica a pesquisadora.
Rios
Outra região de risco, segundo Hermman, são as planícies fluviais, ou seja, regiões localizadas próximo das margens dos rios, que sofrem constantes inundações nos períodos de chuva.
"A legislação impede a ocupação de áreas a menos de 30 m de distância das margens dos rios, mas isso não é respeitado em Santa Catarina". A pesquisadora conta que no Vale do Itajaí, região do Estado mais afetada pelas chuvas, uma parcela significativa da população reside nas planícies fluviais.
"Várias cidades, como Blumenau, por exemplo, são cortadas por rios. Muitas rodovias, inclusive, foram construídas próximas dos leitos dos rios", diz. "Não há como transferir uma cidade de lugar, obviamente, mas o governo pode tomar várias medidas, como dragar os rios, aprofundar os canais, retirar as pessoas das margens, construir muros, limpar bueiros, coibir ocupações clandestinas, aplicar multas pesadas, entre outras. As cidades precisam serem reestruturadas e planos de prevenção mais efetivos necessitam ser colocados em prática para evitar tragédias como esta que Santa Catarina está vivendo", completa Hermman.
Fonte: UOL
As características do solo e do relevo e as condições climáticas anômalas não são capazes de, sozinhas, explicar a tragédia ocorrida em Santa Catarina. Mais do que os fenômenos naturais, o descaso do poder público ao longo das últimas décadas foi a principal razão do elevado número de mortos, desabrigados e desalojados em decorrência das chuvas que atingiram o Estado no mês de novembro. Quem faz essa avaliação é a geóloga e pesquisadora do grupo de estudos de Desastres Ambientais da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Maria Lúcia de Paula Hermman.
A Defesa Civil de Santa Catarina registrou, até o momento, 59 mortes, 7.703 desalojados e 15.434 desabrigados, vítimas, sobretudo, de inundações, desabamentos e deslizamentos de terra. Para a pesquisadora, que monitora os desastres ambientais ocorridos no Estado desde 1980, "há muito tempo essas tragédias vêm se repetindo em Santa Catarina e nada de efetivo foi feito por parte do poder público".
Hermman admite que uma quantidade incomum de chuva atingiu o Estado nos últimos dias, mas avalia que não houve, ao longo dos anos, o esforço necessário dos governos e prefeituras para impedir ocupações irregulares em encostas de morro e em planícies fluviais, locais que sofrem quando há grande ocorrência de chuvas.
Cidades mais atingidas pelas chuvas em Santa Catarina
Solo e relevo catarinense
A pesquisadora explica que, ao longo do litoral de Santa Catarina , distribuem-se três grandes "serras". A primeira, semelhante à "Serra do Mar" do sudeste, começa no extremo norte do Estado e vai até Joinville; a segunda, conhecida como "Serra do Leste", vai de Joinville até o começo do litoral sul; e a terceira, "Serra Geral", ocupa o litoral sul de Santa Catarina até o Rio Grande do Sul. Nas proximidades dessas serras estão algumas das principais e mais populosas cidades catarinenses, como Joinville, Blumenau, Itajaí e Brusque.
De acordo com Hermman, uma boa parte da população litorânea de Santa Catarina reside nas médias ou baixas encostas destas serras. Enquanto as moradias localizadas nas médias encostas são suscetíveis a desmoronamentos, as situadas nas baixas encostas costumam ser atingidas por deslizamentos de terra.
"Nas baixas encostas há uma camada espessa, extremamente permeável, conhecida como 'manto superficial', formada pelo desgaste das rochas, causado pela ações do sol, dos ventos e das chuvas. Essa camada fica entre a superfície e a rocha dura. Quando chove muito, a água ocupa toda essa camada, o manto fica encharcado e os deslizamentos inevitavelmente acontecem", explica a pesquisadora.
Rios
Outra região de risco, segundo Hermman, são as planícies fluviais, ou seja, regiões localizadas próximo das margens dos rios, que sofrem constantes inundações nos períodos de chuva.
"A legislação impede a ocupação de áreas a menos de 30 m de distância das margens dos rios, mas isso não é respeitado em Santa Catarina". A pesquisadora conta que no Vale do Itajaí, região do Estado mais afetada pelas chuvas, uma parcela significativa da população reside nas planícies fluviais.
"Várias cidades, como Blumenau, por exemplo, são cortadas por rios. Muitas rodovias, inclusive, foram construídas próximas dos leitos dos rios", diz. "Não há como transferir uma cidade de lugar, obviamente, mas o governo pode tomar várias medidas, como dragar os rios, aprofundar os canais, retirar as pessoas das margens, construir muros, limpar bueiros, coibir ocupações clandestinas, aplicar multas pesadas, entre outras. As cidades precisam serem reestruturadas e planos de prevenção mais efetivos necessitam ser colocados em prática para evitar tragédias como esta que Santa Catarina está vivendo", completa Hermman.
Fonte: UOL
Chega a 59 número de mortos por causa das chuvas em SC; oito municípios estão isolados
Postado por: Rogério Giessel
Atualizado às 20h27
O governo de Santa Catarina continua a contabilizar mortos devido à chuva que atinge o Estado. Segundo a Defesa Civil, já foram confirmadas 59 mortes, sendo 13 em Blumenau, quatro em Luiz Alves, seis em Jaraguá do Sul, 15 em Ilhota, duas em Rancho Queimados, dez em Gaspar, quatro em Rodeio, duas em Benedito Novo e as outras quatro foram registradas nas cidades de Pomerode, Brusque, Guaratuba (PR) e Bom Jardim da Serra. "Se chover mais, será o caos final", diz o governador de Santa Catarina
Agora, oito municípios estão isolados - São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoa e Benedito Novo. A Defesa Civil estima que a ajuda às comunidades isoladas pode demorar um dia para chegar.
O órgão registra 43.054 desalojados e desabrigados, sendo 28.543 desalojados (os que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares) e 14.511 desabrigados (pessoas que precisam dos abrigos públicos). Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas.
Aproximadamente 160 mil pessoas estão sem luz e outras seis cidades estão sem abastecimento de água. De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, as chuvas devem continuar até esta quarta (26). Para o coordenador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec/Inpe), o fenômeno das chuvas em SC "é anômalo, mas natural".
Calamidade pública
Com novas quedas de barreira, na noite de domingo (23), o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, decretou estado de calamidade pública no município. No total, 20 mil estão desalojados e 280, desabrigados. Boletim informa que o nível do Rio Itajaí-Açu atingiu a marca de 9,5 metros às 15h, no centro de Blumenau. Chuva dificulta tráfego
Segundo a Defesa Civil, em Balneário Camboriú, o hospital Santa Inês foi atingido por um desmoronamento de barranco. Os pacientes foram removidos para outros setores do próprio hospital, que não recebe mais pessoas. No município, 2.000 estão desabrigados e 25 mil pessoas foram afetadas.
Quase 40 municípios tiveram graves prejuízos em decorrência das chuvas. Joinville conta 2.350 pessoas desalojadas e desabrigadas. Em Brusque, 100 casas foram interditadas por deslizamentos. Em Itajaí, deslizamentos, alagamentos e malha viária danificada deixam 1.200 desabrigados e 2.000 desalojados. O secretário da Infra-Estrutura de Santa Catarina, Romualdo Theophanes França, informou que as chuvas irão atrasar obras do PAC no Estado. Cidades mais atingidas pelas chuvas em Santa Catarina
Mais chuvas para os próximos dias
O gerente de Operações da Defesa Civil, major Emerson Neri, acredita que a situação deve piorar nos próximos dias porque as chuvas vão continuar. "Está chovendo ininterruptamente há quase dois meses e, infelizmente, a expectativa da meteorologia é de que o clima não mude nos próximos dias. Praticamente todos os municípios do litoral, de norte a sul, foram afetados. E ainda não temos informações consolidadas de todas as cidades", afirmou.
Diversos trechos de rodovias estaduais e federais estão interditados por causa de deslizamentos e queda de barreiras. Ainda há risco de outros deslizamentos, por isso, a Defesa Civil orienta a população a usar seus veículos apenas em casos de emergência.
Ajuda de outros Estados e doações
Seis helicópteros foram enviados ao Estado. Os governos dos Estados de São Paulo e Minas Gerais encaminharam na tarde desta segunda (24) quatro unidades para auxiliar nos trabalhos de resgates as comunidades catarinenses. O Exército Nacional desloca duas unidades.
O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, aproveitou a reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acertar os termos de medida provisória que vai destinar recursos federais ao socorro das vítimas das enchentes e à recuperação da infra-estrutura do Estado. Enchentes provocam destruição e mortes em várias cidades de Santa Catarina
Cestas básicas, colchões, cobertores e kits de higiene estão sendo entregues às famílias atingidas pela chuva. O governo de Santa Catarina fez contato no domingo (23) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reforçar o pedido de auxílio à região de Blumenau, principalmente com helicópteros nas áreas isoladas da cidade. Ao presidente, o governador disse que o maior problema na região é a chuva constante.
Também foram procurados os governadores do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e do Paraná, Roberto Requião (PMDB), para pedir apoio na atuação junto à Defesa Civil. O Estado do Paraná autorizou na tarde de ontem o envio de 140 bombeiros militares, 16 viaturas, 15 barcos, dois helicópteros e um avião para auxiliar às vítimas de Santa Catarina.
A Defesa Civil distribui alimentos, água potável e medicamentos. Em Florianópolis, doações podem ser feitas no Portal do Turismo, Assembléia Legislativa e Procon. No interior do Estado, os produtos devem ser encaminhados aos abrigos, Defesa Civil e prefeituras.
A recomendação é de que produtos de limpeza não sejam misturados com alimentos e roupa. Os alimentos devem estar dentro da validade, de preferência não perecíveis e com a embalagem em boas condições.
Chuvas em Santa Catarina danificam gasoduto Brasil-Bolívia
O abastecimento de gás entre o município de Guaramirim, em Santa Catarina, até o Rio Grande do Sul, foi interrompido na noite de ontem por causa das chuvas, segundo nota divulgada pela Transportadora Brasileira Gasoduto Brasil-Bolívia.
Deslizamento é fator mais dramático em SC, afirma governador
Luiz Henrique Silveira (PMDB), governador de Santa Catarina, disse hoje (24) que os deslizamentos de terra são o fator mais dramático das chuvas que atingem o Estado. "Quatro meses de chuva batida, sem parar, estão dissolvendo a terra e as casas estão desabando. Temos 7.300 desabrigados em alojamentos públicos. Essa é a maior que já ocorreu em todos os tempos em Santa Catarina"
Leia a notícia completa
De acordo com a nota da TBG, a interrupção se deu por conta de um acidente no duto, seguido de fogo e ruído elevado, no trecho do gasoduto Brasil-Bolívia, na localidade de Belchior, em Blumenau, em Santa Catarina.
Não há registro de vítimas ou danos a edificações, de acordo com a empresa, e o vazamento e o fogo foram debelados após o fechamento das válvulas de segurança do gasoduto próximas ao local do vazamento.
No sábado (22), outro duto foi rompido em Santa Catarina. De acordo com a SC Gás, a queda de uma parte do leito da pista da rodovia BR 470, na altura do km 41,5, pressionou a tubulação do duto, o que ocasionou o vazamento do gás, bloqueio imediato das válvulas e incêndio no local. Por causa do acidente, as cidades de Blumenau, Gaspar, Pomerode, Timbó e Indaial estão sem abastecimento de gás.
Os acidentes ocorreram por conta das fortes chuvas e inundações ocorridas na região de Santa Catarina. Tanto a TBG quanto a SC Gás acionaram imediatamente seus planos de contingência, com a mobilização de equipamentos, materiais e recursos humanos para efetuar o reparo dos gasodutos.
Fontes: UOL, Agência Estado e Agência Brasil
Atualizado às 20h27
O governo de Santa Catarina continua a contabilizar mortos devido à chuva que atinge o Estado. Segundo a Defesa Civil, já foram confirmadas 59 mortes, sendo 13 em Blumenau, quatro em Luiz Alves, seis em Jaraguá do Sul, 15 em Ilhota, duas em Rancho Queimados, dez em Gaspar, quatro em Rodeio, duas em Benedito Novo e as outras quatro foram registradas nas cidades de Pomerode, Brusque, Guaratuba (PR) e Bom Jardim da Serra. "Se chover mais, será o caos final", diz o governador de Santa Catarina
Agora, oito municípios estão isolados - São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoa e Benedito Novo. A Defesa Civil estima que a ajuda às comunidades isoladas pode demorar um dia para chegar.
O órgão registra 43.054 desalojados e desabrigados, sendo 28.543 desalojados (os que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares) e 14.511 desabrigados (pessoas que precisam dos abrigos públicos). Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas.
Aproximadamente 160 mil pessoas estão sem luz e outras seis cidades estão sem abastecimento de água. De acordo com a Defesa Civil de Santa Catarina, as chuvas devem continuar até esta quarta (26). Para o coordenador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec/Inpe), o fenômeno das chuvas em SC "é anômalo, mas natural".
Calamidade pública
Com novas quedas de barreira, na noite de domingo (23), o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, decretou estado de calamidade pública no município. No total, 20 mil estão desalojados e 280, desabrigados. Boletim informa que o nível do Rio Itajaí-Açu atingiu a marca de 9,5 metros às 15h, no centro de Blumenau. Chuva dificulta tráfego
Segundo a Defesa Civil, em Balneário Camboriú, o hospital Santa Inês foi atingido por um desmoronamento de barranco. Os pacientes foram removidos para outros setores do próprio hospital, que não recebe mais pessoas. No município, 2.000 estão desabrigados e 25 mil pessoas foram afetadas.
Quase 40 municípios tiveram graves prejuízos em decorrência das chuvas. Joinville conta 2.350 pessoas desalojadas e desabrigadas. Em Brusque, 100 casas foram interditadas por deslizamentos. Em Itajaí, deslizamentos, alagamentos e malha viária danificada deixam 1.200 desabrigados e 2.000 desalojados. O secretário da Infra-Estrutura de Santa Catarina, Romualdo Theophanes França, informou que as chuvas irão atrasar obras do PAC no Estado. Cidades mais atingidas pelas chuvas em Santa Catarina
Mais chuvas para os próximos dias
O gerente de Operações da Defesa Civil, major Emerson Neri, acredita que a situação deve piorar nos próximos dias porque as chuvas vão continuar. "Está chovendo ininterruptamente há quase dois meses e, infelizmente, a expectativa da meteorologia é de que o clima não mude nos próximos dias. Praticamente todos os municípios do litoral, de norte a sul, foram afetados. E ainda não temos informações consolidadas de todas as cidades", afirmou.
Diversos trechos de rodovias estaduais e federais estão interditados por causa de deslizamentos e queda de barreiras. Ainda há risco de outros deslizamentos, por isso, a Defesa Civil orienta a população a usar seus veículos apenas em casos de emergência.
Ajuda de outros Estados e doações
Seis helicópteros foram enviados ao Estado. Os governos dos Estados de São Paulo e Minas Gerais encaminharam na tarde desta segunda (24) quatro unidades para auxiliar nos trabalhos de resgates as comunidades catarinenses. O Exército Nacional desloca duas unidades.
O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, aproveitou a reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acertar os termos de medida provisória que vai destinar recursos federais ao socorro das vítimas das enchentes e à recuperação da infra-estrutura do Estado. Enchentes provocam destruição e mortes em várias cidades de Santa Catarina
Cestas básicas, colchões, cobertores e kits de higiene estão sendo entregues às famílias atingidas pela chuva. O governo de Santa Catarina fez contato no domingo (23) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reforçar o pedido de auxílio à região de Blumenau, principalmente com helicópteros nas áreas isoladas da cidade. Ao presidente, o governador disse que o maior problema na região é a chuva constante.
Também foram procurados os governadores do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e do Paraná, Roberto Requião (PMDB), para pedir apoio na atuação junto à Defesa Civil. O Estado do Paraná autorizou na tarde de ontem o envio de 140 bombeiros militares, 16 viaturas, 15 barcos, dois helicópteros e um avião para auxiliar às vítimas de Santa Catarina.
A Defesa Civil distribui alimentos, água potável e medicamentos. Em Florianópolis, doações podem ser feitas no Portal do Turismo, Assembléia Legislativa e Procon. No interior do Estado, os produtos devem ser encaminhados aos abrigos, Defesa Civil e prefeituras.
A recomendação é de que produtos de limpeza não sejam misturados com alimentos e roupa. Os alimentos devem estar dentro da validade, de preferência não perecíveis e com a embalagem em boas condições.
Chuvas em Santa Catarina danificam gasoduto Brasil-Bolívia
O abastecimento de gás entre o município de Guaramirim, em Santa Catarina, até o Rio Grande do Sul, foi interrompido na noite de ontem por causa das chuvas, segundo nota divulgada pela Transportadora Brasileira Gasoduto Brasil-Bolívia.
Deslizamento é fator mais dramático em SC, afirma governador
Luiz Henrique Silveira (PMDB), governador de Santa Catarina, disse hoje (24) que os deslizamentos de terra são o fator mais dramático das chuvas que atingem o Estado. "Quatro meses de chuva batida, sem parar, estão dissolvendo a terra e as casas estão desabando. Temos 7.300 desabrigados em alojamentos públicos. Essa é a maior que já ocorreu em todos os tempos em Santa Catarina"
Leia a notícia completa
De acordo com a nota da TBG, a interrupção se deu por conta de um acidente no duto, seguido de fogo e ruído elevado, no trecho do gasoduto Brasil-Bolívia, na localidade de Belchior, em Blumenau, em Santa Catarina.
Não há registro de vítimas ou danos a edificações, de acordo com a empresa, e o vazamento e o fogo foram debelados após o fechamento das válvulas de segurança do gasoduto próximas ao local do vazamento.
No sábado (22), outro duto foi rompido em Santa Catarina. De acordo com a SC Gás, a queda de uma parte do leito da pista da rodovia BR 470, na altura do km 41,5, pressionou a tubulação do duto, o que ocasionou o vazamento do gás, bloqueio imediato das válvulas e incêndio no local. Por causa do acidente, as cidades de Blumenau, Gaspar, Pomerode, Timbó e Indaial estão sem abastecimento de gás.
Os acidentes ocorreram por conta das fortes chuvas e inundações ocorridas na região de Santa Catarina. Tanto a TBG quanto a SC Gás acionaram imediatamente seus planos de contingência, com a mobilização de equipamentos, materiais e recursos humanos para efetuar o reparo dos gasodutos.
Fontes: UOL, Agência Estado e Agência Brasil
Ideli e LHS percorrem enchentes em Santa Catarina
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Apesar da falta de integração e comunicação entre os assessores da senadora Ideli Salvatti, em Brasília, de uma forma ou de outra a gente acaba descobrindo o que a senadora anda fazendo. Diferente da assessora Maria Neves, que disse não ter a menor idéia do que a senadora está fazendo, a assessoria de imprensa da liderança do PT soltou a nota abaixo, que fala tanto dos alagamentos como da agenda da senadora.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
Nota:
A líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), afirmou nesta segunda-feira (24) que presidente Lula determinou que o governo dê atenção especial à situação de Santa Catarina, castigada pelas fortes chuvas. Segundo ela, o governo deverá editar uma Medida Provisória liberando recursos para o estado, já que o Ministério da Integração não dispõe de orçamento. “Ainda não há definição de valores, pois os levantamentos dos prejuízos estão sendo realizados. O Secretário Nacional de Defesa Civil, Roberto Guimarães, já está em Santa Catariana e permanecerá por tempo indeterminado no estado”, disse Ideli.
Por conta de o governo de Santa Catarina ter decretado “estado de emergência”, a líder do PT suspendeu sua agenda em Brasilia para acompanhar a situação. Ideli e o governador Luiz Henrique percorerram nesta segunda-feira vários municípios atingidos, principalmente os do Vale do Itajaí, onde a situação é crítica.
A senadora destacou que, neste momento, o mais urgente é a ajuda humanitária. Ela informou que o governo federal já tomou as providências para liberar kits de socorro que estão sendo enviados ao estado, inclusive do Rio Grande do Sul e do Paraná. "O importante é retirar as pessoas das áreas de risco para evitar mais vítimas, e fazer ações para diminuir o sofrimento das pessoas atingidas por esta que é uma das maiores tragédias que Santa Catarina já viveu", disse.
A próxima etapa, segundo Ideli, será contabilizar os prejuízos para fazer a reconstrução das áreas. A líder disse que irá acompanhar o governador na vistoria das áreas atingidas para fazer um relatório completo ao presidente Lula e aos ministros.
Ajuda da Petrobras
A senadora aproveitou a audiência que teve nesta segunda-feira com o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para pedir ajuda ao estado. A empresa já colocou à disposição das autoridades equipamentos que possui na região, como helicópteros, botes, entre outros.
Ideli também se reuniu com a diretora de petróleo e gás da empresa, Maria da Graça Foster, que confirmou que o abastecimento de gás para a indústria em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul continuará suspenso durante o período de conserto dos estragos após a explosão em um ponto do gasoduto Brasil-Bolívia. Segundo a senadora, os deslizamentos envergaram os dutos, provocando pequenos vazamentos de gás que se acumularam e provocaram a explosão.
Segundo a Defesa Civil, foram confirmadas até a tarde desta segunda-feira 49 mortes, sendo 13 em Blumenau, quatro em Luiz Alves, seis em Jaraguá do Sul, 14 em Ilhota, duas em Rancho Queimados, quatro em Rodeio, duas em Benedito Novo. Outras cinco foram registradas nas cidades de Pomerode, Brusque, Gaspar, Guaratuba (PR) e Bom Jardim da Serra.
A Defesa Civil registrou 7.425 desalojados (os que podem contar com ajuda de vizinhos e familiares) e 14.584 desabrigados (pessoas que precisam dos abrigos públicos). Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas.
Em relação às rodovias federais interditadas, o superintendente do DNIT, João José dos Santos, informou que há recursos disponíveis para as obras necessárias à normalização do tráfego na BR-470 (Gaspar), BR-282 (Águas Mornas) e BR-101 Sul (Morro dos Cavalos). A perspectiva é que as obras sejam concluídas entre três e sete dias, de acordo com as condições climáticas.
Sobre o comprometimento de dois berços do Porto do Itajaí, a Secretaria Especial de Portos estuda a situação e deve se pronunciar sobre as medidas necessárias rapidamente, segundo a senadora.
Voto de Pesar
Ideli agradeceu a manifestação do senador Paulo Paim (PT-RS) que, da tribuna do Senado nesta segunda-feira, apresentou voto de pesar pelas vítimas das chuvas em Santa Catarina, “em nome dos senadores pelo estado”. O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) associou-se a Paim.
Auxílio à Santa Catarina
Os dados atualizados do auxílio da Defesa Civil Nacional às vítimas das chuvas em SC são os seguintes:
Cestas de Alimentos - 12,4 mil
Colchões - 12 mil
Toalhas - 12 mil
Travesseiros - 12 mil
Cobertores - 12 mil
Kits de Limpeza - 12,4 mil
Rolos de Lona (8m x 100m) – 60
Fonte: Assessoria de Imprensa
Cefet só retorna às atividades na quinta-feira (27); Cedup transfere teste classificatório para o próximo domingo (30)
No calendário de atividades pedagógicas do Centro de Educação Profissional Dário Geraldo Salles (Cedup), em Joinville, estava previsto o "Teste Classificatório" para domingo (23).
Mas devido às fortes chuvas do fim de semana, a prova foi transferida e está confirmada para o próximo domingo (30).
Cefet
Outra instituição de ensino que suspendeu as atividades foi o Cefet, no bairro Costa e Silva. Segundo Cláudio Weber, do departamento mecânico, as aulas foram suspensas em virtude de muitos alunos serem afetados pelas cheias que atingiram o Estado
Mas devido às fortes chuvas do fim de semana, a prova foi transferida e está confirmada para o próximo domingo (30).
Cefet
Outra instituição de ensino que suspendeu as atividades foi o Cefet, no bairro Costa e Silva. Segundo Cláudio Weber, do departamento mecânico, as aulas foram suspensas em virtude de muitos alunos serem afetados pelas cheias que atingiram o Estado
Vídeo da enchente no Jardim Sofia
Imagens do dia 23/11/2008 feitas pelo morador Francis Rosário as 9 horas nas ruas João Albino Moreira, Dorotóvio do Nascimento, Leandro Alves de Brito, Profº Ernaldo Verdi no bairro Jardim Sofia.
Enquanto o país está em polvorosa, Congresso Nacional não funciona
Segunda-feira, três da tarde, o país fervilhando, Santa Catarina em polvorosa com as enchentes. Enquanto isso em Brasília, o Congresso Nacional está vazio. E o que é pior: Os três senadores catarinenses, segundo informou as assessorias, não estão trabalhando nem em Brasília, nem no Estado.
Quando ouvimos falar que não se trabalha no Congresso nas segundas-feiras, não dá para acreditar. Enquanto a maioria dos brasileiros trabalha, ou pelo menos procura emprego, os deputados e senadores em Brasília não comparecem a seus postos. Há raras exceções.
Nesta segunda (24), por exemplo, houve reunião da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, que contou com quatro senadores. São eles: Paulo Paim (PT-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Valter Pereira (PMDB-MS) e João Pedro (PT-AM). Já a sessão do plenário, que iniciou depois das duas horas da tarde - de manhã não teve sessão - , até agora pouco (14h43) contava somente com três senadores. São eles: Paulo Paim (PT-RS), Papaléo Paes (PSDB-AP) e Mão Santa (PMDB-PI).
Senadores catarinenses
A senadora Ideli Salvatti (PT) “está no Estado, e não tenho a menor idéia do que ela está fazendo”, disse a assessora Maria Neves Gil da Costa.
O senador Neuto de Conto (PMDB) também não está em Brasília. “Ele está no escritório dele em Florianópolis”, disse a assessora identificada como Débora. Questionada sobre o quê o senador está fazendo, ou ao menos o quê consta na agenda, a assessora disse “hoje ele não tem nada”.
Raimundo Colombo (DEM) é outro que não está em Brasília. “Aqui (em Brasília) não consta nada na agenda, no momento ele deve estar em alguma reunião particular por lá no Estado”, disse a assessora identificada como Michele.
Ricardo Wegrzynovski
Gazeta de Joinville / Brasília
domingo, 23 de novembro de 2008
A chuva em Joinville pode continuar
da redação
A maior chuva em Joinville nos últimos 20 anos causa alagamentos e prejuizos em toda a cidade. Durante a manhã e tarde de sábado, (22/08) as linhas telefônicas da Central de Polícia, e delegacias da cidade estiveram congestionadas. Centenas de ocorrências foram registradas, e o dia foi de intenso resgate de moradores ilhados em diversos pontos da cidade.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, André Schmalz, no momento, o numero de desalojados chega a 2.500 pessoas. Já o número de desabrigados é de 250 pessoas*. O coordenador, alerta: Deve chover forte ainda hoje em Joinville. Schmalz também afirmou que: "Os 70milímetros de chuva esperados para hoje, correspondem à media normal do que chove em 15dias".
Segundo o coordenador, a decretação da Situação de Emergência em Joinville dependerá de uma avaliação dos danos e de uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec). "Como a situação ainda não se normalizou, não temos como fazer estas avaliações. Nossa preocupação é atender as famílias que estão precisando", comentou.
Donativos de roupas e alimentação podem ser entregues diretamente na sede da Defesa Civil de Joinville, na rua Dona Francisca 1283, próximo ao procon. Donativos não estão sendo recolhidos nas casas pois o efetivo ainda está concentrado nos resgates.
Segundo Schmalz, mesmo sem chuva, a água ainda pode subir em alguns bairros devido à influência da maré.
TELEFONES UTEIS:
Defesa Civil: 199
Fone Serviço Defesa Civil: 34373827
Celular da Defesa Civil: (47) 99845360 (André Schmalz – coordenador)
Email defesa civil : defesacivil@joinville.sc.gov.br
Polícia: 190
Bombeiros: 193
Prefeitura de Joinville: 34313233
Saiba mais
Como são calculados os índices de chuva?
- 100 mm de chuva correspondem, conforme a EMBRAPA, 100 litros de agua distribuida em 1 metro quadrado.
Estado de Emergência ou calamidade pública?
Entenda os detalhes no site da Embrapa - www.defesacivil.gov.br/situacao/index.asp
Desalojado x Desabrigado
A diferença é uma definição da Secretaria Nacional de Defesa Civil, que está na lei. É que o desabrigado aquele que perdeu a sua unidade de habitação e está num abrigo público. O desalojado saiu de casa – não necessariamente perdeu – e não está em abrigo público. Está na casa de um parente
O fone 199 "Não atende"
Ontem, o 199 não atendeu nenhuma chamada de nossa reportagem durante todo o dia. A dica é ligar para os fones de serviço: Fone Serviço Defesa Civil: 34373827
Celular da Defesa Civil: (47) 99845360. O site da Defesa Civil de Joinville também está fora do ar.
“Está Tudo Alagado! E vai continuar assim”
Os principais bairros atingidos pela chuva são: Centro, Vila Nova, Jardim Sofia Morro do Meio e regiões de do bairro Canela, em Pirabeiraba, Rio Bonito.
O atendimento das ocorrências está sendo feito pela polícia e o corpo de bombeiros. Sargento Baumgarten, coordenador da Central de Polícia, relatou por telefone a difícil situação vivida pela população de Joinville: “Esta tudo alagado! E vai continuar assim. A água está empossada em alguns bairros”, lamentou.
Aeroporto fechado
O aeroporto de Joinville, localizado a 13 kms do centro passou o sábado fechado. A informação é de que até a manhã não havia previsão para a volta do funcionamento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_de_Joinville
A maior chuva em Joinville nos últimos 20 anos causa alagamentos e prejuizos em toda a cidade. Durante a manhã e tarde de sábado, (22/08) as linhas telefônicas da Central de Polícia, e delegacias da cidade estiveram congestionadas. Centenas de ocorrências foram registradas, e o dia foi de intenso resgate de moradores ilhados em diversos pontos da cidade.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, André Schmalz, no momento, o numero de desalojados chega a 2.500 pessoas. Já o número de desabrigados é de 250 pessoas*. O coordenador, alerta: Deve chover forte ainda hoje em Joinville. Schmalz também afirmou que: "Os 70milímetros de chuva esperados para hoje, correspondem à media normal do que chove em 15dias".
Segundo o coordenador, a decretação da Situação de Emergência em Joinville dependerá de uma avaliação dos danos e de uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec). "Como a situação ainda não se normalizou, não temos como fazer estas avaliações. Nossa preocupação é atender as famílias que estão precisando", comentou.
Donativos de roupas e alimentação podem ser entregues diretamente na sede da Defesa Civil de Joinville, na rua Dona Francisca 1283, próximo ao procon. Donativos não estão sendo recolhidos nas casas pois o efetivo ainda está concentrado nos resgates.
Segundo Schmalz, mesmo sem chuva, a água ainda pode subir em alguns bairros devido à influência da maré.
TELEFONES UTEIS:
Defesa Civil: 199
Fone Serviço Defesa Civil: 34373827
Celular da Defesa Civil: (47) 99845360 (André Schmalz – coordenador)
Email defesa civil : defesacivil@joinville.sc.gov.br
Polícia: 190
Bombeiros: 193
Prefeitura de Joinville: 34313233
Saiba mais
Como são calculados os índices de chuva?
- 100 mm de chuva correspondem, conforme a EMBRAPA, 100 litros de agua distribuida em 1 metro quadrado.
Estado de Emergência ou calamidade pública?
Entenda os detalhes no site da Embrapa - www.defesacivil.gov.br/situacao/index.asp
Desalojado x Desabrigado
A diferença é uma definição da Secretaria Nacional de Defesa Civil, que está na lei. É que o desabrigado aquele que perdeu a sua unidade de habitação e está num abrigo público. O desalojado saiu de casa – não necessariamente perdeu – e não está em abrigo público. Está na casa de um parente
O fone 199 "Não atende"
Ontem, o 199 não atendeu nenhuma chamada de nossa reportagem durante todo o dia. A dica é ligar para os fones de serviço: Fone Serviço Defesa Civil: 34373827
Celular da Defesa Civil: (47) 99845360. O site da Defesa Civil de Joinville também está fora do ar.
“Está Tudo Alagado! E vai continuar assim”
Os principais bairros atingidos pela chuva são: Centro, Vila Nova, Jardim Sofia Morro do Meio e regiões de do bairro Canela, em Pirabeiraba, Rio Bonito.
O atendimento das ocorrências está sendo feito pela polícia e o corpo de bombeiros. Sargento Baumgarten, coordenador da Central de Polícia, relatou por telefone a difícil situação vivida pela população de Joinville: “Esta tudo alagado! E vai continuar assim. A água está empossada em alguns bairros”, lamentou.
Aeroporto fechado
O aeroporto de Joinville, localizado a 13 kms do centro passou o sábado fechado. A informação é de que até a manhã não havia previsão para a volta do funcionamento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_de_Joinville
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