quarta-feira, 31 de março de 2010

Vazamento em rua continua

A rua Jocenir José Baierski, no bairro Floresta, continua com constantes vazamentos de água. Os moradores reclamam que, pelo menos, três vezes por semana um cano estoura, desperdiçando milhares de litros de água potável. A Companhia Águas de Joinville, através da assessoria de imprensa, informou na semana passada que iria arrumar o vazamento. No entanto, os moradores explicam que apenas medidas paliativas são tomadas e o certo seria rebaixar a rede de água para não haver mais vazamentos.

Enquanto isso, o Conselho Municipal dos Serviços de Água e Esgoto, em reunião na Agência Municipal de Água e Esgoto (Amae), bateu o martelo na terça-feira (30) e concedeu reajuste de 4,58% na tarifa de água.

Leis que ainda não saíram do papel

Jacson Almeida
jacson@gazetadejoinville.com.br

A sessão da Câmara de Vereadores de Joinville da terça-feira (23) serviu para os parlamentares discutirem sobre um assunto específico: o trabalho do Legislativo e as leis sancionadas pelo prefeito que não saíram do papel. Os ânimos dos vereadores esquentaram depois de um debate para apontar de quem é a culpa de leis não serem regulamentadas.

Na votação do Projeto de Lei Nº 274/09, de 09 de novembro de 2009, de autoria do vereador Joaquim Alves dos Santos (PSDB), que institui uma Central Única de Cadastramento de Documentos e Objetos Achados e Perdidos, o vereador Adilson Mariano (PT) ocupou a tribuna para lembrar sobre a existência de uma lei idêntica, aprovada e sancionada pelo Executivo há mais de 12 anos. Para o petista, bastaria cobrar do Governo a aplicação da lei antiga e não criar uma nova.

Em Joinville diversas leis importantes propostas pelos vereadores foram sancionadas pelos prefeitos, mas não saíram do papel. Exemplo disso é a lei de autoria do ex-vereador Fábio Dalonso (PSDB), que determina que toda escola municipal tenha professores de educação física com conhecimento aprimorado em primeiros socorros, com atualização anual. “Crianças que passaram mal em colégio e chegaram a falecer poderiam ser salvas”, destaca Dalonso.

A Lei Nº. 6.248, de 09 de julho de 2008, estabelecia que o Executivo devesse definir os critérios para implantação do programa de capacitação de professores, no prazo de 90 dias. Porém, quase dois anos depois, nada foi feito.

Conforme Dalonso, na faculdade de educação física os professores aprendem “por cima” como fazer os primeiros socorros. Para o ex-vereador, a solução seria uma parceria entre prefeitura e Corpo de Bombeiros. “O projeto não teria nenhum custo”, argumenta.
A Lei foi publicada no Jornal do Município na edição de 18/07/2008, número 725.

SECRETARIA DIZ QUE LEI SERÁ COLOCADA EM PRÁTICA
Conforme assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, em maio do ano passado foi feito um contato com a Cruz Vermelha para fazer a capacitação. Mas a entidade pretendia uma ampla capacitação e não conseguiu recursos para efetivar o projeto.
Já no começo de 2010, a secretaria fez um contato com o Instituto Federal de Santa Catarina. E agora estão planejando o curso para os professores de educação física e fazendo a metodologia. Todos os professores receberão certificados.

Projeto tem apoio de professores

Hugues Basílio Torres trabalhou como professor de educação física por mais de 20 anos. Ele ressalta que todo professor já passou por momentos difíceis, pois no esporte de contato a criança está sujeita a acidentes.

No mesmo dia da entrevista, na escola onde Hugues é diretor, uma criança desmaiou devido à falta de alimentação. Ela foi reanimada antes da chegada do Samu e não precisou do socorro.

Dalonso, criador da lei, alerta que há escolas que ficam em bairros afastados, como o Quiriri, onde o socorro pode demorar.

Hugues ressalta que dentro da cadeira do curso de educação física há uma bagagem médica. Mas ele vê essa proposta como um ganho para o profissional. “Capacita melhor o professor para uma emergência. Uma renovação do conhecimento”, diz.

terça-feira, 30 de março de 2010

Água aumenta 4,58% em maio


Pelo segundo ano consecutivo e outra vez contrariando a promessa de campanha eleitoral do prefeito Carlito Merss (PT) – de que não haveria aumentos em serviços públicos essenciais, pelo menos no início do governo petista – a conta de água vai ficar mais cara ao joinvilense, sendo reajustada em 4,58% a partir de maio. Por seis votos favoráveis, contra dois que pediam aumento ainda maior e dois que não queriam um centavo a mais na conta, o Conselho Municipal dos Serviços de Água e Esgoto, em reunião na Agência Municipal de Água e Esgoto (Amae), bateu o martelo no novo valor nesta terça-feira (30), numa reunião marcada por protestos de associações de moradores de bairros. Dois conselheiros faltaram à votação.

Com o aumento, a tarifa mínima residencial passa a custar R$ 22,23 (consumo de até 10 metros cúbicos de água; acima deste teto, a conta ganha R$ 3,93 por cada metro cúbico consumido). Na tarifa comercial, a tarifa mínima será de R$ 32,66 – sendo cobrado R$ 5,12 por metro acima do teto. E na industrial, o custo mínimo vai subir para R$ 32,66 – sendo cobrado R$ 5,12 por metro acima dos 10 metros cúbicos mensais. A tarifa social residencial vai continuar custando R$ 9,55 pelo consumo de até 15 metros cúbicos de água. Esse valores não incluem a taxa de esgoto. Cada metro cúbico equivale a mil litros de água e a cidade possui 140 mil ligações de água.

O reajuste de 4,58% se baseia no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) medido entre fevereiro de 2009 – quando a conta de água sofreu o primeiro aumento no governo Carlito, de 6,41% – e janeiro de 2010. A própria Amae defendeu este novo aumento em 5,47%, valor que a Companhia Águas de Joinville chama de Índice de Reajuste Técnico, necessário para manter os investimentos, principalmente em saneamento básico. “Nesses últimos meses, o cigarro e a bebida aumentaram mais de 10% e não vi ninguém protestando em frente às fábricas. Por isso, defendo o reajuste de 5,47%, importante para as metas da companhia”, afirmou o conselheiro presidente da Amae, Antonio Valdir Riva, acrescentando que em 2011 um planejamento financeiro da Águas de Joinville vai obrigá-la a aumentar a tarifa acima da inflação, com interferência direta dos empréstimos contraídos junto a Caixa Econômica Federal.

O também conselheiro e presidente do Conselho Municipal de Associações de Moradores de Joinville (Coman), Jairo João de Almeida, rebateu que há itens obscuros na planilha apresentada pela Águas de Joinville e que “este aumento abusivo ainda não entrou na cabeça da população”. Segundo Jairo, a empresa não estaria agindo de maneira transparente. A vice-presidente da Associação de Moradores do Adhemar Garcia, Francisca do Nascimento, que não é conselheira, observou que a Águas de Joinville tem “grandes lucros” e não dá a contrapartida em investimentos no serviço oferecido. “Nosso bairro, por exemplo, tem um péssimo serviço de esgoto”, disse ela.

Presente à reunião do conselho, o presidente da Águas da Joinville, Atanásio Pereira Filho, respondeu que a empresa tem R$ 42 milhões em caixa, dos quais R$ 36 milhões já estão empenhados com obras de saneamento inclusas no PAC. “Esse novo reajuste servirá para apenas para repor as perdas e compensar o aumento de salários dos funcionários da companhia”, disse Atanásio. Já o presidente da Associação de Moradores da Vila Cubatão, Iramar Viana, atacou o prefeito: “Carlito disse que a água não ia aumentar e queira ver se ele tem coragem de ir ao bairro para falar sobre o reajuste”.

Linha dura

Riva prometeu fiscalizar mais a Águas de Joinville nos próximos meses. Segundo ele, a companhia não cumpriu no ano passado os investimentos previstos e em 2010 vai terá que cumprir. “Já chega e eles vão ter que trabalhar. Não tem desculpa”, diz, prometendo multar a companhia de R$ 7 mil a R$ 750 mil em caso de não cumprimento das metas. Riva disse que em 2009 permaneceu mais “quieto” porque sabia que o problema da empresa era a falta de experiência por ser um governo novo. “Não tem equipe? Contrata!”, enfatizou, referindo-se à “desculpa” de não haver gente suficiente para trabalhar no abastecimento de água.

Prefeitura prepara mais um pacote de aumento para ônibus e água

Os usuários do transporte coletivo e consumidores de água já podem se preparar para novos aumentos. Embora nenhum reajuste tenha sido decretado até agora, a elevação da tarifa de água foi confirmada pelo presidente da Agência Municipal de Água e Esgoto (AMAE), Antônio Valdir Riva. Segundo ele, é preciso um aumento de pelo menos 5%. Já a prefeitura nega o aumento no transporte coletivo e diz que o assunto não passa de especulação. No entanto, o prefeito Carlito Merss (PT) disse em chat promovido pelo jornal A Notícia, no dia 8 de março, que as empresas pedem reajuste desde dezembro de 2009.

Atualmente, a tarifa de água custa R$ 21,26 até 10 metros cúbicos consumido. Será o segundo reajuste concedido pelo prefeito Carlito à Companhia Águas de Joinville, que recentemente se mudou para a sede nova que custou aos cofres da empresa R$ 5 milhões. Em 2009, o petista concedeu aumento de 6,41%.

Já o último aumento no transporte coletivo aconteceu também em 2009, quando Carlito autorizou reajuste de 12%, elevando a passagem para R$ 2,30. Esse aumento causou o rompimento com o aliado nas eleições de 2008, o deputado estadual Kennedy Nunes (PP).

quinta-feira, 25 de março de 2010

JEC escorrega em Blumenau

Um festival de bola para o alto, escorregões e gols contra marcou o jogo entre JEC e Metropolitano na noite de quarta-feira (24), no Estádio SESI, em Blumenau. Debaixo de uma forte chuva, o Joinville foi derrotado na casa do adversário por 2 a 1, de virada. Com a queda, o JEC fica na 7ª colocação do Campeonato Catarinense.

Com poças de água no gramado o jogo foi complicado para o Joinville, que conseguiu marcar ainda no primeiro tempo. Em jogada pelo alto, Mario André, do Metrô, marcou contra aos 12 minutos. O tempo para o torcedor tricolor festejar foi pequeno. Já nos 15 minutos o atacante do time adversário, o argentino Trípodi, empatou a partida.

A chuva não parou de cair durante o intervalo e fez com que o campo estivesse pior ainda na segunda etapa da partida. Mesmo com jogadas perigosas do JEC, aos 18 minutos o Metrô desempatou com um gol contra.

Se o resultado do jogo fosse o contrário, Joinville poderia se aproximar do Avaí, primeiro colocado da tabela, que empatou com o Figueirense também na quarta-feira (24).

quarta-feira, 24 de março de 2010

Comitê para barrar possível aumento no transporte coletivo

O Centro de Direitos Humanos (CDH) e a União Joinvilense de Estudantes Secundaristas (Ujes) marcaram uma reunião para debater sobre a possibilidade de um novo aumento na tarifa de transporte coletivo de Joinville. A conversa será na quinta-feira (25), no Centro de Direitos Humanos, no bairro Bucarein, às 19 horas. O objetivo é a formação de um Comitê Popular contra o reajuste.

“A prefeitura municipal já declarou à imprensa de que está em discussão a possibilidade da tarifa subir de R$ 2,30 para R$ 2,60. Os movimentos não podem aceitar esta posição”, diz a Ujes em nota enviada à imprensa.

Foram convidados para a reunião os movimentos estudantis, sindicais, sociais, eclesiais, partidos políticos, vereadores e associações de bairros.

O pedido das empresas de ônibus (Gidion e Transtusa) para aumentar a passagem foi informado pelo próprio prefeito Carlito Merss (PT) em chat promovido pelo Grupo RBS, no dia 08 de março.

Além de tentar barrar o aumento, a Ujes e o CDH pretendem debater sobre o controle público do transporte coletivo.

“A prefeitura alega como argumento para o aumento o controle da planilha. Porem, o sistema é controlado pela Passebus (empresa privada). Ou seja, o poder público não conhece a veracidade dos dados enviados pela Passebus para a planilha. Portanto, como acreditar nos dados contidos na planilha? Vamos organizar o combate contra o aumento da tarifa e debater o controle público sobre o sistema de transporte coletivo de Joinville”, explica a Ujes.

Centro Seguro não deve aumentar tráfico na periferia


O tenente-coronel Edivar Bedin, comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar em Joinville, afirmou que a Operação Centro Seguro, que está sendo realizada pela corporação, não deverá causar a migração de traficantes de drogas à periferia da cidade, mas observou que poderá haver reflexo nos homicídios. “A transferência é impossível porque nos bairros já existem outros traficantes que não admitem concorrência. O que pode aumentar são as mortes, porque quem não vende mais no centro está devendo o dinheiro das drogas. Também pode acontecer de marginais saírem da cidade”, analisou o policial.

Em três dias da operação, que começou na quarta-feira (17), foram feitas 174 abordagens, das quais 121 pessoas acabaram registradas por fotografias para o arquivo da PM, todas envolvidas com o consumo de crack, segundo Bedin. Destes registros, chamou a atenção que 102 pessoas – na maioria jovens de até 30 anos – já tinham alguma passagem por delegacias da Polícia Civil. “São jovens que realizaram delitos pequenos como furtos e agressões, pelos quais geralmente não se fica preso”, explicou Bedin. A única certeza é que entre os 102 com antecedentes criminais, quatro ficaram detidas na Delegacia Central por posse de droga, um por furto de bicicleta e outro porque tinha mandado de prisão em seu nome.

A operação foi deflagrada a partir do estudo de imagens capturadas por 47 câmeras de segurança espalhadas pelo Centro. As cenas chamam a atenção pela ousadia de quem vendia crack sem a menor preocupação de ser notado por transeuntes e pela própria Polícia. “Notamos que só se preocupa com a polícia quem compra. Quem vende não está nem aí”, diz o comandante. Em 5 de março passado, por exemplo, um rapaz é flagrado em frente o terminal central recebendo uma bicicleta de um viciado, que em troca levou três pedras de crack. Minutos depois, uma garota grávida é filmada comprando a droga no mesmo local. A operação no centro não tem dia para terminar.

terça-feira, 23 de março de 2010

Desperdício de água potável

No Dia Mundial da Água, 22 de março, moradores da Rua Jonecir José Baierski, no bairro Floresta, reclamam dos constantes vazamentos de água potável. A água que durante noites desce do morro tira o sono de muita gente. “Hoje em dia nós prezamos tanto pela água e nossa rua tem constantes vazamentos”, lamenta Osmar da Maia Júnior.

O morador conta que depois de três dias de água jorrando em abundância, a Companhia Águas de Joinville (CAJ) foi arrumar o vazamento. Mas na quarta-feira (17), um cano arrebentou novamente. Outra vez ligaram para a companhia, fato que nos últimos meses virou rotina para Osmar.

“O fato é que todos os meses eu, pelo menos, ligo três vezes comunicando os vazamentos e já fiz o pedido para rebaixar a rede. Os incompetentes da companhia não vêem que todas às vezes que mandam alguém consertar o cano há um custo e, se somassem este custo, já daria para ter rebaixado a rede.”, questiona

O problema enfrentado pelos moradores da Rua Jocenir José Baierski não é único em Joinville. Devido a canos antigos, precários e a falta de investimento durante muitos anos, Joinville é uma das cidades – com mais de 300 mil habitantes - que tem maior índice de perda de água tratada no Brasil. Um estudo produzido pelo Instituto Trata Brasil, feito entre 2003 e 2007, revela que um dos maiores problemas da cidade é a perda de água potável. Segundo a pesquisa, em 2007 o desperdício foi de 54% da água tratada.

O valor da água tratada e não usada é embutido na tarifa. Por isso, a maior cidade de Santa Catarina também tem uma das maiores tarifas de água do Brasil, segundo a mesma pesquisa.

A Companhia Águas de Joinville, através da assessoria de imprensa, alega que atualmente a porcentagem de desperdício de água tratada é de 40%. E informa que vai verificar o problema na rua Jocenir José Baierski. Mas deixa claro que não é fácil rebaixar uma rede. De acordo com a CAJ, a prioridade é para pessoas que não tem água.

Demora

O morador Osmar da Maia Junior já ligou várias vezes para a Companhia Águas de Joinville reclamando da situação. Segundo ele, só medidas paliativas são tomadas. Chegou a tentar um contato com diretores, mas não conseguiu passar dos atendentes da Águas de Joinville.

Organização Trata Brasil

O Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que visa coordenar uma ampla mobilização nacional para que o país possa atingir a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de esgoto. A organização pode ser acessada através do site www.tratabrasil.org.br.

Tarifa social da água ainda é desconhecida para muitos

A tarifa social da água ainda não faz parte da realidade de centenas de joinvilenses que sobrevivem com menos de um salário mínimo. Estes trabalhadores ainda pagam mais do que R$ 21,26 por até dez metros cúbicos de água por mês, valor cobrado pela Companhia Águas de Joinville (CAJ). Maria Rosa, de 59 anos, quase não tem dinheiro para comprar comida, mesmo assim é obrigada a desembolsar este valor mensalmente para ter água em suas torneiras.

A dona de casa mora há seis anos no Loteamento José Loureiro, na rua 21, número 58, no bairro Ulysses Guimarães. Casada com Francisco Boroviak, de 58 anos, vive do pouco dinheiro que seu marido ganha catando papelão. O casal tem direito a pagar R$ 9,55 por dez metros cúbicos de água consumida, mas por falta de informação e desconhecimento de seus direitos, acaba desembolsando até mais de R$ 21,26.

Além da vida precária, Maria e Francisco ainda têm que enfrentar a saudade do filho que morreu há oito meses. O homem era doente e não aguentou a falta de atendimento, já que uma ambulância não chegava até o local. Com isso o casal também perdeu a pensão no valor de um salário mínimo que o filho recebia.

Francisco lembra de uma vez em que uma assistente social visitou a casa e falou sobre a tarifa reduzida, mas a ajuda ficou somente na conversa. “Já vieram aqui, mas pagamos uma conta alta”, lamenta.

Para aumentar ainda o sofrimento da família, desde quinta-feira (18) o casal não tem energia elétrica. O fornecimento foi cortado por falta de pagamento. Eles devem mais de R$ 50 para a Celesc e não têm condições de pagar. Nem para energia elétrica Maria e Francisco tiveram acesso à tarifa social.

A Companhia Águas de Joinville, através da assessoria de imprensa, ficou de verificar o problema do casal.

Tarifa social

Além de morar em Joinville há mais de um ano, os critérios para ter direito à tarifa social mínima é ter registro no Cadastro Único dos programas sociais na Secretaria de Assistência Social do município. Mas o critério básico, segundo a Águas de Joinville, a renda por pessoa da família não pode ultrapasse R$ 140 ou a renda familiar não ultrapasse dois salários mínimos. Segundo o site da CAJ, a companhia poderá, excepcionalmente, conceder desconto de até 70% dos débitos pendentes dos usuários enquadrados na Tarifa Social.

A assessoria de imprensa da Águas de Joinville destaca que atualmente na cidade aproximadamente 4 mil famílias têm acesso à tarifa social.


Números da cidade vizinha

Não é preciso ir muito longe de Joinville para achar uma tarifa de água mais barata. Na cidade vizinha de Blumenau a tarifa mínima não existe e o consumidor paga por metro cúbico de água consumida. No site da Samae, responsável pelo serviço, há os preços praticados pela empresa. O metro cúbico custa R$ 1,71 na modalidade residencial, enquanto na tarifa social custa R$ 0,84.

A tarifa social da Águas de Joinville (R$ 9,55) ainda pesa para o bolso de muitas pessoas. Moradores também reclamam da tarifa mínima, onde têm que pagar por 10 mil litros de água sem usar a quantidade.

Segundo a Companhia Águas de Joinville, a tarifa social não vai sofrer nenhum aumento.

Loteamento José Loureiro sem saneamento e infraestrutura

A falta de planejamento habitacional dos prefeitos de Joinville tem punido diversos moradores nas últimas décadas. Pessoas como Maria Rosa, de 59 anos, e Francisco Boroviak, de 58 anos, foram literalmente jogados num pedaço de terra no loteamento José Loureiro, no bairro Ulisses Guimarães, há seis anos. O casal, junto com outras famílias, teve que conviver com a falta de infraestrutura, além do esgoto a céu aberto que invade as ruas e os terrenos.

Em frente ao barraco onde mora Rosa e Francisco, uma vala mostra a falta de saneamento do local. Não precisa nem chover, apenas uma ajuda da maré faz com que a água transborde, inundando vários terrenos com água contaminada por dejetos, inclusive fezes.

As valas também se tornam diversão para crianças que não sabem o risco das doenças. Em qualquer horário do dia é possível encontrar meninos na água da vala.

Ariana Cordeiro, de 24 anos, conta que em dia de chuva sua vizinha do outro lado da rua ficou ilhada devido à água que cercou toda a residência. “Crianças nadavam na água suja. Esses dias encontraram até uma cobra no local”, conta.

Já Claudinei Rodrigues, de 33 anos, colocou várias madeiras em frente sua residência para fechar o esgoto. O perigo são os filhos menores que podem cair dentro do buraco.

Viviane Oliveira, de 29 anos, mora há nove meses na ocupação do Juquiá, vizinha do Loteamento José Loureiro. Da janela de sua casa vê a água subindo da vala do outro lado da rua, inundando a casa de Maria Rosa. “Falaram (Secretaria Regional do Paranaguamirim) que iriam voltar para arrumar, mas não voltaram. Esqueceram!”, diz a moradora.

Projeto em fase de licitação

O secretário da Regional do Paranaguamirim, Lioílson Mário Corrêa, explica que uma medida paliativa não resolve a situação das valas porque a maré enche, aumentando o fluxo de água. Segundo ele, há um projeto que está em fase de licitação. Em parceria com a Secretaria de Habitação, será feita a drenagem e a pavimentação de algumas ruas do bairro Ulysses Guimarães e do Loteamento José Loureiro.

Enquanto isso, vários moradores colocam madeiras em seus terrenos para poder andar sobre o brejo.

Colocaram famílias em qualquer lugar

O secretário da Habitação, Alsione Gomes de Oliveira Filho, diz que nos governos anteriores colocaram as pessoas em diversas áreas irregulares de Joinville. Segundo ele, é uma exigência que loteamentos tenham infra-estrutura adequada. Ele explica ainda que há vários processos envolvendo o Loteamento José Loureiro.

Pesquisa do Procon alerta: é preciso pesquisar antes de comprar chocolate

Pesquisar os preços antes de comprar o chocolate para a Páscoa é importante para o bolso do consumidor, alerta a pesquisa realizada pelo Procon de Joinville, no dia 15 de março. A diferença do valor de um produto da mesma marca em dois estabelecimentos pode ultrapassar 30%.

Somente em dois mercados que têm unidades próximas, na Rua Doutor João Colin, é possível encontrar grandes diferenças de preços. A barra de chocolate da marca Lacta pode ser adquirida no Giassi por R$ 2,98, enquanto no Angeloni o produto custa R$ 4,29. Uma diferença de 43%. No entanto, os valores se invertem quando o produto é a caixa de bombom Garoto Sortidos 400g. No Angeloni o valor do produto é de R$ 4,99 e no Giassi custa R$ 6,98 - quase 40% a mais.

Segundo a pesquisa do Procon, de todos os cinco estabelecimentos pesquisados, o que possui preços mais baixos é o Comprefort. Ainda participaram da pesquisa: Angeloni, Giassi, Big e Havan.

Em Joinville há uma grande variedade de chocolate, que variam desde as conhecidas caixas de chocolates até os ovos de chocolates inspirados em desenhos, como a famosa animação Ben 10. O ovo do desenho, tamanho 15, custa R$ 16,90 no Comprefort.

Um dos ovos mais caros encontrados nas prateleiras dos mercados é Grande Sucessos, da Lacta, número 23, vendido por R$ 54,90 na Havan. Embora o consumidor encontre o mesmo produto no Comprefort por R$ 43,60.

Foram analisados os preços de cinco marcas de caixa de chocolate, dois tipos de coelho, três tipos de barras, duas marcas de pacote de bombons, 56 tipos de ovos de chocolate -subdivididos em três marcas. A pesquisa pode ser encontrada na sede do Procon Joinville ou no site www.proconjoinville.com.br.

Dário Berger tem bens bloqueados por show que não aconteceu

Da Redação

O juiz Antônio Fornerolli, da Fazenda Pública de Florianópolis, determinou em caráter liminar a indisponibilidade de bens do prefeito da capital catarinense, Dário Berger (PMDB), do secretário de Finanças Augusto Hinkel, do ex-secretário de Turismo Mário Cavallazzi e do ex-secretário-adjunto Aloísio Machado Filho. A decisão foi divulgada pelo jornal Diário Catarinense, e tem a ver com a contratação de Andrea Bocelli (tenor italiano) para as comemorações de Ano Novo em Florianópolis - que acabaram não ocorrendo por determinação judicial prévia - e envolveram recursos de R$ 3 milhões.

Os bens estão indisponíveis até o limite de R$ 2,5 milhões, valor pago antecipadamente à empresa Beyondpar-Assessoria e Marketing Ltda, contratada para levar Bocelli para as festas de ano novo. Conforme revela o texto do jornal da capital, o juiz determinou também a suspensão do contrato entre a prefeitura e àquela empresa, já que existiriam indícios de ilegalidadesi. A ação foi apresentada pela bancada do PP na Assembleia Legislativa.

O ponto mais destacado pelo juiz foi o pagamento antecipado de R$ 2,5 milhões. Conforme revelou o texto do jornal, “não há respaldo legal e faltaram garantias em contrato para uma eventual devoção dos recursos”. Dário Berger tem feito viagens pelo Estado para divulgar sua decisão de sair candidato a candidato a governador de Santa Catarina, mesmo que para isso tenha que romper com a tríplice aliança formada entre seu partido com o DEM e PSDB. Em entrevista, o prefeito disse também que sente tranquilo para enfrentar processos judiciais e disse que "nem Jesus Cristo é perfeito".

Ao que parece, a tríplice realmente está ruindo, já que o candidato a governador pelo DEM, senador Raimundo Colombo, já deu sinais de que está disposto a compor com qualquer partido disposto a apoiá-lo em Santa Catarina, e José Serra (PSDB) para presidente.

Menor mata homem no Boehmerwaldt

Um homem foi encontrado morto na madrugada de terça-feira (23), no bairro Boehmerwaldt, zona Sul da cidade. No corpo havia pelo menos três ferimentos de arma de fogo.

Segundo a Polícia Militar, a vítima tinha aparentemente 28 anos e era conhecido como “Paranazinho”. Em rondas pelo local, policiais acharam um menor de 16 anos, que confessou o crime.

O adolescente relatou que assassinou “Paranazinho” porque havia emprestado cerca de R$ 500 para a vítima comprar comida, mas depois descobriu que o dinheiro foi utilizado para adquirir drogas e encontrava dificuldades para receber o dinheiro novamente.

O menor foi apreendido e levado à Central de Polícia.

Zona azul terá cartão de meia hora e vagas eletrônicas

Da Redação

Novas regras do Cartão Joinville devem valer a parte de 5 de abril. Está previsto a zona azul eletrônica, em que os motoristas vão poder pagar a vaga de estacionamento através de ligação telefônica ou mensagem de celular, e o fracionamento da hora, em que será permitido que se pague apenas por meia hora - atualmente, o tempo mínimo é de uma hora parada. O decreto lei que permite as mudanças foi assinado pelo prefeito Carlito Merss.

Inicialmente, o sistema eletrônico funcionará com cem vagas no Centro. O motorista que optar pela novidade terá de fazer um cadastro em um site que ainda está em construção. Com o cadastro, será possível poder comprar créditos virtuais para usar na hora de estacionar. Esses créditos serão debitados quando a pessoa ligar para a Cartão Joinville, cujo telefone também ainda será divulgado pela empresa, ou mandar mensagem pelo celular, informando o número da vaga e o tempo que deseja deixar o veículo no local.

Já o fracionamento irá permitir que se pague para estacionar apenas meia hora, ao custo de R$ 0,65 - valor 2,5 centavos maior que a metade de uma hora, que atualmente custa R$ 1,25. A diferença, de acordo com a Conurb, é para manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato com a Cartão Joinville, administradora de 1,8 mil vagas de zona azul na cidade. A tendência será usar mais o cartão de meia hora. O período de meia hora também estará disponível na zona azul eletrônica.

Cartazes e panfletos serão espalhados para avisar os motoristas sobre as novas regras. A mudança também é válida para idosos, que têm vaga exclusiva, mas pagam valores iguais. Apenas as vagas para deficientes, que são gratuitas, não terão numeração. O decreto assinado também regulamenta essas vagas para idosos e deficientes.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dívida por droga pode ser motivo de homicídio

Da Redação

Um homem foi assassinado em Joinville, na madrugada de domingo (21). Adriano Dutra de Oliveira, 32 anos, foi esfaqueado próximo à sua casa, no Jardim Edilene, bairro Paranaguamirim.

Segundo familiares, ele era usuário de drogas e a suspeita é que a morte tenha sido provocada por uma dívida relacionada a entorpecentes, o quê, no mundo do crime, é considerado falha grave e normalmente termina em morte.

Adriano chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Municipal São José. O corpo de Adriano foi sepultado na tarde desta segunda-feira, no Cemitério São Sebastião, no bairro Jardim Iririú. A polícia não havia detido nenhum suspeito até a postagem dessa matéria.

Moradora não quer ligação de água clandestina

Moradora há seis anos do loteamento José Loureiro, no bairro Ulysses Guimarães, Arlete Pereira, de 58 anos, já cansada devido sua doença, um edema pulmonar, agora tem que se preocupar com água. A dona de casa quer regularizar o abastecimento de sua residência, que atualmente é ligado por um “gato”, uma ligação clandestina que acaba desperdiçando diariamente centenas de litros de água potável.

“Eu quero a coisa certo. Fazer direito. Não quero algo clandestino”, diz dona Arlete.

Devido à doença, Arlete ficou internada e foi morar com a filha, deixando a residência aos cuidados de outras pessoas. Quando voltou à casa, uma ligação clandestina tinha sido feita e as contas estavam atrasadas. “Fizeram uma ligação e há muita água desperdiçada, que acaba ajudando para encher a vala (em frente a sua casa) e inundar meu terreno”, lamenta.

A dona de casa possui a tarifa social e pagou as contas atrasadas, pedindo os serviços da companhia Águas de Joinville para regularizar o abastecimento de água. Assim Arlete Pereira pretende voltar a receber água corretamente, sem ligação clandestina.

A Companhia Águas de Joinville, através da assessoria de imprensa, afirma que vai checar o problema.

Traficante é preso no Guanabara

A Polícia Militar fechou no final da tarde de sexta-feira (19) um local usado para tráfico de drogas no bairro Guanabara, zona Sul de Joinville. No estabelecimento chamado “Bar do Rust” usuários compravam a droga, consumindo nos fundos do mesmo local. Duas pessoas foram presas.

Conforme a PM, Joel Grein, de 51 anos, atendia no balcão do bar com uma bucha de cocaína em seu bolso. Depois foi encontrado no interior de uma geladeira do estabelecimento um torrão de maconha de aproximadamente 35 gramas.

Já na residência nos fundos do bar, que servia como depósito, estava Grasiela Silva, de 31 anos. No local foram encontrados 194 gramas de cocaína, duas balanças de precisão com resquícios de cocaína, R$ 815, três televisores de 29 polegadas, sete monitores de LCD e sete teclados, todos novos e na caixa. A proprietária da casa não possuía nenhuma nota fiscal.

Joel confirmou que era traficante de drogas e que o marido de Grasiela, que não estava presente no local, era cúmplice. Grasiela e Joel foram levados à Central de Polícia.

Homem é preso praticando sexo oral com travesti no Centro

Através das câmeras de segurança da região central, a Polícia Militar flagrou na madrugada de segunda-feira (22), na rua Itajaí, no Centro, um homem, de 37 anos, e um travesti, de 23 anos, em ato obsceno, praticando sexo oral em via pública.

Outro travesti estava de “olheiro” e no momento que avistou a viatura da PM correu para avisar o travesti, mas não conseguiu. Foi lavrado um Termo Circunstanciado em desfavor do travesti e do homem por ato obsceno.

Homem é preso por tentativa de homicídio

Um homem foi preso no bairro Aventureiro, na manhã de domingo (21), acusado de alvejar com arma de fogo três pessoas. Uma das vítimas foi internada no hospital São José.

A Polícia Militar recebeu denúncias de que Luciano Pires de Carvalho, de 28 anos, disparou contra um adolescente de 17 anos, que foi alvejado na coxa. Mais duas pessoas foram vítimas e reconheceram o acusado.

Luciano já possuía antecedentes criminais por receptação e foi levado à Central de Polícia.

Mulheres também roncam

Que o ronco é mais frequente nos homens, isso já é realmente comprovado. Mas as mulheres não estão livres desse distúrbio. Segundo Dr. Eduardo Rollo Duarte, dentista especialista em Odontologia do Sono, duas situações que podem causar o ronco são: a ingestão de álcool e a menopausa.

O álcool é traiçoeiro para as mulheres. Afinal, imagine sair pela primeira vez com o homem dos sonhos, conversar e dar ótimas risadas com taças de vinho e depois, durante a noite, a mulher roncar a noite toda!

“A relação entre o álcool e o ronco é muito próxima, pois a substância alcoólica relaxa os músculos do corpo, inclusive na região da garganta. Esse relaxamento ajuda a fechar o canal da passagem do ar, causando a vibração do ronco.”, explica Dr. Eduardo. Tudo que é em exagero gera consequências ruins. Beber faz parte da vida de muitas pessoas, mas em excesso, provavelmente causará uma noite mal dormida.

Já a menopausa pode ocasionar o ronco para muitas mulheres, por causa da perda ou diminuição dos hormônios femininos. “Essa redução aumenta o relaxamento da musculatura e favorece o distúrbio.”, diz o dentista. A reposição hormonal pode ajudar , mas dependendo de outros fatores não é o suficiente para evitar o ronco. O ideal, em casos de ronco frequente, é buscar tratamento.

Engana-se quem pensa que o ronco é sinal de sono profundo. O barulho do ronco e a dificuldade de entrada do ar não permitem que o sono seja de qualidade. O indivíduo não percebe, mas passa a noite toda em estado de semirelaxamento, e no dia seguinte, não se sentirá disposto como deveria.

Quem não se cuidar, terá por toda a vida falta de energia e sonolência. Além de causar insônia nas pessoas ao redor, ou no cônjuge.

O risco de apneia em roncadores também é grande, uma doença grave proveniente do ronco, que impede a passagem do ar por completo, impedindo a respiração.

Próteses ou aparelhos nos dentes feitos especificamente para o paciente com distúrbios do sono, são métodos altamente eficazes para eliminar o problema. “Primeiramente, peço um estudo detalhado que pode ser feito em Clínicas de Exame do Sono, cujo responsável é um médico do sono. Com esse diagnóstico, temos condições de saber os níveis de ronco e se existem outros distúrbios do sono presentes, como a própria apneia ou o bruxismo.”, diz Dr. Eduardo.

Segunda etapa de vacinação contra Gripe Suína começa nesta segunda-feira, 22 de março

A segunda etapa da estratégia nacional de vacinação contra gripe pandêmica começa nesta segunda-feira (22). Durante duas semanas, até o dia 2 de abril, gestantes, crianças de seis meses a dois anos e doentes crônicos (exceto idosos) receberão as doses da vacina. O público-alvo esperado é de cerca de 20,3 milhões de pessoas. A meta é imunizar pelo menos 80% dessas pessoas. Os estados, em parceria com os municípios, são responsáveis por divulgar os locais e os horários de vacinação. Em todo o país, são mais de 36 mil salas de imunização.

Todas as grávidas, independentemente do período de gestação, devem se vacinar. As mulheres que engravidarem após o fim dessa etapa poderão se imunizar nas fases seguintes. Na vacinação das crianças, pais e responsáveis devem levar aos locais de imunização apenas os bebês que já completaram seis meses de idade e os menores de dois anos. É muito importante que os pais ou responsáveis levem o cartão de vacinação da criança.

As crianças receberão uma dose dividida em duas vezes. A segunda meia dose será administrada 30 dias após a primeira. Se a criança completar seis meses depois do dia 2 de abril, também poderá ser vacinada normalmente.

Em relação aos doentes crônicos, devem procurar os postos de vacinação pessoas com menos de 60 anos que têm problemas sérios de coração, pulmão, rins, fígado, diabéticos, pacientes em tratamento para aids e câncer ou os chamados grandes obesos. Aqueles que serão vacinados devem levar aos postos um documento de identidade com foto e a carteira de vacinação do adulto, se possuírem. Não é necessário apresentar atestado médico para comprovar a doença crônica. “Optamos por não burocratizar o processo de vacinação. Confiamos no bom senso dos cidadãos. Aquele que se vacinar e estiver fora do grupo de risco deve saber que está tirando uma dose de alguém que realmente precisa”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna. Na dúvida, as pessoas devem procurar o médico mais próximo ou de sua confiança para receber orientações.

Os idosos que integram esse grupo devem aguardar. A população com mais de 60 anos terá uma etapa exclusiva, entre os dias 24 de abril e 7 de maio, juntamente com a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso contra gripe comum. Nesse período, todos os idosos serão imunizados contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, serão vacinados também contra a gripe pandêmica. Assim, o idoso só precisará ir ao local de vacinação uma única vez.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Nilson Gonçalves e Darci de Matos são condenados

Os deputados estaduais Nilson Gonçalves (PSDB) e Darci de Matos (DEM), junto com o ex-secretário da Saúde de Joinville, Norival Silva, foram condenados por abuso de poder econômico, político e de autoridade, nesta terça-feira (16). Os envolvidos irão recorrer da decisão. O ex-prefeito Marco Tebaldi (PSDB), que também foi julgado, foi inocentado.

O juiz Sérgio Junkes, da 96ª Zona Eleitoral de Joinville considerou os três inelegíveis a qualquer cargo público, determinando uma multa de R$ 5,5 mil para cada um deles. O autor da denúncia foi o Ministério Público Eleitoral (MPE).

Nas eleições municipais de 2008, gravações de escutas telefônicas e mensagens de celular foram divulgadas onde Darci pedia para Norival conseguir dinheiro com dois ou três fornecedores da Secretaria de Saúde para pagar uma suposta dívida de Nilson Gonçalves, de R$ 55 mil. Com isso, Nilson desistiria de se candidatar e o caminho de Darci e Norival, que pretendia entrar de vice na corrida eleitoral, ficaria livre entre os tucanos.

Conforme o MPE, no dia 5 de dezembro de 2007, Darci ligou para Norival Silva e disse que passaria uma mensagem deixando claro, inclusive, que o assunto somente poderia ser compartilhado entre os dois e o prefeito Marco Tebaldi (PSDB), imaginando que a mensagem não seria rastreada.

Gravações

A mensagem, do dia 07 de dezembro de 2007, que ambos achavam que não seria rastreada dizia: "O Dep Nilson deve 55 mil na prefeitura o Tebalde ajudou um pouco e parou esta meio chateado. O Dep falou comigo. É muito importante para o nosso projeto Debito ate dia 20.12. Talvez uns 2 ou 3 fornecedores da saúde. Resolvemos e depois informamos o Tebaldi".

Além disso, outra escuta, gravada pela polícia, no dia 12 de dezembro de 2007, mostra Darci dizendo ao ex-secretário que teria marcado um encontro com Nilson para fechar o acordo. "Vô senta com ele e. vô bate o martelo". Para a promotoria isto leva a crer que estaria equacionado o projeto político objetivado e a solução da dívida. Nesta ligação, Norival explicou que a pretensão do deputado foi atendida: "ta resolvido", sacramentou”. Já no dia 14 de dezembro, nova ligação entre Norival e Darci combina a forma de quitar o débito e que um tal de "Ricardo" estaria encarregado da solução da dívida.

Nilson critica grupo do PSDB de Joinville

Em 2008, no programa "Tribuna do Povo", do dia 9 de outubro, Nilson admitiu que devia à prefeitura mais de R$ 20 mil. O deputado explicou a situação e afirmou que não fazia parte do "grupo do prefeito". Também ameaçou sair do partido. "Esse grupo do PSDB aqui de Joinville é o grupo do prefeito Tebaldi com o qual eu não tenho ligação nenhuma", desabafou Nilson Gonçalves.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Visita no São José foi eleitoreira, diz diretores

Em comunicado enviado à imprensa, o diretor presidente do Hospital São José, Tomio Tomita, e o diretor executivo, Renato Monteiro, criticam à visita feita pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. Os deputados Kennedy Nunes (PP), Odete de Jesus (PP) e Darci de Matos (DEM) fizeram vistorias no hospital municipal e no Regional Hans Dieter Schmidt, na quinta-feira (11). A situação ficou ainda mais grave quando o elevador em que estavam os parlamentares deu pane, deixando-os presos por alguns minutos. Os vereadores de Joinville, Zilnete Nunes (PP) e Juarez Pereira (PPS) também estavam na comitiva.

Na nota foi explicado que Renato Monteiro chegou a alertar os deputados e assessores quantos ao número máximo de pessoas que poderiam usar o equipamento, mas não foi atendido. “Os deputados conseguiram o que queriam: a imagem para tevê, jornais e internet”, ataca.

O documento indica ainda dados sobre os atendimentos feitos no São José e no Regional, principalmente das cirurgias realizadas. Em comparação feita pelos diretores, o São José, com 196 leitos de internação e 14 de UTIs (Unidade de Tratamento Instensivo), conseguiu realizar 1,1 mil cirurgias por mês. Já o outro hospital, do Governo do Estado e com 247 leitos de internação e 20 leitos de UTIs, se ateve a meras 350 operações mensais.

Os diretores revoltados destacam, em nota, que os entulhos de construções do 4º andar estavam trancados naquela instalação, que só foi aberta para os parlamentares. Conforme Tomita e Monteiro, imagens passadas pela imprensa davam a entender que o lixo de construção civil estava em área do hospital. “Nenhum dos visitantes fez questão de fazer estas observações”, explicam em comunicado.

A nota distribuída à imprensa deixa claro a revolta dos diretores do hospital contra a comissão de Saúde. “Nenhum dos deputados que estavam na visita ao São José direcionou qualquer ajuda ao Hospital São José em forma de emendas, pelo menos na atual administração”, destaca o documento. Os diretores lembram ainda que os parlamentares escolheram um ano eleitoral para fazer a visita.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Nem Jesus Cristo é perfeito, afirma Dário Berger

Dinilson Vieira
dinilson@gazetadejoinville.com.br

Candidato a candidato a governador de Santa Catarina, o prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), afirma que não vacilaria em abrir mão da tríplice aliança que seu partido forma com o DEM e PSDB, se manter o grupo for uma ameaça para seu projeto político. "Meu sonho é ser governador de Santa Catarina", diz Berger, mas ponderando considerar legítimo que o DEM postule a cabeça de chave com o senador democrata Raimundo Colombo. O prefeito vai disputar prévias com o ex-governador Eduardo Pinho Moreira e adianta que não aceita sair como vice-governador, acrescentando que tem coragem suficiente para se candidar com chapa pura. Porém, ainda pretende dialogar mais pela manutenção da tríplice aliança. Encurralado por dois processos, um por ter dispensado licitação para montar em 2009 a árvore de Natal que custou R$ 500 mil aos cofres da Prefeitura, e outro por estar no quarto mandato consecutivo de prefeito (duas vezes em São José e duas em Florianópolis), fato que está em discussão no Supremo Tribunal Eleitoral (STE), Berger costuma responder aos adversários que nem Jesus Cristo foi perfeito e que nunca foi condenado pela Justiça. Berger esteve em Joinville ao lado do deputado federal Mauro Mariani (PMDB) e deu a seguinte entrevista:

Campanha já começou
“Estou percorrendo o Estado levando uma mensagem política com vistas às próximas prévias do PMDB. Não se trata de uma batalha de adversários, mas uma corrida de correligionários. Não tenho a pretensão de deixar de enaltecer os feitos de Eduardo Moreira, que por vários anos foi presidente do partido e prestou relevantes serviços ao partido. Venho para reconhecer o trabalho dele e para expressar o meu desejo de participar dessas prévias, no próximo dia 27. Sobretudo porque me dá a impressão de que o maior partido de Santa Catarina, de uma certa forma, estava sendo conduzido como coadjuvante das eleições que se avizinham. Penso que o PMDB, com sua musculatura, com o número de deputados, de prefeitos, vereadores que tem, com sua história de tradição democrática e que, depois da ditadura militar, jamais deixou de lançar candidato a governador, essa não seria a época para que nós nos submetêssemos a um projeto de coadjuvante. Nos deparamos com um quadro de poucas novidades e de muita letargia política. As pesquisas continuavam sempre as mesmas, permanecem inalteradas, não surgiu nenhum fato novo e o que tinha era que existia uma pré-disposição, indiscutível, da manutenção da tríplice aliança (DEM, PSDB e PMDB) e da polialiança que dá sustentação ao governo Luiz Henrique da Silveira. E como a quadro não se alterou, evidentemente o PMDB, que é relativamente rebelde, um partido guerreiro que tem uma militância forte com sede de rua, fui incentivado por alguns colegas prefeitos, deputados, vereadores, delegados, para que pudesse colocar meu nome também à disposição do partido para dar uma apimentada nesse conjunto”.

Sobre a disputa com Raimundo Colombo (quem responde é o deputado Mauro Mariani)
“A bem da verdade, o PMDB estava amortecido. Há 20 dias o partido estava acabrunhado, acomodado, cabisbaixo. Participei da reunião que decidiu pela prévia, quando o prefeito Berger se posicionou a pedido de companheiros de partido para concorrer ao cargo de governador. Naquele primeiro momento, entendi que a prévia seria um tiro no pé do partido, seria uma decisão equivocada. Mas hoje sei que foi a melhor decisão, porque esse período de tempo, embora curto, desde àquele dia até hoje, já podemos ver que o partido se mobilizou no Estado. O Barack Obama e a Hillary Clinton ficaram anos discutindo, brigando pela indicação do partido. Ganhou o Barack e a Hillary é sua principal assessora, fala em nome do governo americano. A disputa fortalece o processo, não desagrega o partido. Sobre o senador Raimundo Colombo (DEM), que disse que se o PMDB fizer prévia, o DEM está fora, pois o democrático entende que não pode haver prévia para ser vice, mas somente para ser candidato direto ao governo, e que o DEM e o PSDB se sentiriam mal. Pois então eu devolvo para o Colombo: então ele só quer o PMDB de vice? Então ele já disse que se nós não indicarmos o vice dele, ele não quer conversa. Devolvo para ele na mesma maneira que ele mandou para a gente: não pode ser assim, de ele só aceitar conversar se indicarmos o vice dele”.

Sobre os processos que enfrenta
“Sou um dos poucos brasileiros que tiveram o privilégio de ter quatro mandatos consecutivos, dois como prefeito de São José e dois como o de Florianópolis. Venci aqui no TRE e esse processo que me acusa que essa situação é irregular está no TSE. A que se eliminar essa insegurança jurídica que paira como uma espada sempre sobre a nossa cabeça, porque a rigor eu preenchi todos os requisitos legais pertinentes e minha candidatura foi homologada, concorri e venci a eleição, fui diplomado, comecei a governar mesmo com o inconformismo de meus tradicionais adversários que vivem sempre no tapetão. Não posso ser um prefeito, tenho que ser perfeito tamanha é a lupa que exercem sobre o meu mandato e minha administração. Estou tranquilo na metade do segundo mandato em Florianópolis. Seria absurdo agora ser considerado um prefeito itinerante, perder o mandato. É algo que foge da razoabilidade, muito embora eu tenho tido preocupação com relação ao processo. Acompanho o caso com minha assessoria jurídica e minha expectativa é de ser absolvido como já fui em todas as ações que julgaram contra mim. Então é o seguinte: puxem minha ficha no Tribunal de Justiça para ver se tenho alguma condenação. Agora, tenho vários processos, sou prefeito há 14 anos. Você sabe muito que se eu colocar uma máquina para limpar o rio Cachoeira, você pode levar um processo e isso pode virar um cavalho de batalha. Você faz uma propaganda institucional na televisão e isso pode virar um processo. Meus processos eu respeito, sou obrigado a responder. Teve o caso das licenças ambientais. Sabe quantas licenças foram assinadas em meu governo? Nenhuma. Todas foram todas assinadas no governo anterior ao meu e caíram no meu colo. Com relação aos processos, não sou perfeito, Jesus Cristo não é perfeito. Tive apenas uma condenação por chamar um cara de inútil. Não escondo quem eu sou, sabem que sou empresário, minha vida é um livro aberto, meu imposto de renda está à disposição e só tenho orgulho da minha vida.
Com relação à árvore de Natal eu respeito o processo, embora o considere injusto. Tínhamos feito uma programação com a árvore e isso deu um desgaste enorme para o nosso governo e a questão residiu na dispensa da licitação e que agora está sendo discutido o mérito. Porque a rigor você faz uma acusação que determinado projeto foi contratado sem licitação, então não pode, manda parar. Depois você vai argumentar, vai instruir, explicar e no final acaba vencendo porque muitas vezes se tomam decisões precipitadas. Porque esse processo foi uma nítida posição político partidária para exatamente diminuir os efeitos de um reveilon que seria magnífico sem um real da prefeitura, quem ia pagar seria a Oi. O Bradesco não paga a árvore no Rio de Janeiro? Só que a Oi não pode chegar lá e simplesmente fazer, tem um processo burocrático que acabou questionado, mas ganhamos no TJ. Pagamos R$ 500 mil pela árvore.
Respeito pelo atual vice-governador Leonel Pavan
Não podemos condenar ninguém. Tenho pelo Pavan admiração e apreço e esse denuncismo e estado policialesco que estamos vivendo enfraque a democracia e o desempenho dos governos. Estive na Coreia do Sul e pude perceber a cultura e o respeito aos poderes constituídos. Diferente do Brasil, onde a palavra de um prefeito muitas vezes vale menos que a de um parecer de um técnico, engenheiro, arquiteto. Você tem uma obra grande, licenciada, com a chancela dos setores públicos e de repente um simples denúncia, muitas vezes anônima, coloca em xeque tudo. O presidente Lula tem reclamado muito desse tipo de situação. Com relação a composições, eu escolheria o Mauro Mariane para ser meu vice, mas a decisão não seria minha, já que o PMDB tem cachorros grandes com poder de decisão.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Três homicídios em menos de 72 horas

De quinta-feira (11) a sábado (13), Joinville foi palco de três assassinatos. Um corpo carbonizado foi encontrado dentro de um veículo completamente queimado na tarde de quinta, no bairro Itinga. Às 16 horas a Polícia Militar foi acionada pelo Corpo de Bombeiros que achou a vítima no porta-malas do automóvel Golf, ainda em chamas. O terreno onde estava o carro fica na rua Ronco D'Agua.

Para o delegado Zulmar Valverde, ainda não é possível saber se a vítima estava viva na hora que incendiaram, mas há indícios de execução. A população em volta do terreno não viu nenhuma movimentação estranha durante o começo da tarde.

A PM fez contato com o proprietário do veículo, que afirmou ter vendido o carro para um rapaz desconhecido chamado de “Junior” e não tem maiores informações, pois ainda não haviam providenciado a transferência do veículo.

Já no sábado pela manhã, Adriano Rogério Gonçalves, 32 anos, foi achado, provavelmente estrangulado, com o pescoço quebrado na rua Helena Casagrande Ramos, no bairro Aventureiro. O veículo do rapaz estava abandonado. Até o momento não há suspeitos.

Na noite do mesmo dia, por volta das 20 horas, Izabel Cristina Carriel de Freitas, 44 anos, foi encontrada caída na rua Dorothovio do Nascimento com pelo menos três tiros na cabeça. Ela possuía um capacete, mas não havia motocicleta por perto.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Deputados ficam presos em elevador no Hospital São José

Dinilson Vieira
dinilson@gazetadejoinville.com.br

Os deputados estaduais Kennedy Nunes (PP), Darci de Matos (DEM) e Odete de Jesus (PRB), além da vereadora Zilnete Nunes (PP), assessores parlamentares e jornalistas ficaram presos por cerca de 15 minutos em um dos elevadores do Pronto Socorro do Hospital Municipal São José, logo após o início de uma vistoria justamente para detectar falhas de atendimento e de demora nas cirurgias na principal unidade de saúde pública de Joinville.

O grupo preso no elevador na manhã desta quinta-feira (11) somava 12 pessoas, incluindo o ascensorista, duas a menos da capacidade máxima permitida para o uso do equipamento usado para transportar pacientes em macas para o 3º andar do prédio, onde fica o Centro Cirúrgico. “Temos a informação de que algumas cirurgias foram canceladas recentemente porque não havia elevador funcionando para levar pacientes ao centro cirúrgico”, afirmou Kennedy, enquanto o grupo aguardava socorro.

“Deve ser por isso que o Tomio (Tomita, diretor do São José) preferiu ir de escada”, brincou Odete de Jesus, presidente interina da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa. “De qualquer forma, é bom que isso aconteça para sabermos o que acontece nesse hospital”, completou ela. Quando a porta do elevador se abriu, foi necessário usar um banco como degrau para resgatar o grupo, já que o equipamento parou entre a parede e a porta do pavimento térreo. Tomio explicou que o PS conta com dois elevadores e que ambos sempre apresentam defeito.

Além de Zilnete, participaram da vistoria no São José junto com os deputados três vereadores de oposição ao prefeito Carlito Merss (PT): Patrício Destro (DEM), Jame Evaristo (PSDB) e Juarez Pereira (PPS). Do São José, os políticos foram verificar as condições de atendimento do Hospital Regional Hans Dieter Schmitt, que também está sendo alvo de reclamações entre usuários.

Antes mesmo do incidente com o elevador, os políticos já haviam verificado a precariedade no atendimento do PS do São José, onde 36 pacientes permaneciam “internados” em macas nos corredores, já que os 40 leitos oficiais estavam ocupados. Um dos que estavam em macas era Jailson Monteiro: “Estou aqui há cinco dias para tratar de uma alergia. Graças a Deus devo ter alta logo”, declarou ele.

Com inchaço na perna direita, Carlos Roberto Henisch reclamou das condições de atendimento, mas ponderou que pelo menos estava sendo medicado e alimentado. Todo o complexo do São José conta com 180 leitos, mas o ideal, segundo a direção do hospital, seria pelo menos 245 vagas de internação.

Outro ponto crítico do hospital é o 4º andar do prédio central, que está interditado por causa de problemas elétricos e hidráulicos. “Tivemos que refazer o projeto de reforma, que está sendo apreciado pela Vigilância Sanitária”, afirmou Tomio. No 4º serão criados mais 30 leitos. O diretor explicou também que a construção da casamata do acelerador linear (aparelho de radioterapia mais moderno que destrói as células do câncer) deverá ser concluída em maio próximo e que o equipamento estará pronto para funcionar em julho seguinte.

Os parlamentares também visitaram as obras dos novos almoxarifado e farmácia centrais do hospital, que obtiveram licença da Vigilância Sanitária através de um termo de ajuste de conduta. A Comissão de Saúde da AL deverá se reunir na próxima semana e não está descartado a Casa propor uma ação pública junto ao Ministério Público para investigar a sistema de saúde em Joinville. Antes da possível ação, será feito um relatório apontando os principais problemas nos dois hospitais de Joinville. A Câmara de Vereadores deverá participar do trabalho.

Falta médico no Regional
Administrado pelo Estado, o Hospital Regional Hans Dieter Schmitt teve uma vistoria mais tranquila, pois durante a visita dos parlamentares não havia grandes filas na recepção do Pronto Socorro e nem pacientes espalhados pelos corredores. No entanto, o deputado Kennedy Nunes descobriu que não havia médico psiquiatra para atender pacientes no horário vespertino. “Estou aqui desde as 7h e o médico ainda não chegou”, reclamava por volta de 11h a dona de casa Lucia Moisés da Rocha, que tentava atendimento para a filha Maria de Fátima.

A diretora do hospital, Ana Maria Groff Jansen, explicou que o psiquiatra só trabalha duas horas por dia, entre 11h e 13h, e admitiu que no último dia 9 o PS funcionou sem médico durante o plantão, já que o profissional faltou ao trabalho. Aos parlamentares, Ana Maria negou que o hospital tivesse funcionando com 42 leitos a menos, segundo denúncias de populares. “Pelo contrário, ganhamos outros 50 e estamos funcionando com 247 leitos”.

Rápida em sua estratégia para receber os políticos, Ana Maria levou o grupo para uma sala, onde exibiu slides contando as obras concluídas no hospital e outras que serão iniciadas. “Os 18 mil metros quadrados do hospital vão ganhar telhado, acabando com as goteiras e infiltrações”, disse a diretora. A obra vai custar R$ 2,7 milhões.

segunda-feira, 8 de março de 2010

No Brasil, mulheres passam mais tempo na escola do que os homens

Se na maioria das áreas a desigualdade entre mulheres e homens permanecem, na educação o cenário é diferente. A trajetória escolar das meninas brasileiras tende a ser mais regular e bem-sucedida do que a dos meninos.

Em alguns países, especialmente na África e no mundo árabe, as condições de acesso ao ensino e permanência na escola são desfavoráveis para as mulheres. Por essa razão, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estabeleceu metas de promoção de paridade entre gêneros para alguns países durante a Conferência Mundial de Educação, em 2000. A situação é monitorada pelo órgão.

O especialista em educação e oficial de projetos da Unesco no Brasil Wagner Santana analisa que no país as trajetórias escolares diferentes para homens e mulheres têm relação com o mundo do trabalho.

“Faltam estudos conclusivos a respeito disso, mas com muita frequência fala-se que os meninos, especialmente no final do ensino fundamental e no ensino médio, já passam a sentir uma pressão maior para entrar no mercado de trabalho”, aponta. Muitos também são afetados pela violência que, nessa faixa etária, atinge mais a população masculina.

Santana destaca alguns dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE) que ilustram a situação do Brasil: no grupo dos 15 aos 17 anos, 57% das meninas estão no ensino médio, etapa correta para essa faixa etária. Entre os meninos, o atraso é maior: só 47% cursam a série indicada para a sua idade.

Em relação aos índices de escolaridade, na faixa etária dos 15 aos 19 anos, 41% dos homens têm menos de oito anos de estudo. Já entre as mulheres, essa situação atinge 29% da população nessa faixa etária.

“A entrada dos dois na escola é muito parecida, mas a trajetória escolar dos meninos é mais tumultuada e interrompida”, compara Santana. Segundo ele, essa situação é comum nos países da América Latina.

A pesquisadora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFemea) Patrícia Rangel ressalta que essa vantagem na escolarização não se reflete em ganhos no mercado de trabalho. Segundo ela, o índice de desemprego entre mulheres com nível universitário é 30% maior do que entre os homens com a mesma escolaridade.

Elas ainda ocupam menos cargos de chefia e continuam ganhando menos do que os homens por questões culturais e de estruturação do mundo do trabalho, de acordo com a especialista. “Em primeiro lugar, o Brasil tem uma cultura patriarcal que não considera normal que a mulher assuma funções de liderança”, afirma.

“Além disso, há uma divisão sexual do trabalho. Algumas tarefas são delegadas ao homens e outras à mulher. Elas sempre ficam encarregadas das atividades do lar e do cuidado com os filhos. Com isso, elas têm menos tempo para se dedicar e crescer na carreira”, explica.

De acordo com a especialista, creches e escolas infantis são importantes para reverter essa situação e a oferta precisa ser ampliada. Com o acolhimento das crianças nesse locais, a mulher teria mais tempo e energia para investir na carreira, reduzindo os efeitos da dupla jornada.

“Além disso, homens e mulheres precisam compartilhar solidariamente as tarefas domésticas e de cuidado com a família. A Convenção 156 da OIT [Organização Internacional do Trabalho] trata sobre isso, mas o Brasil ainda não ratificou essa convenção”, diz.

Fonte: Agência Brasil

Desigualdade ainda pesa contra as mulheres no mercado de trabalho

A segunda década do século 21 começa para as mulheres como terminou o século passado. Elas trabalham mais e ganham menos, ainda que sejam mais qualificadas do que os homens. Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego mostram que, no mercado formal, as mulheres de todos os níveis de escolaridade ganham menos do que os homens com o mesmo grau de formação.

Entre os analfabetos, a renda média mensal em 31 de dezembro de 2008 era de R$ 614,80 para os homens, enquanto para as mulheres trabalhadoras ficava em R$ 506,95.

Esse fenômeno se verifica entre os trabalhadores com formação em nível superior. A média salarial para esse grau de instrução, à época, era de R$ 3.461,82. No caso dos homens, essa renda subiria para R$ 4.623,98. Se o assalariado fosse mulher, o salário seria de R$ 2.656,47.

Para o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, professor titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, ligada ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existe no mercado de trabalho uma espécie de “segregação ocupacional” na qual as mulheres estão em posições de menor prestígio, formalização e proteção social.

A socióloga Eva Blay, ex-senadora (PSDB-SP) e professora titular aposentada da Universidade de São Paulo (USP), assinala que as mulheres estão subindo lentamente na hierarquia dos postos do mercado de trabalho. Ela aponta que as relações de trabalho ainda são marcadas pelo machismo. “O mercado resiste em contratar uma mulher por medo de que ela não consiga se impor aos demais trabalhadores homens.”

Segundo a acadêmica, ainda pesa contra as mulheres preconceitos como a falsa ideia de que elas faltam mais ao serviço do que os homens.

Além do trabalho fora de casa, as mulheres precisam se dedicar a atividades não remuneradas, como os afazeres domésticos. Segundo dados do IBGE referentes a 2007, as mulheres de 10 anos de idade ou mais se dedicavam 22,3 horas semanais aos afazeres domésticos contra 5,2 horas dos homens.

“Estamos muito longe de ter uma cultura em que marido e mulher cooperem com esses afazeres”, lamenta Neuma Aguiar, professora de sociologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“A gente é invisibilizada. Parece que lavar e consertar roupa, preparar comida ou cuidar da pessoa doente estão descoladas da produção da riqueza, mas não estão”, critica Fátima Lucena, professora do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

“Participamos da produção da riqueza, mas na hora da distribuição perdemos muito mais do que os homens”, lamenta. Fátima Lucena, no entanto, faz uma autocrítica: “A mulher não é somente vítima, mas também construtora das relações sociais”.

A socióloga Marlise Matos, chefe do Departamento de Sociologia da UFMG, concorda. “Homens e mulheres são socializados em uma cultura tradicional, conservadora, patriarcal, machista. Esse é o caldo cultural que não é privilégio dos homens. Há um ciclo de retroalimentações do qual as mulheres têm responsabilidade porque não quebram”, avalia.

Fonte: Agência Brasil

Ciclone extratropical pode atingir litoral da região Sul nesta segunda-feira

Segundo Inmet, fenômeno vai provocar chuvas fortes. Rajadas de vento podem atingir entre 80 e 100 km/h.

Um ciclone extratropical pode atingir o litoral do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul entre a tarde desta segunda-feira (8) e a manhã de terça-feira (9).

O meteorologista Gil Russo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explicou ao G1 que o fenômeno vai provocar chuva intensa na faixa litorânea da região Sul e pode persistir até quarta-feira (10), mas com menos intensidade.

“Esse ciclone extratropical está se aproximando da região Sul e deve chegar na tarde desta segunda. Ele vai provocar ventos e chuvas fortes, com rajadas entre 80 e 100 quilômetros por hora”, explicou Russo.

Após passar pelo litoral Sul, o ciclone deve se deslocar para alto mar. Segundo Russo, o ciclone é formado por um sistema de baixa pressão atmosférica em contato com as temperaturas altas da água do Oceano Atlântico.

“Os sistemas atmosféricos são frequentes, ciclones são eventos normais. Porém, esse surgiu de uma maneira diferente. Ele se formou na costa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo e, depois, seguiu para a região Sul. Geralmente é o contrário, eles se deslocam do Sul para o Leste”, disse Russo.

O meteorologista afirmou que o fenômeno já passou por São Paulo e foi uma das razões para o temporal que atingiu parte do estado no fim de semana.

Fonte: Portal G1

sexta-feira, 5 de março de 2010

Buraco completa duas semanas em plena Blumenau

Dinilson Vieira
dinilson@gazetadejoinville.com.br

Um buraco de aproximadamente 20 metros de comprimento e dois de largura, que se formou em frente à 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Detran), em plena rua Blumenau, no Centro, acaba de completar duas semanas e compromete a segurança do trânsito no local. De acordo com a Seinfra (Secretaria de Infraestrutura Urbana), o problema só deveria ter solução na semana em que Joinville completou 159 anos, isto se a chuva não prejudicar os trabalhos.

O buraco surgiu pequeno na calha exclusiva ao transporte coletivo, em frente a um ponto de ônibus, e foi ganhando dimensões com a ajuda das últimas chuvas e do tráfego pesado. Motoristas de ônibus que param no ponto para embarque e desembarque preferem desviar do buraco, invadindo a faixa destinada a veículos leves, o que nem sempre é possível em razão do tráfego carregado. Na impossibilidade do desvio, o jeito é enfrentar o buraco, em velocidade reduzida, pois o buraco provoca um balanço no veículo.

“Isso aqui prejudica demais o nosso trabalho. É necessário redobrar a atenção para não causar acidentes dentro e fora do ônibus”, disse o motorista de coletivo Márcio Krelling, que preferiu passar pelo buraco, enquanto outro ônibus posicionado atrás cortou caminho pela faixa da esquerda.

Dono de uma lanchonete ao lado da delegacia, André Luis Wanderson contou que na quinta-feira (4) o motorista de um automóvel passou pelo local sem perceber o buraco, debaixo de chuva forte. “Por pouco não houve um acidente”, disse o comerciante. O buraco no asfalto já “engoliu” um pedaço da calçada de André. “Quero ver quem vai pagar”, completou ele.

A Seinfra informou, através de sua assessoria de imprensa, que o buraco se formou em razão do tráfego pesado e que o local já recebeu material de boa qualidade no lugar do de péssimas condições. A ideia é, de acordo ainda com a Seinfra, esperar que o material novo seja compactado pelo peso dos próprios ônibus até que esteja em condições de receber a massa de asfalto, o que só deveria ocorrer na semana de aniversário da cidade.

Aposentado impede leitura de relógio e culpa Águas de Joinville

Dinilson Vieira
dinilson@gazetadejoinville.com.br

O aposentado Norberto Stebic vive desde dezembro de 2009 um dilema a respeito da conta de água de sua residência, localizada à rua Presidente Castelo Branco, 102, bairro América. Por acreditar que o relógio que mede o consumo está com defeito de visibilidade, Norberto não permite que o funcionário a serviço da Águas de Joinville faça a leitura mensal do equipamento.

O receio do aposentado é que o leiturista emita um valor acima do que corresponde ao consumo real da residência, que, segundo o morador, não passaria de 20 metros cúbicos por mês. “Registrei o protocolo de número 1393331 e já liguei 11 vezes para a companhia Águas de Jonville pedindo a substituição do equipamento, mas até agora nada foi feito. Não vou permitir que façam uma leitura que pode me levar ao prejuízo, já que na minha casa somos apenas eu e minha esposa”, afirmou Norberto.

Segundo o aposentado, em janeiro o leiturista já havia se equivocado e iria emitir um consumo de 70 metros cúbicos. “A sorte é que minha esposa acompanhou a leitura e percebeu o erro”, disse o aposentado. Para impedir novos erros, o aposentado amarrou o relógio com arame e fixou ao lado do equipamento uma placa com a frase “toque a campanhia”. Dessa forma, Norberto tem conseguido pagar a taxa mínima de água e esgoto. “É o que sempre paguei”.

A Águas de Joinville foi procurada e a assessoria de imprensa da companhia informou que o problema iria ser verificado.

Comissão de Educação quer espaço para crianças estudarem

Vereadores da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores reuniram-se na tarde de quinta-feira (04) para discutir sobre a falta de salas de aulas para crianças de séries iniciais no bairro Paranaguamirim. Além da Escola Estadual Básica Marli Maria de Souza, que não está atendendo 1ª e 2ª séries, existem outros colégios que atendem a região, como a Dr. Nilson Wilson Bender. No entanto, é preciso transporte para os alunos porque a instituição fica distante.

Estavam presentes na reunião representantes das secretarias estadual e municipal de educação, que deram os pareceres sobre os locais que podem servir de extensão escolar no bairro.

Os moradores do Loteamento Estevão de Matos apontaram dois locais, mas nenhum atendeu às necessidades básicas para funcionamento de uma escola. “É só uma casca, não é apenas adaptar. Não tem banheiro, cozinha e ainda possui infiltrações”, pontuou Rosânia Campos, gerente de ensino da Secretaria de Educação.

Um dos lugares indicados pela comunidade foi a sede abandonada da Associação de Moradores do bairro. Outro é um sobrado, que apesar do espaço térreo estar disponível, é ocupado por pessoas que moram no piso superior, o que não atende as normas da educação.

A Escola Dr. Nilson Wilson Bender é mais próxima do bairro, mas o problema é o transporte. Os moradores do Loteamento Estevão de Matos alegam que os ônibus escolares vão sem monitores.

"Vamos ter que pensar numa locação com urgência, o ano letivo já começou. Ou providenciamos novas salas ou viabilizamos o transporte das crianças para as escolas mais próximas", disse o presidente da comissão, vereador Alodir Alves de Cristo.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Justiça Eleitoral absolve jornal acusado de difamar deputado federal

O juiz eleitoral Marcelo Pons Meirelles, de Chapecó (35ª Zona), julgou improcedente denúncia do Ministério Público Eleitoral contra os sócios do jornal Notícias Oeste, Marcos Antonio Schettini Ribeiro e Mauro Ramalho de Oliveira Júnior, que foram acusados de difamarem e injuriarem o deputado federal Cláudio Antonio Vignatti (PT) durante a campanha dele a prefeito no pleito de 2004. A sentença do caso foi publicada no Diário da Justiça Eleitoral desta quarta (03).

Em 28 de setembro de 2004, agentes da Polícia Federal apreenderam 2.500 exemplares de uma edição do jornal Notícias Oeste, cuja manchete era "Vignatti faz pacto com o diabo para não perder as eleições". Os jornais também traziam uma foto e uma caricatura do candidato com as expressões "Sangue de Cláudio Vignatti corre nas veias do diabo" e "Sangue do diabo corre nas veias de Cláudio Vignatti".

O juízo eleitoral aceitou a denúncia, mas os depoimentos das testemunhas e de um dos réus, Marcos Ribeiro, fez a Promotoria Eleitoral opinar pela absolvição dos acusados nas suas alegações finais. O juiz Marcelo Meirelles também teve esse entendimento com base nos depoimentos e afirmou que os acusados apenas quiseram satirizar a situação do pleito com "meras charges".

"Em momento algum verificou-se a presença de indícios, tão menos provas, de que os acusados tenham agido com dolo específico de difamar ou injuriar, na propaganda eleitoral ou com o objetivo de propaganda, o então candidato. Carece, portanto, de configuração o elemento subjetivo do tipo penal", afirmou Meirelles, absolvendo assim os réus.

AS INFORMAÇÕES SÃO DO TRE/SC

Abastecer com álcool só compensa no Mato Grosso

Depois de constantes e inesperadas altas do preço, o etanol deixou de ser vantajoso para o bolso do motorista brasileiro na hora de abastecer. A trajetória crescente teve início no segundo semestre do ano passado e, em fevereiro, o combustível ficou 6,05% mais caro, com valor médio de R$ 2,133 o litro. Para os proprietários de veículos flex, a gasolina tornou-se o combustível mais econômico e, apesar do leve aumento de 1,11%, tem melhor custo-benefício em 25 estados e no Distrito Federal. Esse é o resultado do último levantamento feito pelo Ticket Car, produto de gestão de despesas de veículos da Ticket.

Em todo País, apenas no Mato Grosso ainda compensa usar álcool para encher o tanque. A vantagem sobre o derivado do petróleo chega a 33,8%, com valor médio de R$ 2,905. Os postos paraibanos têm o melhor preço para gasolina. Lá o litro chega a custar, em média, R$ 2,542 enquanto no Acre as bombas registram o maior preço do País, em média R$ 3,021. Os demais combustíveis, diesel, biodiesel e GNV permaneceram estáveis em todo o Brasil.

Com as variações, o preço médio do álcool está cotado a R$ 2,133; gasolina R$ 2,748; biodiesel R$ 2,097 e diesel R$ 2,098. O m³ do GNV tem valor médio de R$ 1,739.

O Ticket Car faz mensalmente esse levantamento. Profissionais verificam junto aos mais de oito mil postos credenciados à sua rede os preços médios dos combustíveis nos 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal. O objetivo do Ticket Car com esse serviço é agregar valor às operações de seus clientes, oferecendo consultoria contínua para gestores e usuários.

Além de reduzir os custos com abastecimento, os dados fornecidos também são úteis no momento de definir se vale ou não a pena comprar automóveis bicombustíveis em sua região. Os dados também estão disponíveis aos consumidores por meio do endereço www.ticket.com.br/ticketcar.

De acordo com Marcelo Nogueira, gerente de Negócios Especialista do Ticket Car, o gasto com combustíveis é um dos principais custos de uma frota. “É preciso tomar cuidado, pois, apesar de mais barato, a autonomia do veículo com o álcool é, em média, 30% menor. Assim, para ser vantajosa a sua utilização, o preço do litro também precisa ser 30% menor”, informa.


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terça-feira, 2 de março de 2010

Expogestão é antecipada por causa da Copa do Mundo

Por Gisele Krama

O lançamento da Expogestão traz novidades para o evento deste ano e mudança na data do congresso, que será antecipado em um mês por causa da Copa do Mundo, e será realizado entre os dias 18 e 21 de maio. A principal atração será o vice-presidente internacional da Coca-Cola, Jonathan Mildenhal.

Conforme o diretor presidente da Ópera Eventos Corporativos, organizadora da Expogestão, Alonso José Torres, os conceitos do evento serão mantidos, como conhecimento, relacionamento e tendência. Para abrir as palestras, foi convidado o físico Michio Kaku que falará sobre o futuro.

Alonso explica que a comissão organizadora optou por fazer uma abertura lúdica e agradável para tirar um pouco da tensão de palestras muito técnicas. O diretor ainda comemorou a vinda de um profissional da Coca-Cola para o evento, já que há cinco anos eles tentam esse feito.

A estimativa é de que público chegue a 2,5 mil, superando a marca do ano passado de 2,3 mil. “Joinville é o lugar dos negócios”, diz Alonso.

Mas nem tudo é tão bom assim na cidade da empresas de ferramentaria, de tecnologia da informação, do plástico e da metalurgia. O principal problema encontrado pelos promotores do evento e dos gestores que visitam Joinville é a dificuldade de transporte, principalmente no que se refere ao sistema aéreo.

Alonso disse que é complicada a conexão com São Paulo e os vôos internacionais não existem aqui. Mas ele destaca que em contrapartida a rede hoteleira é boa.

Quem apareceu no evento e falou sobre o problema do transporte aéreo em Joinville foi o presidente da Câmara de Vereadores, Sandro Silva (PPS). Ele falou que a Câmara tem brigado para trazer novas empresas de vôos para Joinville. Explicou que o problema não está na pista e sim no aeroporto mal equipado.

Sobre a Expogestão, Sandro disse que eventos deste porte trazem credibilidade para Joinville.

O que é Expogestão

É um congresso destinado a líderes, presidentes, diretores e empresários que estão no dia-a-dia e tem o destino das empresas nas mãos. Conforme diretor-presidente da Ópera Eventos Corporativos, organizadora da Expogestão, Alonso José Torres, esse evento proporciona aprendizagem adicional e estudo de casos reais. “É uma experiência única”, diz. Conforme Alonso, a grande presença de público no congresso é das micros e pequenas empresas.

O custo para a realização da Expogestão é de aproximadamente R$ 3 milhões. Mas os organizadores recebem apoios do Governo do Estado, da Prefeitura de Joinville e de entidades como a ACIJ (Associação Comercial e Industrial de Joinville).

Feiras

Mas não é só de palestras que a Expogestão é formada. Há espaço para feiras, onde as empresas apresentam seus produtos, que na maioria dos casos são prestações de serviços. O gerente comercial da Messe Brasil, empresa responsável pela venda dos estandes, Luiz Felipe Lepeltier, conta que as vendas dos espaços estão indo bem e que já estão reservados mais de 70% do local.

“Grande parte dos fechamentos ocorrem depois do início do evento”, explica Luiz Felipe. Mesmo assim, empresas como Agemed, Unimed e Totvs reservaram seus lugares para a feira de 2010.

A novidade deste ano para a exposição está nos estandes tipo Business Point – espaços pequenos, já prontos para a empresa e com baixo custo. Assim, empresas de pequeno porte poderão adquirir seus espaços pelo valor de R$ 2,5 mil, sem o incômodo de montar um estande, pois a estrutura já estará pronta.

O preço normal para a locação de um espaço na feira é de R$ 210 o metro quadrado.

A estimativa é de que os negócios na feira aumentem em 20% este ano. Somente em 2009, os valores vendidos pelos expositores chegaram a R$ 28 milhões.

A Messe ainda irá realizar este ano as feiras da Interplast e Metalurgia em Joinville. Já para 2011 estão previstos a Intercon – de construção civil – e a Intermach.

Lançamento do evento

O lançamento da Expogestão 2010 foi realizado na última terça-feira, às 11h30. O primeiro a discursar sobre o congresso foi o presidente da ACIJ, Carlos Schneider. Ele falou sobre o otimismo dos empresários para 2010 e que as apresentações do evento irão refletir as preocupações dos mercadores internacionais.

“Novos solavancos virão, só não sabemos quando”, alertou Schneider. Ele apontou como solução para os empresários, mudar os princípios fiscais de hoje. “Precisamos repensar a alocação dos recursos públicos”, disse ao criticar os recursos gastos com a manutenção da máquina pública.

E as críticas de Schneider não pararam por aí. Ele falou do Governo Federal e dos baixos investimentos em Infraestrutura, que interessa aos empresários.

Nos oito anos de Expogestão, já passaram pelos congressos nomes conhecidos como James Hunter, Pedro Malan e Fernando Henrique Cardoso.

Trip inaugura novas linhas para Joinville

Joinvilenses contam com a Trip Linhas Aéreas desde segunda-feira (01). A companhia, pela primeira vez em Santa Catarina, tem novas rotas que ligam as cidades catarinenses de Criciúma, Navegantes e Joinville a São Paulo e Porto Alegre. O primeiro vôo em Joinville registrou ocupação de 90%, lotando a aeronave ATR-42, com capacidade para 45 passageiros. O destino foi Guarulhos.

Desde 2008 a cidade de Guarulhos não recebe tripulantes de Joinville, desde que a TAM suspendeu essa linha no aeroporto da cidade, Lauro Carneiro de Loyola, fazendo com que o único destino de Joinville fosse o aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Os usuários do transporte aéreo da cidade podem contar com a aviação regional da Trip, um modelo que tem a preocupação em ligar cidades com média e baixa densidade de tráfego. Para esse modelo existem as aeronaves corretas, aquelas que possuem uma capacidade menor de passageiro.

O diretor de vendas e marketing da Trip Linhas Aéreas, Evaristo Mascarenhas, explica que no Brasil, em 2009, foram 50 milhões de pessoas viajando em transporte aéreo e 250 milhões de passageiros usaram o transporte rodoviário (terrestre). Outro dado importante é que apenas 0,17 brasileiros viajam por ano com transporte aéreo no Brasil.

Os preços também chamam atenção dos usuários. Por exemplo, tem a “tarifa achei”, que pode ser comprada com antecedência e possui preços menores. Conforme dados, a rota Joinville-Guarulhos custa a partir de R$ 88,90. Já de Joinville a Porto Alegre é 99,90. Valores para quem comprar os bilhetes com antecedência.

Outro benefício com a nova companhia aérea são as aeronaves, que por serem menores, com baixo peso estrutural, têm boas performances em pistas curtas.


Trip

A companhia Aérea Trip foi fundada em 1998 e hoje é líder da aviação regional na América do Sul. Gera aproximadamente dois mil empregos diretos e conta com 32 aeronaves, operando em mais de 70 cidades em todo o país. Além de estar em 20 estados brasileiros.

Aviação Regional

Atualmente no Brasil o modelo de aviação regional corresponde a 2,26% do mercado, pequeno se comparado aos Estados Unidos onde este modelo corresponde a 45% de todos os pousos e decolagens na malha comercial do país.

A aviação regional é caracterizada pela realização de vôos com ligações de baixa e média densidade de tráfego. Atuam como complementares, permitindo assim maior distribuição e capilaridade de malha aérea. As aeronaves para esse modelo possuem até 86 assentos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

MPSC lança campanha contra Bullying

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) inicia nesta segunda-feira, (01) de março, na Assembléia Legislativa, a campanha “Bullying, isso não é brincadeira”. O projeto visa fomentar no público infantojuvenil das escolas catarinenses formas de respeito às diferenças entre as pessoas, sejam de pensamento, valores, culturas, cor, etnia, orientação sexual, entre outras diversidades.

A campanha, que tem como lema “Seja amigo: respeite as diferenças. Somos todos diferentes, mas com direitos iguais”, foi proposta depois de grande incidência dos casos em escolas e que repercutem nas Promotorias de Justiça do Estado.

Foram produzidos gibis, folders, cartazes e marcadores de página, que serão distribuídos nas escolas públicas e particulares catarinenses, para serem aplicados de forma multidisciplinar no intuito de esclarecer crianças, adolescentes, pais, responsáveis, professores, diretores e sociedade em geral sobre as características e conseqüências do fenômeno. A distribuição do material será realizada através de convênios com as secretarias estadual e municipal da Educação e Sindicato dos Estabelecimentos Privados de Ensino de Santa Catarina.

O que é bullying?

Bullying é um fenômeno que representa uma ação agressiva, feita repetidamente e com a intenção de machucar fisicamente ou psicologicamente. A palavra significa tirano. Uma criança vítima pode ter na fase adulta depressão, pânico, fobia social, insegurança e desajustes relacionais.

No Brasil, um levantamento realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Juventude (ABRAPIA), entre 2002 e 2003, revelou que 40,5% de 5.875 estudantes de 5ª a 8ª séries de onze escolas cariocas admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying, naquele período. Sendo 16,9% vítimas (ou alvos), 10,9% alvos/autores (ou de bully/vítima) e 12,7% agressores (ou autores de bullying).