sexta-feira, 30 de abril de 2010

Revisão de veículos gratuita na Expoville

Veículos terão direito a revisão gratuita nos dias 07, 08 e 09 de maio, das 09 às 17 horas, na Expoville, no bairro Glória. O benefício é uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville (Conurb) e a seguradora Porto Seguro Auto. Além disso, motoristas serão instruídos sobre o trânsito e o bebê conforto, que será fiscalizada a partir de junho.

Segundo a gerente de trânsito da Conurb, Michelle Fernandes Lins, o objetivo é estimular o motorista a cuidar do carro, principalmente para fazer revisão a cada ano e antes de viajar. Para ela, em muitos casos o motorista não sabe o estado do automóvel, correndo risco de acidente.

Em cada veículo será analisado a bateria, alternador, luzes, emissão de poluentes, freios, suspensão e alinhamento. O condutor vai receber um laudo das condições do veículo.

Quem comparecer na Expoville nos dias da revisão poderá aguardar em uma fila por um longo tempo, já que cada veículo vai demorar cerca de 8 minutos para ser analisado e será uma única fila. No entanto, nesse tempo terá informações sobre o trânsito e as normas de uso do bebê conforto e da cadeira de segurança para crianças, que serão fiscalizadas rigorosamente a partir de junho.

Cemitério é alvo de vândalos

Nem os mortos estão em paz no Cemitério Dona Francisca, no Distrito Industrial, zona Norte de Joinville. Na madrugada de sexta-feira (30), cerca de vinte sepulturas foram danificadas por vândalos. O local não tem vigilância na parte da noite.

A Fundação Municipal do Meio Ambiente de Joinville (Fundema) registrou um BO (Boletim de Ocorrência) para investigar a violação, que, segundo o Código Penal, é considerado crime contra o respeito aos mortos.

O gerente de áreas verdes da Fundema, Gilberto Pires Gayer, explica que o autor do vandalismo deve ter pulado o muro, já que o portão que dá acesso ao cemitério estava fechado. Além de quebrar algumas sepulturas, também houve danos na sala da administração do cemitério.

A prefeitura pretende colocar um vigilante para cuidar do local na parte da noite. O último funcionário trabalha até 18 horas e depois desse horário a vigilância passa pelo local a cada três horas. De acordo com Gilberto, o Cemitério Dona Francisca é considerado de porte pequeno e médio, por isso não tinha vigilante na madruga.

Em release, a Fundema destaca que “ainda não definiu como será feito o ressarcimento dos danos”. Ninguém foi preso.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Crianças sem aula no Morro do Meio

A folga do final de semana esticou para alunos da Escola Municipal Elizabeth Von Dreifuss, no bairro Morro do Meio. Na segunda-feira (26), as crianças voltaram para casa porque a maioria dos professores não compareceram na escola devido à inundação de um trecho da rua Minas Gerais. Alguns pais reclamaram da atitude lembrando que há outra rota para chegar no bairro.

Segundo a Secretaria de Educação, na parte da tarde não haverá aula para alunos do ginásio, apenas para o primário. Para os professores chegarem na escola, um ônibus vai buscar todos antes do trecho alagado. Jane Laci Pereira dos Santos, como outras mães de alunos, repudia a falta de aula e acrescenta que em outras inundações houve aula normalmente. "Primeira chuva que deu e já cancelam a água", diz.

Apenas ônibus e alguns veículos conseguiram atravessar o trecho alagado da via na manhã de segunda-feira.

Na escola municipal Ruben Roberto Schmidlin, também no Morro do Meio, a situação é parecida. Alguns professores também não conseguiram atravessar a parte inundada. Mas as crianças que foram para aula estão fazendo atividades.

Moradores do Morro do Meio e Vila Nova ilhados

Novamente a população do bairro Morro do Meio ficou isolada devido à inundação da rua Minas Gerais, principal via de acesso à localidade. Na manhã de segunda-feira (26), apenas ônibus e caminhões se aventuraram no trecho alagado. Já alguns motoristas com veículos pequenos não tiveram êxito na tentativa de atravessar a água e ficaram no meio da inundação. A chuva dos últimos dias causou também deslizamentos de terra e alagou outros bairros.

Morador a 30 anos do Morro do Meio, Alexandre Cordeiro, de 36 anos, conhece bem o problema da rua e não ousou passar pelo alagamento para chegar em casa. Preferiu optar por uma rota alternativa mais longa, embora sem perigo de ficar parado na água ou danificar sua moto. “Isso é uma vergonha”, lamenta o morador.

Segundo a Defesa Civil, outros pontos de alagamento foram registrados nos bairros Jardim Sofia, Jativoca, Vila Nova e Anita Garibaldi, por onde passa o rio Jaguarão.

No bairro Vila Nova os moradores das laterais da rua Bento Torquatto da Rocha ficaram ilhados, como acontece toda vez que chove um pouco mais. A via Leopoldo Beninca, que será usada na obra do futuro binário do Vila Nova, também estava coberta d’ água. Dilmar Meyer, de 28 anos, morador da rua, diz que em 2008 os moradores perderam tudo na enchente e até agora o problema não foi resolvido. Ele conta que todas as crianças da rua tiveram uma espécie de alergia, que, segundo a médica de seu filho, seria por causa da água.

O Centro de Joinville também ficou com vias interditadas no início de segunda-feira (26).

Segundo a Defesa Civil, a região do Morro do Meio e Vila Nova devem ficar alagadas. “Apesar da chuva ter dado uma trégua, essas regiões estão alagadas e devem permanecer assim durante todo o dia porque o rio Águas Vermelhas continua cheio”, afirmou o coordenador de prevenção, Milton Farikoski.

De acordo com a Defesa Civil, a tendência é que a partir de terça-feira (27) o tempo normalize na região por causa de uma massa de ar seco que se desloca para Santa Catarina, trazendo tempo bom com queda nas temperaturas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pressionado, Carlito volta atrás e desiste de aumentar ônibus

O prefeito Carlito Merss não resistiu a pressão e na manhã desta segunda-feira voltou atrás e decidiu que não concederá novo aumento na passagem de ônibus este ano.

Numa reviravolta que surpreendeu a todos, Carlito, que até a última quinta-feira (15) sinalizava com um aumento, elevando a passagem de R$ 2,30 para, no R$ 2,55.

Em nota oficial, o prefeito afirmou que:

Não haverá aumento nas passagens de ônibus este ano e que irá contratar consultoria especializada para a formatação da planilha de custos, com base na transitoriedade do atual sistema até a conclusão do processo licitatório.

Há mais de um ano, com exclusividade, esta Gazeta tem alertado que as planilhas utilizadas pela Prefeitura para conceder o aumento na tarifa do transporte coletivo são ilegais.

Por denunciar esta ilegalidade o ex-secretário da Seinfra, professor Nelson Trigo teve de deixar o Governo Carlito.

Agora, um ano após a saída do professor Trigo, Carlito finalmente admite que as planilhas são ilegais e que o aumento da passagem, acima da inflação, no ano passado, foi arbitrário.

Dilma vai mal no Sul e PT nacional enquadra Carlito

Neste domingo (18) o jornal Folha de S. Paulo divulgou a última pesquisa Datafolha, feita nos dias 15 e 16 de abril, que mostra o tucano José Serra disparado com 20 pontos percentuais à frente da candidata do presidente Lula, Dilma Roussef, na região Sul (45% a 25%).

Os números do Datafolha acenderam a luz vermelha na cúpula de campanha de Dilma.

Para Santa Catarina, a ordem foi de uma intervenção branca no Governo Carlito, considerado o mais impopular da história de Joinville.

A direção nacional petista vê Joinville como um desastre nas pretensões de Dilma no sul do País, já que o município é a vitrine do PT no Estado e influenciar toda a região.

A ordem do PT Nacional é não criar mais desgastes para Dilma em SC, e por conta disso, Carlito se viu obrigado a cancelar o já acertado aumento com os empresários de ônibus.

A prioridade para os petistas é eleger Dilma.

A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 15 e 16 de abril, com 2.600 eleitores, com margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos e registrada no TSE sob o número 8.383/2010.

sábado, 17 de abril de 2010

Águas de Joinville passará por investigação no Legislativo

A Câmara Vereadores de Joinville aprovou na quinta-feira (15) dois requerimentos – um do vereador Osmari Fritz e outro do vereador Jaime Evaristo – para abertura de uma Comissão Especial para investigar as finanças da Companhia Águas de Joinville dos últimos cinco anos para cá, bem como para que a Mesa Diretora remeta ao Poder Executivo ofício, pedindo que não seja concedida a já anunciada reposição de perdas de 4,58% na tarifa d’água.

Nas próximas sessões da Câmara, a presidência deverá convocar os líderes das bancadas para indicarem cinco membros para a composição da comissão. A proporcionalidade partidária deverá ser respeitada na formação do grupo. A instalação da comissão competirá aos autores dos requerimentos aprovados ontem. Os trabalhos estender-se-ão por 30 dias, prorrogáveis por igual período, tempo que um relatório deverá ser produzido com os dados averiguados.

Programa Minha Casa, Minha Vida contrata 408 mil imóveis em um ano

A Caixa Econômica Federal financiou no primeiro ano do Programa Minha Casa, Minha Vida 408.674 imóveis, com investimentos da ordem de R$ 22,8 bilhões. Somente no primeiro trimestre de 2010 foram contratadas 133.146 novas moradias pelo programa. Este resultado representa o maior volume de unidades habitacionais novas financiadas dos últimos vinte anos no período. Em 2009, o PMCMV foi responsável por 45,7% do total de novas unidades habitacionais financiadas por todas as entidades integrantes do Sistema Financeiro de Habitação.

O banco recebeu 813.719 propostas de 2044 construtoras desde o lançamento do programa até a primeira quinzena de abril. Desse número, 480.668 são destinadas às famílias com renda de zero a três salários mínimos, público-alvo do MCMV, representando 120% da meta estipulada. Para essas famílias, 203.997 propostas já foram contratadas. Já para as famílias com renda de três a seis salários mínimos foram 167.368 contratações de moradias.

O programa, lançado em abril de 2009 pelo governo federal, tem como objetivo implementar o Plano Nacional de Habitação, construir um milhão de moradias, aumentar o acesso das famílias de baixa renda à casa própria e gerar emprego e renda por meio do aumento do investimento na construção civil. No mês passado foi lançado o PAC2, que prevê investimentos para construção de dois milhões de novas moradias.

SIMULADOR DA HABITAÇÃO

A demanda por habitação deve continuar aquecida e em ascensão este ano. É o que indica o simulador de financiamento disponível no site da CAIXA, que permite o cliente conhecer, antes de ir a uma agência, as condições e possibilidades disponíveis.

Em março deste ano o site registrou 18,8 milhões de simulações de financiamentos habitacionais– crescimento de 111% e 193%, respectivamente, em relação ao mesmo mês de 2009 e 2008. A expectativa é de superar, em maio, mês de Feirão da Casa Própria em todo o país, o recorde de 24 milhões registrados em maio de 2009.

NA REGIÃO NORTE DE SANTA CATARINA

Os investimentos na região Norte de Santa Catarina totalizaram R$ 245.066.274,00 relativos a 3.813 unidades habitacionais. O maior volume de valores beneficiou famílias com renda de três a seis salários mínimos, perfazendo R$ 141.724.625,00 para um total de 1.844 unidades.

Prédio da Udesc limita deficientes

Dinilson Vieira
dinilson@gazetadejoinville.com.br

Inaugurado no começo de 2009, o prédio onde funcionam as salas de professores dos cursos de matemática, física e ciências básicas do campus em Joinville da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) não possui rampas para acesso de deficientes físicos. No entanto, os engenheiros que projetaram a obra não esqueceram de preparar os dois banheiros no terceiro pavimento para quem é portador de necessidades especiais. Atualmente, a restrição de mobilidade não representa o único problema do campus, mas apenas a ponta de uma lista de pequenos e maiores consertos que precisam ser feitos e têm gerado queixas, principalmente entre alunos. O campus tem aproximadamente 2,5 mil alunos matriculados em oito cursos.

“Isso é uma situação absurda para uma universidade pública, pois esquecer de construir rampas e não esquecer dos banheiros no terceiro piso é chamar todos de imbecis”, afirmou uma aluna, que, por motivos óbvios para não enfrentar possíveis represálias, preferiu ficar no anonimato. Outra queixa considerada grave é o fechamento do restaurante situado próximo ao ginásio poliesportivo – que também está fechado: a piscina, cujo equipamento de aquecimento elétrico não funciona, acumula água parada e suja. Já a quadra passa por uma reforma no piso que segue a passos lentos. Além disso, o local está entulhado de móveis que foram aposentados.

A situação do restaurante é um problema para os alunos de engenharia civil Jarbas Vorique e Ana Paula Galvan. Em terças e quartas-feiras, quando têm aula em período integral, os dois são obrigados a perder tempo no trânsito se quiserem almoçar em casa e não desembolsar uma quantia razoável para almoçar no restaurante do campus da Univille, situado próximo ao da Udesc. “O preço para almoçar na rua é alto para nós. Então eu enfrento o trânsito para ir em casa. São 20 minutos na ida e mais 20 para voltar. Engulo a comida”, explicou Jarbas.

“Parece que nosso campus não tem autonomia, está muito preso à reitoria em Florianópolis. Acredito que seja por isso que as coisas demoram para acontecer aqui”, disse o coordenador geral do Diretório Acadêmico 9 de Março, Edemar Vieira Júnior. “A licitação para o restaurante ser reaberto continua emperrada, não anda e isso só serve para elitizar a faculdade. E quando o restaurante voltar a abrir, não adianta colocar o preço da comida nas alturas, tem que ser um valor que dê para o aluno pagar”, completou ele.

O campus concentra outros problemas que poderiam ter solução mais rápida. No bloco D, por exemplo, onde funciona o laboratório de física atômica, há carteiras em desuso espalhadas pelo corredor. No mesmo bloco as lâmpadas queimadas também são visíveis”. No bloco L, que existe há cinco anos, há rachaduras. Em quase todos os blocos há lixeiras destruídas e faltam telhas de plástico nas passarelas externas, mas pelo menos contam com acessibilidade. “Nem tudo está perdido”, declarou um aluno que também preferiu não dar o nome.

Segundo reclamações do aluno Guilherme Chini Colonatti, que enviou e-mail à redação da Gazeta listando o que considera os problemas mais graves do campus, há locais com pouca iluminação à noite. “Entre o bloco C e o bloco da elétrica é uma escuridão. Nos estacionamento também. Os únicos pontos de luz vêm das salas de aulas e da obra o novo shopping. Alguma coisa está errada, pois a universidade recebe verbas todos o meses para esses tipos de melhoria”, afirmou Guilherme.

Diretor se explica
O diretor administrativo da Udesc/Joinville, Ilson José Vitório, afirmou que é fácil fazer críticas à instituição e pediu aos alunos mais paciência, “já que as melhorias estão sendo realizadas”. O diretor informou que pelo menos a quadra e a academia de educação física do ginásio serão devolvidas reformadas neste semestre, mas que a piscina ainda vai demorar a funcionar, pois o conserto vai exigir a compra de um novo equipamento de aquecimento. “A piscina foi montada com equipamento com capacidade abaixo do número de litros de água”, disse o diretor.

Sobre o restaurante, explicou que a empresa que no ano passado vendia a refeição a R$ 4,50 desistiu de presta o serviço no início de 2010 e a licitação para encontrar um novo arrendatário deverá ser concluída em maio próximo. “Mas só haverá a venda de lanche, conforme foi acertado com representantes de sete dos nove diretórios acadêmicos do campus”.

A respeito do prédio sem acessibilidade, Ilson admitiu que houve falha na construção, Segundo ele, o problema poderá ganhar solução com a instalação de um elevador lateral ao prédio e ainda com a construção de uma rampa partindo de uma edificação próxima. “Por outro lado, recentemente foi trocado o mobiliário de 48 salas de aula e vamos instalar ar condicionado por todo o campus”, sem informar o orçamento do campus.

Empresas de ônibus 'embolsam' até 30% da taxa de embarque


Dinilson Vieira
dinilson@gazetadejoinville.com.br

Com a suspeita de que empresas de ônibus que operam na rodoviária de Joinville estariam deixando de repassar pelo menos 30% de tudo que é arrecadado com a taxa de embarque paga pelos passageiros, a Conurb (Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville), administradora do terminal, criou um selo para ter maior controle sobre o sistema. O selo está sendo fixado em cada bilhete de embarque e é distribuído diretamente pela Conurb, de acordo com a quantidade requisitada por cada empresa. Hoje, cada passageiro que sobe no ônibus para viajar até 40 kms paga uma taxa de R$ 1,35, enquanto quem embarca para percurso maior desembolsa R$ 2,00. Portanto, há dois tipos de selos, um para cada valor.

As empresas sempre tiveram a obrigação de repassar o dinheiro da taxa de todos os embarques à Conurb, que, por sua vez, justifica usar o valor para executar melhorias no terminal. O número médio de embarques diários varia entre quatro e cinco mil. Vinte e uma empresas operam na rodoviária Harold Nielson e são responsáveis por uma média diária de 230 partidas.

“Criamos o selo parecido ao utilizado por cartórios, difícil de ser falsificado, para evitar sonegação por parte das empresas, que acabam se apropriando de algo pago pelo usuário e que não acaba sendo aplicado na rodoviária”, explica Tufi Michreff Neto, presidente da Conurb. De acordo com Tufi, o cálculo de que a falta de repasse poderia chegar a 30% se baseia numa experiência de 2009, quando o sistema de emissão de passagens recebeu um novo programa de informatização. Com isso, a Conurb conseguiu um ganho de 20% na arrecadação da taxa. Agora, com a entrada do selo, espera-se uma fiscalização mais eficiente ao combate à sonegação de pelo menos mais 10% na arrecadação.

A Conurb admite que quando o selo não existia e mesmo com o sistema informatizado, que poderia ser burlado, não havia formas de controle de quantas passagens as empresas emitiam nem das taxas de embarque que deveriam ser repassadas. A companhia trabalha na rodoviária com 10 fiscais durante 24 horas, mas nem todas as partidas são verificadas porque a operação é feita por amostragem. “Agora, com o selo, a apuração do que acontece deverá ser melhor”, diz Ariel Gonçalves, supervisor dos fiscais.

A Conurb espera colaboração dos passageiros em exigir o selo, que entrou em vigor no último dia 5. A empresa que for flagrada emitindo passagem sem o selo pode ser multada em R$ 688,00. “Mesmo com o selo ainda haverá sonegação, mas bem menor”, acredita Tufi.

Empresas se justificam

A Catarinense, maior empresa que opera na rodoviária de Joinville, informou que não teme a suspeita de sonegação da taxa de embarque. De acordo com o encarregado de vendas da empresa, Rosemar Monteiro, não havia jeito de cometer a irregularidade, pois a Caterinense sempre enviava por computador diretamente a Conurb um relatório de lançamento de passagens vendidas, o qual era confrontado com o mapa de vendas entregue na guarita da saída de ônibus da rodoviária. “Por isso a acusação não nos cabe”, disse Rosemar.

Segundo o encarregado, os funcionários da empresa estão orientados a verificar nas plataformas de embarques se as passagens estão com o novo selo criado pela Conurb. “Na sala vip da empresa, o microfone ainda lembra os passageiros para olhar se o bilhete está com o selo”, declarou ele. A Caterinense realiza uma média diária de 700 embarques. Na sexta-feira (16), Franci da Silva, que viajaria para Pomerode, exibiu seu bilhete já com o novo selo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Polícia encontra desmanche no bairro João Costa

A Polícia Militar descobriu um desmanche de veículos na tarde de quinta-feira (16), no bairro João Costa, Zona Sul da cidade. Alguns carros com registro de furto estavam desmontados e com a numeração do chassi e do motor raspada. Ninguém foi preso.

A investigação começou após a PM encontrar na rua Manoel Quirino de Souza um automóvel Saveiro 1.6, cor prata, com placas ARO 4009 de Curitiba-PR, com registro de furto. O veículo já estava desmontado e com chassi raspado.

Já em abordagem pelo local foi encontrado um Renault Megane, com placas MDA 9804, que foi tomado de assalto na Zona Sul de Joinville no dia 24 de março. O automóvel estava totalmente desmontado e só foi possível a identificação através de um cartão com a numeração do chassi. Um maçarico com cilindro de oxigênio foi apreendido.

Uma fatura de água e esgoto pode levar a polícia aos proprietários do desmanche. O nome do responsável da fatura é Silvia L. M, de 37 anos, já conhecida pela PM por ter sido presa em fevereiro deste ano pelo crime de receptação de veículos furtados. Até o fechamento da matéria a suspeita não foi encontrada.

Agentes da Polícia Federal lançam livro que aborda os principais aspectos do cotidiano da instituição

Os agentes da Polícia Federal Eduardo Maia Betini e Fabiano Tomazi irão lançar o livro Charlie Oscar Tango,na próxima sexta-feira (23), a partir das 19h30, no Centro Europeu de Joinville. A obra retrata o cotidiano do grupo de operações da Polícia Federal.

Baseado nas experiências dos agentes em anos de atuação na Polícia Federal, a obra aborda diversos temas como a formação de um grupo de operações especiais, histórico, funcionamento, treinamento, dia-a-dia e, principalmente, os bastidores das grandes operações realizadas pela instituição com o apoio do seu grupo de operações, o Comando de Operações Táticas, sediado em Brasília.

Segundo Eduardo Maia Betini e Fabiano Tomazi, a obra permite que o leitor entre no universo das mais famosas operações policiais realizadas no país, vivenciando a preparação, as dificuldades enfrentadas, fracassos e sucessos vividos pelos policiais federais envolvidos em sua execução. Além disso, o livro traz um breve estudo sobre a sociedade e a violência no Brasil, incluindo uma lista de dicas de segurança que podem ser utilizadas pelos cidadãos no dia a dia.

Charlie Oscar Tango foi lançado pela Ícone Editora e se encontra em sua segunda reimpressão. Está disponível nas maiores livrarias (lojas físicas e virtuais). O coquetel de lançamento na cidade será realizado na sede do Centro Europeu de Joinville (Rua Henrique Meyer, 280) a partir 19h30.

Apitaço na Univille chama prefeito de mercenário

Dinilson Vieira
dinilson@gazetadejoinville.com.br

“Carlito, seu mercenário, a tarifa já está cara pra c...”. Gritando frases desse tipo, alunos da Univille fizeram na noite desta quinta-feira (15), no campus da instituição, um apitaço contra a possibilidade do prefeito Carlito Merss (PT) autorizar às empresas Gidion e Transtusa novo aumento da tarifa de ônibus, que pode chegar R$ 2,65 - atualmente o valor é R$ 2,30. A manifestação foi a primeira de outras que os estudantes premetem fazer, mas com a participação de outros setores da sociedade.

Da concentração, que aconteceu no corredor do banco HSBC com a participação de cerca de 100 estudantes, a passeata seguiu para convocar mais adesão ao movimento, de sala em sala. “Só no ano passado, foram contabilizados pelo menos 1.000 acadêmicos inadimplentes, uma situação em que os gastos com o ensino se contabilizam ainda em gastos com transporte para ter acesso à educação. Não podemos tolerar esse novo aumento”, gritava Daniela Alves Machado, presidente do Diretório Central Acadêmico da Univille.

De acordo com o aluno do curso de designer André Altmann, integrante do Movimento Passe Livre (MPL), a maioria dos cerca de 8.000 estudantes da Univille utiliza ônibus para assistir as aulas. “Eu mesmo uso e isso deixa o estudo ainda mais caro, já que pago R$ 650,00 só de mensalidade”, afirmou André, prometendo que novas manifestações serão feitas antes que Carlito possa autorizar o aumento.

Os alunos entregaram uma carta aberta de protesto em departamentos de alguns cursos. A mensagem do documento aponta que o aumento é imoral, ilegítimo, inviável e oportuno (para as empresas). Em certo momento, quem ficou em saia justa com o movimento foi o secretário de Cultura de Carlito, Silvestre Ferreira, professor de história de Univille.

Bem humorado, o secretário disse que o movimento é legítimo e que é necessário baixar os custos da educação de uma forma geral, inclusive no transporte público. “Mas não posso fazer nada sobre o aumento da tarifa”, declarou ele. Ainda participaram da manifestação alunos da Udesc (Univesidade do Estado de Santa Catarina) e Ielusc.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Calçadas pela cidade ainda são motivo de acidente

Jacson Almeida

No mês de dezembro do ano passado, a pedagoga Valéria Flora Diniz Pereira, de 47 anos, tropeçou em um buraco no Centro de Joinville quando caminhava por uma calçada na rua do Príncipe, em frente à Galeria das Palmeiras. O que preocupou a educadora não foi os ferimentos no joelho e as escoriações, mas a falta de atenção do poder público e dos proprietários da calçada, que tentaram se exonerar da responsabilidade. “É um empurra-empurra e ninguém faz nada”, relata.

Além de Valéria não ser indenizada e não receber atenção, desde dezembro o buraco permanece na calçada, dificultando a vida dos que trafegam no local, bastante movimentado diariamente. Segundo ela, a loja que fica na frente do buraco não assumiu a culpa e argumentou que o responsável pelo calçada seria a administração da Galeria das Palmeiras. Já falando com os administradores da galeria, passaram a responsabilidade à prefeitura.

No entanto, a responsabilidade da prefeitura, através da Conurb (Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville), é de fiscalizar, conforme explica o diretor técnico da companhia, Renato Souza Godinho. “Compete ao proprietário do imóvel à construção, conservação e limpeza da calçada”. Os artigos 155 e 156, da lei complementar número 84, de janeiro de 2000, reforçam a defesa do diretor.

O artigo 155º diz que “compete ao proprietário do imóvel ou ao seu ocupante, a execução e conservação de passeios, muros, cercas e muralhas de sustentação”.

Não é difícil andar pelas vias do centro da cidade, ou até nos bairros, sem ter que desviar de verdadeiras crateras. Na esquina da rua Rio Branco com a Jerônimo Coelho, um buraco, de pelo menos meio metro de profundidade e quatro metros de comprimento por três de largura, faz todos que trafegam pelo local sair da calçada e disputar espaço com os carros nas ruas. Coisa que dona Isabel Gomes, de 77 anos, faz sempre. Ela não ousa passar pela cratera devido às vezes que torceu o pé nas calçadas da cidade.

Flávia Niriane Silva, de 29 anos, trafega todos os dias pelo local e quase caiu no buraco. “Por mais que eu sempre faça o mesmo caminho, às vezes não olho e quase caiu”, conta. Ela alerta para outro buraco na Rua das Palmeiras, que também é ocupa um grande espaço destinado a pedestres.

A Conurb é responsável por fiscalizar as calçadas e recebe denúncias através da ouvidoria. Segundo o diretor técnico do órgão, Renato de Souza, o fiscal da companhia pode multar o proprietário que não resolver o problema de sua calçada em até R$ 1.713, valor de 10 UPMs (R$ 171,37 cada).

Mulher tem apêndice retirado no lugar de operar vesícula

Da redação

Imagine ser internado para operar a vesícula e acordar na mesa do hospital com o apêndice retirado. Foi o que aconteceu com Juliane Lenhard, 24 anos, internada no Hospital Padre João Barthier, em São Carlos, Oeste de Santa Catarina, na segunda-feira (12). O horário da cirurgia estava marcado para às 18h, mas ela acabou encaminhada para o procedimento duas horas antes. O que aconteceu: ela foi operada no lugar de outra pessoa.


A paciente afirmou que no momento em que foi levada à sala de cirurgia não viu quem eram os médicos e só percebeu o erro quando chegou o médico que faria a cirurgia certa. A paciente registrou boletim de ocorrência numa delegacia e contratou advogado para entrar com uma ação judicial contra os responsáveis.


Apesar do transtorno, Juliane, vendedora numa loja da cidade de Cunhataí, onde também mora, voltou a trabalhar aparentemente normal. Ela ainda não sabe quando nem onde fará a operação da vesícula, pois ficou com medo de voltar a um hospital. O diretor do Padre João Berthier, Claudir Acadroli, afirmou, segundo um jornal do estado, que uma sindicância foi aberta para apurar o que aconteceu. Os funcionários e médicos estão sendo ouvidos sobre o caso. Um representante do Conselho Regional de Medicina em Chapecó foi acionado.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

JEC será julgado pelo TJD e pode perder mando de campo

O Joinville Esporte Clube será julgado na próxima terça-feira, 13 de abril, pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina em virtude de um torcedor ter arremessado um isqueiro no campo durante a partida contra o Atlético de Ibirama pelo Campeonato Catarinense de 2010. O JEC foi denunciado nas sanções do artigo 213, inciso III do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O clube será julgado e pode ser apenado em multa de R$ 100,00 à R$ 100.000,00, além da perda de mando de campo de 01 a 10 jogos.

Foram denunciados ainda os atletas Renato dos Santos e Samuel Firmino de Jesus, nas sanções do artigo 250 do CBJD, com possibilidade de pena de uma à três partidas, por infrações ocorridas na partida contra o Atlético de Ibirama.

Além disso, o atacante Lima também será julgado por infração ao artigo 243-C do CBJD, ocorrida na partida diante do Avaí na Arena Joinville, podendo incorrer na pena de multa de R$ 100,00 à R$ 100.000,00 mais suspensão de 30 à 120 dias.

O Joinville Esporte Clube será defendido pelo advogado Roberto Pugliese Jr, sócio da Pugliese e Gomes Advocacia e especialista em Direito Desportivo

Maternidade Darcy Vargas comemora 63 anos este mês

Qualidade no atendimento à população catarinense. Esse sempre foi o objetivo da Maternidade Darcy Vargas (MDV), que na próxima sexta-feira (16 de abril) completa 63 anos de serviços prestados na área da saúde para Joinville e região. Em comemoração, um Culto Ecumênico será realizado às 10h na Capela da maternidade na Rua Miguel Couto, 44 – bairro Anita Garibaldi. Após a ocasião, os funcionários que contam com mais de 25 anos de casa, serão homenageados.

Fundada em 1947, a Unidade Hospitalar apresenta uma capacidade efetiva de 138 leitos e realiza, em média, 710 internações por mês, sendo 675 obstétricas e 35 neonatológicas. A Maternidade tornou-se referência estadual no atendimento especializado para mãe-filho-família e possui programas como Banco de Leite Humano, Atenção Humanizada e Curso de preparação para Gestantes, visando a saúde da mãe e do bebê.

Durante os mais de 60 anos de trabalho, a Maternidade já recebeu vários prêmios pela excelência de seus serviços. Entre eles, destacam-se o Prêmio Professor Galba de Araújo (2005), Troféu Antonieta de Barros (2003), além do reconhecimento desde 1994 pelos Fundos das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização Mundial de Saúde (OMS) com o título de Hospital Amigo da Criança.

Menor é baleado na cabeça no bairro Comasa

Uma brincadeira com arma de fogo acabou ferindo um garoto de 17 anos na cabeça, no bairro Comasa. O acidente aconteceu na noite de domingo (11).

O menor ferido foi levado para o Hospital Regional Hans Dietter Schmith ainda com vida. Testemunhas relataram à PM que o autor dos disparos, de 16 anos, fazia uma brincadeira com um revolver calibre 38.

Depois dos disparos o menor ficou assustado e fugiu do local, sendo localizado pelos policiais militares pouco tempo depois. O rapaz não possuía antecedentes criminais, sendo apreendido e levado juntamente com a arma à Central de Polícia

Residência roubada no bairro Boa Vista

No final da tarde de sexta-feira (09), três homens invadiram uma residência no bairro Boa Vista e roubaram jóias e uma quantia em dinheiro. A empregada doméstica da casa foi presa.

Os ladrões estavam mascarados e renderam uma senhora de 60 anos, que foi amarrada, trancada dentro do banheiro da residência e questionada sobre um cofre. Foram roubados cerca de R$ 7 mil em dinheiro e R$ 30 mil em jóias e brilhantes.

A Polícia Militar suspeitou da empregada doméstica Sueli S., de 35 anos, que trabalhava na casa. A funcionária possuía passagens criminas e estava com um mandado de prisão em aberto. Ela foi levada à Central de Polícia.

Os criminosos não foram encontrados.

domingo, 11 de abril de 2010

Joinville despacha o Vila Velha e vai as quartas de final do Novo Basquete

O Ciser/Araldite/Univille/Joinville venceu o Vila Velha Cetaf/Garoto/UVV, por 71 a 60, no ginásio Ivan Rodrigues, nesta sexta-feira, e avançou para a fase quartas de final do NBB, em jogo que teve transmissão ao vivo pelo Sportv. No primeiro e no segundo quartos, a equipe catarinense esteve superior em quadra e foi para o intervalo vencendo por 38 a 22. No retorno para o terceiro período, o time do Espírito Santo voltou determinado e reagiu, vencendo esta parcial por 22 a 11. No entanto, o Joinville conteve o ímpeto dos visitantes e carimbou o passaporte para a próxima fase da competição. O NBB é um campeonato organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB), em parceria com a Rede Globo e patrocínio da Eletrobras, Caixa e Spalding.

Na equipe mandante destacaram-se os pivôs Shilton, com 14 pontos e oito rebotes, e Tiagão, com 12 pontos e sete rebotes. Além deles, os alas Audrei e Espiga também tiveram bom desempenho ofensivo e colaboraram com 14 e 13 pontos, respectivamente. Audrei ainda ajudou com sete rebotes. O cestinha do jogo também saiu do Joinville, já que o ala/armador André Góes, com a mão afiada nos arremessos de três pontos, somou 16 pontos.

Com lindas cravadas, Shilton comentou o vacilo no terceiro quarto e já projetou os playoffs contra o Pitágoras/Minas. "Na verdade não é nem relaxada foi mérito da equipe do Cetaf que jogava tudo ou nada. O importante foi que a gente conseguiu reagir", disse. "É uma equipe extremamente qualificada (Minas) e que se moldou para ser campeã. Tenho certeza que o Joinville vai com méritos e nós vamos brigar ponto a ponto neste playoff".

Pelos lados do Vila Velha, o único jogador que teve boa atuação foi o armador Stevens, com 13 pontos. Com somente quatro pontos anotados, o pivô Cícero, analisou o desempenho do Cetaf na partida. "A gente conseguiu chegar perto, diminuindo para oito ou nove pontos, mas novamente cometemos alguns erros que neste nível de jogo são cruciais e eles acabaram saindo com a vitória", declarou.

Dois jogos agitam a manhã de domingo pelo NBB

Os playoffs de oitavas de final do NBB agitam a manhã deste domingo. No ginásio Assoc. Luso Brasileira de Bauru, o GRSA/Itabom/Bauru enfrenta o Assis Basket, às 11h, pela segunda partida da série. Além deste jogo estará acontecendo, no mesmo horário, o embate entre São José/Unimed/Vinac e Palmeiras/Lupo/Araraquara, no ginásio Lineu de Moura, em São José dos Campos.

No primeiro jogo, o Bauru venceu o Assis fora de casa. Agora, a equipe bauruense faz duas partidas como mandante, o que pode ser um fator decisivo, já que possui uma excelente campanha atuando em seu ginásio. O técnico Guerrinha falou sobre a segunda partida deste confronto. "Nós temos que entrar focados neste segundo jogo. Estamos invictos em casa, mas temos que entender que o Assis tem jogadores que fazem a diferença. O time cresce fora de casa. Então, precisamos estar focados na defesa forte e no ataque eficiente".

No Assis, o técnico Carlão está ciente das dificuldades que terá pela frente jogando contra um rival que é forte dentro de casa. "Sabemos que é difícil vencê-los em Bauru. Para isso, precisamos jogar defensivamente igual fizemos no primeiro tempo do jogo passado", disse o comandante, que espera que seus jogadores encarem o clima adverso do ginásio como um fator motivador. "A torcida faz a parte dela com gritos e incentivos ao time da casa. Temos que usar isso como um desafio, já que estamos enfrentando uma equipe forte", completou.

No outro embate, a vantagem é do Araraquara, que ganhou o primeiro jogo atuando em casa e fez 1 a 0 na série. "Esse jogo é fundamental para nós. Precisamos obter a vitória de qualquer jeito. A nossa equipe é muito forte dentro de casa e temos que fazer isso prevalecer", declarou o ala/armador Matheus, do São José. O camisa 6 comentou sobre a importância da torcida joseense. "A torcida está nos ajudando e acredito que vamos ter um bom público no domingo. Os torcedores estão enchendo o ginásio e nos motivando bastante", completou.

Responsável pela organização do ataque junto com o armador Fúlvio, Matheus aponta o que o São José precisa melhorar neste segundo duelo. "Fizemos um bom jogo defensivo em Araraquara, porém, nosso ataque não produziu como vinha fazendo em outros jogos. Em casa esperamos fazer uma defesa forte para podermos explorar os contra-ataques. Temos que jogar mais soltos, pois em Araraquara o time estava muito preso".

Pelos lados do Palmeiras, o ala Júlio Toledo demonstrou confiança para os jogos fora de casa. "Temos que pensar um jogo de cada vez, mas nossa intenção é ir para São José e conseguir duas vitórias. Nossa cabeça está voltada para vencer os dois jogos e fechar a série em 3 a 0", disse. "Vamos enfrentar dificuldades com a torcida forte e vibrante de São José, com os jogadores de excelente qualidade que eles possuem como o Fúlvio, o Matheus e o Mineiro e também com a temperatura da cidade, já que lá o clima é muito frio", completou.

Júlio Toledo tem a receita para o time sair vitorioso como visitante. "A vitória no primeiro jogo mostrou que temos uma equipe forte e com jogadores de qualidade. Para conseguirmos vencer em São José temos que acabar com os altos e baixos defensivos que estão acontecendo durante os jogos. Com uma defesa mais consistente e vibrante acredito que podemos conquistar a vitória de uma forma grandiosa", concluiu.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Prorrogado tempo para vacinar gestantes e doentes crônicos contra gripe A

Apenas 20% das gestantes e doentes crônicos foram vacinados em Joinville contra a Gripe A, na segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação. O objetivo era imunizar 80% dos joinvilenses desse grupo. Segundo a coordenadora de imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Goreti Cardoso, um dos problemas para não atingirem o número é a demora nos postos de saúde. “A demanda é muito superior em alguns bairros”, explica Goreti.

A segunda etapa da Campanha Nacional, que também vacinou 76% de crianças joinvilenses de 6 a 23 meses, acabou no dia 02 de abril, mas foi prorrogada até atingirem o percentual desejado de 80% de imunização de doentes crônicos e gestantes.

A primeira etapa da vacinação contra gripe A, concluída 100%, foi com os profissionais da saúde do município. A terceira, que começou na segunda-feira (05), vai abranger a população com idade entre 20 e 29 anos. A expectativa da Secretaria da Saúde é imunizar 90 mil pessoas até o dia 23 de abril, data em que encerra essa etapa e começa a dos idosos.

Em Joinville são mais de 30 mil doentes crônicos, 11 mil crianças (com idade de 6 a 23 meses) e sete mil gestantes, grupo considerado de risco.

A procura pela vacina é constante, mas a espera no atendimento nas unidades de saúde pode passar de duas horas. Essa lentidão bastou para as pessoas desistirem de serem imunizadas. Segundo Goreti, cada pessoa demora aproximadamente 20 minutos no posto de saúde devido à triagem.

As gestantes é que correm o maior risco de sofrer com a gripe A. No ano passado, houve 26 casos de gestantes com a doença em Joinville. Já em Santa Catarina, foram 13 óbitos de gestantes. Só no Pará, sete gestantes morreram devido à gripe A neste ano.

Goreti espera que a mídia ajude a conscientizar as pessoas sobre a vacinação. A quinta e última etapa, que começa no dia 10 de maio, abrange os adultos entre 30 e 39 anos. Serão aproximadamente 250 mil pessoas vacinadas em Joinville nas cinco etapas.

Reações

A vacina contra a gripe A pode causar reações adversas nas pessoas, entre 6 e 12 horas após a vacina. A coordenadora de imunização Goreti explica que pode haver febre e dor de cabeça. Mas os sintomas não podem ultrapassar 48 horas. Ela deixa claro que não se pode tomar qualquer remédio depois da vacina. “O indicado é repouso e uma alimentação leve”, ressalta.

Ippuj vai estudar possibilidade de passarela sob o rio Cachoeira

O presidente da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), Sandro Silva (PPS), e o diretor do Fórum de Joinville, o juiz Davidson Jahn Mello, entraram com pedido de agilidade na possível construção da passarela para pedestres sobre o rio Cachoeira. O intuito é possibilitar passagem segura para os pedestres que vão do Fórum ao Centreventos Cau Hansen. Também participou da reunião, que aconteceu na prefeitura, o presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Joinville, Miguel Teixeira Filho.

"Esta construção é algo que a cidade de Joinville vai sentir retorno imediato", afirmou Sandro Silva. Já o diretor do Fórum disse que a obra irá potencializar várias áreas como a do Turismo. "No Festival de Dança, por exemplo, as pessoas podem utilizar a frente do Fórum para estacionar os carros", completou o juiz Davidson.

O resultado da discussão foi que o Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (Ippuj), vai realizar estudos para colocar esta proposta nas plenárias do Orçamento Participativo de 2010, que define as obras a serem construídas em 2011.

Participaram da discussão também o vereador Manoel Bento (PT), a secretária chefe de Gabinete do Prefeito, Maria Ivonete Peixer da Silva, e o presidente do Ippuj, Luiz Alberto de Souza.

Cartão de estacionamento fracionado em Joinville

O cartão de estacionamento fracionado começou a funcionar na segunda-feira (05) em Joinville. Cada cartão de 30 minutos custa 65 centavos. Segundo a Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville (Conurb), ocorreu um problema na confecção dos cartões, mas não houve atraso no cumprimento da data combinada.

Até segunda-feira (05), existia apenas o cartão de uma hora. Mesmo permanecendo apenas 30 minutos, o usuário tinha que pagar o valor inteiro (R$1,25).

O presidente da Conurb, Tufi Michreff Neto, explica que recebeu um ofício da empresa Cartão Joinville avisando sobre o adiamento do estacionamento de meia hora por problemas na gráfica. Tufi entrou em contato com a gerente da empresa, Denise Cunha, e cobrou o cumprimento do combinado. “O prazo para começar a funcionar era início de abril e não podíamos atrasar", destaca o diretor-presidente.

Os cartões fracionados são vendidos pelas funcionárias do Cartão Joinville. No entanto, em alguns postos de venda falta o novo cartão devido ao atraso da gráfica.

Zona Azul Eletrônica

A Zona Azul Eletrônica, que permitirá ao usuário comprar o cartão de estacionamento por ligação telefônica ou enviando uma mensagem de celular para a central da empresa, ainda não tem data certa para vigorar.

Justiça Federal de Joinville determina revisão de benefícios por incapacidade

A Justiça Federal de Joinville determinou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revise todos os benefícios por incapacidade concedidos a partir de 24 de fevereiro de 2005 nos municípios da subseção judiciária de Joinville. A ação foi iniciada pelo Ministério Público Federal. Conforme o procurador da República Mário Sérgio Barbosa, muitas pessoas estão indo à Justiça para requerer revisão do benefício concedido, já que o INSS não cumpria a lei.

As irregularidades aconteciam principalmente nos benefícios por incapacidade. O INSS calculava a média dos salários-de-contribuição e concedia o benefício. Mas a lei determina que o benefício é dado a partir da média dos maiores salários.

A gerente da Região Norte do INSS, Jutália Rodrigues, diz que os advogados da previdência estão analisando o processo e não quer falar sobre o assunto no momento.

O INSS, por determinação da Justiça, terá que pagar as diferenças aos segurados. O instituto terá 120 para cumprir a decisão. Caso contrário, a multa diária vai ser de R$ 5 mil.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Aumento no transporte coletivo

As empresas de ônibus Gidion e Transtusa protocolaram na terça-feira (30) o pedido de aumento à Prefeitura de Joinville. Os argumentos das concessionárias para pedir o reajuste do transporte coletivo, de 15,22%, é a queda no número de passageiros, aumento de custos na manutenção e o futuro reajuste dos funcionários.

Novamente, como aconteceu em 2009, a prefeitura estuda a gratuidade para idosos entre 60 a 64 anos. Nesse período o prefeito Carlito Merss elevou a passagem para 12%, deixando a tarifa em R$ 2,30. O aumento no ano passado causou o rompimento com o aliado nas eleições de 2008, o deputado estadual Kennedy Nunes (PP).

Entidades como o Centro de Direitos Humanos (CDH) já formaram o Comitê de Luta do Transporte Coletivo para barrar o possível reajuste, já que em 2009 o Governo de Carlito também falou que iria estudar as planilhas e concedeu o aumento.

“As entidades reunidas entenderam que o aumento é inaceitável, pois, além de se tratar de uma concessão pública de mais de 40 anos e inúmeras prorrogações ilegais que estão sendo contestadas na Justiça, traz um ônus insuportável para os trabalhadores e estudantes, usuários do transporte coletivo que não obtiveram esse percentual de reajuste em seus salários”, diz carta do Comitê enviada à imprensa.

Em reunião na semana passada, o Comitê definiu estratégias de mobilização para barrar o aumento e realizar o debate sobre a qualidade do transporte coletivo urbano, a concessão pública e a precariedade dos serviços prestados pelas empresas concessionárias.

O Movimento Passe Livre e outras organizações definiram a Frente de Luta pelo Transporte Coletivo.

Justiça

Não está afastada a possibilidade do grupo, entrar na Justiça, a exemplo do que ocorre em Blumenau. Na cidade vizinha, uma liminar foi concedida pela Justiça impedindo o reajuste da tarifa. O Movimento Passe Livre também já se articula para barrar o aumento.