segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Idoso teria abusado sexualmente menino de 8 anos

Na noite desse domingo, 27 de fevereiro de 2011, por volta das 21 horas, a Polícia Militar (PM) prendeu um homem de 66 anos de idade que teria abusado sexualmente um menino de 8 anos, numa casa na rua Belarmino Garcia, no bairro Itaum. O idoso é casado com a avó da criança e estaria escondido sob o assoalho da residência armado com uma faca quando a PM chegou ao local.

Os policiais mandaram que o homem jogasse a faca e saísse do local, mas não foram atendidos. Desta forma, deram dois tiros de munição não letal, o que fez com que o suspeito se rendesse. Ele, a vítima e as testemunhas foram conduzidas até a Central de Polícia.

Joinvilense é destaque mundial de Muay Thai e foca MMA

Kinberly foi vice-campeã mundial e campeã panamericana em 2010. foto: Eberson Teodoro

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Kinberly Novaes, de 19 anos, é uma das principais atletas brasileiras de Muay Thai. Em 2010, ela começou a lutar profissionalmente e chegou a ser vice-campeã mundial, organizado pela World Muaythai Federation (WMF), na Tailândia no mês de março e campeã panamericana em dezembro, em competição disputada no Guarujá em São Paulo pela World Association of Kickboxing Organization (Wako).

Com os bons resultados alcançados, Kinberly luta também kick boxing e tem treinado Mixed Martial Arts (MMA), que está em alta atualmente com o sucesso do brasileiro Anderson Silva. Ela treina Muay Thai há cinco anos, fez sua primeira luta em 2008. Nos duelos amadores, o atleta é bastante protegido por equipamentos, enquanto que, nos profissionais, atual estágio da joinvilense, são utilizados somente o protetor bucal e as luvas.

De segunda-feira a sábado, ela faz de dois a três treinos por dia com foco em Muay Thai, Kickboxing e MMA, além de musculação e corrida, o que dá em torno de cinco horas diárias. Durante a manhã, Kinberly faz faculdade e está no segundo ano do bacharelado de Educação Física na Universidade da Região de Joinville (Univille). Também dá aulas de Muay Thai para crianças e adultos.

Ela conquistou a vaga para o mundial de 2010 pela confederação brasileira, que avaliou seu currículo de lutas. Para participar do Panamericano, Kinberly ganhou o catarinense, o brasileiro e a Copa Brasil, todos em 2010.

O currículo de vitórias de Kinberly é considerável já. Foi três vezes campeã catarinense, ela, inclusive tem um cinturão do catarinense desde o ano passado. Foi também duas vezes campeã brasileira, uma vez da Copa do Brasil e foi vitoriosa na quarta edição do Muay Thai Vip Stage, ocorrido no Ivan Rodrigues, em outubro de 2009.

A joinvilense tem um cuidado especial com alimentação, pois as categorias são separadas por peso. "Tem que ter disciplina, não comer muito, não beber...", diz. Em 2011, ela pretende estrear no MMA. Kinberly faz parte da equipe Júnior Aguiar Team, é patrocinada pela Nutricenter com suplementos e é vice-presidente da Associação de Artes Marciais de Joinville.

O que é o Muay Thai

O Muay Thai é uma arte marcial criada na Tailândia como forma de defesa do povo e exercício físico, ensina Kinberly. É chamada de a arte das oito armas, por ser composta por golpes de soco, chutes, joelhadas e cotoveladas.

Os duelos ocorrem em ringues e são acompanhados por três juízes laterais que indicam o vencedor de cada round. Normalmente, são três rounds, mas podem ser cinco. Caso ocorra um nocaute, obviamente a luta está decidida, caso contrário, seguem-se as avaliações dos juízes.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Idoso se fere em buraco e pede ajuda da prefeitura

foto: Eberson Teodoro

Um idoso de 78 anos é mais uma vítima de buracos na cidade de Joinville. Paulo Getúlio Boehm, popularmente conhecido pelo segundo nome, Getúlio, é dono de um mercado na rua Max Colin, no bairro América. Ele mora nesse mesmo lugar há cerca de 60 anos. Uma parte não construída do asfalto com a calçada pode não ser nada para muita gente, mas quando a pessoa já passou de uma certa idade, ela pode se tornar um grande problema.

A questão é que de incômodo, o buraco se tornou um perigo. Há cerca de uma semana, Getúlio caiu de bicicleta e ficou ferido por causa do rombo no chão. Ele ainda teve sorte, pois poderia ter ido parar no meio da rua, o que teria provocado um acidente e até mesmo um atropelamento.

Getúlio foi pedir auxílio à prefeitura nove vezes. "Fica chato, fica até ridículo de tanto que vou lá", desabafa. "Eles não querem nada com nada", avalia sua esposa Rosana Kopp. Getúlio reclama que fizeram a sinalização do buraco da esquina, mas não fizeram nada a respeito do que ficou em frente ao seu mercado. Para ele, a falha surgiu por ter passado muito carro na via e não houve um acompanhamento por parte da prefeitura.

foto: Eberson Teodoro

Rosana também já conversou com funcionários do poder executivo municipal. "Eles se negaram a fazer porque disseram que não podiam. Fizeram uma outra obra aqui e eu pedi a sobra para fechar, mas eles não deram", conta. Getúlio afirmou que já foi vereador três vezes em Joinville e, em seu tempo, as coisas não eram assim.

Na tarde de sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011, a reportagem da Gazeta de Joinville tentou entrar em contato com a secretaria regional do Centro, responsável pela região e comandado pela secretária Rocheli Grendene, mas ninguém atendeu às ligações.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Buraco atrapalha trânsito no América

foto: Eberson Teodoro

Um buraco profundo tem atrapalhado o grande tráfego que passa pelo semáforo na esquina das ruas Max Colin com Jaraguá no bairro América de Joinville. Sinalizado com cones, mas ainda não tapado, o rombo no asfalto obriga os motoristas a darem a volta, o que tem complicado ainda mais o trânsito local, que já é pesado.

O problema foi tratado pelos usuários joinvilenses do site twitter, que comentavam "a vergonha" que é essa situação.

Na tarde de sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011, a reportagem da Gazeta de Joinville tentou entrar em contato com a secretaria regional do Centro, responsável pela região e comandado pela secretária Rocheli Grendene, mas ninguém atendeu às ligações.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pouca chuva faz pequenos alagamentos


Um mal que tem assolado a cidade de Joinville são as fortes chuvas causando alagamentos. Que em Joinville chove em praticamente todos os dias do ano não é novidade para nenhum morador. Porém, nos últimos tempos, chuvas de poucos minutos têm feito as águas subirem.


Na manhã dessa sexta-feira, 25 de fevereiro, as águas caíram do céu por quase 20 minutos e o fotógrafo Eberson Theodoro fez registros de pontos que podem alagar com mais tempo de chuva e, pela falta, de limpeza em bocas de lobo e demais ações para evitar estragos.

Cratera ocupa metade da rua Aracaju

Osni, Cibele, Paulo, Andrea e Myriam querem uma solução para a cratera na rua Aracaju. foto: Eberson Teodoro

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Uma verdadeira cratera, somado à inoperância da prefeitura de Joinville, está causando a indignação dos moradores e de quem trabalha na rua Aracaju, no bairro Santo Antônio. Perto do número 1800 da via, um grande buraco sinalizado com plantas e uma placa irônica atrapalha o trânsito. A sinalização com os dizeres "Rua ecológica preserve as plantas" foi colocada pelos habitantes locais que estão indignados, porque a prefeitura não teria feito nada para resolver.

A advogada Andrea Marquardt trabalha na rua Aracaju. "Desde as chuvas de janeiro, o asfalto cedeu. Já acionaram a prefeitura, mas não se faz nada. Está difícil passar de carro, dá medo", afirma. Para ela, essa é uma forma de protesto dos moradores com o descaso do poder Executivo municipal com a cidade. "Sempre teve desnível ali, mas agora se agravou", diz.

Andrea alerta do perigo, pois não se vê o grande buraco à noite, principalmente pela pouca iluminação à noite. "Para aquilo ali causar um acidente é muito fácil. Eu quase caí algumas vezes, tive que desviar", apontou.

O morador Paulo Mattevi informa que a cratera surgiu no dia 6 de janeiro, mas o problema é recorrente e existe há cinco anos. "Da outra vez, o buraco ficou aberto por quase um ano", aponta. Ele reclama que a prefeitura não fez nada, nem sinalizou, e podia ter morrido alguém. Para Paulo, a causa é as águas que vêm do loteamento, descem com velocidade e "explodem" a rua. "Fomos no loteamento, mas uma vez que a prefeitura aprovou, para eles está tudo bem", alega.

"Isso estoura e fica que nem chafariz. Eu só queria que um engenheiro viesse aqui para dizer o que aconteceu", descreve Cibele, esposa de Paulo. Já Osni Acelon Schappo declara que "estamos todos indignados com a situação do prefeito". Myriam Alves, mais uma moradora indignada, fala que "isso é uma vergonha. Antes do loteamento não existia isso".

Secretário regional diz que vai verificar

O secretário regional do Costa e Silva, que atende à região, comentou que não tinha conhecimento do problema dessa rua. "Quando é um caso grande assim, isso é prioridade. Vou consultar meu gerente para ver. Vou verificar", apontou. Ele disse ainda que as chuvas causaram muitos transtornos e não conseguiu dar conta de tudo ainda.

Programa Consumo Consciente foi lançado na quinta-feira

Alunos da escola Evaldo Koehler de Pirabeiraba apresentaram teatro de conscientização. foto: Paulo Caetano

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Na manhã desta quinta-feira, 24 de fevereiro, a Praça Nereu Ramos, no Centro de Joinville, recebeu o lançamento do Programa Consumo Consciente de 2011. A ação da Fundema tem o objetivo de conscientizar a comunidade sobre as iniciativas a serem tomadas para diminuir o impacto da atividade humana no meio ambiente. A ideia é que a população tenha em mente os três "Rs" e o "S": reduzir, reutilizar, separar e reciclar.

De acordo com Stella Wanis, gerente de gestão e desenvolvimento da Fundema, as seguintes 14 etapas do programa atendem os bairros até novembro. "Trabalhamos o quê comprar, como comprar e por quê comprar, além de como utilizar corretamente a água, a energia, o resíduo e a importância da arborização urbana e da reciclagem", afirma.

"O que a gente considera lixo gera trabalho para outras pessoas e não são só os catadores, tem também as empresas", continua Stella. Cada bairro dentro do Programa Consumo Consciente receberá oficinas e palestras para a comunidade, em que além dos temas já citados, serão tratados a destinação correta e ligações de esgoto.

O Programa Consumo Consciente teve início em 2010 e foram visitadas escolas e empresas. Em 2011, o público-alvo foi aumentado para a população como um todo. Esse trabalho já realizado deu resultado de modo que a coleta seletiva entre a população escolhida subiu de 1,5% para 7,5%. Stella deixa claro que "não é a Ambiental que fica com o material coletado, ele vai para a Associação de Catadores de Joinville".

"A maior movimentação nos bairros escolhidos acontecerá sempre aos sábados das 9 às 13 horas, porque durante a semana as pessoas estão trabalhando", declara Stella. A próxima etapa acontece no dia 19 de março na praça do terminal em Pirabeiraba. "Todo trabalho visa a conscientização da população mudando hábitos e atitudes para a melhoria da qualidade de vida sem diminuir o conforto", finaliza gerente de gestão e desenvolvimento da Fundema.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mecânicos iniciam campanha salarial no sábado


A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Oficinas Mecânicas de Joinville e Região convoca a todos os trabalhadores e trabalhadoras da categoria mecânica para a assembleia geral da campanha salarial 2011/2012 que será realizada no próximo sábado – 26 de fevereiro – a partir das 14:30 horas em primeira convocação, e 15 horas em segunda convocação com qualquer número de presentes, para analisar, debater, discutir e aprovar a pauta de reivindicações a ser proposta ao sindicato patronal.

As assembleias de Joinville e São Bento do Sul, onde a entidade mantém uma sub-sede, acontecem no mesmo dia e horário, sem prejuízo da participação e aprovação das reivindicações. Em Joinville a assembleia geral será realizada na sede central do Sindicato, situado à rua Luiz Niemeyer, 184 – centro. Em São Bento do Sul o local está definido também na sub-sede, localizada na Estrada Rio Negro, 89 no centro da cidade. A data-base da categoria é fixada em 1º. de abril.

Em 2010 a categoria conseguiu um índice de aumento salarial de 6% tanto em Joinville como São Bento do Sul com ganho real médio de 0,7 ponto percentual. Além disso, outra conquista foi o Piso Único nas duas regiões, ficando R$ 685,00 em Joinville e R$ 680,00 na região de São Bento do Sul, um avanço significativo para quem inicia na carreira na categoria, e que empurra os salários que estão acima disso para ganhos ainda maiores.

A categoria reúne cerca de 18 mil trabalhadores. Segundo o presidente do Sindicato, João Bruggmann, a negociação pode ser muito boa para a categoria se os trabalhadores atenderem o convite do Sindicato para comparecimento nas assembleias.

“Não há sindicato forte sem a presença dos companheiros e companheiras. A luta é dura, a negociação para conquistar aumento significativo é pesada. Se mostrarmos força e união, os patrões sentam para negociar com mais responsabilidade”, explica Bruggmann.

Até o momento as grandes categorias estão conquistando aumentos em bom nível, como os têxteis, que acabam de fechar negociação com 7,80% de aumento salarial com ganho real de quase 1,5 ponto percentual. Em Jaraguá do Sul os metalúrgicos chegaram a 7,50% com ganho real também em torno de 1,5 pontos.

texto: Salvador Neto - Assessoria de Comunicação – Sindicato dos Mecânicos de Joinville e Região

Fiesc propõe duplicação da BR-470 em três etapas

foto: Ricardo Saporiti

A Federação das Indústrias (FIESC) vai apresentar aos parlamentares das bancadas estadual e federal, nesta quinta-feira (24), estudo com proposta para ampliação da capacidade de tráfego da BR 470. Entre as propostas do trabalho está a de realizar a obra em três etapas, para permitir o início dos trabalhos em menor tempo, pelo trecho mais crítico, entre Blumenau e Indaial. No encontro com os parlamentares, a Federação também vai mostrar as principais conclusões dos levantamentos realizados sobre os trechos Norte e Sul da BR-101.

Pela proposta da FIESC, a duplicação começaria pelo trecho entre Blumenau e Indaial (26,9 quilômetros), usando um projeto já existente. A segunda etapa seria o trecho entre Blumenau e Navegantes (22,8 quilômetros), cujas obras seriam objeto de uma segunda licitação, após a conclusão dos projetos de engenharia. Por fim, antes de iniciar as obras da terceira fase, entre Indaial e Rio do Sul (76 quilômetros), é necessário ainda fazer licitação para contratar os serviços de projeto básico e executivo de engenharia para a duplicação. "A realização da obra em três fases é uma resposta à urgência que esta duplicação representa para Santa Catarina", diz o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa.

O trabalho estima a necessidade de investimentos de R$ 539 milhões para duplicar o segmento entre Blumenau e Indaial. Conforme o engenheiro Ricardo Saporiti, autor do trabalho, pode ser utilizado o projeto executivo de engenharia feito pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) - quando ainda denominado DER -, que se desenvolve juntamente com o traçado em uso. "Para atender ao crescimento demográfico da região, este projeto necessitaria de algumas adequações. Porém é uma alternativa bastante vantajosa sob o ponto de vista técnico, ambiental e econômico para o poder público", avalia Saporiti, pois permitiria antecipar o início das obras.

A proposta é que, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) ou por delegação ao governo do estado, sejam equacionadas rapidamente as questões relacionadas à engenharia financeira para já licitar as obras dessa primeira etapa, entre Blumenau e Indaial. Em quase toda a extensão desse trecho projetado estão incluídas vias marginais, com duas faixas de tráfego, canteiro, passeio e ciclovia, além da construção de dezesseis passagens inferiores, dez passarelas para pedestres, cinco pontes, cinco interseções rodoviárias, remanejamento de redes de serviços públicos e implantação de quatro tanques de contenção para armazenamento em caso de acidentes de cargas perigosas.

A estimativa de investimentos para a segunda fase de obras é de R$ 191 milhões, valor bastante inferior em função das características diferentes das observadas no primeiro trecho com relação ao tipo de terreno, obras de arte, desapropriações e remanejamento de serviços públicos, como redes de gás e energia.

O objetivo da reunião com os parlamentares é iniciar uma mobilização pelas rodovias para que, envolvendo toda a sociedade, as obras virem realidade.

A elaboração do estudo sobre a BR 470 atende à solicitação feita pelos empresários do Vale do Itajaí, que estão preocupados com a questão da mobilidade na via, um debate que se arrasta há muitos anos. A BR-470 liga o interior de Santa Catarina aos portos de Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul, Imbituba e Itapoá, com 358,9 quilômetros.

A análise da BR 470, a exemplo dos estudos sobre a BR 101, conta com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e foi realizada pelo engenheiro Ricardo Saporiti.

texto: Elmar Meurer - Assessoria de Imprensa do Sistema Fiesc

Inscrições para segunda etapa do ProUni encerram nesta quinta-feira

Serão encerradas nesta quinta-feira, 24, as inscrições da segunda etapa deste primeiro semestre do Programa Universidade para Todos (ProUni). Criado em 2004, pelo Ministério da Educação, o programa oferece, a estudantes de baixa renda, bolsas de estudos integrais e parciais (50% do valor da mensalidade) em instituições particulares de educação superior.

Os inscritos não pré-selecionados na primeira etapa e os pré-selecionados para cursos que não tiveram formação de turma podem se candidatar novamente. Aqueles que não se inscreveram na primeira etapa também têm nova oportunidade. O candidato, ao se inscrever, pode fazer até três opções de curso e de instituição.

Para concorrer às bolsas, o estudante deve ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010, atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e a redação) e ter nota na redação que não tenha sido zero.

Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais, de metade da mensalidade, são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem e alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, na condição de bolsista integral, em escola particular.

Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do programa. O candidato deve informar o número de inscrição e a senha usados no Enem e o CPF. Os pré-selecionados que obtiveram a bolsa na primeira etapa estão impedidos de fazer inscrição.

A primeira chamada dos pré-selecionados nesta segunda etapa será divulgada no domingo, 27. A comprovação dos documentos exigidos para a matrícula deve ser feita até 4 de março. Caso haja bolsas disponíveis após esse prazo, será feita outra chamada, em 13 de março, conforme o cronograma.

fonte: Assessoria de Comunicação Social

Procon muda de endereço

foto: Paulo Caetano

O Procon de Joinville começa a atender o público em novo endereço a partir do dia 3 de março de 2011, uma quinta-feira. Esse é mais um órgão municipal que vai para o antigo Piazza Italia, na rua Anita Garibaldi, número 79, no bairro Anita Garibaldi. O atendimento continua das 8 às 17 horas sem fechar para o almoço.

Nos dias 1º e 2 de março, quando a mudança estiver sendo feita, o Procon do Nova Brasilia, na Rua Minas Gerais, 1303, na Secretaria Regional do Nova Brasilia permanece em funcionamento. Dúvidas podem ser esclarecidas através do número (47) 3423-4125.

O gerente do Procon Jorge Nemer Filho falou que a mudança do atual endereço na rua Dona Francisca para o antigo Piazza Italia é uma ação do governo para facilitar a acessibilidade, além de contar com estacionamento. "Isso em benefício da comunidade. O trabalho continua o mesmo", disse.

Estação hidrometereológica foi instalada em Joinville

Na região da Lagoa do Saguaçu foi instalada mais uma estação hidrometereológica de Joinville. Ainda não existia naquela localidade. Com ela, é possível monitorar quantidade de chuva, oscilações de maré, radiação solar, direção e intensidade do vento, umidade relativa e realizar o monitoramento da temperatura.

Agora Joinville tem dez estações instaladas: três meteorológicas, três hidrológicas e quatro hidrometeorológicas. Elas estão instaladas em áreas das bacias hidrográficas do Cubatão, Piraí e Cachoeira. Outra estação será instalada em breve na região do Jativoca, Bacia Hidrográfica do Rio Piraí.

A implantação e operação da rede são ações previstas no Projeto Viva Cidade (Projeto de Revitalização Ambiental e Qualificação Urbana em Áreas das Bacias Elementares dos Rios Cachoeira, Cubatão e Piraí), que está sendo realizado pela Prefeitura em parceria com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

"É um ganho para a cidade. Hoje, é o município com maior densidade de informações hidrometeorológicas em Santa Catarina. Os dados que estão sendo produzidos são muito importantes. Antes nós não tínhamos noção da chuva em todo o município porque eram poucas estações e com distribuição irregular , a informação não era completa", explicou Giampaolo Marchesini, especialista em gestão de impactos ambientais da Unidade de Coordenação do Projeto Viva Cidade.

"A intenção com essas estações é criar um sistema para avaliar e monitorar os fenômenos climáticos no município de Joinville", disse o supervisor ambiental do Viva Cidade, o engenheiro agrônomo Dieter Klostermann.

com informações da assessoria de imprensa

Sociesc com inscrições abertas para Banco de Talentos

Está aberto o processo seletivo para o Banco de Talentos da Sociedade Educacional de Santa Catarina (Sociesc). Desta vez a instituição busca docentes especializados para atuar em seus Cursos de Pós-Graduação nas áreas de tecnologia. Os cursos serão realizados nos Centros Tecnológicos Sociesc em vários estados brasileiros. Para participar os interessados poderão fazer a inscrição www.sociesc.org.br.

Os candidatos devem ter especialização, mestrado ou doutorado e que atuem ou tenham atuado em empresas na área em que há interesse em lecionar.

Confira as áreas abertas para este Banco de Talentos: Engenharia de Produção, Engenharia da Qualidade, Engenharia de Suprimentos, Engenharia de Fundição/Metalúrgica, Engenharia de Controle e Automação Industrial, Engenharia de Segurança no Trabalho, Engenharia Mecânica com ênfase em Usinagem, e Desenvolvimento e Processos de Componentes Plásticos.

fonte: assessoria de imprensa

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cai o índice de confiança da indústria catarinense

Os empresários do setor industrial catarinense ainda estão otimistas, mas a confiança deles na economia sofreu queda em fevereiro tanto na comparação com janeiro quanto em relação a fevereiro de 2010. O índice, calculado pela Federação das Indústrias (FIESC) com base na opinião de 130 empresários sobre as condições atuais da economia e as expectativas para os próximos meses, registrou 58,2 pontos, ante 59,8 pontos em janeiro. O índice também está abaixo da média nacional, que em fevereiro foi de 61,8 pontos conforme pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A queda da confiança na economia em fevereiro, segundo os empresários, se deu em função de o real continuar supervalorizado, pelo aumento expressivo de alguns insumos e matérias-primas como o gás e o fio de algodão, dificuldade para obtenção e custos da mão-de-obra, pela concorrência internacional e pelos juros elevados.

O índice de confiança do empresário industrial (ICEI) varia no intervalo de 0 a 100. Acima de 50 indica confiança e abaixo falta de confiança na economia. De acordo com a pesquisa, o indicador de confiança de fevereiro ficou um pouco abaixo da média histórica de 58,74 pontos, calculada desde 1999.

Os empresários da indústria de transformação revelaram maior otimismo do que os da construção civil em fevereiro. O ICEI da Construção Civil ficou em 55,9 pontos enquanto o da Indústria de Transformação registrou 58,3 pontos.

fonte: assessoria de imprensa Fiesc

Presídio Regional de Joinville terá novo nome em homenagem a soldado morto

Na quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011, o Presídio Regional de Joinville homenageia o soldado que morreu prestando serviços à comunidade. Em outubro de 2009, Jacson de Souza se encaminhava para atender uma ocorrência de fuga da unidade quando a viatura em que estava chocou-se contra um trem no cruzamento da Av. Getúlio Vargas, em Joinville. Um dia que parecia normal para o soldado do pelotão de Patrulhamento Tático se transformou no seu último dia de trabalho e de vida.

Como forma de homenagear o polícial, o presídio passa a ter o nome do soldado. Através da Lei 15.370 de 16 de novembro de 2010, a unidade passa a se chamar Presídio Regional Sd. Jacson de Souza. Nesta quarta-feira, às 17h, acontece a solenidade que oficializa a mudança na nomenclatura e o descerramento de uma placa para o PM.

A iniciativa partiu do diretor da Penitenciária de Joinville, Richard Harrison, que além, de colega de trabalho, era um grande amigo. Segundo Harrison, os dois se conheceram quando na Polícia Militar em 1994 e Jacson se destacava pelo esmero e empenho com que exercia a profissão. “Ele sempre foi um policial exemplar. Além de ser um ótimo profissional, era um amigo e conselheiro de todos os colegas”, comenta.

O diretor explica que a homenagem é uma maneira de trazer um pouco de conforto à família e deixar para sempre a marca de quem lutou pela segurança pública acima da própria vida. “Jacson foi a concretização do nosso juramento: “a manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida”. Como nada mais podíamos fazer, esse foi o modo de mostrar nosso respeito e admiração por esse grande policial”, encerra Harrison.

fonte: assessoria de imprensa

Artesãos se dão férias e feira de Joinville fica menor

Iná Graciema Moreira está há mais de 30 anos na feira de Joinville. foto: Eberson Teodoro

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

A outrora pujante feira livre de Joinville atualmente conta com poucas barracas. Já enfraquecida diante dos problemas dos últimos anos, especialmente quando foi retirada do calçadão da rua do Príncipe e foi parar na praça Lauro Müller, a feira contava com apenas seis vendedores na tarde dessa segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011.

Segundo Iná Graciema Moreira, há mais de 30 anos trabalhando no local e uma das fundadoras da feira, os outros artesãos que deveriam estar vendendo seus produtos por ali pegaram férias. “Tem muitos que trabalharam bastante e venderam bem. Já era para estarem aqui, mas a gente não sabe da situação de cada um”, diz.

Iná afirma que era para ter 40 artesãos na feira, porém são 12 barracas. “O movimento está fraco e fica dispendioso, então trabalhamos dois em cada barraca”, conta. Na tarde de segunda-feira, eram cinco artesãos da Associação Joinvilense de Artesãos (Ajart) e um que fora da associação. “A última é dos metaleiros (trabalhadores de metal) que não são nossos”, revela.

“Dizem que aqui vai ser a praça do artesanato. Fomos tirados do calçadão porque falaram que a gente atrapalhava o comércio, mas é ao contrário, a gente trazia pessoas para as lojas”, avalia Iná. Ela diz que turistas avaliam a feira de Joinville como a com produtos mais bonitos.

“Falaram que iríamos ter barracas fixas, que seria bem melhor. Joinville tem muita chuva e vento”, aponta. Os artesãos da praça Lauro Müller, no Centro, atuam das 8h às 17h, com possível fim antes devido ao tempo.

Naquele local, são vendidos chapéus, roupas, chinelos, produtos em couro e outros. Para fazer parte da feira, o interessado deve passar por uma avaliação e, depois de aprovado, paga uma taxa mensal de R$ 30,00, para manter o aluguel do local para guardar barracas, com contas de água e luz, asso, como o escritório para reuniões.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mulher de 80 anos morre após acidente no América

foto: Paulo Caetano

Uma senhora de 80 anos morreu após um grave acidente na rua Orleans, no bairro América, na manhã desta segunda-feira (21). Ao tentar atravessar a Benjamim Constant, Waltraud Rosa Schmidt, que pilotava um veículo Zafira, foi atingida por um caminhão que transportava água mineral.

Waltraud não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. Ela ficou presa nas ferragens.

O motorista do caminhão Valmir Jesus nada sofreu.

Acidente no bairro Floresta deixa pessoa ferida

foto: Paulo Caetano

Um acidente na rua Marabá, no bairro Floresta, deixou uma pessoa ferida na manhã de segunda-feira (21). A força da colisão arrastou um dos veículos para o muro de uma residência.

Segundo testemunhas, um táxi vinha pela rua Floresta e não parou. O Corsa, que vinha na preferência, foi atingido pelo outro veículo. O carro ainda foi jogado contra o muro de uma residência. A motorista do Corsa, Juliana dos Santos, de 28 anos, ficou presa nas ferragens e foi levada ao hospital.

Acidente deixa motociclista sem vida

foto: Paulo Caetano

Um motociclista perdeu a vida em um acidente de trânsito na manhã desta segunda-feira (21), na rua Ottokar Doerffel, embaixo do viaduto de acesso a Joinville.

Nelson Bertolo Breis, de 39 anos, foi esmagado por um caminhão e morreu no local do acidente. O motorista do outro veículo, Pedro Pires Junior, de 44 anos, não soube informar o que aconteceu.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Joinville é derrotado por Figueirense e fica de fora da final

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

O Joinville Esporte Clube (JEC) foi derrotado pelo Figueirense na tarde desse domingo, 20 de fevereiro de 2011, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O jogo terminou 3 a 1 para a equipe da casa, que na final pega o Criciúma na Capital no próximo domingo, às 16 horas. O time que derrotou o Joinville tem a vantagem do empate para ser campeão do turno e se credenciar à final do campeonato Catarinense 2011.

Após um péssimo primeiro tempo, o Joinville conseguiu melhorar na etapa complementar. Os gols foram de Fernandes, duas vezes, e Breitner. O gol tricolor foi de Ramon. Enquanto que o time da casa demonstrou um futebol leve, o Coelho demonstrou fraqueza na marcação. O ponto positivo foi a boa atuação de Max, que salvou o JEC de uma goleada.

1º tempo

O primeiro tempo começou às 16h01min com saída de bola do Joinville. Mas, mal o tricolor começou a jogar já tomou o primeiro gol. Aos 4, Fernandes, do Figueirense, virou a jogada para Juninho, que recebeu nas costas do zagueiro, pela esquerda e cruzou. Breitner sozinho só empurrou para o fundo do gol. Figueirense 1 a 0.

O JEC chegou com perigo pela primeira vez aos 6. Em falta na intermediária central, Ramon cobrou, a bola passou perto, mas foi para fora. Entretanto, a superioridade era do time da casa. Aos 8, Juninho, da intermediária pela direita, cruzou de longe, o goleiro tricolor Max afastou com um tapa. O ataque alvinegro ainda tentou, porém não conseguiu.

Aos 14, o Figueirense levou sua superioridade em campo para o placar. Bruno cruzou da direita, Breitner na esquerda fez jogada igual ao do primeiro gol. No cruzamento na área, Fernandes, sozinho, marcou seu centésimo gol pelo time da capital. Figueirense 2 a 0. A zaga tricolor demonstrava sua fragilidade.

Aos 17, Maicon, do Alvinegro, recebeu e bateu de fora da área para Max espalmar para escanteio. O goleiro tricolor demonstra mais confiança do que seu jogo de estréia. No mesmo minuto, o Figueirense teve mais uma chance. Em escanteio, Fernandes deu de raspão de cabeça, Heber tentou, mas chute saiu errado.

Aos 21, Breitner recebeu na grande área e tentou jogada por cima dos zagueiros tricolores, porém Max agarrou a bola com firmeza. Aos 22, o JEC foi ter uma jogada de perigo. Eduardo passou por zagueiro alvinegro e chutou da entrada da área pela esquerda. O chute saiu forte pelo lado de fora. Aos 29, Ramon chegou de fora da área, invadiu, parou a bola na frente do zagueiro e bateu por cima do gol.

Aos 35, Breitner chegou na linha de fundo, tocou para Fernandes, dentro da área, que mandou para Heber, de voleio, acertar a trave. Enquanto isso, a zaga tricolor ficou praticamente só olhando. Aos 38, Ramon cobrou falta pelo centro e a bola passou por cima. Aos 41, Marcelo Silva apareceu pelo meio e bateu de longe para fora.

Aos 44, Heber recebeu dentro da área, o defensor tricolor Pedro Paulo o atrapalhou e a bola foi para escanteio. Em cobrança rápida, Breitner deixou para Ygor, que deixou para Maicon chutar de novo para escanteio. Sem mais lances de perigo, termina o primeiro tempo.

2º tempo

Na etapa complementar, o Joinville voltou melhor, mas o lance inicial de perigo foi do Figueirense. Aos 3, Bruno tocou de letra para Breitner, que caiu. Fernandes aproveitou, deixou para Bruno chutar para escanteio. Aos 6, Marcelo silva recebeu falta pela meia direita. Ramon cobrou forte para fora.

Aos 7, o Joinville fez o seu. Pelo meio na frente da grande área, em meio aos zagueiros, Lima tocou para Pantico, que deixou para Ramon marcar de dentro da área. Zagueiro demorou para chegar e Ramon bateu sem chance para o goleiro. Gol! Joinville 1 x 2 Figueirense.

A zaga tricolor voltou melhor. Um lance que mostra isso aconteceu aos 11, quando Bruno, do Figueirense, chegou pela direita e cruzou para Wellington, que foi atrapalhado por Daniel. O primeiro cartão amarelo do jogo foi sair somente aos 13 do segundo tempo. E foi para Pantico que havia feito falta.

Aos 15, Juninho, do Figueirense, cruzou pela esquerda, Wellington subiu sozinho na área, cabeceou para baixo e Max defendeu bem. Aos 17, Wellington recebeu de Fernandes fora da área e bateu forte, Max realizou boa defesa ao espalmar a bola para longe. Aos 18, o segundo amarelo da partida foi para Bruno, do time da capital, por simular pênalti. Ele não joga a final por causa do terceiro cartão amarelo.

Aos 20, mais uma boa defesa de Max em finalização de Juninho forte de fora da área. Aos 23, foi João Paulo quem bateu para mais uma confirmação da boa atuação do arqueiro tricolor. Só o Figueirense conseguia reais chances de gol. Aos 28, Wellington tocou para Helder, que entrou no segundo tempo, chegar na cara do gol pela direita e bater para fora.

Aos 29, Maicon tocou para Fernandes fora da área que girou em frente ao marcador e bateu por cima, Max espalmou para escanteio. Aos 30, Juninho escorou cobrança de escanteio e Fernandes cabeceou para mais uma defesa do goleiro do JEC.

No mesmo minuto, o Figueirense ampliou o placar. A defesa do Tricolor falhou, Wellington chegou, Max fechou, a bola bateu na mão de Wellington, o árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira não marcou nada. Wellington cruzou e Fernandes marcou o terceiro. Figueirense 3 a 1.

Aos 32, Helder passou por Pedro Paulo e cruzou, Max espalmou evitando o cruzamento. Aos 37, Wellington recebeu de fora da área e bateu muito alto. O técnico Giba tentou colocar Aldair, Jocinei e Marcelinho, mas o placar não se alterou.

Aos 42, após troca de passes do Figueirense, Juninho recebeu dentro da área de Maicon e bateu mal, bola saiu fraca para fora. Aos 46, o time da capital acertou a trave de novo. Em cruzamento na área, Wellington cabeceia na trave e Heber aproveita para fora. Fim de jogo.

O Joinville volta a jogar no sábado, dia 5 de março, às 16 horas, no estádio Augusto Bauer contra o Brusque.

Araldite/Univille perde para Pinheiros

No segundo duelo na capital paulista pelo NBB, na manhã deste domingo, o Basquete de Joinville jogou bem e lutou até os últimos minutos, mas não conseguiu superar a força do Pinheiros e perdeu por 93 a 81. Ainda sem contar com o ala/pivô Gruber, a Araldite/Univille provou mais uma vez que tem um grupo forte.

As boas atuações do armador Schneider (9 pontos, com 75% de aproveitamento dos três pontos) e do ala/pivô João Victor (11 pontos e seis rebotes) deram sinais da força do coletivo. Ambos vieram do banco de reservas.

Apesar do placar final apontar diferença de 12 pontos a favor dos mandantes, o jogo foi bastante equilibrado. O Joinville terminou o primeiro tempo na frente: 46 a 44. Segundo as estatísticas, o que parece ter feito a diferença foi o aproveitamento de três pontos do Pinheiros, que foi de 56%. Neste fundamento, a Araldite/Univille teve aproveitamento de 39%. Nas tentativas de dois pontos, o time paulista também levou vantagem: 63% contra 51%.

Os números do pivô Olivinha, do Pinheiros, cestinha do jogo com 30 pontos, mostram que o adversário do Joinville esteve em manhã inspirada neste domingo. Ele acertou quatro das cinco tentativas de três pontos e foi perfeito nos lances de dois pontos (8/8).

Além do melhor aproveitamento nos arremessos, o Pinheiros levou vantagem nos rebotes (34 contra 26), o que permitiu novas oportunidades de ataque.

Apesar de encontrar um rival inspirado, a Araldite/Univille lutou durante os 40 minutos e teve chance de vencer o confronto. Nos dois minutos finais do terceiro quarto, o Pinheiros abriu oito pontos de vantagem, tendo a oportunidade de jogar o período final menos pressionado. Nos últimos 10 minutos, o Joinville brigou e chegou a cortar a diferença para quatro pontos, mas não foi o suficiente para vencer.

O armador Manteguinha e o ala Audrei mantiveram a regularidade e, cestinhas do time, marcaram 17 pontos cada.

A reapresentação da Araldite/Univille está marcada para terça-feira. No próximo fim de semana, o Joinville enfrenta dois desafios no interior paulista, contra Araraquara e Franca.

Ficha do Jogo

Pinheiros 93x81 Araldite / Univille
20/2/2011
Horário: 11h00
Local: Ginásio Henrique Vilaboim (Poliesportivo)

Placar dos quartos
1º quarto 2º quarto 3º quarto 4º quarto
26 a 23 18 a 23 25 a 15 24 a 20

Pontuação
Manteguinha: 17 Audrei: 17 Shilton: 11 João Victor: 11 Schneider: 9 Coloneze: 7 Tiagão: 5 Paulinho: 4

fonte: assessoria de imprensa basquete de Joinville

JEC pega Figueirense pela semifinal do turno do Catarinense

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Às 16 horas desse domingo, 20 de fevereiro de 2011, o Joinville Esporte Clube (JEC) enfrenta a equipe do Figueirense na semifinal do turno do Campeonato Catarinense 2011 no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Após a derrota por 4 a 1 para o Metropolitano na Arena, o Tricolor terminou a primeira fase em quarto lugar e joga contra o primeiro colocado alvinegro, que tem a vantagem do empate.

Nesse campeonato, o Figueirense ainda não perdeu em seus domínios. Com a chegada dos reforços, o JEC entra em campo renovado com os jogadores que chegaram na última semana. No jogo anterior entre as duas equipes, já válido por esse Catarinense, o time de Joinville foi goleado por 4 a 0. Daquela partida, o lateral Eduardo, o volante Dias, e os atacantes Ramon e Lima são os únicos que permanecem titulares.

Na outra semifinal, a Chapecoense chegou a empatar com o Criciúma nos minutos finais, mas a equipe do sul do estado tinha a vantagem e foi para a decisão. O empate em 1 a 1 começou às 19h30 desse sábado, dia 19, no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma.

Caso o Joinville for à final, a partida ocorre em Criciúma e o time da casa tem a vantagem do empate para se consagrar campeão do turno e garantir uma vaga nas finalíssimas do Catarinense 2011.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pedágio fica mais caro

A partir da meia-noite de segunda para terça-feira, 22 de fevereiro de 2011, os pedágios da parte Norte da BR 101 em Santa Catarina e a praça já no Paraná em São José dos Pinhais ficam mais caros. A tarifa básica vai de R$ 1,20 para R$ 1,40.

O trecho administrado pela Autopista Litoral Sul fica entre Curitiba (PR) e Palhoça (SC), formado pelo Contorno Leste de Curitiba (BR-116) e pelas BRs 376 e 101; e contempla cinco praças de pedágio.

O aumento se dá devido ao Contrato de Concessão, assinado entre a Autopista Litoral Sul e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no dia 14 de fevereiro de 2008, está previsto um reajuste anual da tarifa, sempre na data de aniversário, 22 de fevereiro.

Confira abaixo os novos valores a serem praticados no trecho da Autopista Litoral Sul:

Automóvel, caminhonete e furgão - R$ 1,40
Caminhão leve, ônibus, caminhão-trator e furgão - R$ 2,80
Automóvel com semi-reboque e caminhoneta com semi-reboque - R$ 2,10
Caminhão, caminhão-trator, caminhão trator com semi-reboque e ônibus - R$ 4,20
Automóvel com reboque e caminhoneta com reboque - R$ 2,80
Caminhão com reboque, caminhão-trator com semi-reboque 4 eixos - R$ 5,60
Caminhão com reboque, caminhão-trator com semi-reboque 5 eixos - R$ 7,00
Caminhão com reboque, caminhão-trator com semi-reboque 6 eixos - R$ 8,40
Motocicletas, motonetas e bicicletas a motor - R$ 0,70

Araldite/Univille derrota Paulistano em São Paulo

Na noite desta sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011, a Araldite/Univille venceu o Paulistano por 92 a 85 e chegou à 13º vitória em 19 partidas disputadas no Novo Basquete Brasil (NBB). O ala Audrei comandou o Joinville. Ele foi o cestinha do jogo com 24 pontos – 5/6 nos três pontos, 3/6 nos dois pontos e 3/3 nos lances livres. A equipe abriu vantagem no começo, o Paulistano reagiu no terceiro quarto, mas o Joinville se impôs no período final e venceu.

O Joinville começou a partida errando alguns arremessos, mas o armador Manteguinha e o ala Audrei trataram de colocar a equipe no jogo. Audrei, que veio do banco – Bristott saiu como titular –, acertou a mão nas bolas de três pontos (3/3 – 100% de aproveitamento) e, juntamente com Manteguinha, que marcou 10 pontos no período inicial, ajudaram a Araldite/Univille a sair na frente: 29 a 18. Nos primeiros 10 minutos, a equipe acertou cinco das seis tentativas de três pontos.

Os comandados de Alberto Bial iniciaram o segundo quarto de maneira inconstante, especialmente no ataque, o que permitiu ao Paulistano diminuir a vantagem para apenas três pontos. Com o sinal de alerta ligado, o Joinville apertou a defesa (o Paulistano ficou quase cinco minutos sem pontuar) e Audrei, mais uma vez, assumiu a responsabilidade na parte ofensiva. O ala marcou oito pontos em apenas um minuto e fez com que a equipe fosse ao intervalo com margem confortável: 50 a 36.

No terceiro período, o Joinville não conseguiu manter o mesmo volume ofensivo e cometeu muitos erros. Jogando em casa, o Paulistano ganhou moral e chegou a passar um ponto na frente. O quarto foi vencido pelo time paulista por 29 a 16. Dois lances livres convertidos por Paulinho Boracini recolocaram a Araldite/Univille na frente, mas estava desenhado um final de partida emocionante (66 a 65).

O jogo continuou equilibrado nos minutos finais, mas prevaleceu o grupo e a tranquilidade do Joinville. O pivô Coloneze (13 pontos no jogo) tomou conta do garrafão e Paulinho (11 pontos) deu contribuição decisiva para a vitória. Audrei também seguiu regular. Aos poucos, a Araldite/Univille reassumiu o controle da partida, abriu 10 pontos de vantagem e administrou o cronômetro. O último período foi vencido pelos visitantes por 26 a 20.

O Joinville volta à quadra no domingo, às 11 horas, diante do Pinheiros/Sky, também em São Paulo.

Ficha do Jogo

Paulistano 85x92 Araldite / Univille
18/2/2011
Horário: 20h00
Local: Ginásio Antonio Prado Junior

Placar dos quartos
1º quarto 2º quarto 3º quarto 4º quarto
18 a 29 18 a 21 29 a 16 20 a 26

Pontuação
Audrei: 24 Manteguinha: 18 Coloneze: 13 Shilton: 11 Paulinho: 11 Tiagão: 8 Bristott: 6 Schneider: 1

fonte: assessoria de imprensa do Basquete de Joinville

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Aumento na passagem de ônibus: estudantes em confronto com a polícia

foto: Fotoarena/Folhapress

Um estudante espancado pela polícia e, pelo menos, quatro atingidos por balas de borracha. O episódio aconteceu em uma manifestação contra a passagem de ônibus no Viaduto do Chá, em frente à Prefeitura de São Paulo, no final da tarde de quinta-feira (17). Cerca de 400 estudantes e trabalhadores acabaram em confrontando com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a Polícia Militar.

A confusão começou após a queima simbólica de uma catraca e a queda de barreiras de segurança -  colocadas para manifestantes não chegarem perto do prédio. Além de gás de pimenta, a polícia usou bombas de efeito moral.

Os vereadores petistas José Américo, Juliana Cardoso e Antônio Donato também se feriram no protesto. Aproximadamente sete pessoas ficaram feridas, incluindo dois policiais.

A manifestação foi organizada pela Movimento Passe Livre de São Paulo, que exigia uma conversa com o prefeito da capital Gilberto Kassab (DEM). O prefeito aumentou a tarifa do transporte coletivo de R$ 2,70 para R$ 3.

Moradores da zona Sul criam movimento para reivindicar melhorias estruturais

Cristiam Willer Pegoretti é um dos idealizadores do movimento. foto: Eberson Teodoro

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

“Bocas de lobo entupidas, ruas sem pavimentação asfáltica, riachos e valos comprometidos com o assoreamento e para piorar a situação, o descaso, ingerência, incompetência e ma vontade do poder publico. O resultado não poderia ser outro: lares, comércios empresas e, até mesmo, órgãos públicos invadidos por água fétida e podre, destruindo móveis e eletrodomésticos que foram adquiridos com o suor de uma vida toda”.

Todo o sentimento que a população tem sentido nesses últimos tempos de fortes chuvas e pouca resolução do poder público municipal está no trecho acima tirado de um dos e-mails circulares do Movimento Popular pela Defesa da Comunidade. Ele foi escrito por Cristiam Willer Pegoretti, um dos membros da iniciativa popular criada para reivindicar melhorias na estrutura dos bairros da zona Sul de Joinville.

Tudo começou com as enchentes do início do ano que inundaram a maioria dos bairros da cidade. “Foi no dia 6 de janeiro de 2011 em meio ao colapso da infraestrutura de Joinville”, diz Cristiam. Com todas as perdas, a população buscou a prefeitura de Joinville para ter seus problemas resolvidos. Diante das dificuldades de se conseguir as coisas, vários moradores afetados pelos problemas se reuniram nessa iniciativa.

“A ideia é fazer valer a cidadania que anda esquecida, abandonada e é tratada como um direito sem direito. O objetivo é fazer com que as pessoas saibam os canais para reclamar e como reclamar”, proclama Cristiam. Segundo ele, são quase 3 mil pessoas envolvidas entre empresários, profissionais liberais, funcionários públicos e toda gama de moradores dos bairros da Zona Sul.

O movimento atua com reuniões, comunicados, captação de recursos, orientações e planos de contingência. “Estamos dando entrevistas em rádios comunitárias, passamos o e-mail e o telefone para as pessoas ligarem”, cita. Diante dos problemas recebidos, o comitê de gerenciamento de crise do movimento se reúne e busca os responsáveis por cada área para encontrar soluções. Há responsáveis por cada rua dos bairros que fazem essa coleta.

Eles fizeram uma avaliação do cenário de crise e viu o que precisava ser contingenciado. Disso surgiram as sugestões para o que deve ser feito. “Em princípio, nós queremos que o poder público cumpra com sua função de atender à população”, aponta. “Temos dois vereadores que residem no bairro que não fizeram nada. O prefeito está perdido e o secretário regional não atende o comitê”, denuncia.

A reclamação recai sobre os vereadores Juarez Pereira e Osmari Fritz, além do secretário regional do Boehmerwald Paulo Roberto Rodrigues. Paulo nega a frase de Cristiam e diz que está à disposição das 7 horas às 19 horas. “Esse pessoal não veio aqui. Se veio, não marcou”, disse.

“Vereador não é Executivo”

Diante das acusações, o vereador Osmari Fritz disse que é uma “afirmação leviana”. Ele cita que vereador não é poder Executivo e não pode ficar fazendo obras. “Eu queria que a pessoa mostrasse o que deveria ser feito que eu não fiz. Não foi por falta de moção, de indicação minha que não saiu. Se o pessoal conseguir dizer o que eu posso fazer, eu agradeço, porque tudo que eu podia fazer como vereador, eu fiz.”, alegou.

Osmari aponta que a associação de moradores que tem legitimidade legal para fazer as cobranças e afirma ter participado ou mandado um representante em todas as reuniões. “Nunca neguei o diálogo. O pessoal fica angustiado, pediu limpeza e nós reivindicamos”, cita. Para Osmari, “a impressão que dá é que alguém quer a cadeira de secretário regional, e isso é com a prefeitura, ou quer ser vereador, que é um direito de todo cidadão”.

Juarez Pereira cita exatamente a mesma coisa em relação ao que um vereador pode fazer: “Foi feita uma reunião com a comunidade e eu encaminhei todas as reivindicações. Além disso, eu não posso fazer. Sou oposição e se o Executivo não faz, o problema é dele”.


Retaliação por parte da prefeitura

Segundo Cristiam, os manifestantes sofreram retaliação por parte da prefeitura de Joinville, no dia 10 de janeiro, quando eles fecharam a avenida Paulo Schroeder em protesto. “A primeira atitude do Executivo foi ligar para a Conurb e contratar um caminhão para rasgar as faixas”, conta.

Na ocasião, a comunidade cercou o carro em questão e esse chegou a atropelar um morador quando tentou sair do lugar. “Voltaram depois de 15 minutos com polícia”, afirma.

O secretário regional do Boehmerwald, Paulo Roberto Rodrigues, falou que nesse dia em que os manifestantes colocaram fogo na pista, teve gente até dando tiro para o alto. Desta forma, a situação não era segura e, por isso, não foi ao local.

Quem tiver reclamações em relação a alguma providência que não foi tomada pelos governantes pode entrar em contato através do e-mail operacaosilver@yahoo.com.br ou pelo telefone (47) 9949-1809.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Biblioteca Municipal funciona no antigo Piazza Italia

José Alexandre Beber passa os dias estudando para concurso público na biblioteca. fotos: Eberson Teodoro

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Desde o dia 14 de fevereiro de 2011, segunda-feira, a Biblioteca Pública Rolf Colin está funcionando no prédio onde antes estava o Piazza Italia, na rua Anita Garibaldi, número 79, no bairro Anita Garibaldi. O local deve funcionar por dois anos naquele endereço, tempo que deve durar as obras de reforma da biblioteca original na Praça Lauro Müller no Centro de Joinville.

O bibliotecário da prefeitura, Luciano Antonio Alves, explica que esse era um prédio que estava disponível e que comportava todo o acervo. "Foram vistos vários lugares. Além do mais, aqui tem uma proximidade com o centro e tem um grande fluxo de pessoas", afirma.

A biblioteca contém aproximadamente 55 mil volumes, são em torno de 48 mil títulos. O prédio tem a hemeroteca (onde ficam periódicos, como revistas e jornais) que fica no piso térreo, mas a entrada para a sala é pela parte de cima por segurança. O Museu do Ferro de Passar foi mantido da época em que funcionava o Piazza Italia.

Na recepção, o visitante consegue informações e pode deixar seus pertences. Ali também existe uma "entrada da leitura", em que qualquer pessoa pode levar os livros e revistas para a casa e não devolver. Esse é um espaço onde ficam os exemplares que não serão mais úteis para a biblioteca.

A sala de pesquisa contém as obras gerais e obras de referência, como diz o bibliotecário. Esses são os livros técnicos de áreas como Direito e administração. "É o nosso maior acervo", informa Luciano. Ao lado desta, há o setor braile, cuja parede em cima da porta contém uma obra de Willy Zumblick.



O local apresenta ainda os setores infantil, de internet e de obras raras. Na parte dedicada às crianças, estão previstas contações de histórias. A parte onde tem os livros que mais saem é a sala de literatura.

Todos os ambientes são climatizados e a sinalização que se encontra é provisória. No prédio tradicional, são 750 metros quadrados; no novo, são 1068 metros quadrados. Há também um elevador e banheiro para cadeirantes. Além do estacionamento já existente antes.

Apesar de já estar em funcionamento, a prefeitura pretende realizar uma cerimônia de inauguração durante a semana de aniversário do município. No mesmo prédio, encontram-se a Secretaria Regional do Centro, o Procon, a Junta Militar e a Defesa Civil, além da Biblioteca Pública, que ocupou todo o piso superior e mais uma parte de uma sala debaixo.

Para retirar os livros é necessário fazer um cadastro. Para isso, o visitante deve levar o CPF ou RG, um comprovante de residência atual e pagar uma taxa anual. Leitores de 16 a 60 anos desembolsam R$ 10,00 e menores de 16 e maiores de 60 gastam R$ 5,00. Cada pessoa pode pegar no máximo quatro livros, sendo dois de cada setor, por 15 dias.


Local calmo para estudar

José Alexandre Beber tem 27 anos e passa quase todos os dias na Biblioteca Pública Rolf Colin estudando para concursos públicos. Ele já foi aprovado para o Ministério Público do Rio Grande do Sul e espera ser chamado. Enquanto isso, tem se dedicado a ler conteúdo para o concurso do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) também do estado gaúcho. Quando retira algum livro, ele prefere literatura.

Diariamente ele passa cerca de quatro horas na biblioteca. José faz isso, pois em sua casa há outras pessoas que fazem barulho durante o dia e ele precisa de silêncio para estudar.

O horário de atendimento ao público é de segunda à sexta-feira das 7h15 às 18h45 e aos sábados das 8h15 às 11h45. O telefone de contato permanece o mesmo (47) 3422.7000 e o email é biblioteca@joinville.sc.gov.br.

Walmart contrata profissionais

A rede de supermercados Walmart, que contempla as lojas Big, Nacional e Maxxi Atacado, está contratando profissionais em Joinville e em outras cidades de Santa Catarina, como a capital Florianópolis. Ao todo são mais de 200 vagas para operadores de caixa e demais funções. Os candidatos devem ter disponibilidade de horário.

Não é necessário experiência anterior e as vagas estendem-se a pessoas com deficiência. A empresa oferece pacote de benefícios e oportunidade de carreira. Os interessados devem entregar seu currículo até dia 20 de fevereiro no balcão de informações de qualquer loja.

JEC apresenta três jogadores


No começo da tarde desta terça-feira, 15 de fevereiro de 2011, o Joinville Esporte Clube (JEC) apresentou três reforços para a sequência da temporada 2011 na Arena. Os novos nomes reforçam o que tem sido um grande problema para a equipe nos últimos jogos: o setor de marcação. São dois zagueiros, Pedro Paulo, 33 anos, e Linno, 28 anos, e um volante, Julio Bastos, 30 anos.

Eles assinaram contrato com vencimento no final do ano e devem disputar o Campeonato Brasileiro da Série C. Pedro e Linno já passaram por Santa Catarina. Pedro atuou no Avaí e no Figueirense e, pelo time alvinegro, subiu para a Série A do Campeonato Brasileiro. Linno, por sua vez, defendeu o Criciúma.

“Já joguei várias em Joinville, na Arena, e pude sentir a força do torcida do JEC. Não pensei duas vezes para assinar o contrato. Além disso, tenho residência fixa em Curitiba e estarei mais perto da família”, afirmou Linno. Julio Bastos nunca jogou em Santa Catarina, mas vem com o aval do técnico Giba. Julio, assim como Pedro, trabalhou com o técnico do JEC no Remo, do Pará

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Exposuper 2011 foi lançada nessa terça-feira

Adriano Manoel dos Santos, presidente da Acats. foto: Eberson Teodoro

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Ao meio-dia dessa terça-feira, 15 de fevereiro de 2011, ocorreu o almoço de lançamento da 24ª Feira de Produtos e Serviços para Supermercados, a Exposuper 2011, no terceiro andar do hotel Bourbon no centro de Joinville. O evento está marcada para acontecer de 20 a 22 de junho no Complexo Espoville. Quem organiza a feira é a Associação Catarinense de Supermercados (Acats). Concomitantemente, a Convenção Catarinense de Supermercadistas será realizada.

No ano passado, a Exposuper voltou a ser realizada em Joinville, pois, até 2009, ela estava tendo lugar em Florianópolis. A estimativa da Acats é de que ocorra um aumento de cerca de 8% nos negócios em relação ao ano anterior, quando foram registradas R$ 65 milhões em vendas, de acordo com os 184 expositores pesquisados ao final do evento. O número de visitantes ficou em 25,4 mil nos três dias.

A Exposuper 2011 terá três grandes palestras. A principal delas é a primeira internacional da história do evento no dia 21 de junho com Jim Cunningham, que coordenou a Disney University por 15 anos, gerenciou os programas de desenvolvimento profissional do Disney Institute e outras atividades no parque norte-americano. O tema é "A magia da Disney e os Segredos da Excelência em Serviços".

No dia 22, ocorre as duas outras palestras. O professor Gretz fala sobre "A força do entusiasmo". Ele é autor de 12 livros e fez quase 4.500 palestras em todo o país em 30 anos, eleito Top of Mind como Palestrante do Ano. Já Eduardo Tevah, vice-presidente do Grupo Tevah, realiza o workshop "A arte de gerenciar uma loja", que é exclusivo para gerentes de loja.

Estavam presentes no lançamento, o presidente da Acats, Adriano Manoel dos Santos; a chefe de gabinete do prefeito, Maria Ivonete Peixer; o diretor executivo da Acats, Antonio Carlos Poletine; e outras autoridades, assim como o prefeito Carlito Merss, que se atrasou em uma hora, pois o evento estava marcado para ter início às 11 horas.

Bruno Breithaupt, presidente da Fecomercio de Santa Catarina. foto: Eberson Teodoro

Discursos rápidos

O primeiro a discursar no lançamento foi o diretor executivo da Acats, Antonio Carlos Poletini. Ele informou que essa é a 24ª edição do evento ininterrupta, que foi feito um grande esforço no ano passado e que a Exposuper estava há 11 anos na Capital antes de voltar a Joinville. "Esse é um evento que não gera só negócios, gera conhecimento", afirmou.

Poletini comentou também que a edição de 2010 gerou 32 toneladas de resíduo e 96% disso teve seu destino correto, enfatizando o trabalho ambiental realizado e que prossegue em 2011. Entre as novidades da 24ª Exposuper estão os espaços destinados à panificação e o açougue. O diretor executivo anunciou que está tentando viabilizar com empresas portuguesas para virem a Joinville.

Além da primeira palestra internacional, a feira teve também teve seu horário de funcionamento ampliado para até às 23 horas. O evento é repleto de paineis e seminários sobre assuntos como sustentabilidade, origem e rastreamento do produto, código de defesa do consumidor, tendências de consumo, substituição tributária, aspectos da relação de emprego e crescimento da classe C.

O presidente da Acats, Adriano Manoel dos Santos, informou que a ocupação já está em mais de 60% garantida. O evento terá a entrega do prêmio mérito Acats para marcas, empresas e profissionais. O presidente da Fecomércio de Santa Catarina, Bruno Breithaupt, de improviso, falou da parceria para qualificar a mão de obra da área, tema que é uma preocupação para a entidade.

"Faremos escola de padeiros e de açougueiros. Essa é nossa maior dificuldade", comentou. Além disso, Breithaupt disse da importância dos supermercados: "É um segmento de importância muito grande dentro do cenário de Santa Catarina". O prefeito de Joinville, Carlito Merss, apontou que sua prioridade é fazer um grande centro de convenções, apesar de falarem em um ginásio ou teatro.

Antonio Carlos Poletini, diretor executivo da Acats. foto: Eberson Teodoro

Os números da Exposuper:

173% de aumento na área total
84% de aumento no número de expositores
81% de aumento no número de visitantes
89% de satisfação dos expositores com os resultados alcançados

Chuvas voltam a causar estragos no Vila Nova

foto: Ruy Ferrari/Secom

A chuva voltou a cair e causar estragos nos bairros de Joinville. Na madrugada dessa segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011, o Vila Nova registrou 49 mm, o que ampliou os problemas e deixou mais famílias isoladas. A prefeitura de Joinville tinha construído duas passagens nas estradas do Salto 1 e do Salto 2 há cerca de dez dias, mas elas acabaram sendo destruídas.

Na Estrada do Dedo Grosso, cerca de 12 famílias ainda estão isoladas, pois a água das arrozeiras transbordou, colocando cerca de 60 cm de lâmina d´água sobre um extensão de 100m da estrada, tornando-a intransitável. Para piorar a situação, a cabeceira da ponte de madeira usada pelos moradores cedeu, impossibilitando a passagem de duas linhas de ônibus.

A infraestrutura do bairro Vila Nova foi uma das mais atingidas pelas chuvas neste ano, em Joinville. Danos contabilizados já ultrapassam os R$ 2,3 milhões. Desde o dia 1º de janeiro até a manhã desta segunda-feira, dados da estação meteorológica instalada no pátio da
secretaria regional da Vila Nova registraram a marca de 1.038 mm de chuva.

Este volume é o esperado para seis meses, mas que se acumulou em menos de 45 dias. Tanta precipitação está danificando toda a infraestrutura viária do bairro, especialmente nas áreas rurais.

Segundo levantamento atualizado na semana passada pela equipe da Secretaria Regional da Vila Nova, somente na área rural já foram detectados cerca de 100 pontos de desmoronamentos de morros e encostas, perto de 120 km de estradas foram danificadas (70 km na área rural e 50 km na área urbana), além de nove pontes totalmente comprometidas e que precisam ser reconstruídas.

com informações da prefeitura de Joinville

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vendas da indústria de SC fecham 2010 com alta de 3,4%

As vendas da indústria catarinenses fecharam o ano de 2010 com alta de 3,4% em relação ao ano anterior. Apesar do crescimento, o índice não foi suficiente para reverter a queda de 6,6% no ano de 2009, resultado da crise internacional, divulgou a Federação das Indústrias (Fiesc) nesta sexta-feira (11).

Apesar do desempenho positivo de setores como o de metalurgia básica, que elevou as vendas em 34,6%, e de material eletrônico e equipamentos de comunicação (34,9%), a estatística do estado foi afetada pelo resultado negativo de dois setores importantes da indústria catarinense: alimentos (-7,4%) e veículos automotores, carrocerias e autopeças (-38%). No primeiro caso, o cenário desfavorável ao setor de carnes explica o resultado. No segundo, a interrupção da produção de uma grande empresa do setor influenciou nos números.

As horas trabalhadas na produção em 2010 subiram 5,7% e a remuneração paga (massa salarial) 6,4%. Outro dado positivo foi o da utilização da capacidade instalada, que em 2010 foi 4% maior do que no ano anterior

fonte: Assessoria de Imprensa do Sistema Fiesc

Morre importante socorrista do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville


Na madrugada de sábado, 12 de fevereiro de 2011, a socorrista Maria Aparecida Machado, mais conhecida como Cida, morreu aos 53 anos de idade. Ela sofreu uma parada cardíaca e chegou a ser atendida e levada ao Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, onde já chegou sem vida. O enterro ocorreu às 9 horas de domingo, dia 13, no Cemitério São Sebastião, no bairro Iririú.

Cida atuava no Corpo de Bombeiros Voluntários há 12 anos. Técnica de enfermagem, ela ingressou como bombeira voluntária em 1998, permanecendo na função até 2002 e, desde então, como bombeira efetiva no Atendimento Pré-Hospitalar.

A diretoria e o comando do Corpo de Bombeiros Voluntários expressaram o reconhecimento ao profissionalismo e à valiosa contribuição da socorrista ao longo de sua atuação na corporação.

Heitor Ribeiro Filho, comandante operacional, destaca em Cida o senso de compromisso com a corporação. A maneira simples e espontânea da socorrista, que conquistava o respeito dos colegas de corporação, traduzem o espírito dos bombeiros voluntários.

"Cida é para nós uma referência, como uma das primeiras mulheres a atuar na corporação e no Atendimento Pré-Hospitalar estimulou outras bombeiras à função", lembra Heitor Ribeiro.

O subcomandante de voluntários Rodrigo Monteiro também elogia a dedicação da colega. "Ela deixa uma trajetória que orgulha todos que vivem o dia-a-dia na corporação por seu altruísmo e vontade em ajudar ao próximo com um sorriso nos momentos mais difíceis", observa. O comando destaca que ainda na sexta-feira Cida havia cumprido sua jornada de trabalho normalmente.

Vereadores criam comissão para tratar das chuvas na região oeste da cidade

Os vereadores Belini Meurer (PT), Tânia Maria Eberhardt (PMDB), James Schoroeder (PDT), Patrício Destro (DEM) e Jucélio Pasqual Girardi (PMDB) criaram uma bancada suprapartidária, nesse início de fevereiro de 2011, para tentar resolver os problemas relacionados às chuvas nos bairros da região oeste de Joinville.

Como primeira ação o grupo protocolou uma moção, junto ao governo do estado, requerendo a liberação do auxílio reação e a realização de um estudo detalhado da influência das águas da Bacia do Rio Itapocú, nos municípios de Joinville, Guaramirim e Araquari.

Nos próximos dias, o vereador Jucélio estará chamando uma audiência pública para debater os constantes alagamentos nos bairros Vila Nova, Morro do Meio, Nova Brasília e São Marcos. Já o vereador Patrício se encarregou de agendar uma audiência do grupo com o secretário de estado da defesa civil, Geraldo Althoff, para tratar do tema.

Demanda das empresas por crédito cresce 0,6% em janeiro

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito, a quantidade de empresas que procurou crédito cresceu 0,6% em janeiro de 2011 em relação ao último mês de 2010. Na comparação com o mesmo mês do ano passado (janeiro de 2010), a demanda das empresas por crédito avançou 0,9%, a menor taxa de crescimento anual em seis meses.

O fato da demanda das empresas por crédito ter registrado, em janeiro/11, a menor taxa anual de expansão dos últimos seis meses (0,9%) é um sinal de que as medidas de restrição ao crédito recentemente adotadas e o processo de elevação dos juros também deverão afetar negativamente a evolução da procura por crédito das empresas ao longo dos próximos meses, observam os economistas da Serasa Experian.

Análise por porte

O avanço da demanda das empresas por crédito em 2010 foi determinado pelo crescimento de 0,8% registrado pelas micro e pequenas empresas, uma vez que tanto nas médias quanto nas grandes empresas, a procura por crédito recuou 1,7% e 1,8%, respectivamente, no primeiro mês do ano.

Na comparação com o janeiro de 2010, somente as micro e pequenas empresas apresentaram variação positiva na sua procura por crédito (alta de 1,1%). Já nas médias houve queda de 2,6% e nas grandes empresas houve recuo de 0,3% na comparação com janeiro/10.

Análise por região

Todas as regiões geográficas do país, com exceção do Sul (queda de 2,4% frente ao último mês de 2010), exibiram crescimento nas demandas das empresas por crédito em janeiro/11. A maior delas ocorreu no Centro-Oeste (alta de 2,8% frente a dezembro de 2010), seguido da região Sudeste (crescimento de 1,7%).

Na comparação anual, isto é, contra janeiro de 2010, o maior crescimento da demanda das empresas por crédito também ficou por conta da região Centro-Oeste (+2,6%), seguido de perto pela região Sul (+2,0%).

Análise por setor

As empresas do setor comercial lideraram a expansão da demanda por crédito no primeiro mês de 2011, crescendo 2,8% em comparação a dezembro/2010. Na indústria a alta mensal foi de 1,0% e somente o setor de serviços apresentou queda da procura por crédito em janeiro/11 (recuo de 2,1%).

Metodologia do indicador

O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CNPJs – cerca de 1,2 milhão –, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CNPJs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre as empresas e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica, setor e porte.

fonte: Serasa Experian

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Já classificado, JEC é goleado em casa

Ramon bate falta no segundo tempo e pega muita água. Foto: Paulo Caetano

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Na tarde desse domingo, 13 de fevereiro de 2011, o Joinville Esporte Clube (JEC) foi goleado dentro de casa por 4 a 1 para o Metropolitano. Com falhas do goleiro Max, que estreava, além de gols contra, o tricolor não se encontrou em campo e acabou sendo derrotado. Com o resultado, o Coelho terminou a primeira fase em quarto lugar e enfrente o Figueirense na semifinal em Florianópolis no próximo domingo. A outra semifinal é entre Chapecoense e Criciúma, no sul do estado.

1º tempo

O duelo começou às 17 horas e, num primeiro momento, estava bem equilibrado. No primeiro minuto, o joinvilense Tiago Soler fez falta em Mateus na intermediária central. Rafinha, do Metropolitano, bateu forte por cima do gol. Aos 3, foi a vez do Joinville ter uma falta para cobrar. Ramon, da meia direita, mandou para a área, o goleiro Flávio saiu de soco e o zagueiro Denis afastou.

Aos 4, Nequinha, do time de Blumenau, recebeu falta de Fernando. Leonardo cobrou da meia direita, Denis cabeceou e Fernando isolou. Aos 11, Jonatas, do Metropolitano, deixou para Alex Albert, de longe, chutar por cima do gol sem perigo. Aos 12, Lima, do JEC, fez tabelinha com Ramon, que bateu forte de fora da área e a bola foi parar na rede pelo lado de fora.

Aos 13, Ramon tocou para o lateral Daniel, do Tricolor, que cruzou da linha de fundo, Pantico disputou com Téio, Dias aproveitou e finalizou mal para fora. Aos 15, mais uma vez a chuva se fez presente e castigou bastante o campo até o fim do primeiro tempo. Na etapa complementar, o sol voltou e a drenagem da Arena funcionou.

Aos 17, saiu o primeiro zero do placar. Pela direita, Jonatas, do Metropolitano, cruzou, Max deixou a bola passar por cima, Matheus, marcado, cabeceou para dentro da área embaixo, Max se "embananou" com a bola e ela entrou. Max ainda deu um tapa para tirar a bola, mas o gol aconteceu. Gol! Metropolitano 1 a 0.

Pantico tenta, mas goleiro Flavio salva para o Metropolitano. foto: Paulo Caetano

Aos 21, Daniel tentou enfiar boa bola para Lima, mas o arqueiro do time de Blumenau foi mais rápido e agarrou a pelota. Aos 27, num contra-ataque pela esquerda, Ramon deixou para Pantico cruzar e Denis tirar. Aos 29, mais um gol. Leonardo cobrou falta para o Metropolitano pela direita, Renan tentou cortar, mas a bola continuou em direção ao gol e entrou sem chance para Max. Gol! Metropolitano 2 a 0.

Aos 30, Alex Albert bateu de fora da área. Max voltou a demonstrar falta de confiança, espalmou fraco, Matheus pegou o rebote, mas Eduardo, do JEC, tira para tiro de meta. Aos 32, o Metropolitano de novo, Jonatas recebeu de fora da área e bateu, a bola foi para escanteio.

O Joinville não conseguia montar um jogada com eficiência. Aos 37, Jonatan, de novo, recebeu de fora da área e bateu para fora. Aos 38, o placar foi ampliado. Numa cobrança de falta, Rafinha finalizou forte, Max espalmou e Matheus aproveitou para completar para o fundo da rede. Gol! Metropolitano 3 a 0.

O Joinville dependeu até o final de bolas paradas. Aos 40, Ramon cobrou falta para área para Lima, mas o goleiro segurou firme. Aos 42, Ramon, de novo, pela direita, jogou na área, mas Renato Santos, do JEC, deu uma de zagueiro do Metropolitano e afastou. Pantico ainda aproveitou, jogou para área, goleiro espalmou e Renan bateu para escanteio.

Aos 43, o tricolor Fernando perdeu um gol, mas estava impedido. Aos 45, Leonardo, do Metropolitano, cobrou falta pela esquerda. Max foi defender, mas espalmou em mais um lance de falta de confiança. Téio tentou aproveitar a bobeada, mas não deu em nada. Fim de primeiro tempo.

Pantico tenta dentro da grande área do adversário. foto: Paulo Caetano

2º tempo

O técnico Giba fez duas alterações no Joinville durante o intervalo. Saíram Eduardo e Dias e entraram Fernandinho e Aldair. Aos 3, Ramon cobrou falta pela direita, o goleiro Flávio espalmou, ficou um bate-rebate que terminou em tiro de meta. Aos 4, Ramon bateu escanteio, Renato Santos cabeceou, a bola passou por toda a pequena área e foi para fora pelo outro lado.

O Joinville tentava "chuveirar", mas não surtia efeito. Aos 11 foi o Metropolitano que chegou. Rafinha cobrou falta pela direita, Max espalmou no susto e Daniel salvou. Aos 13, Pantico chegou na linha de fundo pela esquerda, cruzou, mas o goleiro agarrou firme. Aos 14, Leonardo bateu falta pela esquerda, mas a bola passou por cima.

Aos 15, o Metropolitano fez o que seria seu último gol da partida. Jonatas chegou pela esquerda e cruzou, a bola foi em direção à rede. Gol! Metropolitano 4 a 0. Aos 16, Aldair cruzou e Pantico, na área, chutou para Flávio espalmar. Aos 20, o JEC fez o de honra. Aldair cobrou escanteio, a Alex Albert tirou e Renan aproveitou de fora da área. Gol! Metropolitano 4 a 1 Joinville.

Aos 22, Jonatas chegou de novo, recebeu sozinho fora da área e bateu para fora. Aos 24, Fernandinho cobrou falta na direita da área, Renato Santos cabeceou para fora. Aos 28, Ramon cobrou falta e Flávio pegou em dois lances. Aos 29, Max fez sua única boa defesa. Jonatan apareceu sozinho de novo pela esquerda, invadiu a área e Max fechou o ângulo. O atacante finalizou em cima do goleiro.

Aos 35, Fernandinho jogou para a área em cobrança de falta, Renan escorou de cabeça para fora. Aos 37, Lima chegou pela esquerda, entrou na área e tentou cruzar para Aldair ou Ramon, mas a zaga afastou. Aos 39, Ramon cobrou falta, que Lima recebeu na entrada da área, chutou pegando muita água para fora. Sem mais lances de perigo, o jogo terminou Metropolitano 4 a 1 no Joinville.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Lama invade casa de moradores no bairro Santa Catarina

Morador Miguel Gonçalves olha para o loteamento aos fundos de seu terreno. foto: Eberson Teodoro

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Um grupo de moradores de cerca de 40 residências no bairro Santa Catarina estão sofrendo com muita lama. A região que não sofria com problemas de alagamentos até pouco tempo atrás, agora é surpreendida por verdadeiros córregos de terra nos encanamentos e até mesmo destruindo paredes. De acordo com vários deles, a causa do problema é a construção de um novo loteamento.

A associação de moradores Santa Rita, que cobre a região que fica entre os bairros Santa Catarina e Floresta, realizou uma reunião na semana passada em que estiveram presentes também representantes da Irineu Imóveis, responsável pelo loteamento em questão.

Um dos membros da associação de moradores, Nicodemos Neto da Costa Lima, 57 anos, afirma que foram feitas obras inadequadas. "Tamparam as nascentes do rio Bucarein. Com a chuva, formou-se uma lagoa enorme lá em cima", afirma. A lama que caiu derrubou muros, o que antes parava na barragem natural do ecossistema. "O rio Bucarein já estava cheio. Aqui, destruiu tudo... carro... tudo", diz.

O soldador Miguel Gonçalves, 57 anos, teve a parede de trás de seu terreno, na rua São Martinho, derrubada pela lama que desceu do loteamento. "Moro há 32 anos aqui e nunca alagou. Isso está acontecendo depois que fizeram esse loteamento", conta. Antigamente, havia somente mato atrás da casa dele, com vários tipos de árvores. Agora, resta apenas um espaço cheio de lama.

"Era só pasto, só vinha água limpa. Esse tubo que tenho aguentava tudo", relata. Ele teve grande prejuízo com o problema. Perdeu móveis, carro, parede, além de uma horta onde tinha algum cultivo. "Um pedaço de muro foi parar lá na frente de casa na rua", aponta.

Com a ajuda de vizinhos, morador fez calha para tentar resolver, mas problema persiste. foto: Eberson Teodoro

Para não aumentar a situação, ele com a ajuda de vizinhos fizeram uma grande calha, reconstruiu parte do muro e colocou cerca de 30 cm de tijolos nas portas para a lama não voltar a entrar em casa. "Eles (da Irineu Imóveis) deram uma ajuda de custo, mas não dá nem para terminar o muro", cita.

Miguel informa que em dia de chuva precisa tapar os ralos da casa para a água com lama não entrar. O vizinho Daniel Pacheco, 36 anos, que atua com vendas, conta que da mureta de proteção feita, faltou apenas um tijolo para a água não invadir tudo de novo nas chuvas do domingo passado.

"Está descendo centenas de metros cúbicos de barro aqui. Já encheu de barro e água e está vindo tudo para cá. Cada chuva que dá é um problema. A gente corre um risco muito grande aqui. No dia que estourou o muro alguém podia ter morrido", denuncia Daniel. O encanamento está todo entupido devido à lama. Os moradores locais também reclamam das bocas de lobo tapadas que poderiam ajudar nos momentos mais urgentes.

Janett de Castro da Cunha teve grandes sustos por causa do problema. "Isso aqui estourou tudo. Fez um chafariz aqui (apontando para o chão). Daí fica essa lamaceira toda", reclama. Seu marido, Deonésio Neide Cunha, estava tentando fechar com cimento um tubo quando a reportagem passou pela casa.

"Ele está fechando para tentar amenizar. Isso nunca aconteceu, esse problema. Se não tivesse a mureta de proteção, tinha entrado em tudo aqui", disse Janett.

Janett tira lama de sua casa. foto: Eberson Teodoro

Coordenador de Seinfra foi chamado pelos moradores

Paulo Frank, coordenador de drenagem da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), foi chamado pelos moradores no local para fazer uma avaliação do que pode ser feito para resolver o problema. "Enquanto for responsabilidade do loteamento, a imobiliária tem que resolver. Podemos colocar tubo aqui, mas é só paliativo", averiguou.

Para Paulo, a solução é fazer uma drenagem no terreno. "Eles estavam fazendo uma barreira de barro, mas vem a água e leva o barro tudo de novo. O problema aqui não é simples, é muito grave", disse aos moradores.

Ele informou que é necessário um estudo mais aprofundado para ver o que se pode fazer. Paulo estava coletando informações para uma reunião com o secretário de infraestrutura Ariel Pizzolati, o secretário regional do Boehmerwald e com representantes da Irineu Imóveis para analisar a situação. Morador local, o secretário regional do Itaum, Manoel de Medeiros Machado, quer participar desse encontro também.

Manoel informa que o loteamente tem notificações desde 2009. "Já deu o mesmo problema do lado de lá", diz se referindo ao lado oposto da obra.

Obra do loteamento está parada devido a problemas com documentação. foto: Eberson Teodoro

Falta documentos e obra fica parada

Pela Irineu Imóveis, Dorvalino respondeu que essa é uma situação bem difícil. Ele cita que o volume de água que desce é grande e o que falta é uma limpeza do encanamento por parte da prefeitura. "O que foi feito lá anos atrás é insuficiente. A tubulação é pequena e está assoreada", disse. A Irineu Imóveis deu 30 tubos de 40 centímetros de diâmetro aos moradores.

Dorvalino diz que se propôs a colocar uma retroescavadeira quando a prefeitura usar o hidrojato para "fazermos uma parceria até achar uma solução". "Quando foi feito o loteamento, foi tirada a vegetação. Agora não conseguimos concluir porque a prefeitura faz muitas exigências e cada hora pede um documento diferente", afirma.

Segundo ele, a prefeitura fica exigindo novos documentos e, por isso, não pode continuar. Os moradores comentaram que a obra estava embargada, mas Dorvalino não gosta de utilizar essa expressão. "Falamos com o vice-prefeito para discutir para que haja uma solução, para conduzir as águas pela tubulação. Não foi feita drenagem", aponta.

O representante da Irineu Imóveis se defende dizendo que não está fazendo nada fora da lei. "A obra não foi concluída por falta de documentos. Começaram a mudar as coisas, pediram novos documentos. Até a rede elétrica tivemos que mudar. É apenas uma questão documental para entrarmos em acordo com a prefeitura. Não quero fazer críticas", apontou.




Sobre as nascentes do rio Bucarein, ele disse que não saberia dizer onde ela nasce. "É preciso um estudo para isso", alegou. Para ter a questão resolvida, Dorvalino citou que primeiramente era preciso acelerar uma drenagem para conduzir a água por dentro dos tubos. "Paralelo a isso, fazer o dessassoreamento dos tubos que estão lá", afirmou.

"Nós não podemos abrir as ruas e mexer nos tubos. Isso é a prefeitura quem faz. Somos parceiros para ajudar. Estamos esperando a prefeitura chamar", apontou. Dorvalino conversou com uma engenheira do governo municipal que teria comentado da necessidade de um estudo para o problema. "Acredito que isso está acabando. Quando limpar a rede da rua tenho certeza que isso não vai mais acontecer", complementa. É esperar para ver.

O secretário regional do Boehmerwald, responsável pela área, Paulo Roberto Rodrigues estava em reunião durante toda a tarde de sexta-feira quando a reportagem entrou em contato.