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sábado, 5 de março de 2011

Ibama interdita local que teria festa de carnaval em São Francisco do Sul

Festas carnavalescas em área de proteção ambiental na praia de Ubatuba, no Município de São Francisco do Sul estão canceladas

Nos dias 5 e 6 de março, estava sendo organizado evento de carnaval, denominado Bloco Os Pirata, na praia de Ubatuba, no Município de São Francisco do Sul, em área de preservação permanente, isto é, sobre a restinga.

Organizado pela empresa AR Empreendimentos e Gestão Empresarial Ltda.-ME, o evento contaria com instalação de decks, rampas, tendas, camarotes e banheiros, tudo sobre a app. Porém, em vistoria realizada hoje, o Ibama embargou o local.

No site do bloco Os Pirata, há um aviso de que ele foi transferido para a casa noturna Banana Joe em virtude do mal tempo.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pouca chuva faz pequenos alagamentos


Um mal que tem assolado a cidade de Joinville são as fortes chuvas causando alagamentos. Que em Joinville chove em praticamente todos os dias do ano não é novidade para nenhum morador. Porém, nos últimos tempos, chuvas de poucos minutos têm feito as águas subirem.


Na manhã dessa sexta-feira, 25 de fevereiro, as águas caíram do céu por quase 20 minutos e o fotógrafo Eberson Theodoro fez registros de pontos que podem alagar com mais tempo de chuva e, pela falta, de limpeza em bocas de lobo e demais ações para evitar estragos.

Programa Consumo Consciente foi lançado na quinta-feira

Alunos da escola Evaldo Koehler de Pirabeiraba apresentaram teatro de conscientização. foto: Paulo Caetano

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Na manhã desta quinta-feira, 24 de fevereiro, a Praça Nereu Ramos, no Centro de Joinville, recebeu o lançamento do Programa Consumo Consciente de 2011. A ação da Fundema tem o objetivo de conscientizar a comunidade sobre as iniciativas a serem tomadas para diminuir o impacto da atividade humana no meio ambiente. A ideia é que a população tenha em mente os três "Rs" e o "S": reduzir, reutilizar, separar e reciclar.

De acordo com Stella Wanis, gerente de gestão e desenvolvimento da Fundema, as seguintes 14 etapas do programa atendem os bairros até novembro. "Trabalhamos o quê comprar, como comprar e por quê comprar, além de como utilizar corretamente a água, a energia, o resíduo e a importância da arborização urbana e da reciclagem", afirma.

"O que a gente considera lixo gera trabalho para outras pessoas e não são só os catadores, tem também as empresas", continua Stella. Cada bairro dentro do Programa Consumo Consciente receberá oficinas e palestras para a comunidade, em que além dos temas já citados, serão tratados a destinação correta e ligações de esgoto.

O Programa Consumo Consciente teve início em 2010 e foram visitadas escolas e empresas. Em 2011, o público-alvo foi aumentado para a população como um todo. Esse trabalho já realizado deu resultado de modo que a coleta seletiva entre a população escolhida subiu de 1,5% para 7,5%. Stella deixa claro que "não é a Ambiental que fica com o material coletado, ele vai para a Associação de Catadores de Joinville".

"A maior movimentação nos bairros escolhidos acontecerá sempre aos sábados das 9 às 13 horas, porque durante a semana as pessoas estão trabalhando", declara Stella. A próxima etapa acontece no dia 19 de março na praça do terminal em Pirabeiraba. "Todo trabalho visa a conscientização da população mudando hábitos e atitudes para a melhoria da qualidade de vida sem diminuir o conforto", finaliza gerente de gestão e desenvolvimento da Fundema.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Estação hidrometereológica foi instalada em Joinville

Na região da Lagoa do Saguaçu foi instalada mais uma estação hidrometereológica de Joinville. Ainda não existia naquela localidade. Com ela, é possível monitorar quantidade de chuva, oscilações de maré, radiação solar, direção e intensidade do vento, umidade relativa e realizar o monitoramento da temperatura.

Agora Joinville tem dez estações instaladas: três meteorológicas, três hidrológicas e quatro hidrometeorológicas. Elas estão instaladas em áreas das bacias hidrográficas do Cubatão, Piraí e Cachoeira. Outra estação será instalada em breve na região do Jativoca, Bacia Hidrográfica do Rio Piraí.

A implantação e operação da rede são ações previstas no Projeto Viva Cidade (Projeto de Revitalização Ambiental e Qualificação Urbana em Áreas das Bacias Elementares dos Rios Cachoeira, Cubatão e Piraí), que está sendo realizado pela Prefeitura em parceria com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

"É um ganho para a cidade. Hoje, é o município com maior densidade de informações hidrometeorológicas em Santa Catarina. Os dados que estão sendo produzidos são muito importantes. Antes nós não tínhamos noção da chuva em todo o município porque eram poucas estações e com distribuição irregular , a informação não era completa", explicou Giampaolo Marchesini, especialista em gestão de impactos ambientais da Unidade de Coordenação do Projeto Viva Cidade.

"A intenção com essas estações é criar um sistema para avaliar e monitorar os fenômenos climáticos no município de Joinville", disse o supervisor ambiental do Viva Cidade, o engenheiro agrônomo Dieter Klostermann.

com informações da assessoria de imprensa

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Lama invade casa de moradores no bairro Santa Catarina

Morador Miguel Gonçalves olha para o loteamento aos fundos de seu terreno. foto: Eberson Teodoro

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Um grupo de moradores de cerca de 40 residências no bairro Santa Catarina estão sofrendo com muita lama. A região que não sofria com problemas de alagamentos até pouco tempo atrás, agora é surpreendida por verdadeiros córregos de terra nos encanamentos e até mesmo destruindo paredes. De acordo com vários deles, a causa do problema é a construção de um novo loteamento.

A associação de moradores Santa Rita, que cobre a região que fica entre os bairros Santa Catarina e Floresta, realizou uma reunião na semana passada em que estiveram presentes também representantes da Irineu Imóveis, responsável pelo loteamento em questão.

Um dos membros da associação de moradores, Nicodemos Neto da Costa Lima, 57 anos, afirma que foram feitas obras inadequadas. "Tamparam as nascentes do rio Bucarein. Com a chuva, formou-se uma lagoa enorme lá em cima", afirma. A lama que caiu derrubou muros, o que antes parava na barragem natural do ecossistema. "O rio Bucarein já estava cheio. Aqui, destruiu tudo... carro... tudo", diz.

O soldador Miguel Gonçalves, 57 anos, teve a parede de trás de seu terreno, na rua São Martinho, derrubada pela lama que desceu do loteamento. "Moro há 32 anos aqui e nunca alagou. Isso está acontecendo depois que fizeram esse loteamento", conta. Antigamente, havia somente mato atrás da casa dele, com vários tipos de árvores. Agora, resta apenas um espaço cheio de lama.

"Era só pasto, só vinha água limpa. Esse tubo que tenho aguentava tudo", relata. Ele teve grande prejuízo com o problema. Perdeu móveis, carro, parede, além de uma horta onde tinha algum cultivo. "Um pedaço de muro foi parar lá na frente de casa na rua", aponta.

Com a ajuda de vizinhos, morador fez calha para tentar resolver, mas problema persiste. foto: Eberson Teodoro

Para não aumentar a situação, ele com a ajuda de vizinhos fizeram uma grande calha, reconstruiu parte do muro e colocou cerca de 30 cm de tijolos nas portas para a lama não voltar a entrar em casa. "Eles (da Irineu Imóveis) deram uma ajuda de custo, mas não dá nem para terminar o muro", cita.

Miguel informa que em dia de chuva precisa tapar os ralos da casa para a água com lama não entrar. O vizinho Daniel Pacheco, 36 anos, que atua com vendas, conta que da mureta de proteção feita, faltou apenas um tijolo para a água não invadir tudo de novo nas chuvas do domingo passado.

"Está descendo centenas de metros cúbicos de barro aqui. Já encheu de barro e água e está vindo tudo para cá. Cada chuva que dá é um problema. A gente corre um risco muito grande aqui. No dia que estourou o muro alguém podia ter morrido", denuncia Daniel. O encanamento está todo entupido devido à lama. Os moradores locais também reclamam das bocas de lobo tapadas que poderiam ajudar nos momentos mais urgentes.

Janett de Castro da Cunha teve grandes sustos por causa do problema. "Isso aqui estourou tudo. Fez um chafariz aqui (apontando para o chão). Daí fica essa lamaceira toda", reclama. Seu marido, Deonésio Neide Cunha, estava tentando fechar com cimento um tubo quando a reportagem passou pela casa.

"Ele está fechando para tentar amenizar. Isso nunca aconteceu, esse problema. Se não tivesse a mureta de proteção, tinha entrado em tudo aqui", disse Janett.

Janett tira lama de sua casa. foto: Eberson Teodoro

Coordenador de Seinfra foi chamado pelos moradores

Paulo Frank, coordenador de drenagem da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), foi chamado pelos moradores no local para fazer uma avaliação do que pode ser feito para resolver o problema. "Enquanto for responsabilidade do loteamento, a imobiliária tem que resolver. Podemos colocar tubo aqui, mas é só paliativo", averiguou.

Para Paulo, a solução é fazer uma drenagem no terreno. "Eles estavam fazendo uma barreira de barro, mas vem a água e leva o barro tudo de novo. O problema aqui não é simples, é muito grave", disse aos moradores.

Ele informou que é necessário um estudo mais aprofundado para ver o que se pode fazer. Paulo estava coletando informações para uma reunião com o secretário de infraestrutura Ariel Pizzolati, o secretário regional do Boehmerwald e com representantes da Irineu Imóveis para analisar a situação. Morador local, o secretário regional do Itaum, Manoel de Medeiros Machado, quer participar desse encontro também.

Manoel informa que o loteamente tem notificações desde 2009. "Já deu o mesmo problema do lado de lá", diz se referindo ao lado oposto da obra.

Obra do loteamento está parada devido a problemas com documentação. foto: Eberson Teodoro

Falta documentos e obra fica parada

Pela Irineu Imóveis, Dorvalino respondeu que essa é uma situação bem difícil. Ele cita que o volume de água que desce é grande e o que falta é uma limpeza do encanamento por parte da prefeitura. "O que foi feito lá anos atrás é insuficiente. A tubulação é pequena e está assoreada", disse. A Irineu Imóveis deu 30 tubos de 40 centímetros de diâmetro aos moradores.

Dorvalino diz que se propôs a colocar uma retroescavadeira quando a prefeitura usar o hidrojato para "fazermos uma parceria até achar uma solução". "Quando foi feito o loteamento, foi tirada a vegetação. Agora não conseguimos concluir porque a prefeitura faz muitas exigências e cada hora pede um documento diferente", afirma.

Segundo ele, a prefeitura fica exigindo novos documentos e, por isso, não pode continuar. Os moradores comentaram que a obra estava embargada, mas Dorvalino não gosta de utilizar essa expressão. "Falamos com o vice-prefeito para discutir para que haja uma solução, para conduzir as águas pela tubulação. Não foi feita drenagem", aponta.

O representante da Irineu Imóveis se defende dizendo que não está fazendo nada fora da lei. "A obra não foi concluída por falta de documentos. Começaram a mudar as coisas, pediram novos documentos. Até a rede elétrica tivemos que mudar. É apenas uma questão documental para entrarmos em acordo com a prefeitura. Não quero fazer críticas", apontou.




Sobre as nascentes do rio Bucarein, ele disse que não saberia dizer onde ela nasce. "É preciso um estudo para isso", alegou. Para ter a questão resolvida, Dorvalino citou que primeiramente era preciso acelerar uma drenagem para conduzir a água por dentro dos tubos. "Paralelo a isso, fazer o dessassoreamento dos tubos que estão lá", afirmou.

"Nós não podemos abrir as ruas e mexer nos tubos. Isso é a prefeitura quem faz. Somos parceiros para ajudar. Estamos esperando a prefeitura chamar", apontou. Dorvalino conversou com uma engenheira do governo municipal que teria comentado da necessidade de um estudo para o problema. "Acredito que isso está acabando. Quando limpar a rede da rua tenho certeza que isso não vai mais acontecer", complementa. É esperar para ver.

O secretário regional do Boehmerwald, responsável pela área, Paulo Roberto Rodrigues estava em reunião durante toda a tarde de sexta-feira quando a reportagem entrou em contato.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Defesa Civil recebe R$ 30 mi do Governo Federal para atender atingidos pelas chuvas

Os R$ 30 milhões em recursos federais para atender aos atingidos pelas fortes chuvas do mês passado foram liberados por meio do Ministério da Integração Nacional e estão depositados na conta da Defesa Civil. A liberação da verba federal ocorreu na tarde desta sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011.

Os recursos foram obtidos pelo governador Raimundo Colombo (DEM) ao se reunir com a presidente Dilma Roussef (PT) e com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, em Brasília, no dia 26 de janeiro. Esse montante é parte do total de R$ 40 milhões prometidos para o governador na ocasião. Os R$ 10 milhões restantes serão liberados pelo Ministério dos Transportes.

Após a reunião em Brasília, o ministro Fernando Bezerra esteve em Santa Catarina, no dia 29 de janeiro, para ver de perto o estrago causado pelas chuvas. Em Santo Amaro da Imperatriz, Colombo e Bezerra verificaram a localidade de Varginha, onde conversaram com a comunidade. Na oportunidade, o ministro se comprometeu em ser um parceiro do Estado em situações de desastres.

fonte: assessoria de imprensa

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Morro do Boa Vista está interditado

foto: Paulo Caetano

Apesar de ser possível passar pelo caminho, a rua Pastor Guilherme Rau, no Morro do Boa Vista, que leva ao mirante de Joinville, está oficialmente fechado. Na realidade, a via já estava interditada em função das obras de implantação do Parque do Morro do Boa Vista. A conclusão da obra está prejudicada, pois ainda falta um novo processo licitatório.

Apesar das placas de advertência instaladas, no início da via e no acesso às trilhas de madeira que integram o projeto do parque, pessoas ignoram os avisos de interdição e risco de acidentes, acessando o espaço com veículos automotivos ou mesmo a pé.

Com as chuvas registradas na semana passada, o acesso ao morro está ainda mais precário, razão pela qual a Fundação Ippuj reforça que o espaço permanece interditado e que o risco de acidentes se intensificou.

O Ippuj clama que é necessário respeitar os avisos de interdição, interrompendo-se o uso daquele lugar para visitação turística ou qualquer outra finalidade que não seja acesso às moradias locais ou manutenção de antenas de radiotransmissão já instaladas. Os técnicos do instituto trabalham na quantificação dos danos, para fazer as obras emergenciais.

A informação é da Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (Ippuj), através de sua coordenadora geral do Programa de Estruturação da Rede de Parques Ambientais - Eixo Ecológico Leste.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Moradores do Vila Nova se revoltam e fecham SC 413

População fechou rodovia com móveis e objetos destruídos pelas enchentes. foto: Paulo Caetano

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Às 16 horas desta segunda-feira, 25 de janeiro de 2011, os habitantes do bairro Vila Nova fecharam a SC 413, também conhecida como Rodovia do Arroz, com objetos e pedaços de móveis perdidos nas enchentes da última semana. A revolta se deu devido à falta de galerias na rodovia para escoar a água. Eles falavam que se essas galerias tivessem sido construídas, as suas casas não teriam alagado. A população indignada esperava a presença de alguém da prefeitura para resolver o problema.

Um dos que apoiavam a ação era o padre Osmar Oliveira, da paróquia Nossa Senhora Medianeira, no Vila Nova. "Estou aqui sendo solidário. O pessoal reivindica as galerias aqui. Qualquer água que vem, volta pelo esgoto. Nessas enchentes, o rio não encheu, mas as casas alagaram. Por causa da rodovia, a água não tem para onde escoar porque não tem galeria. O pessoal está cansado de promessas", disse.

O padre Osmar reclamava que o secretário de saúde não veio para oferecer ajuda para nenhum dos atingidos pela enchente. "Queremos a Seinfra (Secretaria de Infraestrutura) para dizer alguma coisa para esse povo e queremos um lugar para os desabrigados", falou. Segundo ele, há famílias que moram há 40 anos no Vila Nova e nunca tinha tido suas casas alagadas.

Padre Osmar Oliveira, da paróquia Nossa Senhora Medianeira, é solidário à causa. foto: Renato César Ribeiro

Moradora do bairro há 25 anos, Ducilene da Silva, cozinheira do Arroz Vila Nova, 41 anos, tem três casas, duas alugadas e uma em que ela mora, e todas foram afetadas. "A gente quer a galeria que foi prometida", exclamava. A dona de casa Ingrid Rau, 43 anos, informou que mora há 22 anos no bairro Vila Nova e "a água nunca veio aqui".

Coordenadora da Associação de Moradores do Alto da Rua XV, Maria Debacher, 49 anos, revelou que o projeto inicial da rodovia deveria ter uma galeria. "Queremos que façam o projeto, que façam a galeria. Precisamos ter uma perspectiva de que vai sair. Já foram reuniões e reuniões e até agora nada", reclamou.

O aposentado José Pedro Temioso, 60 anos, opina que se fizessem o binário do Vila Nova, poderiam aproveitar para fazer a galeria também.

"Temos que ver com as autoridades que construíram a obra. Não temos previsão"

O coordenador da secretaria regional do Vila Nova, Dário Matthias, chegou no local para tentar acalmar a população. "A gente busca uma solução com a Seinfra e o Deinfra. Já existe projeto, só que a gente precisa da autorização. Foi um grande volume de chuvas e não é só o Vila Nova que tem dificuldades. Elas são grandes na área rural também. A comunidade tem razão", declarou.

Dário continuou informando que a rodovia é estadual: "Temos que ver com as autoridades que construíram a obra. Não temos previsão". Ou seja, o coordenador da regional culpou a burocracia e outros órgãos que não estavam presentes na manifestação.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Mais chuvas e mais destruição

De acordo com a defesa civil, a cidade de Joinville já chegou à marca de 52 desabrigados e mais de 6 mil pessoas desalojadas. O município decretou estado de emergência. A Defesa Civil municipal, Corpo de Bombeiros Voluntário e o Exercito Brasileiro estão atendendo as áreas de alagamento e deslizamento. As Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) afirmam que cerca de 8.500 unidades ficaram sem luz.

Cinco pessoas já perderam a vida em Santa Catarina por causa das enchentes. Apenas uma foi no Norte do Estado, em Jaraguá do Sul. Luiz Carlos Raine, de 42 anos, morreu após ser atingido por um raio, na tarde de quarta-feira (19). Os outros óbitos ocorrem nas cidades de Florianópolis e Massaranduba.

Durante a última semana, entre o dia 17/01 (segunda-feira) e manhã do dia 22/01 (sábado), o acumulado de chuva registrado ficou em torno de 200mm no Litoral Catarinense e Vale do Itajaí, chegando a 250 em municípios como Joinville e Criciuma, e a 600mm em São Francisco do Sul (onde choveu quase 300mm nas últimas 24 horas).

Assim, os elevados totais de chuva previstos (mais de 100mm) para as próximas 24 horas, só agravam a condição crítica destas regiões, em termos de alagamento e deslizamento em áreas de
encosta.

Confira as fotos do fotógrafo da Gazeta de Joinville Paulo Caetano

Moradores do Petrópolis tentam conter enchente dentro da casa com barreira

Casa na beira do rio no Petrópolis está ameaçada

Morador do Costa e Silva teve parte da casa desabada

Rua Minas Gerais com destino ao Morro do Meio alagada

Habitantes do Morro do Meio esperam água baixar

Também no Morro do Meio, população coloca coisas para secar


Marca na parede mostra altura que a água chegou no Morro do Meio


Homem faz um tablado e finge ser político fazendo promessa

Igreja virou alojamento no Morro do Meio



BR-101 congestionada por causa de queda de barreira

Asfalto despenca na SC 280

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Chuva da tarde de quinta-feira alagou ruas

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Depois das fortes chuvaradas de domingo e da madrugada de quinta-feira, 20 de janeiro de 2011, na tarde da mesma quinta-feira, as águas voltaram a cair dos céus em Joinville. E mais uma vez, a população da cidade se viu com problemas para ir de um lugar a outro, além de ter que votar a limpar o que restou. Veja algumas fotos:

Rua Criciúma. fotos: Renato César Ribeiro

Dois jovens andam pela Rua Criciúma alagada.

Rua Padre Anchieta

Rua General Polidoro

Para entrar no Jativoca só de barco

Moradores utilizam barco para se locomover na estrada Jativoca. foto: Paulo Caetano

RENATO CÉSAR RIBEIRO
renato@gazetadejoinville.com.br

Quem está dentro não sai e quem está fora não consegue entrar. Essa é a situação em que ficou a população da localidade do Jativoca, no bairro Nova Brasília, na manhã dessa sexta-feira, 21 de janeiro de 2011. A única opção por meio de transporte era o barco na estrada Jativoca, pois a água ficou em 1 metro de altura e impedia carros, motos e ônibus de passarem. Esses moradores são mais vítimas das fortes chuvas dos últimos dias. Um temporal no meio da tarde dessa quinta-feira complicou ainda mais a situação desses moradores.

O pedreiro Antônio Girardi, de 42 anos, reclamou que "político só sabe vir na hora de pedir voto". Ele pede uma solução dos governantes de Joinville. O aposentado Luiz Gonzaga Nazario, 70 anos, disse que a água vem do rio e represa a estrada sempre. Um dos outros moradores que não quiseram se identificar falaram que "para começar isso aqui não era nem para ser loteamento, é área de risco".

Outro que também não quis dizer seu nome comentou que chegou a conversar com o vereador James Shcroeder (PDT) em outubro do ano passado. "Ele disse que ia ver e até agora nada", disse.

Homem caminha com água pela cintura onde era rua no Jativoca. foto: Paulo Caetano

Moradores do Floresta querem pagar por solução para enchentes


Águas descem provocando erosão e entupindo bocas de lobo com areia. fotos: Paulo Caetano

ROGÉRIO GIESSEL
rogerio@gazetadejoinville.com.br


Cansados de esperar uma solução da Prefeitura, os moradores das ruas Frederico Mebs e Antonieta de Barros, no bairro Floresta, decidiram agir por conta própria e requisitar uma empreiteira para resolver o problema dos constantes alagamentos no local.

Na tarde dessa quinta-feira (20), depois de uma noite levantando móveis e retirando água de dentro de casa, a comunidade se reuniu e resolveu cobrar pela última vez o secretário Manoel de Medeiros Machado, responsável pela Secretaria Regional do Itaum. Nas duas ruas, é possível observar as bocas-de-lobo completamente obstruídas pela areia que é arrastada pelas chuvas.

Conforme o morador da rua Frederico Mebs, Francisco Schimiler, 45 anos, não há uma posição plausível do secretário para resolver o problema. “Eu fui na Secretaria Regional, e pedi para que a prefeitura fizesse o rebaixamento da rua”, comenta. Como resposta, Francisco obteve uma desculpa evasiva da Regional. “Eles disseram que vão estudar a viabilidade. Mas, a natureza não nos dá esse tempo. Queremos agilidade”, reclama.

Outra moradora revoltada é a professora Sonia Elizabeth Müller, 49 anos. Ela reside na rua Antonieta de Barros e disse estar desapontada com o secretário. “Quando estivemos na Secretaria, ouvimos um absurdo do Manoel. “Ele disse que ia nos ouvir, mas, que não teria solução. Mandou que nós levantássemos nossas casas. Isso me magoou muito”, lamentou Sonia.

O eletricista Mario Cesar Sestrem, 36 anos, é morador há 28 anos na rua Frederico Mebs. Ele já perdeu a conta de seus prejuízos. “A água entrou 15 centímetros dentro de casa. Erguemos o que deu, mas, a maioria dos móveis nós perdemos.” Mário já desistiu de procurar ajuda na prefeitura. “É visível o descaso deles”, diz Mário.

A supervisora Quiriah Santos, 40 anos, também reivindicava uma solução. “Nos últimos 15 anos, apenas a rua enchia, agora, a água invade minha casa”, relata Quiriah, que já perdeu móveis, eletrodomésticos e roupas.

Caminhões da empresa Emec Terraplanagem e Construções estiveram no local

Três caminhões da empresa Emec Terraplanagem e Construções estiveram no local como sinal de que os moradores estão dispostos a pagar pelos serviços. O proprietário da empreiteira, Carlos Eduardo da Silva, disse que colocou a empresa a disposição dos moradores. “Vou cobrar um preço bem abaixo do mercado para poder solucionar o drama dessas pessoas”, avisou. No entanto, Carlos informou que é preciso que a Secretaria Regional entre em um acordo e forneça pelo menos a parte técnica de drenagem. “O resto nós fazemos, com nossos caminhões, máquinas e mão de obra”, disse o empresário.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Banco do Brasil e Caixa Econômica abrem contas para receber doações a vítimas das chuvas

O Banco do Brasil (BB) abriu duas contas para doações aos atingidos pelas chuvas nos municípios de Teresópolis e Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro. Os recursos recebidos serão administrados diretamente pelas prefeituras dos municípios. Os dados da conta corrente, em nome da Prefeitura de Teresópolis, são: agência 0741-2, conta-corrente 110000-9.

Já para ajudar às vítimas de Nova Friburgo os dados são: agência: 0335-2, conta-corrente:120.000-3. Os depósitos podem ser de qualquer valor e realizados de todas as regiões do Brasil e também do exterior.

A Caixa Econômica Federal (CEF) também abriu uma conta, em nome da Defesa Civil, para que brasileiros de todo o País possam ajudar os desabrigados das enchentes. Os dados da conta corrente são: agência 0199, conta-corrente: 2011-0, opção 006.

A Prefeitura de Teresópolis também abriu uma conta exclusiva para receber doações, com o nome de "SOS Teresópolis - Donativos", que está disponível na Agência 0741-2 do Banco do Brasil. O número da conta-corrente é 110.000-9. O CNPJ é: 29.138.369/0001-47.

Os desalojados precisam principalmente de alimentos, cobertores, colchonetes, roupas, água potável, sabonete, pasta de dente e fralda descartável. As contribuições também podem ser levadas direto ao Ginásio Pedrão, no centro da cidade de Teresópolis, na Rua Tenente Luiz Meirelles 211,onde as vítimas estão temporariamente abrigadas.

Em Petrópolis, foram montados três postos de doação: na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na sede da Secretaria de Trabalho, na Rua Aureliano Coutinho.

No Rio de Janeiro, as unidades do Sesc Rio, Senac Rio e a sede do Sistema Fecomércio-RJ estão recebendo donativos paras as vítimas, como água mineral, alimentos não perecíveis, lençóis, toalhas, material de limpeza e de higiene pessoal e colchões.

Pontos de coleta do Sistema Fecomércio-RJ: Rua Marquês de Abrantes, 99, Flamengo, das 9h às 18h, de segunda a sexta; Unidades Sesc Rio: Copacabana, Rua Domingos Ferreira, 160; Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539; Ramos, Rua Teixeira Franco, 38; Madureira, Rua Ewbanck da Câmara , 90; São Gonçalo - Avenida Presidente Kennedy, 755; Niterói, Rua Padre Anchieta, 56, Centro; São João de Meriti, Avenida Automóvel Clube, 66 ; Nova Iguaçu, Rua Dom Adriano Hipólito, 10, em Moquetá; Teresópolis, Av. Delfim Moreira, 749, no Centro; No Quitandinha, em Petrópolis, Av. Joaquim Rolla, 2, coleta das 9h às 17h, de terça a domingo.

Unidades Senac Rio: Niterói, Rua Almirante Teffé, 680, Centro; Copacabana, Rua Pompeu Loureiro, 45; Marapendi, Av. das Américas, 3959, Barra da Tijuca; Faculdade Senac Rio, Rua Santa Luzia, 735, Centro e em Botafogo, na Rua Bambina, 107, coleta das 9h às 19h, de segunda a sexta. Aos sábados, das 9h às 12h.

A partir desta quinta-feira, todos os batalhões da Polícia Militar do Rio de Janeiro estão recebendo donativos para serem enviados à Região Serrana.

Ainda na cidade do Rio, a Cruz Vermelha está recebendo doações no piso de embarque inferior da Rodoviária Novo Rio, das 9h às 17h. E o Programa de Voluntariado do Viva Rio iniciou uma campanha de arrecadação de roupas e mantimentos para a região serrana do estado, especialmente Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Para ajudar, basta fazer a doação na sede do Viva Rio, na Rua do Russel, 76, Glória ou através de depósito bancário na conta do Viva Rio, no Banco do Brasil, agência 1769-8, conta-corrente 411396-9 e CNPJ:00343941/0001-28. Para mais informações, ligar para o Viva Rio pelos telefones: (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785.

fonte: Portal Brasil

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Empresa de telefonia faz programa de patrocínio de projetos de meio ambiente

A empresa de telefonia Oi abriu um edital de apoio a projetos de preservação e conservação do meio ambiente. As inscrições para o primeiro edital Oi de Patrocínio de Meio Ambiente estão abertas até às 17 horas do dia 31 de janeiro de 2011 no site www.oifuturo.org.br/meioambiente2010. Após realizar ações análogas a essa em relação à cultura e ao social, agora é a vez da empresa demonstrar preocupações com o meio ambiente.

No primeiro ano, o programa prevê investimento de cerca de R$ 2,5 milhões e financiará projetos com quatro linhas de atuação, entre elas: novos empreendimentos que integrem a sustentabilidade e a conservação ambiental; apoio à implementação e/ou fortalecimento de tecnologias sociais que promovam o desenvolvimento sustentável e a conservação do meio ambiente; uso de novas tecnologias para preservação ambiental; e educação para a sustentabilidade.

Poderão ser inscritas no 1º Programa Oi de Projetos para o Meio Ambiente iniciativas desenvolvidas em todo o território nacional. O edital é voltado para organizações sem fins lucrativos e devidamente legalizadas. O processo de seleção será realizado em três etapas: qualificação técnica, avaliação do comitê de especialistas e decisão da comissão do Oi Futuro.

Após a seleção dos projetos, o Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi, acompanhará a implantação de cada iniciativa, auxiliando na gestão e na avaliação do impacto das atividades. As inscrições, assim como o regulamento de participação, estão disponíveis no site: www.oifuturo.org.br/meioambiente2010.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Diretrizes para a ocupação do Litoral Catarinense foram apresentadas

A Secretaria do Estado do Planejamento promoveu no dia 21 de dezembro, a apresentação do Programa Estadual de Gerenciamento Costeiro (Gerco/SC) e do Projeto Vita e Otium do Instituto Silva Paes. O Gerco foi apresentado, para empresários, arquitetos e ambientalistas, no auditório da Secretaria de Estado da Administração, no Centro Administrativo do governo, na Capital.

O estudo coordenado pela Secretaria de Planejamento foi discutido por comitês gestores com integrantes do governo e da sociedade. Da primeira fase do plano, está pronto o Zoneamento Ecológico Econômico Costeiro, que demarca as zonas de proteção permanente, zonas de uso urbano e de especial interesse social.

A parte marítima também foi delimitada, com áreas de recreação, de proteção marinha, de manejo pesqueiro e uso portuário. O plano de gestão terá propostas para cada região, com controle de espécies de animais e vegetais exóticos, saneamento e estímulo à criação de unidades de conservação permanente.

A elaboração do Gerco, instituído pela Lei 13.553/05 e regulamentado pelo Decreto 5.010/06, começou em 2008, para dar suporte à gestão ambiental e urbana dos 36 municípios que compõem a Zona Costeira Catarinense, em consonância com os planos diretores locais.

O Gerco disciplina o conjunto de atividades e procedimentos que permite a gestão de recursos naturais da Zona Costeira. O Plano abrange os 36 municípios litorâneos de Santa Catarina, em uma extensão de 561 quilômetros, divididos em cinco setores:
Norte, Centro Norte, Central, Centro-Sul e Sul. O projeto é um instrumento de planejamento da ocupação do solo e do mar. O objetivo é garantir o uso sustentável dos recursos naturais.

De acordo com o Secretário de Articulação Internacional e Planejamento, Vinícius Lummertz, "O Gerco vem trabalhando pontos de divergências e concordância em consonância com o meio ambiente. A sua regulamentação é de fundamental importância para Santa Catarina. A apresentação deste estudo, hoje tem por objetivo direcionar os trabalhos para o próximo governo. Por isso, vamos indicar ao novo governo que faça estudos sobre desenvolvimento econômico e social do litoral. Não adianta só focar o desenvolvimento na vocação econômica, como já se fez muito, ou se voltar apenas às dimensões ambientais".

Segundo o diretor de Desenvolvimento das Cidades, da Secretaria de Planejamento, Jorge Rebollo, que coordenou os trabalhos, "o zoneamento litorâneo é algo inédito no Brasil, apesar de ser obrigatório por lei desde 1988". A finalização da fase atrasou devido à solicitação da Assembleia Legislativa para discussão do assunto junto com os planos diretores das cidades, e do Ministério Público Federal, que questionou sobre as áreas de preservação permanente.

Se não houver mais atrasos, o segundo passo, que prevê a elaboração de itens como o Sistema de Informações do Gerenciamento Costeiro e o Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima, deve ficar pronto em 2011.

A Secretaria de Planejamento contratou o Instituto Silva Paes, coordenado pelo arquiteto Nelson Saraiva, responsável pelo projeto Vita et Otium que tem o objetivo de direcionar o crescimento imobiliário para o continente e preservar as belezas naturais e a vocação turística da Ilha.

Para fazer a proposta arquitetônica, quarenta profissionais participaram do trabalho. O projeto propõe mudanças na organização físico-espacial, como a nova centralidade de São José, no entorno da BR-101, construindo uma alça da rodovia mais próxima à encosta.

Para o presidente da Fatma, Murilo Flores, "é importante planejar. A costa Catarinense precisa ser repensada. A apresentação do estudo feito por meio da Secretaria de Planejamento é vital para o desenvolvimento do Estado. Ele permitirá o avanço da ocupação do litoral pensando na preservação ambiental de nosso estado".

Segundo os consultores da Ambiens Consultoria, foram realizados cerca de 40 reuniões para a realização deste estudo. Ministério Público, Ibama, ICMbio e ambientalistas também participaram dos comitês de discussões realizados ao longo do ano.

Também estavam presentes no evento, o secretário de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, Valdir Walendovsky; o diretor geral da Secretaria de Estado do Planejamento Túlio Tavares; Murilo Flores Presidente da Fatma; o empresário Marcondes de Matos; e Cezar Gomes Presidente do Grupo Porto Belo.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Oi lança primeiro edital de patrocínios para projetos de meio ambiente

A Oi, por meio do seu instituto de responsabilidade social Oi Futuro, lança seu primeiro edital para patrocínios de projetos de preservação e conservação do meio ambiente. Com forte presença nas áreas social e de educação, cultura e esporte, a companhia expande seu apoio para o segmento ambiental e reforça ainda mais o seu compromisso com o desenvolvimento de iniciativas sustentáveis.

Os interessados em participar do edital de seleção podem inscrever seus projetos até as 17h de 31 de janeiro de 2011, no site www.oifuturo.org.br/meioambiente2010.

O programa, que prevê investimento de cerca de R$ 2,5 milhões nesse primeiro ano, financiará projetos com quatro linhas de atuação, entre elas: novos empreendimentos que integrem a sustentabilidade e a conservação ambiental; apoio à implementação e/ou fortalecimento de tecnologias sociais que promovam o desenvolvimento sustentável e a conservação do meio ambiente; uso de novas tecnologias para preservação ambiental; e educação para a sustentabilidade.

Poderão ser inscritas no 1º Programa Oi de Projetos para o Meio Ambiente iniciativas desenvolvidas em todo o território nacional. O edital é voltado para organizações sem fins lucrativos e devidamente legalizadas. O processo de seleção será realizado em três etapas: qualificação técnica, avaliação do comitê de especialistas e decisão da comissão do Oi Futuro.

Após a seleção dos projetos, o Oi Futuro acompanhará a implantação de cada iniciativa, auxiliando na gestão e na avaliação do impacto das atividades. As inscrições, assim como o regulamento de participação, estão disponíveis no site: www.oifuturo.org.br/meioambiente2010.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Mudança climática causará um milhão de mortes em 2030, diz estudo

A partir de 2030, a mudança climática causará indiretamente cerca de um milhão de mortes por ano, trazendo, também, prejuízos anuais de 157 bilhões de dólares, segundo informe divulgado nesta sexta-feira (3) em Cancún, México.

A miséria se concentrará em mais de 50 dos países mais pobres do planeta, mas os Estados Unidos vão pagar o maior preço econômico, diz o estudo.

“Em menos de 20 anos, quase todos os países do mundo perceberão sua alta vulnerabilidade ante o impacto do clima, à medida que o planeta se aqueça”, advertiu o relatório apresentado na conferência da ONU sobre o clima celebrada em Cancún, leste do México.

O estudo, compilado por uma organização humanitária de países vulneráveis a mudanças climáticas, avaliou a forma como 184 nações serão afetadas em quatro áreas: saúde, desastres climáticos, perda do habitat humano devido à desertificação e a elevação do nível do mar, além do estresse econômico.
Os que enfrentam “aguda” exposição são 54 países pobres ou muito pobres, incluindo a Índia. São os que sofrerão desproporcionadamente em relação a outros, porque são os últimos culpados pela emissão de gases de efeito estufa que provocam as mudanças, diz o informe.

“Se não houver ações corretivas”, diz uma nota à imprensa, que acompanha o estudo, o mundo “se dirigirá a uma triste situação”.

Mais da metade dos 157 bilhões de dólares em perdas – em termos da economia atual – terá lugar nas potências industrializadas, encabeçadas por Estados Unidos, Japão e Alemanha. Mas em termos de custo para o PBI, a proporção será muito menor nestas nações.

O documento foi divulgado por DARA, uma ONG com sede em Madri, e o fórum climático vulnerável, uma coalizão de ilhas-nação e outros países mais expostos à mudança climática.

As delegações de mais de 190 nações estão reunidas em Cancún desde 29 de novembro e até 10 de dezembro com o objetivo de reavivar a negociação internacional sobre a luta contra a mudança climática. (Fonte: Portal Terra)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Amyr Klink enaltece a Baía Babitonga e expõe projetos dos flutuantes

foto: Thiago Dias

"Em algum momento, demos as costas para o mar. Isso aconteceu em Parati (RJ) e com a Baía Babitonga. Com grande potencial para explorar o turismo, ainda foi dada a atenção necessária como se deveria. É uma pena que isso aconteça", disse o navegador Amyr Klink, que palestrou na reunião do Conselho de Desenvolvimento Regional, na quinta-feira passada (21), em Joinville.

Durante sua explanação, ele que paisagem semelhante a da Baía Babitonga é raríssima de se ver. "Temos pouquíssimos lugares como este que estamos agora. Precisamos olhar mais atentamente para o mar", explicou Klink.

Atualmente, o navegador possui uma marina com 120 clientes na cidade de Parati. Ele comentou sobre a opção de utilização de flutuantes para solucionar o problema de atracação dos barcos, apontando as plataformas flutuantes construídas para manter as embarcações, mantendo-os conectados a energia e fornecendo abastecimento aos barcos.

Klink ressaltou as regras exigidas para a construção das unidades flutuantes e o sistema que desenvolveu para construir as linhas flutuantes, que usa menos de 10 mil metros quadrados para manter 120 embarcações em Parati.

"É necessário que os empresários construam marinas flutuantes de modo correto", observa ele, citando a região do Cubatão com uma das áreas de maior potencial nacional para desenvolvimento de marinas flutuantes.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR) de Joinville, Manoel Mendonça, comentou que muitas pessoas deixam de olhar para a Baía Babitonga e procuram outros locais para lazer. "Isso aqui é maravilhoso e o navegador Amyr Klink também está certo: precisamos dar mais valor para esta nossa região", salientou Mendonça.

O Conselho de Desenvolvimento Regional é integrado por prefeitos, presidentes de Câmaras de Vereadores e lideranças dos municípios de Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Garuva, Itapoá, Joinville, São Francisco do Sul e São João do Itaperiú. O encontro é coordenado pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Joinville, Manoel Mendonça.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Prefeitura apresenta projeto de Controle de Inundações na área central


Em reunião com empresários lojistas das ruas XV de Novembro e Nove de Março na manhã desta terça-feira (21/09), a Prefeitura de Joinville apresentou o projeto de controle de inundações na área central da cidade, região de abrangência da Sub-bacia do Rio Mathias.

O projeto prevê a implantação de galerias de 5 a 6 metros da rua Aquidaban, quase na esquina com a rua Otto Boehm, até o rio Cachoeira (no início da rua XV de Novembro). Também serão construídos dois reservatórios (piscinões), que quando vazios serão utilizados como equipamentos de lazer.

A proposta da Prefeitura foi apresentada pela engenheira Carla Cristina Pereira, diretora executiva do Projeto Viva Cidade. O projeto foi pré-aprovado no PAC 2 do Governo Federal e aguarda nova avaliação. O valor da Obra, que ainda não tem data prevista para o início, será de R$ 70 milhões, sendo 20% de contrapartida da Prefeitura.

?O projeto foi muito bem aceito pelos lojistas. Todos consideraram a obra de grande relevância para a área central e para toda a cidade?, avaliou a secretária Regional do Centro, Rocheli Grendene, que coordenou o encontro.

Como o novo projeto prevê intervenções na área central, ficou acordado com os lojistas que a segunda etapa da construção das calçadas na rua XV de Novembro será suspensa, no trecho entre as ruas João Colin e o Terminal Urbano. A primeira parte, entre as ruas Blumenau e João Colin, está em fase de conclusão.

Serão realizadas pequenas intervenções no trecho da segunda etapa para melhorar a acessibilidade até que as obras do projeto de controle de inundações sejam concluídas.



Saiba Mais
Projeto de Controle de Inundações na Área Central ? Sub-Bacia do Rio Mathias.

Galeria Rua Otto Boehm
Dimensão: 5,00 m x 2,50 m
Início na Rua Aquidaban até a Rua Henrique Meyer.

Galerias das ruas Nove de Março e XV de Novembro
Dimensão: 6,00 m x 2,50 m
Rua Nove de Março com início na Rua Henrique Meyer, passando pela Rua Dr.João Colin, até a Rua XV de Novembro, percorrendo a extensão dessa última até o Rio Cachoeira.

Galeria Rua Nove de Março
Dimensão: 2.00m x 1,50m
Início no Rio Mathias, próximo a Rua Blumenau, percorrendo toda extensão da Rua Nove de Março até o Rio Cachoeira.

Reservatórios e Galerias
Reservatório 14.3
Volume: 26.000 m3
Reservatório 14.5
Volume: 4.425 m3
Galeria de Entrada R14.5 (Rua Visconde de Taunay)
Dimensão: 2,00m x 2,00m
Galeria de Saída R14.5 (Rua Visconde de Taunay)
Dimensão: Ø 1.50m

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Evento promove Dia da Árvore


Neste domingo, dia 19 de setembro, a Sociesc, em parceria com o movimento Nós Podemos Joinville e outras instituições públicas e privadas da cidade, promove o Dia da Árvore. O evento será realizado junto com o Joinville em Movimento, na Avenida Hermann Augusto Lepper, das 9h às 12h. O objetivo é alertar sobre a importância da preservação ambiental e incentivar ações mais sustentáveis, promovendo a meta 7 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Terá distribuição de muda e orientações aos participantes.

foto: sxc.hu