Windson Prado
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O Instituto Geral de Perícias (IGP) repassou ao delegado da Polícia Civil, Wanderlei José Alves da Silva, responsável pela investigação da queda de mãe e filha do terceiro andar do Shopping Mueller, em Joinville, o resultado da perícia realizada no dia 9 de julho, cinco dias após a fatalidade.
No laudo, segundo o delegado, ficou comprovado que o shopping center estava de acordo com as regras de segurança prevista pela prefeitura de Joinville. "As análises dos peritos apontaram que o tamanho da mureta de proteção estava de acordo com exigido, ela possui 1,06m quando o exigido pela prefeitura é de 1,05", conta.
Outra resposta que o laudo fornece diz respeito às quedas, tanto a de Edina Adriana Ribeiro quanto da filha Tiffany Ribeiro Huang (4). "São acordes os peritos em adotar a hipótese que a vítima Edina teve uma precipitação voluntária. Em relação à menina Tifanny, assume-se como hipótese mais provável a de queda acidental. Quanto as circunstâncias para a consumação do evento, não obstante tudo indica a ocorrência de uma acidente", diz o laudo.
Segundo delegado, um posicionamento final do inquérito ainda não foi tomado. "Estamos terminando de ouvir as testemunhas. Ontem ouvimos a dona Edina. O depoimento foi muito confuso, ela não consegue lembrar muitas coisas daquele dia. Por isso, nao conseguimos somar muito com a investigação. Na próxima semana devemos finalizar o inquérito e encaminhar o caso a Justiça", adianta Wanderlei.
Na manhã desta quinta-feira (31) a menina Tiffany Ribeiro Huang, 4 anos, recebeu alta médica. Ela ficou 27 dias internada.
Huang Yo, 36 anos, pai da menina, foi até o Hospital Materno-Infantil Jeser Amarante Faria para buscá-la.
Acompanhe trechos do laudo
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