Apenas 20% das gestantes e doentes crônicos foram vacinados em Joinville contra a Gripe A, na segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação. O objetivo era imunizar 80% dos joinvilenses desse grupo. Segundo a coordenadora de imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Goreti Cardoso, um dos problemas para não atingirem o número é a demora nos postos de saúde. “A demanda é muito superior em alguns bairros”, explica Goreti.
A segunda etapa da Campanha Nacional, que também vacinou 76% de crianças joinvilenses de 6 a 23 meses, acabou no dia 02 de abril, mas foi prorrogada até atingirem o percentual desejado de 80% de imunização de doentes crônicos e gestantes.
A primeira etapa da vacinação contra gripe A, concluída 100%, foi com os profissionais da saúde do município. A terceira, que começou na segunda-feira (05), vai abranger a população com idade entre 20 e 29 anos. A expectativa da Secretaria da Saúde é imunizar 90 mil pessoas até o dia 23 de abril, data em que encerra essa etapa e começa a dos idosos.
Em Joinville são mais de 30 mil doentes crônicos, 11 mil crianças (com idade de 6 a 23 meses) e sete mil gestantes, grupo considerado de risco.
A procura pela vacina é constante, mas a espera no atendimento nas unidades de saúde pode passar de duas horas. Essa lentidão bastou para as pessoas desistirem de serem imunizadas. Segundo Goreti, cada pessoa demora aproximadamente 20 minutos no posto de saúde devido à triagem.
As gestantes é que correm o maior risco de sofrer com a gripe A. No ano passado, houve 26 casos de gestantes com a doença em Joinville. Já em Santa Catarina, foram 13 óbitos de gestantes. Só no Pará, sete gestantes morreram devido à gripe A neste ano.
Goreti espera que a mídia ajude a conscientizar as pessoas sobre a vacinação. A quinta e última etapa, que começa no dia 10 de maio, abrange os adultos entre 30 e 39 anos. Serão aproximadamente 250 mil pessoas vacinadas em Joinville nas cinco etapas.
Reações
A vacina contra a gripe A pode causar reações adversas nas pessoas, entre 6 e 12 horas após a vacina. A coordenadora de imunização Goreti explica que pode haver febre e dor de cabeça. Mas os sintomas não podem ultrapassar 48 horas. Ela deixa claro que não se pode tomar qualquer remédio depois da vacina. “O indicado é repouso e uma alimentação leve”, ressalta.
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