sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sentença sobre fraude na Felej sai em dezembro

Foi marcada para dia 11 de dezembro a segunda audiência sobre a fraude que envolveu a Felej (Fundação de Esportes, Lazer e Eventos) e os donos do Atacado Universo, Ivo Belli e Gilson Flores, no final do ano passado. Ivo e Gilson são acusados de receber dinheiro da prefeitura sem entregar o material licitado Felej. A primeira audiência ocorreu na última sexta-feira (23), na 2ª Vara Criminal.

Jair Raul da Costa, ex-presidente da Felej, e Sérgio Luiz Sérgio Luiz Silveira, ex-Gerente da Unidade Administrativa e Financeira da Fundação também fazem parte do processo.

O juiz João Marcos Buch, da 2ª Vara Criminal, diz que não foi possível dar a sentença na sexta-feira porque faltou o relato de três testemunhas que são de outra cidade. Conforme ele, é necessário que se cumpra o prazo de 40 dias de um despacho pedindo que as comarcas daquelas regiões ouçam as pessoas. O limite é no dia 11 de novembro.

Assim, só teve novo espaço para audiência em 11 de dezembro, quando os réus serão ouvidos.

Entenda o caso

No dia 29 de dezembro, quando as repartições públicas já estavam em recesso, a Felej autorizou dois pagamentos no valor de R$ 60 mil para o Atacado Universo. No entanto, o material licitado ainda não tinha sido entregue.

A reportagem da Gazeta descobriu o suposto esquema e encontrou documentos (notas ficais e processo de licitação) em uma lixeira perto da Arena Joinville.

Ainda no começo deste ano, o Atacado Universo teve problema com fornecimento de materiais de limpeza para a Secretaria de Saúde de Joinville. Conforme um dos gerentes, a secretaria pediu uma quantidade muito grande de produtos e por isso não conseguiram entregar. Faltavam nos postos de saúde material de limpeza, toalhas descartáveis e papel higiênico.

Somente neste ano, a empresa dirigida por Ivo Belli e Gilson Flores ganhou quatro licitações da prefeitura, que totaliza R$ 479 mil.

Um comentário:

Anônimo disse...

Na política tudo muda.. para sempre continuar do mesmo jeito.
Se a empresa for condenada a Prefeitura pedir resarcimento dos danos?
É o mínimo que um Prefeito honesto tem de fazer.