quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Cancelamento do desfile de Sete de Setembro ainda gera polêmica

Da redação
redacao@gazetadejoinville.com.br

Vários setores da sociedade não gostaram do cancelamento do tradicional Desfile de 7 de Setembro, para comemorar a independência do Brasil. O argumento usado pela Prefeitura é o risco de contágio pela Gripe A. No entendimento do governo, somente no desfile cívico, em que diversos atores da sociedade se manifestam, incluindo o Grito dos Excluídos, haverá risco de contaminação. Já Florianópolis espera quatro mil pessoas no evento.

Carlito optou por uma solenidade em frente à Prefeitura, na manhã da terça-feira (01), onde estiveram presentes alunos de uma escola municipal, Polícia Militar e 62º Batalhão de Infantaria. O Grito dos Excluídos, onde vários movimentos sociais e pessoas da sociedade expressam sua liberdade de expressão, não foi chamado para participar.

O vereador Odir Nunes (DEM) afirmou em tribuna que Carlito descumpriu novamente promessa de campanha, onde disse que ouviria a população. Para Odir, a sociedade quer o desfile cívico.

Segundo release enviado pela Prefeitura, a decisão foi baseada na recomendação de evitar aglomerações. Mas o Ministério da Saúde só faz restrição a lugares fechados, com pouca ventilação.

Cidades do mesmo porte de Joinville, como Blumenau, Lages, Itajaí e Florianópolis não adiaram o desfile e receberam grande público. Segundo major Fernando Luiz Alves, da comissão organizadora do desfile na capital, não há preocupação com relação à gripe A. Ele lembra que a orientação da Saúde é de não ter eventos em local fechado, sendo que os desfiles são em avenidas.

Para a prefeitura, por mais que seja em lugar aberto, é perigoso. No entanto, o Festival de Dança não foi cancelado. A gerente da Vigilância em Saúde, Jeane Regina Vieira, explica que no período do festival não existia o perigo de contaminação no país. Para ela, a prevenção deve ser constante.

O Movimento Passe Livre (MPL) participa todos os anos do Grito dos Excluídos. Para Kleber Tobler, ativista do movimento, foi estranho quando os movimentos sociais entraram em contato com a CUT (Central Única dos Trabalhadores), que sempre organiza o grito. Ele ressalta que havia uma resistência por parte da entidade para realizar o Grito dos Excluídos. O ativista estranha ainda que o governo não quis o desfile.

Além de movimentos sociais, o Partido Socialismo e Liberdade (PSol) e até servidores da saúde estavam organizados para fazer a passeata na Beira-Rio.

Mesmo sem o Grito dos Excluídos, o MPL e outros movimentos pretendem se manifestar.
Na manhã da última segunda-feira (07), famílias vindas dos bairros andavam no Centro aguardando o desfile.

2 comentários:

Anônimo disse...

O engracado e que o Festival de Dancas que que tinha inumeras pessoas de fora que trouceram a gripe pra cidade nao foi cancelado, e por isso que ta esse piorando cada vez mais a cituacao, da procima vez cancela esse tipo de evento e nao um desfile ao ar livre que nao vai trazer problemas a ninguem.....

Fran disse...

O problema éra a vaia que o carlito ia levar .
Gripe é papo !