quinta-feira, 4 de março de 2010

Abastecer com álcool só compensa no Mato Grosso

Depois de constantes e inesperadas altas do preço, o etanol deixou de ser vantajoso para o bolso do motorista brasileiro na hora de abastecer. A trajetória crescente teve início no segundo semestre do ano passado e, em fevereiro, o combustível ficou 6,05% mais caro, com valor médio de R$ 2,133 o litro. Para os proprietários de veículos flex, a gasolina tornou-se o combustível mais econômico e, apesar do leve aumento de 1,11%, tem melhor custo-benefício em 25 estados e no Distrito Federal. Esse é o resultado do último levantamento feito pelo Ticket Car, produto de gestão de despesas de veículos da Ticket.

Em todo País, apenas no Mato Grosso ainda compensa usar álcool para encher o tanque. A vantagem sobre o derivado do petróleo chega a 33,8%, com valor médio de R$ 2,905. Os postos paraibanos têm o melhor preço para gasolina. Lá o litro chega a custar, em média, R$ 2,542 enquanto no Acre as bombas registram o maior preço do País, em média R$ 3,021. Os demais combustíveis, diesel, biodiesel e GNV permaneceram estáveis em todo o Brasil.

Com as variações, o preço médio do álcool está cotado a R$ 2,133; gasolina R$ 2,748; biodiesel R$ 2,097 e diesel R$ 2,098. O m³ do GNV tem valor médio de R$ 1,739.

O Ticket Car faz mensalmente esse levantamento. Profissionais verificam junto aos mais de oito mil postos credenciados à sua rede os preços médios dos combustíveis nos 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal. O objetivo do Ticket Car com esse serviço é agregar valor às operações de seus clientes, oferecendo consultoria contínua para gestores e usuários.

Além de reduzir os custos com abastecimento, os dados fornecidos também são úteis no momento de definir se vale ou não a pena comprar automóveis bicombustíveis em sua região. Os dados também estão disponíveis aos consumidores por meio do endereço www.ticket.com.br/ticketcar.

De acordo com Marcelo Nogueira, gerente de Negócios Especialista do Ticket Car, o gasto com combustíveis é um dos principais custos de uma frota. “É preciso tomar cuidado, pois, apesar de mais barato, a autonomia do veículo com o álcool é, em média, 30% menor. Assim, para ser vantajosa a sua utilização, o preço do litro também precisa ser 30% menor”, informa.


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