Por Dinilson Vieira
Um caminhão caçamba a serviço da Secretaria Regional da Comasa bateu em um poste e derrubou os fios, provocando curtos circuitos e estragos em eletrodomésticos de pelo menos dez residências. Agora, os moradores atingidos correm para saber quem vai pagar pelos prejuízos. O acidente aconteceu por volta de 9h30 de quinta-feira (20), na rua Deputado Jota Gonçalves, em frente a um terreno em que a igreja Santíssima Trindade está construindo um centro pastoral.
Um caminhão caçamba a serviço da Secretaria Regional da Comasa bateu em um poste e derrubou os fios, provocando curtos circuitos e estragos em eletrodomésticos de pelo menos dez residências. Agora, os moradores atingidos correm para saber quem vai pagar pelos prejuízos. O acidente aconteceu por volta de 9h30 de quinta-feira (20), na rua Deputado Jota Gonçalves, em frente a um terreno em que a igreja Santíssima Trindade está construindo um centro pastoral.
A família de Erevaldo Jansen, morador da rua João Reinhold, que tem a Deputado Jota Gonçalves como travessa, teve queimados aparelhos de televisão, DVD e microondas. “Foi um susto horrível. Os fios começaram a se tocar e a pegar fogo. Os aparelhos de casa queimaram depois que um transformador da rua foi atingido”. Afirmou Erevaldo, que ontem (21) compareceu à Delegacia de Polícia Civil do Boa Vista para fazer queixa sobre os danos materiais.
O comerciante Pedro Mafra, morador do número 507 da Jota Gonçalves, perdeu computador, microondas e televisor. Na delegacia, ele fazia a mesma pergunta de seus vizinhos também prejudicados: “Quem vai pagar os prejuízos? Fui no Procon e me mandaram fazer boletim de ocorrência. Um morador ligou para a Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) e também foi orientado a fazer BO”, afirmou ele, sem calcular o valor do prejuízo. Uma vizinha de Pedro, de nome Justina, perdeu dois televisores.
No momento do acidente, o caminhão envolvido fazia o despejo de aterro no terreno da igreja. O material tinha sido requisitado na Secretaria Regional do Comasa, de acordo com Izino Rosa, coordenador da igreja. “Pedimos para a Prefeitura mandar o caminhão com o material que normalmente não serve para nada, mas a igreja não tem responsabilidade no acidente”, declarou Izino.
O gerente da Secretaria Regional, Fábio Vieira de Oliveira, informou que os moradores prejudicados podem e devem procurar seus direitos. Segundo ele, o caminho certo é abrir um processo na Celesc, cabendo à empresa cobrar de quem provocou o acidente os custos de possíveis ressarcimentos aos moradores e do valor do conserto na rede elétrica.
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