A Embraco - líder mundial no mercado de compressores para refrigeração - decidiu antecipar, para 1º de setembro, o término da redução de jornada e salários em Joinville, programada para encerrar somente em 30 de setembro.
A medida foi tomada após a empresa receber pedidos adicionais de produtos oriundos de diferentes mercados. O vice-presidente de Operações da Embraco, Lainor Driessen, explica que o volume é discreto, mas com a jornada reduzida a empresa não conseguiria atender aos pedidos no prazo.
Como a Embraco exporta a maioria de seus produtos, Driessen afirma que a empresa continua a sentir os reflexos da crise econômica mundial. "A redução do IPI no Brasil ainda não impactou de forma significativa no volume total de nossas vendas", analisa.
A redução de até 16% na jornada e de 5,7% dos salários foi aprovada pela maioria dos trabalhadores em março e prorrogada, em junho, por mais três meses.
A medida foi motivada pela queda na demanda no mercado internacional. Somente a Embraco Electronic Controls (EECON), que fabrica controles eletrônicos, manteve a jornada e salários sem alteração, em virtude do equilíbrio entre demanda e capacidade de produção.
A decisão anunciada ontem não afeta a unidade de Itaiópolis, que manterá a jornada reduzida até 30 de setembro.
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