quarta-feira, 24 de março de 2010

Centro Seguro não deve aumentar tráfico na periferia


O tenente-coronel Edivar Bedin, comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar em Joinville, afirmou que a Operação Centro Seguro, que está sendo realizada pela corporação, não deverá causar a migração de traficantes de drogas à periferia da cidade, mas observou que poderá haver reflexo nos homicídios. “A transferência é impossível porque nos bairros já existem outros traficantes que não admitem concorrência. O que pode aumentar são as mortes, porque quem não vende mais no centro está devendo o dinheiro das drogas. Também pode acontecer de marginais saírem da cidade”, analisou o policial.

Em três dias da operação, que começou na quarta-feira (17), foram feitas 174 abordagens, das quais 121 pessoas acabaram registradas por fotografias para o arquivo da PM, todas envolvidas com o consumo de crack, segundo Bedin. Destes registros, chamou a atenção que 102 pessoas – na maioria jovens de até 30 anos – já tinham alguma passagem por delegacias da Polícia Civil. “São jovens que realizaram delitos pequenos como furtos e agressões, pelos quais geralmente não se fica preso”, explicou Bedin. A única certeza é que entre os 102 com antecedentes criminais, quatro ficaram detidas na Delegacia Central por posse de droga, um por furto de bicicleta e outro porque tinha mandado de prisão em seu nome.

A operação foi deflagrada a partir do estudo de imagens capturadas por 47 câmeras de segurança espalhadas pelo Centro. As cenas chamam a atenção pela ousadia de quem vendia crack sem a menor preocupação de ser notado por transeuntes e pela própria Polícia. “Notamos que só se preocupa com a polícia quem compra. Quem vende não está nem aí”, diz o comandante. Em 5 de março passado, por exemplo, um rapaz é flagrado em frente o terminal central recebendo uma bicicleta de um viciado, que em troca levou três pedras de crack. Minutos depois, uma garota grávida é filmada comprando a droga no mesmo local. A operação no centro não tem dia para terminar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tem que fazer uma visita aos peuenos hotéis, onde se escondem os pedintes profissionais. Muitos desses estabelecimentos nem alvará devem ter.
Sábados de manhã o terminal do centro fica cheio desses pedintes, muitos entram nos ônibus com bilhetinhos e tá na cara que querem o dinheiro é pro crack mesmo.
Os motoristas e funcionários das empresas poderiam mandar com que saíssem, mas ninguém cuida disso.
Ô Gidion, ô Transtusa, não basta o ônibus estar lotado, tem que deixar a gente ser incomodado dentro do coletivo?
Segurança na hora de greve ou de estudante pedindo desconto vocês colocam aos montes, né?
E nos outros casos, como nós que pagamos ficamos?

Xepa disse...

Esse crak é coisa do demonho e capeta...entra diréto no processador mental do viciado parecendo gente de outro mundo...meninas e garotos jovens sendo desintegrados de
sua juventude gastando o melhor de seu tempo e do seo corpo...com uma tropa de vagabundos velhos e catinguentos que não tem mais volta...ninguem tá livre...vale muito conversar com o nossos filhos no minimo uma hora por dia...nem tudo é o dinheiro.