A Polícia Ambiental foi chamada no bairro João Costa para conferir um caso de maus tratos a galos de briga, na tarde da última quinta-feira (27). A Polícia Civil teve numa casa da Rua Piratininga para buscar um foragido por roubo e assassinato no Paraná. No entanto, foram encontradas somente as aves presas no quintal da casa e em condições de maus tratos. H.S.C, buscado pela polícia, é primo do dono dos galos, e conforme denúncias, ele estava escondido na casa.
O advogado do proprietário do imóvel, Douglas Voltolini, diz que uma audiência já foi marcada, e enquanto isso os galos vão ficar no mesmo local. Conforme Douglas, a acusação é de somente crime de maus tratos e não de rinha (briga) de galos.
Segundo Rinaldo Nascimento Vicente, da Polícia Ambiental, o acusado armazenava 19 galos de briga em um local escuro, sem espaço e sem ventilação. “Não chegou a ser configurado rinha porque ninguém foi pego em flagrante”, explica. No entanto, Rinaldo diz que havia um ringue para os galos treinar.
Na averiguação das aves, constatou-se que os animais foram mutilados, pois nenhum tinha espora. A pena para estes casos é de três meses a um ano. A polícia marcou a primeira audiência para o dia 15 de outubro, no Juizado Especial Ambiental.
“Até a decisão final, os galos ficarão com o dono”, afirma Rinaldo. Segundo ele, esse crime é bem comum e tem aumentado nos últimos tempos em Joinville. Há 20 dias a polícia flagrou uma rinha no Rio Bonito.
O dono dos galos não quis dar entrevista.
2 comentários:
Em pleno século 21 ainda tem gente capaz disso.
Não é a tôa que estamos afundando.
Todos que comem carne de animais, como galinhas, não são diferentes desses donos. São todos especicistas, ficam lado a lado com racistas, machistas.
"Se os matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos".
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