Depois que aproximadamente 50 mil catarinenses se manifestaram num abaixo-assinado, a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) da Assembléia Legislativa aderiu ao piso regional. O líder governista, Dionei Walter da Silva, afirma que Santa Catarina tem condições econômicas de ter um salário mínimo maior do que o nacional, de R$ 465. O projeto deve ser votado até 10 de setembro.
Um dos argumentos usados por Dionei é de que o consumo dos trabalhadores também vai aumentar. Já a Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) alega que haverá prejuízos para as empresas, principalmente nas negociações coletivas de trabalho. Conforme o projeto, as faixas salariais serão R$ 587, R$ 616, R$ 647 e R$ 679, dependendo da atividade.
Na região Sul, o estado catarinense é o único que não tem piso regional. Além do mais, oito estados do Brasil também já aprovaram salários-mínimos maiores do que o nacional. Dos 293 municípios de Santa Catarina, 262 já aderiram ao abaixo-assinado.
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