Reportagem de Lucas Ferraz e Fernanda Odilla, publicada na edição de hoje da Folha (íntegradisponível somente para assinantes do jornal ou do UOL), informa que a investigação da Polícia Federal sobre o mensalão do Distrito Federal fecha cada vez mais o cerco contra o governador interino, Paulo Octávio (DEM).
Ele nega ter sido beneficiado, mas é acusado de receber propina do esquema de corrupção revelado pela Operação Caixa de Pandora, deflagrada em novembro passado pela PD.
Entre os indícios de que o cerco está se fechando está o fato de dois aliados de Paulo Octávio terem suas casas devassadas pela PF: o ex-policial Marcelo Toledo e o ex-secretário de governo José Humberto Pires.
A PF teria apreendido na empresa da qual Pires é sócio parte das notas que tinham sido marcadas para investigar as ramificações do suposto esquema de propina no Distrito Federal.
As notas tinham sido marcadas por Durval Barbosa, delator do suposto esquema e que gravou o governador José Roberto Arruda e outros políticos recebendo dinheiro.
Outro lado
O advogado de Paulo Octávio diz que o governador interino, que enfrenta pedidos de impeachment, não é "alvo da PF".
Fonte: Folha Online
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