quinta-feira, 24 de junho de 2010
Operação em Joinville flagra central clandestina de distribuição de imagem de TV paga
Uma pessoa foi presa em flagrante na manhã desta quarta-feira, 23 de junho de 2010, em Joinville, por manter uma central clandestina de distribuição de imagem por satélite da empresa Sky. A prisão foi resultado de investigação realizada pela Coordenadoria Regional de Investigações Especiais de Joinville (força-tarefa constituída pelo Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar), em conjunto com a Departamento de Investigações do Crime Organizado do Estado de São Paulo.
Segundo os investigadores, é a primeira ação deste tipo no Brasil, de combate à distribuição ilegal do código de sinal fechado de TV. "Constitui-se na maior operação já realizada até agora", dimensiona o Promotor de Justiça Andrey Cunha Amorim, Coordenador Regional de Investigações Especiais do MPSC em Joinville.
A descoberta de que a central funcionava em Joinville ocorreu após investigação motivada por informações prestadas pela empresa Sky, que percebeu a irregularidade. Durante a prisão em flagrante, ocorrida numa empresa criada em sociedade para prestar serviços de eletrônica, foram apreendidos equipamentos de informática, antenas e documentos.
A central clandestina tinha entre mil e 5 mil "clientes", que podem ser de vários Estados, que pagavam uma mensalidade de R$ 30,00 - o que resultava num faturamento mensal de até R$ 150 mil. O homem preso em flagrante é um dos sócios da empresa e, a partir da apreensão dos equipamentos, os peritos vão determinar o número exato de usuários da central clandestina.
Como funcionava: a empresa tinha uma assinatura da Sky, decodificava o código de assinatura, através de uma prática pirata conhecida como cardsharing, e transmitia o código aos usuários clandestinos através da internet - para assistir as imagens o "assinante" deveria ter um aparelho receptor conectado permanentemente à internet e à televisão.
"Os suspeitos vendiam aparelhos que captavam o sinal de tv fechada e pela internet remetiam códigos que abriam o sinal, permitindo a visualização das imagens", explica Andrey. O que eles mantinham em Joinville era uma central clandestina de distribuição de cardsharing.
foto ilustrativa: Renato César Ribeiro
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Um comentário:
uhauahuahauha bem feito aprendam a respeitar o povo e lembrem-se q infelizmente nosso país é de terceiro mundo com os impostos mais caros do mundo, com os políticos mais corruptos e sem um pingo de vergonha na cara, baixem os preços e não teram esses problemas se não chegará a um ponto igual aos dvds cds e produtos de camelôs ok
ninguém segura a pirataria a não ser um preço mais justo nos serviços prestados chega ser Hilário um pacote de tv por R$300,00 em nosso país fala sério gente!!!
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