terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Foram remanejados R$ 19,3 mi do orçamento proposto pelo Executivo

A oposição da Câmara de Vereadores venceu mais uma vez. Depois de quase cinco horas reunidos na Comissão de Finanças, nesta segunda-feira (30), vereadores e Executivo chegaram a um acordo sobre as 106 emendas para o projeto de Orçamento para 2010. Foram remanejados aproximadamente R$ 20 milhões do orçamento proposto pela prefeitura.

Nesta terça-feira (01) o projeto de orçamento será votado na CVJ. Mais uma vez, como em todos os encontros em 2009, foi fácil observar a briga entre oposição e situação. O secretário de Planejamento, Eduardo Dalbosco, defendia, juntamente com técnicos do governo, a proposta de orçamento da prefeitura. Por outro lado, o líder da oposição e relator do orçamento na Câmara, Odir Nunes (DEM), mantinha os cortes feitos pelos vereadores.

Num total, os vereadores remanejaram R$ 19,3 milhões da proposta de orçamento do governo de Carlito Merss (PT). Os parlamentares que alteraram maior quantidade de verba foram Odir Nunes e Maurício Peixer (PSDB). Os dois juntos conseguiram alterar cerca de R$ 8 milhões no orçamento.

A verba da Secretaria de Comunicação, que gerava tanta polêmica, sofreu um corte de R$ 1,9 milhão do montante de R$ 4,6 milhões. Da comunicação integrada, tanto na Promotur, da Administração e do Gabinete do prefeito foram alterados R$ 2,96 milhões do valor de R$ 12 milhões proposto pelo Executivo.

Outra área bastante atingida foi a de manutenção de vias públicas, da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). O relator Odir Nunes chegou a procurar o secretário da Seinfra, Ariel Pizzolatti, no plenarinho. Achou estranho o secretário não está no local defendendo sua pasta.

O número de emendas mostra que não será fácil a vida de Carlito. No ano passado, onde a antiga gestão tinha a maioria na Câmara, foram aproximadamente 25 emendas. Agora em 2009, foram 106 emendas, a maioria da oposição. “Estamos fazendo nosso papel”, destacou Odir no final da reunião.

Do valor de R$ 1,5 bilhão para 2009, os vereadores poderiam remanejar R$ 480 milhões, que estão livres de vinculações constitucionais, como educação e saúde.

O único vereador a não apresentar emenda foi Moacir Nazário (PT), que está no lugar do Adilson Mariano (PT), licenciado.

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