A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Móveis Escolares voltará para análise da diretoria jurídica da Câmara de Vereadores de Joinville. O pedido foi do vereador Manoel Francisco Bento (PT), através de requerimento, na manhã de terça-feira (21). O parlamentar defende que a CPI deverá passar pela Comissão de Legislação e Justiça da CVJ como manda regulamento interno do Legislativo.
“Se for do jeito que está aí, qualquer fato que apareça na Câmara será aberto uma CPI. Estou fazendo isso para que não haja problema jurídico lá na frente”, explica o petista.
O vereadores Juarez Pereira (PPS), Joaquim Alves dos Santos (PSDB) e Odir Nunes (DEM) acataram o requerimento de Bento.
O caso
O vereador Maurício Peixer (PSDB) entrou com o pedido de CPI depois que descobriu supostos indícios de superfaturamento e direcionamento entre Prefeitura de Joinville e empresa Cequipel, do Paraná, para aquisição de móveis escolares a escolas municipais de Joinville.
Em contrato ficou acordado que a Cequipel entregaria cadeiras, armários e outros móveis pelo montante de R$ 4,3 milhões. No entanto, a empresa que ficou em segundo lugar no edital cobraria apenas 2,25 milhões pelos mesmos itens.
O vereador Maurício Peixer ainda divulgou na CVJ que fez uma pesquisa na Cequipel, com os mesmo itens pedidos pela prefeitura, e conseguiu valores menores, mesmo pedindo uma quantidade menor de cada item.
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