De acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que procurou crédito durante o mês de setembro/10 cresceu 0,2% frente ao mês de agosto/10. Com isso, o indicador atingiu o patamar de 121,4 no mês passado, o maior nível de toda a série histórica iniciada em janeiro de 2007, ultrapassando a marca de 121,1 observada em agosto /2010 (recorde histórico anterior).
Na comparação com setembro do ano passado, a procura por crédito avançou 18,6%. Com este resultado, o crescimento acumulado anual subiu ligeiramente de 15,4% (janeiro a agosto de 2010) para 15,8% no período de janeiro a setembro de 2010.
Segundo os economistas da Serasa Experian, a proximidade do Dia das Crianças, a confiança dos consumidores em alta e o bom momento do mercado de trabalho, com evolução favorável do emprego e da renda, estimularam a busca do crédito por parte das pessoas físicas no mês passado.
Os consumidores das camadas inferiores de rendimento mensal foram os que puxaram a procura por crédito em setembro. A alta foi de 2,8% para aqueles cujo rendimento mensal situa-se abaixo de R$ 500,00 e de 1,2% para os consumidores que ganham entre R$ 500,00 e R$ 1.000,00 por mês. Todas as demais faixas de rendimento pessoal mensal apresentaram recuos em suas demandas por crédito em setembro/10.
No acumulado do ano, os consumidores de baixa renda, isto é, que ganham até R$ 500,00 por mês, continuam liderando a busca por crédito, registrando crescimento de 38,5% no período de janeiro a setembro de 2010 comparativamente ao mesmo período de 2009.
Análise por região
No mês de setembro/10, o crescimento da procura por crédito foi liderado pelos consumidores da região Sudeste: alta de 1,1% frente a agosto/10. Na região Centro-Oeste também foi verificado um ligeiro crescimento no mês passado (+0,3%). Nas demais regiões do país, houve queda na procura dos consumidores por crédito em setembro/2010.
No acumulado do ano, as regiões Sudeste (+17,0%) e Nordeste (+17,0%) seguem, empatadas, na liderança em termos de expansão da procura dos seus consumidores por crédito. Nas demais regiões geográficas do país, o avanço acumulado no ano oscila entre 12,3% (Norte) e 14,0% (Centro-Oeste).
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