No terceiro amistoso contra a Seleção da China, na província de Xuchang, na noite da última terça-feira, o time de Joinville representando a Seleção Brasileira de Basquete precisou deixar a quadra nos minutos iniciais do primeiro quarto, quando vencia o jogo por 4 a 2. O clima hostil no ginásio, criado em grande parte pela atitude do técnico da China, o norte-americano Robert Donewald Jr., impediu a continuação da partida, já que colocaria em risco a integridade física do grupo de atletas brasileiros, composto pelos jogadores da Araldite/Univille.
O treinador chinês reclamou de modo veemente da arbitragem, desferiu socos na mesa de controle, apontou o dedo em riste no rosto dos árbitros e, em certa altura, deu um tapa na bola, quando esta se encontrava debaixo do braço de um dos juízes.
Ao receber a segunda falta técnica, Robert recusou-se a deixar quadra, contando com a complacência da arbitragem. Na súmula oficial, ele estava inscrito como auxiliar técnico. A partir daí, o clima, que já não era bom, piorou.
No lance seguinte, o armador Paulinho Boracini foi agredido longe do lance de jogo. Os jogadores brasileiros ainda tentaram conter a confusão, mas não conseguiram amenizar a fúria dos chineses. Com os ânimos mais calmos, os brasileiros tentaram deixar a quadra, mas foram surpreendidos por uma nova ofensiva dos donos da casa. Segundo o time joinvilense, em nenhum momento a segurança do ginásio entrou na quadra para controlar o tumulto.
Depois de muito esforço, os jogadores chegaram ao vestiário. Uma hora depois, a delegação deixou o ginásio, escoltada por mais de 50 homens das Forças Amadas da China. No hotel, em Xuchang, a noite foi tranqüila.
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