Moradores da Rua Jacob Eisenhut, no bairro Atiradores, reclamam do corte de árvores em um terreno nos fundos da via. No local será construído um prédio residencial. Por outro lado, a empresa responsável pela obra, Construtora e Incorporadora Correia, diz possuir as licenças necessárias para o desmatamento.
Valdemar Ferreira, morador de um prédio vizinho do terreno, destaca que é lamentável tirarem a mata que fica atrás de sua casa, mas entende que não pode fazer nada. Logo pela manhã, ele verificou o que estava acontecendo e viu a autorização.
Já Karla Marquardt, também moradora, lamenta e afirma que é um crime o que estão fazendo. Ela fica inconformada com a perda da bela vista e o ar fresco que vinha pela janela de seu prédio.
O gerente comercial da Correia, André Rossi, admite que esperava as reclamações de moradores. Mas deixa claro que a Fundema (Fundação do Meio Ambiente) autorizou e não há nenhuma restrição. Ele explica que o terreno possui 4.180 metros quadrados e eles estão usando 30% dessa área. Ou seja, 70% vão continuar preservados.
O engenheiro responsável pelo licenciamento ambiental, Rodrigo Luis da Rosa, diz que para compensar o desmatamento, a empresa comprou uma área de 2,5 mil metros quadrados para preservar. O local fica situado no bairro Vila Nova.
Ele acrescenta ainda que o empreendedor cortou árvores, mas fez a compensação. O engenheiro explica que houve a reposição florestal, ou seja, a empresa investiu R$ 24 mil em mudas de árvores nativas para o programa S.O.S Nascentes, da Fundema. A quantidade é equivalente ao que foi cortada.
Devido há muitas ligações denunciando o corte, a Fundema enviou fiscais e técnicos nos locais nesta terça-feira (24). Segundo Laércio Copeanski, coordenador de fiscalização da fundação, os servidores foram até o local, mas no momento está tudo correto, pois “eles têm a licença”.
2 comentários:
É gozado, a maioria dos moradores q. reclamam tiveram q. desmatar para estar onde moram, o Edificio Luxemburgo foi construido na cota 65, o empreendedor vai preservar 70% do seu imóvel e compensar o que desmatou. Parece que o ranço é porque o prédio não é da Momento.
Claro que na época em que os moradores atuais construiram e desmataram, não havia necessidade de solicitar uma licenca. Hoje em dia, acham que qualquer corte de árvore é crime ambiental, mas havendo a licença (que é liberada após estudo criterioso.. qtdes.. espécies..) o corte está liberado. Se pensarmos que ninguem mais pode desmatar, a cidade pára.
Sugiro aos que passarão mais calor pelo corte de 30% no terreno da obra em questão que plantem em SEU TERRENO algumas árvores... cada um fazendo a sua parte!!!!
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