Moradores do loteamento Sabino da Costa, no Parque Guarani, reclamam há um ano do vizinho: o Presídio Regional de Joinville. Eles convivem diariamente com o mau cheiro do rio que atravessa o local e recebe dejetos do falho sistema de esgoto do presídio.
Enquanto muitos joinvilenses vão à praia no verão, os moradores do loteamento torcem para que não haja muito calor, já que com a temperatura alta, o odor do esgoto sem tratamento tende a piorar. A moradora Márcia Birrer conta que às 19 horas o mau cheiro é insuportável.
Para os moradores, qualquer local que tenha mais de 500 pessoas, como o presídio, deveria existir um sistema eficiente de tratamento de dejetos.
Márcia lembra ainda que algumas pessoas foram até as fossas, no meio de um matagal, e todas estavam entupidas. Com isso, os dejetos transbordam e vão para o rio. Segundo ela, nunca houve a manutenção das fossas. “O pessoal tem que se trancar dentro de casa por causa do cheiro”, lamenta. No período de chuva, para piorar, o rio transborda e inunda as casas.
Segundo o presidente do conselho das entidades do bairro, Amilton Sérgio Birrer, em junho deste ano foi feito um vídeo que mostra a origem do esgoto. Ele destaca que essa imagem prova de quem são os dejetos que entram no rio. O vídeo foi encaminhado à Câmara de Vereadores e à Fundema (Fundação do Meio Ambiente).
A Fundema adianta que o presídio já foi notificado há três meses sobre o problema. Mas Jonas Cavanhol, diretor do presídio, desconhece o problema. Ele enfatiza que a comunidade tem que procurá-lo e conversar. Jonas diz que há um tratamento de dejetos no presídio. Mas o presídio não tem licença ambiental.
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