Mais dois deputados federais de Santa Catarina participaram do esquema de vendas de passagens aéreas. Além do envolvimento do deputado licenciado e secretário estadual da educação, Paulo Bauer (PSDB), e de seu substituto Acélio Casagrande (PMDB), também está envolvido no esquema João Pizzolati (PP), irmão do secretário de Infraestrutura de Joinville, Ariel Pizzolati, escolhido pelo prefeito Carlito Merss (PT) para assumir a pasta.
Carlos Henrique Carvalho Alves, funcionário de João Pizzolati, será investigado por usar seu cargo na Câmara em proveito pessoal. Nem Pizzolati e o funcionário querem falar com a imprensa sobre o assunto.
Já Acélio Casagrande e Paulo Bauer dividem o mesmo fardo. Ambos serão investigados por ter um funcionário em comum: João José dos Santos. Outro servidor de Paulo Bauer, José Cláudio da Silva Antunes, confessou que vendeu a sobra da cota de passagens do deputado, em 2008. Ele diz que fez tudo a mando do chefe de gabinete João José dos Santos. Mas João se exime de culpa e afirma que a venda foi determinada por Bauer.
Em conversa gravado por um funcionário, Bauer diz que manteve controle dos créditos de passagens aéreas mesmo depois de deixar o cargo, em fevereiro de 2007, e que tentou fazer negociação de sua cota. O atual secretário da Educação de Santa Catarina chega a afirmar que autorizou seu chefe de gabinete a avaliar o processo de vendas de passagem. Nesta conversa foi desmantelado ainda o esquema em que o deputado mantinha um funcionário fantasma. O salário era repassado ao seu amigo e aliado político Fábio Dalonso.
Paulo Bauer afirma que as gravações não merecem créditos, mesmo quando ele afirma vender as passagens e ter funcionários fantasmas “A gravação foi feita sem que eu conhecesse da sua prática. Já Acélio Casagrande também diz que nunca contratou funcionários fantasmas. “Trabalhar mais. Isso é o que eu disse na gravação” explica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário