O número de mortes confirmadas entre os militares brasileiros que atuam no Haiti subiu para 14, informou o Exército nesta quinta-feira (14). Com isso, chegam a 15 as mortes de brasileiros – incluindo a de Zilda Arns – após o terremoto que devastou o país caribenho na terça-feira.
Além dos militares, que faziam parte da missão de paz da ONU no Haiti, a fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, também morreu na tragédia. Ela visitava o país para uma série de palestras.
O diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa, funcionário da ONU e segundo civil mais importante na hierarquia da Minustah, como é chamado a missão de paz da entidade, continua desaparecido.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou ao Haiti na noite de quarta-feira e uma aeronave da Força Aérea Brasileira com 13 toneladas de suprimentos partiu do Rio de Janeiro na noite de quarta e chegou ao Haiti na manhã desta quinta.
Ainda nesta quinta, um outro avião da FAB seguiu para a capital haitiana, Porto Príncipe, levando bombeiros profissionais das defesas civis de Brasília e do Rio de Janeiro e cães farejadores para ajudar nas buscas por sobreviventes e corpos. Também foram levados alimentos, remédios e água e muitos equipamentos para os resgates.
Não há informações sobre o número total de mortos, mas o presidente haitiano, René Préval, disse que a cifra pode chegar a 50 mil, após o pior terremoto que atingiu o Haiti em mais de 200 anos. Na quarta-feira, autoridades daquele país falavam em 100 mil mortos.
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