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O ex-presidente da Fundação Cultural de Joinville Edson Buch Machado, atual consultor de Articulação Internacional do Governo de Santa Catarina, é condenado a pagar multa de 31 mil por improbidade administrativa. Edson tirou dinheiro enviado pelo Governo Federal ao Instituto Escola do Teatro Bolshoi, entre os anos de 2000 e 2001. O montante foi enviado à Associação Joinvilense de Obras Assistenciais (AJOS).
A ação civil pública também foi movida contra a Ajos e contra o Bolshoi. No entanto, a juíza Giovana Guimarães Cortez, da 2ª Vara Federal de Joinville, inocentou a escola de balé.
Edson Buch Machado também participou de outras irregularidades enquanto presidente da Fundação Cultural de Joinville. Um dos maiores escândalos envolveu a construção do Centreventos Cau Hansen. Edson contratou diversas empresas sem licitação e com valores acima de mercado. Por isso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) sugeriu à Câmara de Vereadores que não aprovassem as contas da FCJ dos anos de 1998 e 1999. Mas no ano passado, os balanços foram aprovados.
Outro processo atinge ainda Edson. Ele contratou sem licitação o próprio irmão, Juarez Machado, para desenhar o painel de entrada do Centreventos Cau Hansen. Por este serviço, o artista plástico, agora residente na França, recebeu R$ 330 mil.
Uma das provas de acusação contra os irmãos Machado é que Juarez assinou um contrato dizendo que não cobraria por nenhum serviço prestado à Fundação Cultural. Neste caso, não poderia ter recebido pelo painel do Centreventos, já que se trata de uma obra feita pela FCJ.
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