Márcia dos Santos não vende mais cartões por falta de funcionamento do orelhão
Os moradores do bairro Floresta na região da rua Sorocaba e da rua Francisco Alves, próximo à avenida Santa Catarina, estão preocupados com a falta de manutenção dos telefones públicos da área. Alguns chegam a citar 15 orelhões estragados, mas o número de aparelhos fora de funcionamento chega facilmente a sete. Todos os da Sorocaba e da Francisco Alves encontrados pela reportagem da Gazeta de Joinville não tinham condições de uso.
"Está feia a coisa", comentou o morador Jailso Januário, que trabalha com fundição. Pouco antes da Gazeta de Joinville chegar ao orelhão da rua Francisco Alves, ele tentou ligar para a sua esposa no telefone, mas não conseguiu. "Faz tempo que não vendo mais cartão telefônico", comentou Márcia Patrícia dos Santos, dona de um estabelecimento comercial ao lado do aparelho.
Em outro orelhão problemático, o comerciante Manoel Nestor Ludovino reclamou que faz mais de 30 dias que o aparelho não funciona. "Tem gente que chegou aqui e disse que passou por 15 orelhões e não achou um bom. Nessa rua, a Francisco Alves, não tem nenhum funcionando. Depois que foi para a Oi ficou tudo uma bagunça", disse.
Luiz João Bertolini Filho, cujo pai mora no Floresta, falou que trabalha com vendas e, de vez em quando, precisa de um telefone público. Segundo ele, não é só nesse bairro que o problema ocorre. O fato se repete em outras localidades, como Pirabeiraba. "Se precisar, a gente não tem. Tenho celular, mas, às vezes, precisa", completou.
A reportagem da Gazeta de Joinville entrou em contato com a Central de Atendimento da Oi Brasil Telecom e recebeu a seguinte resposta: "Não estou autorizada a falar sobre isso".
Texto: Renato César Ribeiro
Foto: Ronaldo Candido
Nenhum comentário:
Postar um comentário