Andrey, Dirceu Silveira Júnior e o delegado civil Bini durante coletiva de imprensa para falar sobre o caso
foto: Paulo Caetano
Joinville começa a sofrer o que outras cidades do País já sofrem: o problema com policiais participando do mundo do crime. Na manhã desta quinta-feira, 27 de maio, um policial civil e dois jovens foram presos suspeitos de matar Waldemar Pallens no dia 12 de agosto de 2009 no bairro Jardim Sofia.
A operação que desvendou o crime e resultou nas prisões foi realizada em conjunto pela Coordenadoria Regional de Investigações Especiais do Ministério Público de Santa Catarina em Joinville, Polícia Civil e Polícia Militar.
Segundo apontam as investigações, o policial civil tomou emprestados R$ 20 mil de Pellens. Para se livrar da dívida, resolveu matar o credor e contratou, para a execução do crime, os dois jovens que também foram presos e mais um terceiro homem que está foragido. No dia do homicídio os três contratados pelo policial foram até a casa de Pellens e o mataram com vários golpes de faca, segundo a apuração.
Após a morte, os três roubaram dois automóveis da vítima, um acordeon e outros bens, segundo a investigação, para simular latrocínio. Os integrantes da força-tarefa destacam que o crime teve grande repercussão na cidade, merecendo investigação conjunta da Coordenadoria de Investigações Especiais e de vários integrantes da polícia. O Ministério Público vai propor a ação criminal contra os suspeitos nos próximos dias.
"A união entre o Ministério Público e a polícia permitiu, mais uma vez, a descoberta da autoria de um crime grave", ressalta o Promotor de Justiça, Andrey Cunha Amorim, Coordenador da força-tarefa do MPSC em Joinville, destacando o trabalho efetuado pela polícia civil e pelo delegado Adriano Krul Bini (que presidiu o inquérito policial), e o apoio prestado pelo Delegado Regional de Joinville, Dirceu Augusto da Silveira Júnior.
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