“Foi feito na calada da noite”. Assim o vereador Odir Nunes (DEM) descreve a sessão extraordinária da Câmara de Vereadores de Joinville que aprovou a construção de prédios maiores nos bairros, desde que esteja no projeto Minha Casa, Minha Vida. A sessão ocorreu nesta quinta-feira (26) com 11 vereadores e sem a participação dos democratas Patrício Destro e Odir.
Depois de meia hora do término da sessão, Sandro Silva voltou ao plenário e abriu uma sessão extraordinária, que aprovou o projeto com 11 vereadores. Odir Nunes diz que não se pode realizar uma extraordinária sem aviso prévio de 24 horas, através de um ofício, ou sem uma sessão ordinária. Para ele, isso foi feito para não existir contestação, já que alguns votos seriam contrários. O democrata vai entrar na Justiça para tentar anular a decisão.
Patrício Destro seria voto contrário. Morador do bairro São Marcos, um dos que receberia a construção de prédios, o vereador saiu minutos antes sem saber que iria ocorrer uma votação. Segundo ele, o bairro não suportaria mais 300 famílias. A briga chegou ao ponto de Destro pedir para sair do seu cargo na mesa diretora da Câmara.
Odir Nunes diz que vai fazer uma reunião na segunda-feira (30) para dialogar com os vereadores sobre a sessão da última quinta. “Estou há 20 anos e nunca houve nada parecido”, lamenta.
Sandro Silva (PPS) alega que foi tudo dentro da lei, já que o projeto foi aprovado pela maioria dos vereadores. Conforme ele, se demorasse mais para haver esta votação, Joinville perderia os recursos vindos da Caixa Econômica Federal.
Quem não gostou desta mudança no zoneamento foi a população do bairro São Marcos, que desde que começou a circular este projeto, já reclamou e não quer prédios na região. Mas não são somente os moradores do outro lado da BR 101 que vão reclamar de mudanças no zoneamento.
Pode haver mais uma briga por causa de um projeto apresentado pelo petista João Rinaldi. Ele quer mudar o zoneamento de áreas próximas ao Centro de Joinville para receber grandes centros comerciais. O vereador alegou que existem grandes empresas que querem se instalar, mas faltam espaços na região central.
8 comentários:
o Odir não estava na Camara porque estava viajando!
Então nao pode reclamar.
O Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Joinville observa o prazo de 24 (vinte e quatro) horas de notificação dos vereadores, apenas no período de recesso, ou seja, nas férias.
Qual é o problema do bairro São Marcos não poder ter prédios de 4 andares? Se tem lei de cota 40 e leis ambientais para córregos e declividades acentuadas, por que não? Já chega a elite do América não querer se misturar com o povo, agora o São Marcos também? Que apartheid é este? Não é jogando as pessoa para o Panaguamirim e Jativoca q. vamos resolver o problema do déficit habitacional. Uma pena que esta lei não vale para a zona ZR1 dos riquinhos do América e Saguaçú.
Esses vereadores novos são tudo uns bagrimnhos... nem sabem o que fazem lá na camara... tem dois do pt que nem falam... os amiguinhos de Carlito só querem cabide de empregos... quem diria PMDB... ééé o PMDB não larga a teta deste o 1 dia que luiz henrique foi prefeito de jlle.
Engraçado, que tem gente ainda pensa que vai ficar pra sempre como está, só casa de um pavimento, não vai existir predios, e não vai aumentar a população, eu ja comentei uma vez , quem tem o remédio para parar o tempo e o crescimento me avisem por favor!!!!!!!!!!!
Quem não gosta de prédio...que se mude para um sítio...nossa cidade é muito espalhada...o joinvilense só conhece o seu bairro...sem previlégio para poucos...o tempo da vila familiar é só na fotografia e na Pirraberraba né Oddirrr!!!
O Vereador Odir Nunes tem que parar de querer ser o dono da razão, chega de briga de vaidades, pra mostrar quem tem mais poder.
Faça de conta que você não é uma sigla política e trabalhe pelo povo dentro da Câmara e não pelos seus interesses.
Gostaria de sugerir uma campanha contra as calçadas perigosas aos deficientes visuais em Joinville.
Uma calçada perigosa e fora de qualquer padrão de calçada de cidade segura é a da rua Carlos Koepp, 153, no Bairro Saguaçú.
Seria interessante uma matéria sobre a mesma, que é feita de pedras muito lisas em meio a um pequeno gramado totalmente mole.
Várias pessoas já escorregaram ou toparam nessas pedras.
Imaginem os riscos aos deficientes visuais.
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