segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Maior causa de morte em Joinville é infarto

Por Gisele Krama
giselekrama@gazetadejoinville.com.br

Dados do Ministério da Saúde apontam que maior causa de morte dos joinvilenses são doenças circulatórias. Na maioria dos casos, o infarto tem sido o grande vilão. Somente em 2008, foram 110 casos de infarto na cidade. Também pode ser adicionado o montante de mortes por insuficiências cardíacas, que chegou a 28. Além do AVC (Acidente Vascular Cerebral), que fez 68 vítimas fatais.

O número de mortes por complicações do sistema circulatório tem sido progressivo nos últimos anos. Em 2008, estes problemas fizeram 603 vítimas fatais. Já em 2006, este número não passava de 425.

A taxa de mortalidade chegou a 106,34 a cada 100 mil habitantes, em 2008. Neste quadro ainda estão incluídos hemorragia intracerebral e hipertensão.

Mortes violentas também assustam joinvilenses

Quem também fez 110 mortos foram os acidentes de trânsito. No entanto, este número inclui pessoas que sofreram acidentes nas rodovias ao passar por Joinville. Ainda no quadro de mortes violentas, lidera o ranking os homicídios, que em 2008 foram 81 e chegaram a 86, em 2009.

Outro número que tem aumentado desde 2006 é o de suicídio. Se naquele ano o número não ultrapassava 18. Em 2008, chegou a 28.

Mais crianças estão morrendo

Um dado preocupante para o Ministério da Saúde é o índice de mortalidade infantil, que em Joinville tem crescido consideravelmente. Se 69 crianças morreram em 2006, este número passou a cair até 2007 quando 54 infantes faleceram. Mas o número voltou a subir em 2008. Quase 80 crianças morreram naquele ano.

Câncer afeta diretamente mulheres

Para as mulheres um dos maiores complicadores nos últimos anos é o câncer de mama. O número de casos tem aumentado em Joinville. Apesar do tratamento, foram 33 mortes em 2008.

O efeito contrário tem ocorrido com o câncer do colo de útero. Por causa de avanços na prevenção e no tratamento, o número de morte reduziu em quase 50%. Se em 2007 foram 20 vítimas fatais, em 2008 o número não passou de 11.

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