Santa Catarina já atingiu a marca de 1,7 milhões de pessoas vacinadas contra a Gripe A (H1N1). No Brasil, até segunda-feira, 10 de maio, já haviam sido vacinadas mais de 50 milhões de pessoas. Quem estiver incluído nos grupos prioritários para ser imunizado, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde, pode procurar os postos de saúde até o dia 21 de maio.
A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de cerca de 400 milhões de pessoas vacinadas no mundo. No Brasil, a menor procura pela vacina ainda é por parte das gestantes. A vacina é segura e grande parte dos óbitos no ano passado foram de grávidas. "Peço um esforço adicional porque essa é a única maneira de se proteger contra a doença", destacou o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
As crianças entre seis meses e dois anos também precisam tomar a segunda meia dose da vacina, o que deve ocorrer 30 dias depois da primeira. Esse intervalo é o tempo necessário para o organismo produzir maior número de anticorpos, ou seja, garantir maior imunidade contra a doença. A vacina também permanece sendo oferecida para quem é gestante, tem entre 6 meses e 2 anos, tem entre 20 e 39 anos, tem doença crônica, é indígena aldeado ou atua na área da Saúde.
Internações
Em 2010, foram registradas no Brasil 361 internações por Gripe A (H1N1), até o dia 3 de abril. Desse total, um em cada cinco casos esteve relacionado à gestação. Em relação às mortes, um total de 50, as mulheres correspondem a 76% do total e as gestantes 32%. No ano passado, de 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas.
Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a letalidade entre os casos graves foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos e de 30 a 39 anos representaram 22% dos óbitos. As crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência de complicações no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes), no Brasil.
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