Motorista acusado de matar o pequeno Silvio se apresenta na 2°DP

Windson Prado
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Acidente. Foi com essa alegação que o motorista do veículo Gol, de cor cinza, acusado de atropelar e matar o jovem Silvio Amaral da Silva, de 13 anos, no bairro Fátima, na noite desse domingo (25), se apresentou na Delegacia de Trânsito de Joinville (2°DP).

O motorista, Ricardo Guedes de Melo, de 19 anos, que é auxiliar de mecânico, chegou à delegacia, por volta das 16h40 dessa segunda-feira (25), acompanhado de seu advogado, Jorge Batista Antunes. O rapaz entrou e saiu da delegacia com o rosto coberto e não quis falar com a impressa.

De acordo com advogado de defesa, Ricardo estava vindo da casa da namorada, que fica próximo ao local do acidente, quando o garoto cruzou a via. “O Ricardo tinha acabado de deixar a namorada em casa, na rua Fátima. Eles passaram a tarde assistindo filmes. De repente, ele viu um garoto atravessar a frente do carro, do nada, o que culminou na batida. Diante a ação dos populares, e com medo, ainda em estado de choque, Ricardo preferiu ir para casa. Ele comunicou os pais que foram até o local do acidente – duas quadras da casa de Ricardo – e conferiram que o socorro estava a caminho”, destaca o advogado.

Ele complementa que Ricardo não estaria bêbado. “Meu cliente é evangélico e não bebe. Infelizmente foi uma fatalidade o que aconteceu e por isso estamos aqui para que tudo seja esclarecido”, finaliza.


De acordo com o delegado que investiga o caso, ainda é muito cedo para apontar se realmente o fato foi um homicídio ou acidente. “Ricardo prestou depoimento e foi liberado. Agora vamos ouvir as testemunhas e analisar os laudos periciais e então, dentro de 30 dias concluir o inquirido policial, durante o depoimento ficou comprovado de Ricardo digeriria sem ter habilitação, mas ele não possui nenhuma passagem pela policia nem registro de envolvimento em acidentes”, conta o delegado Laurito Akira Sato.

Ricardo pode ser indiciado por Homicídio Doloso ou Culposo com agravantes primeiro por dirigir sem habilitação e também por não prestar socorro.