Postado por: Rogério Giessel
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) vai apresentar na próxima terça-feira (25/11) uma proposta do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de regulamentação da profissão. Segundo o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo, o projeto terá quatro pontos principais: a exigência do diploma para todas as atividades que envolvem o jornalismo – repórter-fotográfico, repórter-cinematográfico, diagramador e ilustrador –; o fim do provisionamento; a possibilidade de o jornalista exercer a função mesmo sem a faculdade em cidades onde elas não existam, uma melhor descrição das atividades de assessor de imprensa e professor de técnicas de jornalismo, para que exerçam a profissão apenas com o registro profissional; e a garantia de estágios bem-remunerados para estudantes de jornalismo.
Sobre os estágios, Sérgio Murillo informa que muitos deles – contra a lei – não pagam bem seus estagiários ou até mesmo não os remuneram. “Precisamos criar uma norma para os estágios picaretas que existem no Brasil”, disse.
Murillo explica ainda por que quer o fim do provisionamento. “Existem 400 escolas de jornalismo no Brasil. Mesmo em cidades que não têm faculdade, existe uma numa cidade próxima”. O presidente da Fenaj alerta que a transição, contudo, será gradual. “Vamos garantir àqueles que já tem o registro que continuem com ele”, disse.
MTE também vai pedir proposta à ANJ
Em reunião na quinta passada (20/11), Murillo conta que o secretário de relações do trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Antonio de Medeiros, informou que fará o mesmo pedido à Associação Nacional de Jornais (ANJ), para que apresente uma proposta de regulamentação da profissão. O pedido, por enquanto, não chegou à ANJ. O governo também elaborará uma proposta.
Em 26/11, próxima quarta, Medeiros precisa apresentar a Carlos Lupi, ministro do Trabalho, uma proposta final sobre a regulamentação da profissão.
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