A General Motors colocou em licença remunerada, até o dia 12 de janeiro, pouco mais de uma centena de trabalhadores da unidade de fundição de alumínio em São José dos Campos (SP).
A companhia afirma que os 150 funcionários voltam ao trabalho no início do ano que vem. Segundo a assessoria da GM, a operação foi suspensa para se adequar ao ritmo de produção e ajuste nos estoques da fábrica e concessionárias.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, no entanto, eleva o número de funcionários liberados para 170 e afirma que a unidade de fundição foi extinta. De acordo com o sindicato, o fim das operações dessa unidade estava programado há um ano.
Ainda segundo o sindicato, a unidade de fundição há um ano produzia apenas "termostato e coletores de alumínio", peças que não seriam mais utilizadas nos veículos novos da GM no Brasil.
A General Motors enfrenta uma das piores crises de sua história. No início deste mês, a gigante americana do setor automobilístico anunciou um prejuízo de US$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre. A GM, e suas rivais Ford e Chrysler pediram mais verbas ao governo americano, no montante de US$ 25 bilhões, para continuar a operar. O Congresso americano, no entanto, condiciona a ajuda a provas das montadoras de se tornariam financeiramente viáveis com os novos recursos
Folha On line
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