Diante da baixa procura pela imunizacao campanha vai ser prorrogada por mais uma semana
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS)vai prorrogar por mais esta semana a campanha para a vacinação contra a paralisia infantil (Poliomielite), para crianças de até cinco anos. A medida, segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Maria Goreti Cardoso, é necessária porque somente 77,1% das crianças joinvilenses tinham sido vacinadas até o encerramento da campanha no último sábado.
O Ministério da Saúde preconiza que, no mínimo, 95% da população de 35.417 crianças de até cinco anos, residentes em Joinville sejam vacinadas. "Faltaram vacinar cerca de oito mil crianças", disse Goreti. O principal motivo, acredita, foram as chuvas que caíram durante o sábado, uma vez que muitos pais deixaram para levar os filhos para vacinar no último dia.
A coordenadora alerta que, esta é a segunda dose da vacina e fundamental para manter a barreira contra o vírus. Na primeira etapa foi atingido o índice de 99,42% das crianças, "no decorrer desta semana esperamos que os pais que ainda não levaram os filhos o façam para que continuemos sem registro da doença no Brasil", reforçou Maria Goreti. As gotinhas estarão disponíveis em todas as 56 unidades de saúde espalhadas pela cidade, no horário comercial.
Vacinacao contra Rubéola também continua
A campanha da vacinação contra a rubéola já atingiu 7,6% da população masculina e feminina na faixa etária de 20 a 39 anos, totalizando em torno de 13 mil pessoas. Oficialmente a campanha iniciou no último sábado, mas a vacina já estava disponibilizada desde o último dia 28 para os pais que fossem levar os filhos para vacinar contra a paralisia infantil. "Portanto, a demanda atendida até sábado consideramos de captação expontânea", disse Goreti.
A coordenadora alerta que a campanha vai até o dia 12 de setembro, em todas as 56 unidades básicas de saúde do município, além dos postos volantes em empresas, indústrias, escolas, faculdades, comércio e universidade. Em Joinville a meta é vacinar 177.912 pessoas, entre homens e mulheres na faixa etária de 20 a 39 anos. O objetivo desse ano é a eliminação da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita – SRC, nas Américas, um compromisso tanto nacional quanto internacional, para que em 2010 o Brasil receba certificado de país livre do vírus.
A Vigilância Epidemiológica da SMS registrou de junho a agosto cinco casos confirmados de Rubéola, em duas mulheres na faixa etária de 13 e 21 anos e em três homens, de 24 e 30 anos. Num levantamento feito pelo Núcleo de Atendimento Integral ao Paciente Especial - NAIPE da SMS, foram identificados 21 casos de pacientes atendidos com SRC, sendo cinco casos do ano de1995. O período de encubação da doença é de 12 a 23 dias, e dura em média14 dias. A transmissão ocorre através das pessoas infectadas com o vírus que podem contagiar outros indivíduos uma semana antes e uma semana depois do aparecimento do exantema. Em 2007 Santa Catarina registrou 21 casos de Rubéola, o Estado do Paraná sete, e o Rio Grande do Sul 539 casos.
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