O morador Camilo Rangel chegou com um ano de idade na rua Roberto Ferminano da Silva. Próximo de completar 27 anos, o rapaz acha que a situação atual está melhor, mas que ainda falta muita coisa para ser feita. Em dias de chuva a pequena rua que se criou ao lado das casas vira lama e não se sujar é quase impossível. Antes a estrada era um rio, que foi desviado para sair do meio das residências.
Rangel destaca que antes o rio transbordava e inundava todas as residências da ocupação. “A água chegava a quase meio metro nas casas”, lembra.
Já Valdir Andrade, de 41 anos, explica que espera o poder público retirar sua família e vizinhos da ocupação. Segundo ele, existe um acordo para eles se mudarem para um loteamento.
No entanto, enquanto permanece no local, Valdir tem que se esconder dos mosquitos dentro da própria residência. A invasão de insetos é devido ao Rio Velho e o matagal. Ele trocou um veículo que tinha pelo pequeno barraco, que foi modificado e aumentado.
Além de pedir melhora na rua precária, a reclamação dos populares é com a falta de atenção do Governo Municipal. Eles reclamam da falta de saneamento básico e do esgoto a céu aberto atrás de casa.
O coordenador da Secretaria Regional do Paranaguamirim, Silvio Fagundes, explica que antes a situação das famílias era pior. Foi feita a abertura e o desvio do rio, que passava entre as casas. No entanto, a rua por onde trafegam os moradores ainda é pequena e não permite a entrada de patrolas para melhorar a situação. De acordo com ele, as famílias serão levadas para outro loteamento em breve.
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