ROGÉRIO GIESSEL
rogério@gazetadejoinville.com.br
Um exemplo do que os agentes de trânsito da Companhia de Desenvolvimento e Urbanização de Joinville (Conurb), deveriam fazer, e não fazem, pôde ser constatado na tarde dessa sexta-feira (26). Na rua Dona Francisca, na esquina com a rua Castro Alves, onde Companhia Água de Joinville realiza obras, o caos se instalou devido a falta de orientação aos motoristas. O trânsito está em meia pista e apenas alguns cones sinalizam precariamente o local. A interrupção parcial da via faz com que os motoristas que trafegam nos dois sentidos tentem ocupar simultaneamente o mesmo espaço, inclusive, invadindo a ciclo-faixa.
Não muito longe dali, na avenida Aluisio Pires Condeixa, dois agentes de trânsito faziam valer o título de “Indústria da Multa”, que há muito tempo tem servido de sinônimo da Conurb. Com um radar móvel, a dupla estava à espreita na tentativa de flagrar algum motorista acima da velocidade permitida. O fato contribui ainda mais com a idéia de que o principal objetivo da Conurb é mesmo arrecadar em detrimento da orientação e monitoramento do trânsito. A confusão instalada na rua D. Francisca tem irritado muitos moradores, comerciantes e motoristas. Uma funcionária de um estabelecimento próximo não escondeu sua indignação. “Isso aqui está intolerável. O trânsito simplesmente parou e não se vê um agente orientado o pessoal”, reclama
5 comentários:
O jeito mesmo é ir publicando aqui diariamente as críticas e as idéias necessárias para melhorar o trânsito de forma geral em Joinville(neste caso deslocando pessoas para fazer a sinalização no local onde estão ocorrendo obras e não apenas multando)
é verdade, hoje demanhã caiu óleo na pista no começo da santos dummont logo depois do trevo, e o pessoal da conurb tava lá no terminal do norte, enquanto tinha um pm trancando o transito, como que pode esse pessoal começar a trabalhar as 7:30 da manhã se a hora do rush é um pouco antes disso.
Samuel Isidoro dos Santos Júnior
Ué, com tantas fotos, e fatos, porque vocês não montam um processo e enviam ao MP por prevaricação.
Não adianta a GAzeta só alardear, façam alguma coisa.
Afinal, eles não estavam onde deveriam estar, que é organizar o trânsito, afinal de contas é muito mais fácil ficar sentado multando do que organizar alguma coisa.
Muito oportuna a reportagem. Foi exatamente o que me passou pela cabeça quando por ali passei. Aliás, uso aquele trecho todos os dias, pois moro ali pertinho.
E esse desrespeito ao cidadão não é de hoje.
Em todas as obras que são realizadas nas ruas de Joinville, nunca é destacado ao menos um guarda municipal para ordenar o transito.
Acidentes já aconteceram por causa disso.
Com essa reportagem, fica mais do que provado: Nossa guarda municipal tem o único propósito de arrecadar numerário para o município e aumentar o cabide de empregos da prefeitura, que só é batido pelo do estado com suas 36 secretarias "por toda Santa Catarina". Ou será que já ultrapassou?
Enquanto isso, a nós cidadãos, cabe pagar impostos, e dizer amém...
Amém.
Em outras cidades qualquer serviço que seja executado em via pública, só pode ser realizado com acompanhamento de um agente de trânsito, só que os de Joinville já estão viciados em multar que as vezes eles vão até o local onde está o caos e ficam só olhando sem nada fazerem, esperando o momento certo de autuar algum motorista.
Postar um comentário