Eles são rasos ou profundos, ganham formas mais extensas em ruas de barro ou se transformam em crateras entre o asfalto. Incomodam a população, irritam motoristas e constrangem pedestres que deslizam despercebidos sobre os declives causados pela chuva, má condição das vias e excesso de tráfego. Os tradicionais buracos de rua já fazem parte da vida do joinvilense e ganham destaque desde os bairros nobres até os mais distantes. O perigo aumenta quando as crateras ficam cheias de água, dificultando a visão dos transeuntes e causando acidentes.
Nos oito quilômetros de asfalto que se estendem sobre a Avenida Santos Dumond, os buracos brotam na rua como plantas na terra molhada. A cada distância aumenta a degradação e o medo de que às vezes, ao fugir dos solavancos causados, invade a pista contrária ou perde o controle do veículo.
Quem lidera a atenção das pessoas e o medo dos motoristas é a cratera de um metro de largura e 30 centímetros de profundidade que calmamente se expandiu em frente a uma empresa. No local, muitos automóveis não conseguem desviar e acabam no buraco.
Mas as vias centrais têm ganhado atenção especial da secretaria regional e da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura), pois os buracos e rachaduras são rapidamente recapados, para não causar ainda mais incômodos ao passante, já estressado pelos congestionamentos e falta de sinalização. O motivo da rapidez nos consertos, segundo o taxista Anderson Ponkowski, é melhorar o trânsito para o transporte coletivo. Assim, as empresas Gidion e Transtusa gastam menos em manutenção de ônibus. "Já viu a história. Onde passa ônibus a empresa falou e eles (do governo) vão atrás. Eles (administradores das empresas de ônibus) que mandam", ironiza.
O taxista circula cerca de 140 quilômetros por dia e percebe que tal ligeireza nas obras não se repete nos bairros, onde os buracos são constantes e desagradam moradores. No é preciso circular muito para se deparar com situação semelhante. Na rua João Pessoa, no bairro América, buracos grandes e pequenos brigam por espaço na via que deveria ter somente asfalto.
Para saber quais as ruas que são priorizadas na lista de obras, a reportagem da Gazeta de Joinville ligou para a Seinfra, às 15h de terça-feira. Mas, diferentemente do que ocorrem com a maioria dos joinvilenses que trabalham mais de oito horas por dia, os funcionários destes órgãos públicos terminaram o expediente às 14h.
Um comentário:
Olha aqui na frente do Colégio João Oliveira no Bairro Adhemar Garcia, não é diferente da Matéria apresentada, tem cinco porquinhos (buracos)a mais de 3 semanas; olha que foi vários dias de sol e nada para taparem esses buracos, o local é rua Agulhas Negras entrada do Conjunto Habitacional é muito preocupante pois transitam crianças, um volume intenso de veiculos.isso é vergonha de um governo que enganou uma população inteira, dizendo que seria a solução para o nossos problemas. Mas a resposta é no ano de 2012.
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