quinta-feira, 3 de março de 2011

Pesquisa mostra que empresários catarinenses querem reforma tributária

Uma pesquisa coordenada pela área de MBAs e pós-graduação da Sociesc/FGV mostra que 70% dos empresários, executivos e profissionais catarinenses querem que o poder público priorize a reforma tributária. O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 24 de fevereiro de 2011 através da internet com 529 respostas válidas. A intenção era saber quais as principais ações desejadas pelos empresários do poder público para o desenvolvimento econômico.

Impostos

Os executivos apontaram a necessidade de rever a alta carga de impostos. Das quatro alternativas apresentadas na área econômica, foi eleita a mais urgente, com 69,94% das indicações – o maior percentual entre todas as questões do levantamento.

A segunda opção que mais recebeu o número 1 foi a desoneração da folha de pagamento das empresas (11,91%). A redução da taxa de juros (9,83%) e a criação de novos empregos (8,32%), medidas tradicionalmente mais visadas pelos governos, não são encaradas como prioridades urgentes.

Máquina pública

No campo administrativo, os catarinenses consideram que o enxugamento da máquina estatal deve ser a prioridade do novo governo. Das quatro alternativas apresentadas, pouco mais de 45% dos respondentes marcaram esta com o número 1.

Cerca de 24% consideraram o estabelecimento de metas a serem cumpridas por ministérios, com fiscalização rígida, a ação mais urgente, enquanto 20% acreditam que a transparência das ações adotadas pelo governo é o mais importante.

Apenas 11% consideram o aumento da participação de estados e municípios na distribuição dos recursos públicos a principal medida.

Rodovias

As sucessivas mortes causadas nas estradas do Estado continuam a sensibilizar a população. Tanto que quase 44% dos catarinenses acreditam que a duplicação e a recuperação de rodovias são as medidas mais urgentes em relação à infraestrutura de transporte.

Outros 38% acham que os investimentos em ferrovias, principalmente para facilitar o escoamento da produção industrial, devem ser prioridades. Construção de portos e implantação de transporte hidroviário (9%) e melhorias em aeroportos (8,5%) foram as alternativas menos votadas.

Ensino e Saúde

Dentre as principais mazelas sociais do Brasil, o acesso ao ensino deve ser a principal preocupação do novo governo, segundo cerca de 34% dos catarinenses. A melhoria da saúde pública aparece logo em seguida, com 33% das indicações.

O combate à falta de segurança é mais importante na avaliação de quase 15% dos respondentes. A pobreza e a miséria (14,5%) e o desemprego (3,02%) foram as alternativas que menos receberam grau máximo de prioridade.

Questionados sobre o que deve ser feito para melhorar os índices de educação no país, a grande maioria dos catarinenses (quase 65%) diz acreditar que os investimentos na capacitação e valorização dos professores, com melhores salários, são a melhor solução.

Outros 19% defendem a implantação do modelo de ensino integral nas escolas públicas como principal medida a ser tomada. Pouco mais de 11% julgam que é preciso, antes de tudo, criar mais escolas técnicas de ensino profissionalizante, enquanto apenas 4,5% defendem em primeiro lugar o aumento do número de vagas em universidades públicas.

Prioridades do novo governo






Com assessoria de imprensa

Nenhum comentário: