Sendo uma cidade tipicamente industrial, o carnaval de Joinville teve programação oficial somente em dois dias do fim de semana, a sexta-feira, dia 4 de março, e o sábado. Nesse dia 5, desfilaram na rua Rio Branco os quatro blocos e as três escolas de samba filiada à Liga das Entidades Carnavalescas de Joinville (Lecaj) para o público que assistia nas arquibancadas e nas calçadas.
Nos dois dias de carnaval cerca de 20 mil pessoas estiveram presentes, de acordo com a prefeitura de Joinville. Após a eleição da corte do Momo e do show do grupo Negritude Jr. na sexta-feira, o sábado recebeu o baile infantil, os blocos e escolas de samba e os shows de Bera Samba e Karina K no palco montado na praça Dario Salles.
Após a passagem do rei, da rainha e das princesas do carnaval 2011, entraram na avenida os blocos Manda Brasa, Diversidade, Grefaloucos e Box 4, que falaram de sua
própria trajetória em Joinville: de política, de sonho por igualdade, da pujança fabril e dos pontos de encontro da cidade.
O Bloco da Diversidade reuniu mais de 200 integrantes e, com a orientação do carnavalesco Jacksom, trouxe para a avenida a Princesa Dona Francisca e o Príncipe de Joinville estilizados - ela vivida pela drag queen Conchita - e até carros alegóricos com efeitos de luzes e efeitos especiais.
A escola de samba Fusão do Samba trouxe o Centreventos Cau Hansen e o Festival de Dança de Joinville até com bailarinos. A Serrinha, segunda a entrar na avenida, falou de Pirabeiraba e suas festas típicas, incluindo a culinária. A Príncipes do Samba representou a cidade - com seus sambaquis, negros, brancos, migrantes, operários e imigrantes.
Após os desfiles, o grupo Bera Samba trouxe marchinhas e ritmos tradicionais do carnaval. Karina K subiu ao palco às 3h20 e abriu com o sucesso "Eva", do refrão "Minha pequena Eva...", sucesso nos anos 1990 com a Banda Eva.
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